Estudo da Prefeitura de Caruaru destaca importância da BR-104 para economia local

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa (Sedetec), realizou estudo sobre a relevância da BR-104 para a economia local. Com quase 50 quilômetros de extensão na área territorial da cidade, esta rodovia federal, que interliga os estados de Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Rio Grande do Norte, é a principal rota de circulação do Polo de Confecções do Agreste (Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe e Toritama), bem como atravessa 13 bairros, com várias vocações econômicas, da zona urbana caruaruense.

Exemplo disso é a Boa Vista I e II que atualmente possui cerca de 2.100 empresas instaladas no seu perímetro territorial. Nesse bairro, que conta com 34.722 habitantes e representa a terceira maior renda domiciliar de Caruaru, ao todo, R$ 34,6 milhões, têm-se prevalecido de atividades de empreendimentos de gêneros alimentícios, de serviços, da confecção, além de varejistas veiculares. Todas elas dispondo da boa trafegabilidade oferecida pela BR-104.

Esta última, de acordo com o levantamento da Sedetec, dispõe hoje de mais 100 empresas instaladas nas suas margens somente na extensão de Caruaru. Hotéis, postos de combustíveis, restaurantes e oficinas estão entre as várias atividades que vêm caracterizando o setor de serviços na rodovia. Por lá, os circulantes também encontram grandes redes de supermercado, de materiais de construção, de concessionárias, todas juntas, fortalecendo ainda mais o comércio local.

Proprietário de uma empresa de transportes, Renan Carvalho, enxergou na BR-104 a oportunidade ideal para alavancar os seus negócios e não se disse arrependido. “Pelo contrário. Desde que viemos para cá, isso já há três anos, percebemos um aumento significativo em relação ao nosso faturamento. Haja vista que ficávamos muito escondidos no endereço anterior e acabávamos perdendo clientes para concorrência. Hoje não, a visibilidade tem sido alta, fazemos parte da rota de tráfego do Polo de Confecções e a demanda por nossos serviços de transporte só tem aumentado”, destacou o empresário.

Além de empreendimentos do comércio, serviços e da indústria, às margens da BR-104, também se encontram instalados vários equipamentos que têm propiciado o crescimento da economia caruaruense. Dentre eles, o Armazém da Criatividade e o Porto Digital, a Central de Abastecimento de Caruaru (Ceaca) e a Universidade de Pernambuco (UPE). Já no aspecto social, os destaques ficam por conta do Hospital Mestre Vitalino, do Detran e da 3ª Vara do Trabalho.

De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Economia Criativa de Caruaru, André Teixeira Filho, o estudo realizado veio reforçar ainda mais a importância da BR-104 para o setor financeiro da cidade. “Por sua localização, trafegabilidade e estrutura física, ela tem sido imprescindível para manutenção e chegada de novos investimentos na nossa cidade. Sem dúvidas, uma das grandes aliadas de Caruaru em termos socioeconômico”, avaliou.

União Beneficente dos Artistas e Profissionais de Caruaru prossegue com campanha de doação

A União Beneficente dos Artistas e Profissionais de Caruaru (UBAPC) prossegue, esta semana, com campanha de doação de alimentos e cobertores a serem repassados para pessoas de vulnerabilidade social e econômica.

As doações podem ser realizadas tanto por pessoas físicas como por empresas locais, de segunda a sexta-feira, no horário das 8h às 13h, na sede da União, que fica localizada, na Rua 13 de maio, número 82, Centro.

Além das doações espontâneas, a UBAPC também vem contando com o apoio importante do projeto Transforma Caruaru de entidades como o Lions Caruaru e o Rotary Club no repasse direcionado de produtos.

“O inverno chegou e com ele a queda das temperaturas em Caruaru. Quem puder, faça a doação de cobertores para nossa entidade, desta forma, poderemos aquecer nossos irmãos nesta época de frio. Doações de alimentos também são imprescendíveis neste período ainda de pandemia da Covid-19”, destacou o presidente da UBAPC, José Marcolino.

Mais informações

União Beneficente dos Artistas e Profissionais de Caruaru (UBAPC)

Endereço: Rua 13 de maio, número 82, Centro.

