Queiroz: ‘Minha metralhadora está cheia de balas’

Depois de fazer uma postagem e dizer que aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) o ‘abandonaram’, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Fabricio Queiroz, usou as redes sociais, neste domingo (25), para responder um comentário sobre o assunto. “Quem é de verdade, você sabe. Eu to com você sempre. Abraços”, escreveu o amigo de Queiroz. “Minha metralhadora está cheia de balas. Kkkkk”, respondeu o ex-assessor.

Na imagem compartilhada, Queiroz aparece com o chefe do executivo e três pessoas próximas: o deputado Hélio Negão, o assessor presidencial Max de Moura e o assessor de Flávio Bolsonaro, Fernando Nascimento Pessoa, investigado no inquérito das fake news.

“É! Faz tempo que eu não existo pra esses 3 papagaios aí ! (águas de salsichas) literalmente!!! Vida segue….”, escreveu Queiroz em publicação no Facebook. O termo “papagaio”, usado por ele, significa que Queiroz está se referindo aos três homens da foto, excluindo o presidente da “indireta”. Nesse caso, tudo indica que ele mantém contato com Bolsonaro, após as acusações de corrupção.

Estado de Minas

Braga Netto não teria apoio em ‘aventura golpista’, avaliam especialistas

A última semana foi marcada pela divulgação de um suposto recado do ministro da Defesa, general Braga Netto, ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), condicionando a realização das eleições de 2022 à aprovação, na Casa, da proposta de emenda à Constituição (PEC) que institui o voto impresso. O militar negou a informação, noticiada pelo jornal O Estado de S. Paulo, mas defendeu a mudança no sistema eleitoral.

Consultados pelo Correio, historiadores que estudam os militares no Brasil classificam como remoto o risco de ruptura institucional promovida pela categoria. A avaliação deles, entretanto, é de que a postura do Ministério da Defesa tem o objetivo de reforçar uma “campanha de medo” para tentar frear as apurações da CPI da Covid, no Senado, que estão atingindo militares. De acordo com a reportagem do Estadão, a suposta ameaça de Braga Netto ocorreu em 8 de julho, data que coincide com a crise entre fardados e a comissão parlamentar, que tem apurado a relação de militares com negociações suspeitas de aquisição de vacinas contra o novo coronavírus.

Diante dos avanços nas investigações, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou, no último dia 7, que os bons militares deviam estar envergonhados com o “lado podre das Forças” Armadas. No mesmo dia, o Ministério da Defesa divulgou uma dura nota, assinada pelos comandantes do Exército, Aeronáutica e Marinha, além do próprio Braga Netto, enfatizando que “não aceitarão qualquer ataque leviano às instituições que defendem a democracia e a liberdade do povo brasileiro”.

No dia 9, o jornal O Globo publicou entrevista com o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, na qual ele dizia que as Forças não emitiriam 50 notas, que seria apenas aquela. “Homem armado não ameaça”, enfatizou. O comandante da Marinha, Almir Garnier Santos, apoiou a postura, ao publicar a entrevista em seu Twitter. O comandante do Exército, general Paulo Sérgio de Oliveira, ficou em silêncio.

Professor de história contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Francisco Teixeira, estudioso da história militar, afirma que é preciso entender o suposto recado de Braga Netto no contexto do clima de CPI. “Os fenômenos-chaves são o ‘lado podre’ das Forças Armadas e a tentativa de abrir uma punição contra Pazuello (general da ativa Eduardo Pazuello, que não foi punido após participar de evento político, proibido pelas regras dos militares)”, diz. “O que desmoralizou as Forças, fundamentalmente, foi aquele rol de coronéis fazendo negociata e a necessidade clara de punir o Pazuello. Se essas duas avançam, toda tentativa de ter as Forças Armadas como uma força tutelar da República não funciona. Como você pode querer até que as Forças deem um golpe ou façam qualquer coisa se aparecem como um bando de negocistas?”, questiona.