Telefone: 3721-6557

Caixa Econômica Federal contratará 10 mil funcionários

A CAIXA anunciou, nesta segunda-feira (19/07), a contratação de 10 mil novos colaboradores, entre empregados e terceirizados, para fortalecer a rede de atendimento do banco. Serão 4 mil empregados, 5,2 mil estagiários e adolescentes aprendizes, e cerca de 800 recepcionistas e vigilantes.

As contratações reforçam o papel da CAIXA como o banco de todos os brasileiros, com a maior presença bancária no país, tendo 26 mil pontos de atendimento ao cidadão por meio de sua rede de agências, unidades lotéricas, correspondentes bancários, agências-barco e agências-caminhão.

Empregados CAIXA:

Está prevista a contratação de 4 mil empregados ao todo, sendo que 3 mil deles serão convocados do concurso vigente, a depender ainda de autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest) para ampliação do quadro de pessoal da CAIXA.

Além disso, haverá mil vagas para pessoas com deficiência (PcD), em concurso específico para esse público, com previsão de lançamento de edital até setembro deste ano.

Programa Adolescente Aprendiz:

O Programa Adolescente Aprendiz tem como objetivo proporcionar conhecimentos teóricos e práticos necessários ao desempenho de uma profissão e promover a inclusão social de adolescentes.

O programa promove a capacitação profissional em serviços bancários e administrativos, ao mesmo tempo em que estimula a prática da cidadania, de valores éticos e profissionais.

A contratação de aprendizes para atuação na CAIXA ocorre por meio de parceria com entidades sem fins lucrativos, selecionadas por meio de chamada pública e conveniadas para essa finalidade, conforme a Lei de Aprendizagem.

Estagiários:

As vagas de estágio serão providas por candidatos que já foram aprovados em processo de seleção realizado pelo Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE).

Caso seja identificada a necessidade de abertura de mais vagas, novas seleções poderão ser feitas pelo CIEE futuramente.

Vigilantes e recepcionistas:

Para provimento do serviço de vigilância e recepção em suas unidades, a CAIXA realiza a contratação de empresas especializadas em tais serviços, sempre em observância à legislação vigente.

Para a contratação dos profissionais, as empresas devem observar as normas legais relacionadas às atividades de vigilância e recepção, assim como as exigências contratuais.

A CAIXA ressalta que a alocação de serviço de vigilância e recepcionistas ocorrerá em todo o território nacional, variando de acordo com a demanda das unidades.

6º Selo do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça:

A CAIXA recebeu o 6º Selo do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, iniciativa promovida pelo Governo Federal, por meio do Ministério das Mulheres, da Família e dos Direitos Humanos, que reconhece as ações do banco em prol da equidade de gênero e raça.

O programa conta com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT), para disseminar novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional com intuito de alcançar a equidade entre mulheres e homens no mundo do trabalho.

Selo de Certificação Melhor Empresa para Trabalhar:

A CAIXA também foi certificada com o Selo Melhor Empresa para Trabalhar em 2021, do Instituto Great Place to Work, reconhecido internacionalmente. A conquista é fruto da avaliação positiva atribuída ao banco pelos seus empregados em pesquisa que foi aplicada diretamente pelo Instituto durante o mês de maio deste ano.

O resultado mostra que os empregados da CAIXA se orgulham de trabalhar da empresa e se identificam com os valores e propósitos do banco na atual gestão. Além disso, a pesquisa indicou que os empregados se sentem respeitados pela CAIXA e por seus pares quanto a questões de diversidade de gênero e raça.

A seleção dos participantes é randômica e a pesquisa efetuada em ambiente próprio disponibilizado pelo instituto.

Massa de ar polar seca provoca neve e geada no Sul

A queda de temperatura prevista na semana passada pelo Sistema Nacional de Meteorologia (SNM) se confirmou e provocou geadas e temperaturas negativas no Sul do país. A tendência apontada pelos meteorologistas é que o frio continue intenso até quarta-feira (21) em grande parte do Brasil, principalmente nas madrugadas, devido à “massa de ar frio de origem polar bastante seca”.

Em nota, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) informa que ontem (19), no Sul do Brasil, a menor temperatura foi registrada em General Carneiro, no sul do Paraná: -5,2°C. Até então, a menor temperatura do ano havia sido registrada no dia 29 de junho (-3,9°C).

Foram também registradas temperaturas negativas no Planalto Aul catarinense e no sul do Paraná. Em Bom Jardim da Serra (SC), a temperatura ficou em -4,3°C. Em Inácio Martins (PR), a temperatura chegou a -2,4°C. Localizada na Área noroeste do Rio Grande do Sul, Santa Rosa registrou -1,8°C.

Algumas localidades da Serra da Mantiqueira (MG) também tiveram temperatura negativa. Em Monte Verde chegou a gear, e a temperatura ficou em -1,2°C. Segundo o SNM, Rio Brilhante (MS) foi a cidade com temperatura mais baixa (-1,5°C). Nevou em pontos isolados de Campos de Cima da Serra (RS) e no alto do Planalto Sul Catarinense entre a noite de domingo (18) e o amanhecer da segunda-feira (19).

“Ventos fortes, com velocidade acima dos 80 km/h, sopraram na faixa leste do Rio Grande do Sul (Pelotas atingiu 84km/h) em função do ciclone extratropical que se desloca pelo Atlântico, a leste-sudeste do Rio Grande do Sul”, informou o Inmet.

Em São Paulo, a menor temperatura foi em Rancharia, no sudoeste, com -1°C. A queda de temperatura abrangeu também o noroeste do estado. Em Valparaíso, a mínima chegou a 0,7°C.

Segundo o Inmet, a previsão de “geada de intensidade moderada a forte” continua para “uma ampla área da Região Sul, centro-sul do Mato Grosso do Sul, parte do interior de São Paulo e sul de Minas Gerais, incluindo a Serra da Mantiqueira na madrugada e nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (20)”.

Para quarta-feira (21), a previsão do instituto é que a geada diminua em sua área de abrangência e em sua intensidade, “mas ainda ocorre com moderada intensidade em área mais restrita ao sul do país, e de fraca intensidade sobre parte do leste de São Paulo e Mantiqueira (divisa do Rio com São Paulo)”.

Agência Brasil

Chefe da Tóquio 2020 não descarta cancelamento de última hora

Toshiro Muto, CEO of the Tokyo 2020 Olympic Games Organising Committee, attends a news conference after giving a presentation to the International Olympic Committee (IOC) about progress towards the rearranged Summer Games next year, in Tokyo, Japan July 17, 2020. REUTERS/Issei Kato/Pool

O chefe do comitê organizador da Olimpíada Tóquio 2020 não descartou nesta terça-feira (20) um cancelamento de última hora do evento, que começa na sexta-feira (23).

Indagado em entrevista coletiva se os Jogos ainda podem ser cancelados em meio à alta nos casos de ocvid-19, Toshiro Muto disse que se manterá atento ao número de infecções pelo novo coronavírus e manterá discussões com os organizadores se necessário.

Agência Brasil

BNDES quer mais R$ 100 milhões para financiar combate à covid-19

Rio de Janeiro – Edifício sede do BNDES, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, no Centro do Rio. (Fernando Frazão/Agência Brasil)

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) quer conseguir mais R$ 100 milhões para o matchfunding [tipo de financiamento coletivo] Salvando Vidas. A ação é coordenada pela instituição com o apoio da Sitawi Finanças do Bem, Confederação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos (CBM), Bionexo do Brasil e Ernst&Young (EY). A iniciativa capta recursos de entidades públicas e privadas para ações de combate à covid-19. Em cada real doado, mais um é acrescentado pelo BNDES. Para isso, o banco reservou R$ 50 milhões do Fundo Socioambiental.

O Salvando Vidas já doou mais de R$ 110 milhões em recursos que apoiaram o combate à pandemia. O dinheiro será revertido para a compra de equipamentos e insumos necessários à atuação de hospitais públicos e filantrópicos que atendem, pelo menos, 50% de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

O BNDES estima que a nova etapa do Salvando Vidas dure 12 meses, com o encerramento em junho de 2022, e que nesta nova fase o financiamento coletivo possa favorecer a campanha de vacinação contra a covid-19, “especialmente por meio da destinação de câmaras de conservação de vacinas e outros equipamentos a instituições públicas”. Segundo o banco, já foram adquiridos dez refrigeradores para vacinas.