Teixeira ressalta que Braga Netto tentou paralisar a CPI em tudo que se referia a militares. Nesse cenário, apesar de o general mostrar-se um grande bolsonarista, o professor avalia que ele não vocaliza o conjunto de militares, porque não tem liderança na caserna, tampouco apoio, e que as últimas ameaças tentam cativar respaldo por parte daqueles que estão em volta do presidente. “Ele tem muita resistência interna. Parece-me que está falando isso para unificar esse grupo minoritário que está em torno do Bolsonaro no momento em que ele se mostra muito enfraquecido”, analisa.

“Terror”

Rodrigo Patto Sá Motta, professor de história da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), avalia que risco de ruptura existe, mas que os militares estão passando recado para Lira, ou enviando nota para CPI, justamente para amedrontar. “Estão pelo menos fazendo uma campanha de terror. Acho que o objetivo imediato deles é, por meio do medo, conseguir o que querem: que a CPI se contenha, que não vá à frente em investigações. É um jogo de ameaça. Tem um certo elemento de blefe.”

De acordo com ele, é preciso ponderar se há possibilidade de ir “além do blefe”, porque o Brasil já trilhou esse caminho. “Mas é menos provável hoje, em função das mudanças no mundo, no país. A questão é sempre avaliar qual o tamanho do risco, se tem como sair do blefe e se tornar algo concreto”, explica.

Também estudioso da história militar, João Roberto Martins Filho, professor titular sênior da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), é outro que acredita existir a tentativa de fazer “campanha de terror”. “Só que a sociedade não está com medo, está impaciente. Postura de outros Poderes e órgãos mostram isso”, diz. Fazem ameaças, mas, na verdade, querem assustar a CPI para não ir muito longe na questão dos coronéis.” Ele vê como “muito difícil” tentativa de ruptura, até porque não existe apoio da sociedade, como ocorreu no passado. “Se houvesse uma tentativa vinda do ministro da Defesa, com apoio do presidente, isso poderia gerar uma divisão no alto-comando do Exército, que, talvez, não acompanhasse uma aventura que não tem futuro.”

Segundo Martins Filho, o cenário é de um governo e um ministro enfraquecidos. O professor aponta que Braga Netto é um radical apoiador de Bolsonaro, mas que os militares estão observando os grandes desgastes de suas imagens promovidos pelo general. Segundo o estudioso, a divisão começou lá atrás, quando o presidente demitiu todos os comandantes e o então ministro da Defesa, general Fernando Azevedo. A situação piorou com a decisão de não punir o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, por participar de evento político ao lado do chefe do Planalto.

Prevenção

De tanto se falar em militares e golpe, há uma produção de efeito preventivo, uma vez que “quem vai dar golpe não avisa”, sustenta Carlos Fico, professor titular de história do Brasil da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ele enfatiza que “tradição de militares falando grosso sempre existiu”, assim como o risco de ruptura institucional. Entretanto, ressalta que, no momento, com a polarização política e a queda de Bolsonaro nas pesquisas, se os militares embarcassem em alguma aventura visando a ruptura institucional, haveria um desgaste enorme das Forças.

Rodrigo Patto destaca que os militares nem deveriam fazer parte de governo. “Lugar de militar é no quartel, não na política. Isso tem de ser quebrado. Não é questão de competência técnica, é questão de você entregar o comando do país para quem tem armas”, diz. “O perigo é a pessoa querer usar a arma para nunca mais sair do comando do país. Acho que é preciso diminuir essa influência política dos militares, fazer com que recuem, porque é claro que isso é antessala de um regime autoritário.”

Carlos Fico afirma, no entanto, que “tradição de militares intervindo na política sempre houve desde a proclamação da República”. “Agora, está muito exacerbado, por conta de muitos militares presentes no governo de extrema-direita. Mas é uma ilusão achar que houve alguma fase da história republicana que militares não fizeram política”, frisa. De acordo com ele, o Brasil não tem a “proeminência do poder civil”, e que, então, “qualquer manifestação de militares, sobretudo generais, oficiais, acaba repercutindo negativamente no sentido de preocupar os democratas quanto à possibilidade de uma nova ruptura institucional”.