Na apresentação da nova fase, em transmissão pelo YouTube ontem (19), o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, disse que o sucesso do financiamento coletivo mostra que é possível juntar os setores público e privado e a sociedade civil. “Este é um exemplo muito claro do potencial do que a gente pode transformar e criar de valor para a sociedade quando trabalha em parceria: o setor público, o setor privado e a sociedade civil”, disse.

O Salvando Vidas foi lançado em abril de 2020 e se tornou o maior financiamento coletivo do Brasil. No período, já recebeu mais de 1.700 doações de pessoas físicas e de 66 empresas. Somado aos recursos do BNDES, ajudou 779 instituições de saúde, tanto filantrópicas quanto públicas, em 698 municípios, o que representa mais de 12% do total de cidades existentes no país.

Os recursos permitiram a compra de quase 60 milhões de Equipamentos de Proteção Individual, entre máscaras, luvas, toucas, aventais e álcool em gel, para profissionais de saúde e pacientes. Com a crise de oxigênio em diversas regiões do Brasil, desde janeiro o projeto direcionou esforços também para a aquisição de cilindros e usinas. “Até o momento, foram entregues 10 respiradores, 130 cilindros de oxigênio para hospitais públicos da Região Amazônica e uma usina de oxigênio para Roraima. Outras 14 usinas, destinadas a diferentes regiões do país, estão contratadas”, informou o BNDES.

Doações
O Salvando Vidas teve reforço de mais R$ 2,4 milhões, com novas doações de R$ 500 mil realizadas pelas empresas do grupo B3, R$ 710 mil da Vicunha e de R$ 1,22 milhão da Sinop Energia. Com o cumprimento das regras do matchfunding, o BNDES dobrará o valor recebido. O resultado é que as novas doações vão alcançar R$ 4,8 milhões em recursos para a compra de insumos e equipamentos.

O BNDES informou, ainda, que parte do valor será utilizada na compra de uma usina de oxigênio com capacidade de 15 m³ para o Hospital Municipal Raimundo Célio Rodrigues, na cidade de Pacatuba, no Ceará. Quem quiser doar recursos deve manifestar o interesse diretamente à Sitawi Finanças do Bem, por meio deste endereço eletrônico. Agora, na nova etapa, o Salvando Vidas receberá doações a partir de R$ 100 mil.

Agência Brasil

FNDE prorroga prazo para renovação de contratos do Fies

Fundo de Financiamento Estudantil,Fies

O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prorrogou até 30 de setembro o prazo para renovação semestral dos contratos assinados com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A medida foi publicada hoje (20) no Diário Oficial da União e vale para contratos simplificados e não simplificados do primeiro semestre de 2021.

O processo de renovação deve ser feito por meio do sistema SisFies. O período vem sendo estendido para garantir que todos os estudantes possam realizar os aditamentos neste período de pandemia da covid-19.

No caso de aditamento não simplificado, quando há alteração nas cláusulas do contrato, como mudança de fiador, por exemplo, o estudante precisa levar a documentação comprobatória ao banco para finalizar a renovação. Já nos aditamentos simplificados, a renovação é formalizada a partir da validação do estudante no sistema.

A autarquia responsável pela execução de políticas educacionais do Ministério da Educação (MEC) também estendeu o prazo, até 30 de setembro, para os estudantes interessados pedirem a transferência de curso ou de instituição de ensino e a dilatação do período de utilização do financiamento estudantil referente ao primeiro semestre do ano.

Os contratos do Fies devem ser renovados semestralmente. O pedido de aditamento é feito inicialmente pelas instituições de ensino e, em seguida, os estudantes devem validar as informações inseridas pelas faculdades no SisFies.

A prorrogação feita pelo FNDE vale para contratos assinados até dezembro de 2017. Os contratos do Novo Fies, firmados a partir de 2018, têm cronograma definido pela Caixa.

O Fies é o programa do governo federal que tem como meta facilitar o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).

O primeiro é operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até três salários mínimos por pessoa. O percentual máximo do valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino.

Já o P-Fies funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica cobrança de juros.

Agência Brasil

Já bebeu água hoje? Entenda a importância de manter o corpo hidratado durante o inverno

Com a chegada do inverno, muitas pessoas passam a ingerir menos líquido podendo desencadear um quadro perigoso de desidratação, que pode causar dores de cabeça, cansaço e tonturas. É nesse período que a atenção deve estar voltada para idosos e crianças, já que a vontade de matar a sede está mais ligada ao calor e eles frequentemente relatam não sentir necessidade de consumir líquidos para hidratar o corpo.

A ingestão de líquidos se torna ainda mais indispensável devido à incapacidade de armazenamento hídrico do corpo humano. É por isso que a recomendação de ingestão de pelo menos dois litros de água é comum nos consultórios médicos e de nutrição para adultos. Além da água, outras bebidas e alimentos podem favorecer a hidratação do corpo como isotônicos naturais, chás, frutas e legumes com grande concentração de líquidos como a melancia, o abacaxi e a abobrinha.

O uso de isotônicos naturais pode também ser uma alternativa para manter os níveis de hidratação, mas é preciso ficar atento ao rótulo e na presença de ingredientes que podem ser nocivos para a saúde, como os aditivos artificiais, açúcares e nutrientes isolados provenientes de origem sintética. Esse produto, quando consumido com frequência, pode agravar doenças como diabetes, hipertensão e disfunções reais. Por isso, é importante escolher as versões naturais, como é o caso do isotônico Jungle que tem uma composição fácil de ser reconhecida, como a água de coco orgânica, a tapioca e o suco de frutas.

Outra dica para aqueles que têm dificuldade em manter a hidratação em dia durante os dias mais frios é ter uma garrafa de fácil acesso, sempre próxima.

Sobre Jungle:

A primeira marca brasileira de hidratação esportiva que possibilita aos atletas uma opção 100% natural e sem aditivos alimentares, como corantes ou aromas artificiais. Os primeiros produtos lançados da Jungle são repositores hidroeletrolíticos para o corpo com embalagens a base de plástico pós-consumo e neutralizadas do meio ambiente pelo sistema Eu Reciclo.

PF apreende R$ 190 milhões em fraudes no enfrentamento da pandemia

A Polícia Federal (PF) ultrapassou na última semana a marca de 100 operações de repressão ao desvio e utilização indevida de verbas públicas federais destinadas ao combate à pandemia de covid-19. Até o último dia 13, o total de operações chegou a 102 e os valores apreendidos a quase R$ 190 milhões.

Em nota, a PF informou hoje (20) que, desde abril do ano passado, já cumpriu 158 mandados de prisão temporária, 17 de prisão preventiva e 1.536 de busca e apreensão em 205 municípios de 26 unidades da federação. O montante de contratos de produtos e serviços investigados atingiu cerca de R$ 3,2 bilhões.

Superfaturamento
Deflagrada em abril de 2020 na Paraíba, a Operação Alquimia foi a primeira ação para apurar suspeita de desvio de recursos públicos. De lá para cá, o Amapá é o estado com o maior número de operações, 11 no total, seguido por Maranhão (10), Pernambuco (8), Sergipe (8), Rio de Janeiro (7), São Paulo (6), Piauí (6), Pará (6), Amazonas (4) e Rondônia (4).

Sobre o montante de contratos investigados, o Pará lidera com R$ 1,4 bilhão. Em seguida, aparecem o Rio de Janeiro (R$ 850 milhões), Pernambuco (R$ 198 milhões), São Paulo (R$ 118 milhões), Minas Gerais (R$ 102 milhões), Rondônia (R$ 92 milhões) e Piauí (R$ 82 milhões).

Agência Brasil

Decisão sobre fundão eleitoral ficará nas mãos de Nunes Marques no STF

O ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), será o relator do mandado de segurança protocolado na Corte por parlamentares contra o aumento do Fundo Especial de Financiamento de Campanhas, aprovado, na semana passada, no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2022. O “fundão eleitoral” eleva de R$ 1,8 bilhão para R$ 5,7 bilhões os recursos públicos usados no financiamento de campanhas eleitorais.