Por sua vez, Francisco Teixeira ressalta que o quadro é de desqualificação do sistema democrático, com um governo formado por militares, o que, para ele, é resultado da falta de ação por parte do Estado em punir militares que, no passado, fizeram avaliações políticas. O professor afirma que Braga Netto se posicionar sobre voto impresso é de grande gravidade.

PEC dos Militares
Tramita na Câmara a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 21/21, que proíbe militares da ativa de ocuparem cargos de natureza civil na administração pública, seja da União, seja dos estados ou municípios. O texto, de autoria da deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), foi encaminhado, pouco antes do recesso parlamentar, à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa, após receber 189 assinaturas — acima do mínimo necessário para o início da tramitação, que é 171. As supostas ameaças do ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, à realização das eleições de 2022 fizeram aumentar as chances de aprovação da matéria.

Documentos em atraso
No momento em que um processo de politização avança sobre a cúpula militar, três documentos fundamentais para a orientação da atividade das Forças Armadas no Brasil aguardam que suas atualizações, apresentadas há um ano pelo governo, sejam aprovadas pelo Congresso. São eles a Política Nacional de Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa e o Livro Branco da Defesa Nacional. O atraso na tramitação, entre outros reflexos, faz com que ainda estejam válidas as diretrizes de 2016, definidas na administração Michel Temer. Na visão de especialistas, uma profunda discussão dessa pauta pelos parlamentares, com a participação da sociedade civil, contribuiria para corrigir distorções e prevenir atritos como o que ocorre, no momento, entre a cúpula militar e o Congresso.

Conforme a Lei Complementar nº 136/2010, as atualizações devem ser enviadas pelo governo ao Parlamento a cada quatro anos. Em 22 de julho de 2020, esse rito foi cumprido pelo então ministro da Defesa, Fernando Azevedo, que entregou os textos ao presidente do Senado à época, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

Na atualização da Política Nacional de Defesa apresentada pelo governo Bolsonaro ao Congresso, há alerta sobre possíveis tensões e crises na América do Sul, em uma referência à instabilidade política na Venezuela, embora o nome do país não seja citado. Segundo o texto, esse cenário pode levar o Brasil a mobilizar esforços para a garantia de interesses nacionais na Amazônia.

A análise das atualizações dos documentos militares é atribuição da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), presidida pelo deputado Aécio Neves (PSDB-MG). Como justificativa para o atraso na tramitação, o parlamentar afirmou que o colegiado foi reinstalado somente no final de junho, após ter as atividades suspensas em razão da pandemia da Covid-19.

“A demora deu-se em função de a CCAI não estar funcionando. Com a sua reinstalação, pretendemos, já no início de agosto, discutir as prioridades para o segundo semestre. A discussão dos documentos da Defesa é uma delas”, disse Neves. De acordo com o parlamentar, a demora não representa prejuízos, porque “os documentos são orientadores das políticas que as Forças Armadas já implementam há bastante tempo”.

Membro da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (Abed), Alcides Costa Vaz vê problemas na falta dessa discussão. “Prejuízo eu vejo, primeiro, no sentido da consolidação de uma cultura de defesa. Isso significa, antes de mais nada, o próprio debate parlamentar sobre temas importantes do ponto de vista doméstico, do ponto de vista internacional, para mergulharmos nessa crise entre militares, Parlamento, pandemia, militares no governo”, frisa. “Toda essa discussão teria balizamentos mais claros se esses procedimentos estivessem muito bem construídos e consolidados”, disse o especialista.

Atribuições
A Política Nacional de Defesa é o principal documento de planejamento do setor no país. Estabelece objetivos e diretrizes para o preparo e emprego da capacidade militar de Exército, Marinha e Aeronáutica. Já a Estratégia Nacional de Defesa traz diretrizes e prioridades na operacionalização da política. Por sua vez, o Livro Branco da Defesa Nacional permite uma visão geral da defesa e das Forças Armadas, com o objetivo de conferir transparência e estabelecer confiança mútua entre o Brasil e outros países.