O objetivo do mandado de segurança, com pedido de liminar, é tornar sem efeito a decisão do Congresso. “Faz-se necessária a intervenção do Supremo Tribunal Federal a fim de que sejam anuladas as votações ocorridas no âmbito do processo legislativo da LDO 2022 para que seja realizada a devida deliberação do projeto, com a respectiva proibição de aumento do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, enquanto perdurar a pandemia”, frisaram os parlamentares. Assinam o documento o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e os deputados Daniel Coelho (Cidadania-PE), Felipe Rigoni (PSB-ES), Tábata Amaral (PDT-SP) e Vinicius Poit (SP), Adriana Ventura (SP) e Tiago Mitraud, do Novo.

Os congressistas argumentam que a inserção do aumento do Fundão não seguiu os trâmites constitucionais previstos referentes à norma orçamentária, porque não houve prazo razoável de deliberação sobre o tema. “Como 594 pessoas conseguem analisar, discutir e votar, em um único dia, 2.663 emendas parlamentares?! É simplesmente impossível. É uma ficção para fingir que se fez cumprir a Constituição”, destacam, numa referência aos parlamentares das duas Casas. “É importante ressaltar que, nos artigos 64 e 65 está presente o dever de discutir e votar. Como haveria uma deliberação sobre um aumento de bilhões de reais no orçamento voltado para o Fundo Eleitoral entre tantas pessoas em apenas um dia?”

Além de ressaltarem que a Constituição foi “rasgada de forma gritante”, os signatários sustentam que elevar o orçamento do Fundão, apesar de ser “uma medida ruim”, não violaria a Constituição se ocorresse dentro das regras procedimentais. Também enfatizam que o aumento, neste momento de pandemia, “foge à razoabilidade” e “gera um esvaziamento dos direitos e garantias fundamentais da população”. “Triplicar o valor do Fundo Eleitoral, enquanto mais de 500 mil cidadãos brasileiros morreram pelo coronavírus, além de inconstitucional, é imoral e cruel”, reprovam. “O valor de 5,7 bilhões de reais é suficiente para adquirir todas as vacinas que o país precisa — mais de 350 milhões de doses.”

Sanção
Como a LDO já foi aprovada pelo Congresso, cabe agora ao presidente Jair Bolsonaro sancioná-la ou vetá-la. O deputado Daniel Freitas (PSL-SC) disse acreditar que o mandatário não permitirá o aumento do Fundão. “Eu confio muito que o presidente Bolsonaro vai exercer o seu papel e vetar esse absurdo”, afirmou. “E já estou oficiando o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), na sessão na qual vamos analisar o veto do presidente, que nós possamos realizar uma sessão 100% presencial, onde senadores e deputados estarão dentro do plenário, votando nominalmente, e vamos passar de forma regimental o voto nominal para que isso seja corrigido.”

O deputado Afonso Florence (PT-BA) defendeu a necessidade de auditar o valor destinado ao financiamento de campanha. “Não pode ser um chute dentro do Parlamento. Meu partido votou contra, mas Bolsonaro está jogando cortina de fumaça, acusando a oposição de aprovar o aumento. Não é a primeira vez que ele mente assim. Ele tem esse interesse de incremento, por isso mandou o projeto já com essa previsão”, frisou. “A gente precisaria ter um estudo para saber quanto custa uma campanha, para fazer algo ponderado. É um chute. Eu já fiz uma campanha com R$ 800 mil e fui reeleito.”

Centrão
Vera Chemim, mestre em direito público pela Fundação Getulio Vargas (FGV), acredita que o aumento seja vetado pelo presidente. “Diante da crise econômica e social, não há como Bolsonaro sancionar essa quantia. Além disso, as campanhas eleitorais são também suportadas pelo Fundo Partidário. A julgar pela atual conjuntura, o presidente deverá transmitir ao seu eleitorado a certeza de que as suas demandas são mais importantes do que os interesses do Centrão que ainda o apoia”, argumentou.