Correio Braziliense

Plataforma auxilia pequenos e médios empresários em serviços do Fisco Federal

Com o objetivo de conectar serviços de revisão fiscal para pequenas e médias empresas, o empreendedor pernambucano Carlos Pinto criou a plataforma digital “Ajuda Tributária”. Além da revisão fiscal, o programa também oferece outros serviços como revisão de folhas de salários, ajuda Simples Nacional, ajuda Supermercadistas e Varejistas, ajuda revisão PIS/Cofins para empresas do núcleo real e ajuda Dívida Tributária. O acesso para a plataforma pode ser realizado através do site: www.ajudatributaria.com.

Carlos Pinto resolveu idealizar o “Ajuda Tributária” ao perceber que muitos pequenos e médios empresários pagavam mais tributos do que realmente deveriam. “Ao monitorar as empresas, percebi que existia uma dor muito grande nos pequenos e médios empresários e verifiquei com estudos que a cada dez empresas, nove pagam mais tributos do que deveriam, isso é um número estatístico do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Como hoje vivemos em um universo onde tudo são dados, porque você não tem mais o tráfego de papéis como antes, criei uma empresa que permite que pequenos e médios empresários tenham acesso aos melhores serviços fiscais e tributários do país”, explica.

Para os casos de revisão tributária, o produto denominado Tax as a Service é uma inovação do mercado e vem com o foco de validar se as informações que os empresários recebem da contabilidade condizem com a realidade. “É muito comum a gente escutar do empresário que ele recebeu uma guia de imposto e após questionar ao contador consegue algum tipo de redução do valor. Em tempos de pandemia e crise econômica, qualquer valor a menos na despesa da empresa já vale muito. O trabalho da gente é ter a certeza que a empresa não pagou mais do que devia, usando bastante tecnologia, uma base de dados muito fidedigna a realidade que é a base do impostômetro e toda a experiência para levar ao pequeno e médio empresário à certeza de que a empresa dele está em total conformidade com as regras do Fisco Federal”, destaca Carlos.

A partir do cadastro do empresário, o mesmo recebe o contato de um profissional especialista que esclarece as dúvidas, e a partir daí extrai os documentos necessários ao trabalho, ficando sob responsabilidade da plataforma a defesa por qualquer problema ou discussão sobre o assunto junto à Receita Federal. Somente após ação administrativa realizada e com êxito é que o empresário realiza pagamento à plataforma (30% do valor que estaria sendo cobrado a mais).

Folhape

Humberto diz que Lula vai procurar MDB de Pernambuco e não descarta disputar Governo do Estado

Uma das principais lideranças do Partido dos Trabalhadores, o senador Humberto Costa (PT) sinaliza, em entrevista à Folha de Pernambuco, que a prioridade do partido é a candidatura presidencial do PT em 2022. Portanto as costuras da agremiação em Pernambuco devem ter como prioridade este projeto. Para isso, o ex-presidente, em sua passagem por Pernambuco, irá buscar lideranças de partidos do campo de esquerda, centro e direita. O esforço incluiria até mesmo o MDB do senador Jarbas Vasconcelos e do deputado federal Raul Henry, que foram adversários ferrenhos do governo petista. Segundo Costa, a expectativa do líder também é conversar com todas as lideranças do PSB, o que inclui o prefeito do Recife, João Campos (PSB), que criticou duramente o PT na sua campanha em 2020.

Nesta entrevista, o senador ainda fala sobre a unidade do PT para as próximas eleições, a possibilidade de aliança com o PSB, o projeto da deputada federal Marília Arraes e não descarta a possibilidade de disputar o Governo do Estado.

Diante do resultado positivo de Lula nas pesquisas, podemos dizer que é praticamente impossível o PT não lançar a candidatura de Lula em 2022?
É uma tendência que ele seja. Agora, ainda falta um ano e três meses (para as eleições). Nesse tempo, muita coisa pode acontecer. Hoje, eu diria que a grande tendência seria você ter uma disputa entre Lula com Bolsonaro no segundo turno, Bolsonaro está perdendo apoio, mas ainda é o nome mais forte nesse campo da direita e da centro-direita, enquanto Lula (está) no outro lado. Hoje, eu diria que a grande tendência é ter uma disputa de Lula e Bolsonaro no segundo turno. Bolsonaro está perdendo apoio e respaldo, mas ainda é o grande nome da direita e centro-direita e Lula do outro lado. Então, há grande tendência de Lula ser candidato pelo PT.

Como o PT vai aglutinar forças em torno desse projeto para 2022?
Estamos avançando em conversas com a centro-esquerda, com o PSOL, PCdoB, PSB. Também vamos procurar os partidos de direita que poderão estar com Lula ou no primeiro ou no segundo turno. Eu acredito que esses contatos tenham sido proveitosos porque, os que não estão com a gente no primeiro turno, estarão no segundo. Poderão nos ajudar na tarefa de governar porque vamos pegar o país praticamente aos frangalhos. Se Lula ganhar a eleição, vai ser fundamental que tenhamos o máximo de apoio possível para termos um bom governo. Esse é o trabalho que Lula tem feito.

Qual a expectativa para a visita de Lula em Pernambuco e qual será a agenda do ex-presidente no Estado?
Ele deve estar aqui em Pernambuco no segundo ou terceiro fim de semana de agosto. Aqui, ele deve ter uma série de encontros. Naturalmente, ele terá um encontro com as lideranças do PT, os membros da direção estadual e parlamentares. Ele terá também uma reunião com o PSB. Isso deve ser no Palácio, talvez um jantar com o governado Paulo Câmara organizando. Esse é o nosso desejo, de ter essa conversa. Teremos conversas também com o PCdoB, PSOL e vários partidos com os quais já tivemos ou temos relação. Vamos convidar todos eles. O PSD, o PP, Avante, Republicanos. O MDB, nós vamos tentar conversar também. Vamos tentar uma reunião com os movimentos sociais e gente da área da cultura, da universidade. O presidente Lula deve ter conversa com profissionais de saúde no Estado. É possível alguma ação externa, simbólica como refinaria, estaleiro. Alguma ação importante do Governo Lula que hoje se encontra abandonada.

Lula vai procurar lideranças independentemente do seu partido?
Sim, porque queremos em cada estado ter um palanque muito amplo. Se você lembrar, esses partidos, alguns talvez, não vão ter candidato a presidente. Alguns partidos vão marchar com os candidatos à Presidência da República que forem mais convenientes com eles. Nós queremos um palanque muito forte em Pernambuco. Por isso que estamos querendo construir essa grande aliança contra Bolsonaro, a partir dos próprios estados.

PT e MDB tem uma história de rivalidade em Pernambuco, mesmo assim, Lula vai procurar Raul Henry e Jarbas Vasconcelos?
A conversa não vai tratar somente de eleição. A ideia é conversar sobre conjuntura nacional, como resistir ao Governo Bolsonaro, a legislação eleitoral. Quem não nós pudermos ter (o apoio) no primeiro turno, num eventual segundo turno contra Bolsonaro, nós gostaríamos de ter esses apoios. Não é uma conversa para firmar compromissos de imediato, mas para abrir um canal pessoal. Quem puder estar conosco desde já, tudo bem e quem não puder, sem problemas.

O PT vai querer conversar com João Campos, mesmo após as críticas que o prefeito fez ao PT?
Na verdade, a nossa expectativa é de que nós possamos conversar com o PSB como um todo. Eu imagino que o governador deverá estender o convite ao prefeito. Pelo que o presidente Lula falou, ele quer estar com todos, conversar com todos. Óbvio que houve a eleição, mas há algo muito maior que é a necessidade de tirarmos esse governo e construir algo muito maior que é um projeto de unidade política do campo de centro-esquerda, um governo que possa promover as mudanças que o Brasil precisa. Então, eu creio que, da nossa parte, gostaríamos de poder ter contato com todos e esperamos que esse também seja o sentimento do PSB.