Economista e fundador da ONG Contas Abertas, Gil Castello Branco avaliou que a quantia é um escárnio à sociedade e representa o dobro do orçamento de 2021 para o Ministério do Meio Ambiente. “Além do acréscimo em relação a 2018, do fundo eleitoral, 2022, provavelmente, terá o fundo partidário e o horário eleitoral gratuito que já era mais de R$ 1 bilhão”, destacou. “E, agora, está voltando esse fundo partidário, e o horário eleitoral gratuito deve ocorrer em 2022 em valores até maiores do que em 2018. As eleições brasileiras estão caríssimas. São valores exorbitantes. Esses R$ 5,7 bilhões correspondem a duas vezes o orçamento de 2021 da pasta do Meio Ambiente.”

O cientista político Rodrigo Prando ressaltou que o aumento pode ter sido um jogo combinado. “Pode ter sido algo já tratado entre eles, de modo que Bolsonaro, vetando, ainda consiga um pouco de popularidade, de estancar a contínua deterioração na aprovação”, disse. “Por outro lado, se ele não aprovar, o Centrão pode fazer pressão e atrapalhar a vida dele no Congresso. Um fundo dessa magnitude é absurdo nesta pandemia.”

Bolsonaro ataca vice da Câmara
O presidente Jair Bolsonaro disse que vetará o aumento do fundo eleitoral, de R$ 5,7 bilhões, aprovado pelo Congresso. O valor, que cresceu R$ 4 bilhões, está previsto na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e teve o voto de vários governistas e de parlamentares de oposição.

“O valor é astronômico. Mais R$ 6 bilhões para se fazer campanha eleitoral”, criticou o chefe do Planalto, em entrevista à TV Brasil. “A cifra enorme, no meu entender, está sendo desperdiçada, caso seja sancionada. Posso adiantar que não será sancionada. Afinal de contas, eu tenho que conviver em harmonia com o Legislativo. E nem tudo que eu apresento ao Legislativo é aprovado, nem tudo que o Legislativo aprova, eu tenho obrigação de aceitar para o lado de cá. Mas a tendência é não sancionar isso daí, em respeito ao trabalhador.”

Mais cedo, em encontro com apoiadores, reforçou ataques ao deputado Marcelo Ramos (PL-AM), vice-presidente da Câmara e quem presidiu a sessão que aprovou o texto da LDO. Segundo Bolsonaro, o parlamentar é “insignificante” e atropelou o Regimento Interno da Câmara para não permitir que votassem em separado o dispositivo sobre aumentar o fundão eleitoral. “O presidente em exercício (da Casa), de Manaus. Qual o nome dele?”, questionou a um apoiador. “Marcelo Ramos”, respondeu o bolsonarista. “É tão insignificante que esqueci o nome dele. Atropelou os regimentos e não deixou vetar. Agora, cai para mim, sancionar ou vetar, tenho 14, 15 dias úteis para decidir”, emendou.

No domingo, na saída do Hospital Vila Nova Star, Bolsonaro havia indicado que poderia vetar a mudança. Logo após ter alta médica e deixar a unidade, em São Paulo, o presidente procurou minimizar a cobrança sobre parlamentares bolsonaristas que endossaram o acréscimo de dinheiro público para as eleições do ano que vem.

Entre os principais partidos beneficiados pelo fundão turbinado, estão o PSL, ex-legenda de Bolsonaro, e o PT. Apesar de beneficiado, o PSL se manifestou contra a proposta após a aprovação do texto. A proposta, entretanto, foi aprovada em votação simbólica sem objeção dos parlamentares da sigla.

“Que covardia da mídia, nós aprovamos a LDO no ano passado. Tem de aprovar a LDO para a gente dar prosseguimento ao Orçamento. Agora, no meio da LDO, o relator botou lá quase R$ 6 bilhões para o fundo partidário. Covardia da mídia. Pegaram o nome dos deputados que votaram a LDO: ‘Olha, eles votaram para aumentar o fundão’”, protestou Bolsonaro, ontem. Segundo ele, o PT, que orientou e votou contra a lei de diretrizes orçamentárias, o fez porque quer inviabilizar o governo.

Questionado por um apoiador se essa inclusão na LDO poderia servir de moeda de troca em relação ao voto auditável que tenta aprovar, ele respondeu: “Acho que não se pensou dessa maneira”.

Correio Braziliense