Então, podemos dizer que não ficou nenhum ressentimento ou mágoa sobre o que ocorreu no processo eleitoral de 2020?
Veja. Lógico que achamos que aquele segundo turno não foi condizente com todas as relações que mantemos com o PSB, mas não vamos ficar cultivando as nossas diferenças. Nós temos um objetivo muito maior que é importante para recife, Pernambuco e Brasil que é podermos findar esse governo Bolsonaro e colocar no seu lugar um governo comprometido com o Brasil, com a nossa população. E aí eu acho que todos nós temos que fazer um esforço para olhar mais para nossas convergências do que para nossas divergências. Já dissemos que não foi bom como foi feito o segundo turno, já registramos nossa insatisfação, mas agora é bola para frente. Vivemos um novo momento.

Quando o ex-presidente Lula sentar com as lideranças do PT vai encontrar um partido unido em Pernambuco? Como fica a situação da ala do PT que continua ressentida com o PSB e que podem resistir em relação a essa aliança?
O presidente Lula vai encontrar um partido unido em torno da ideia de que nós temos que contribuir para que a candidatura Lula deslanche, que ele tenha uma expressiva votação em Pernambuco e que essa votação contribua para a vitória dele. Esse é o ponto de unidade que temos e mais importante para todos nós nesse momento. Nesse ponto, tenho certeza que todos estamos imbuídos desse mesmo sentimento, dessa mesma vontade.

O senhor acredita que Marília Arraes se engaja com esse projeto mesmo com a aliança do PT com o PSB, porque ela chegou a conversar com lideranças de oposição no Estado?
Eu entendo que isso é um tema que cabe a ela responder. Essas posições são posições que ela tem assumido, mas acredito que o partido, em sua esmagadora maioria, vai seguir o caminho que for melhor para a disputa nacional. Naturalmente, vamos discutir a sucessão no estado, temos aspirações próprias do PT de Pernambuco, mas tudo isso dentro de uma linha mais ampla de viabilizar nossa vitória para Presidência da República.

Dentro desse projeto, tendência é uma aliança do PSB com o PT em Pernambuco?
Tudo ainda é muito cedo para se discutir. O que eu posso dizer é que o PT está preparado para qualquer cenário. Se for um cenário de aliança com a Frente Popular ou com outro partido encabeçando essa aliança, poderemos estar engajados nisso. Se a Frente Popular considerar em algum momento que o PT pode ser um bom caminho para a condução da Frente Popular, o PT está aberto a isso. E se o PT tiver que ter uma candidatura própria, ele terá. Nós temos nomes, temos condições de fazer alianças e nós temos competitividade para uma disputa como essa. Estamos prontos para qualquer que seja o ambiente que vamos enfrentar em 2022.

O senhor pode ser esse nome?
Sim. Algumas pessoas tem cogitado esse meu nome. Isso me deixa lisonjeado. Eu sempre me coloquei à disposição do partido para cumprir tarefas. Acho que meu nome tem competitividade para fazer essa disputa. Vai depender única e exclusivamente do proprio PT e também das discussões que vamos travar sobre a eleição nacional.

Folhape

Polícia Militar prende dois homens em flagrante por estupro de mulher de 52 anos em Palmares

Dois homens foram presos enquanto estupravam uma mulher de 52 anos na madrugada deste domingo (25), na cidade de Palmares, na Mata Sul pernambucana. Segundo a Polícia Militar (PM), o flagrante foi feito com o crime ainda em andamento, por volta das 4h.

Por meio de nota, a corporação informou que policiais do Batalhão Especializado de Policiamento do Interior (Bepi) foram acionados por moradores, que denunciaram ter visto uma mulher sendo espancada na Feira da Sulanca. Quando chegaram ao local, os agentes encontraram a vítima sem roupa e sendo forçada pelos suspeitos a fazer sexo com eles.

Ainda de acordo com a polícia, os criminosos filmavam o abuso com a câmera de um celular. Os homens foram levados para a delegacia. A reportagem procurou a Polícia Civil de Pernambuco para confirmar o registro da ocorrência, mas, até a publicação da matéria, não obteve retorno.

A nova arte de lecionar em pleno século XXI

Provas do Saerjinho

O mundo está em constante evolução, e o processo de lecionar e aprender dentro de uma escola não pode ficar parado frente a essas mudanças. Diante deste cenário, é preciso que educadores, pais e alunos passem a compreender a importância de uma nova forma de educar, pois isso certamente trará os melhores resultados para o futuro dos alunos, ao mesmo tempo que pode trazer um presente mais interessante. O ambiente escolar tradicional é aquele que todo mundo conhece: Um professor à frente dos alunos, em uma sala, transmite os conteúdos enquanto os alunos o absorvem anotando o que estão ouvindo em cadernos. No entanto, esse método foi superado, revela o CEO da Asas Educação e Diretor Administrativo da Teia Multicultural, Lucas de Briquez.

“Eles (crianças e adolescentes do mundo atual) recebem muitos estímulos no dia-a-dia, assim como nós adultos, sejam com filmes, séries, jogos, publicidade, etc. Hoje a informação está disponível em várias plataformas, as formas de adquirir conhecimento são cada vez mais abundantes, o que faz com que o modelo tradicional seja cada vez menos atrativo. Vale lembrar que antigamente o acesso à informação era algo escasso, por isso o professor assumia o lugar de uma espécie de porta-voz da educação, ou melhor dizendo, era qualificado como o detentor do saber e a única via, o único canal por onde o aluno poderia receber esse conhecimento”, explica o empresário.

“Agora, com essas mudanças contemporâneas, é preciso que os educadores se renovem e tragam para a sala de aula atividades que estimulem o aluno a exercer seu pensamento crítico, científico e criativo, como bem aponta a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), competências necessárias, porém difíceis de serem desenvolvidas no modelo tradicional de ensino”, acrescenta Lucas.

“No método comum os alunos passam por uma avaliação para sabermos se eles aprenderam aquilo que foi transmitido pelo professor. Daí a criação deste sistema de notas e provas que todo mundo conhece. Mas, um dos problemas que não é comentado habitualmente, é que nem sempre a nota traduz o nível de conhecimento do estudante, pois podem acontecer uma série de fatores no dia da atividade que podem comprometer seu resultado. Por exemplo, se o aluno estiver com uma simples fome isso pode afetar drasticamente seu desempenho cognitivo, ao ponto que simplesmente decorar uma data ou uma fórmula não significa que o aluno aprendeu suficientemente para utilizar esse novo conhecimento em sua vida real, fora dos muros da escola”, comenta Lucas.

Diante desse contexto, o empresário acredita que “é muito importante que nós, enquanto educadores, escolas e sistemas de ensino, nos dediquemos a formar seres humanos com uma alta capacidade de colaboração, tendo em vista que a grande maioria das profissões necessitam de profissionais capacitados para trabalhar em equipe”. Assim, Lucas pondera que a sociedade mudou, daí essa urgência em mudar a forma de ensinar: “Os alunos precisam aprender a lidar com as mais diferentes realidades que vão encontrar na vida em sociedade. Além disso, precisam aprender na escola a lidar com as suas emoções e a reconhecer os diferentes pontos de vista para, enfim, aprenderem a colaborar, quem sabe assim, nossas crianças e adolescentes serão melhor sucedidos na construção de um mundo melhor, do que nós”, completa.

Jovem é morto à bala na zona rural de Caruaru

A Polícia Civil de Pernambuco está investigando a morte de Helenildo Manoel da Silva, de 18 anos. Ele foi assassinado a tiros, na madrugada do último sábado (24), na Vila Canaã, zona rural de Caruaru. O corpo dele foi encontrado dentro de uma casa.

A suspeita é de que o jovem tenha sido vítima de uma execução. Segundo a Polícia Militar, ele tinha envolvimento com drogas. Após o levantamento cadavérico do Instituto de Criminalística, o corpo dele foi encaminhado ao IML.

Suspeito de assalto morre durante troca de tiros com a polícia

Um suspeito de assaltos morreu durante troca de tiros com a Polícia Militar, na noite do último sábado (24), no município de Bom Jardim, no Agreste pernambucano. Gustavo Souza da Silva, de 20 anos, encontrava-se no distrito de Umari, na zona rural, quando efetuou disparos de arma de fogo contra a polícia, que reagiu à investida.

Após o levantamento cadavérico do Instituto de Criminalística, o corpo da vítima foi encaminhado ao IML de Caruaru, na mesma região.

País regrediu 20 anos na educação com pandemia, diz secretário

Crianças do Centro de Educação Infantil do Núcleo Bandeirante.

O Secretário Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente defendeu a volta das crianças ao ensino presencial, sobretudo nas escolas públicas. Segundo Maurício Cunha, que é o entrevistado do programa Brasil em Pauta deste domingo (25), mais de 3 milhões de crianças brasileiras não tem acesso ao ensino remoto.

“Com a pandemia, regredimos 20 anos na educação brasileira”, disse ele. Além disso, fora da escola, essas crianças estão convivendo com problemas nutricionais (muitos tinham a merenda como única refeição do dia), psicológicos, de violência (os professores são uns dos principais denunciantes de violências domésticas praticadas contra crianças) e de socialização.

O secretário disse, inclusive, que no retorno às aulas presenciais a equipe escolar deverá estar mais preocupada com o acolhimento dessas crianças do que com a administração de conteúdo didático. “Nesse momento o apelo é que as crianças tenham acesso à educação presencial de uma forma planejada, escalonada, respeitando os protocolos de saúde, respeitando as escolhas das famílias, mas que não se prive as crianças desse direito”, disse.

Na conversa, o secretário também abordou sobre os 31 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) comemorados neste mês. Segundo ele, o ECA foi um marco na legislação que trata desse público com a inauguração da doutrina da proteção integral, na qual a criança passa a ser vista como sujeito de direitos e não apenas objeto de intervenção.

O estatuto também trouxe o conceito da criança em especial situação de desenvolvimento: ela tem de ser protegida e amada. “A criança não é um pequeno adulto. Ela não tem de ser submetida às regras do mercado de trabalho. Ela tem de estudar, ser protegida e brincar. Temos de semear para que ela floresça na vida adulta”, disse.

A entrevista completa você confere no Brasil em Pauta, que vai ao ar às 20h30 deste domingo (25) na TV Brasil. Clique aqui, para saber como sintonizar a TV Brasil em canal aberto, em TV por assinatura e via parabólica.

Agência Brasil

Maia sobre Bolsonaro: ‘Assumiu mais um crime’

Brasília: O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, chega ao Congresso para reunião de líderes partidários. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi às redes sociais no sábado (24) para rebater o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Mais cedo, o chefe do Executivo federal afirmou que se ele estivesse coordenando o combate à pandemia, o país teria registrado menos mortes.

“Como a coordenação do SUS é do governo federal, Bolsonaro assume mais um crime”, escreveu Maia.

Na manhã de sexta-feira (23), durante um encontro com seus apoiadores nas proximidades do Palácio da Alvarada, o presidente voltou a defender o “tratamento precoce”, além da autonomia dos médicos para prescrever o fármaco, que é comprovadamente ineficaz contra Covid-19.

“Se eu estivesse coordenando a pandemia não teria morrido tanta gente. Você fala de tratamento inicial. A obrigação do médico, em algo que ele desconhece, é buscar amenizar o sofrimento da pessoa e o tratamento off label”, afirmou.

Estado de Minas