Mega-Sena tem prêmio estimado em R$ 2,5 milhões para este sábado

O concurso de número 2.342 da Mega-Sena sorteará na noite deste sábado (6) um prêmio estimado em R$ 2,5 milhões.

Além do prêmio máximo, para quem cravar as seis dezenas sorteadas, a Mega-Sena paga aos acertadores da quina e da quadra.

Atualmente, o preço da aposta simples da Mega-Sena, em que o apostador marca seis dezenas, é de R$ 4,50.

Os jogos podem ser feitos até as 19h nas casas lotéricas. Há também a opção de apostas pela internet.

Os sorteios são realizados pela Caixa Econômica Federal duas vezes por semana, às quartas-feiras e aos sábados, às 20h (horário de Brasília).

Agência Brasil

ARTIGO — Protagonismo Juvenil em tempos de isolamento social no Brasil: algumas possibilidades

Ana Fonseca

Educação à distância. Ensino remoto. Ensino Digital ou Online. Assim como estes conceitos são confusos, também foi confuso e desafiador o trabalho do professor durante a pandemia de COVID-19, em cenário de isolamento social.

Não cabe aqui debruçar sobre a conceitualização destes termos, mas compreender e analisar como manter o direito e à qualidade da educação na e além da tela do computador. Ainda que diversos documentos oficiais enfatizem a máxima da educação como um direito humano e dever do Estado e da nossa sociedade, como a nossa Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases de 1996, esse direito tem sido colocado em xeque frente ao novo cenário.

Se por um lado a quarentena trouxe aspectos positivos, já que muitos puderam poupar tempo ao evitar deslocamentos e desfrutar de mais tempo com a família, outros ainda não conseguiram administrar a mudança de rotina e tempo durante a quarentena.

Dentre estes, estão milhares de estudantes das redes públicas e particulares de ensino do Brasil. O não comparecimento ao ambiente escolar tende a levar os estudantes a um processo de desorganização, desinteresse e isolamento pedagógico, haja vista as desigualdades sociais relacionadas ao acesso à tecnologia como recurso educacional.

Diante deste cenário, como, enquanto profissionais de educação, podemos garantir, ou ao menos estimular, o engajamento do aluno nas aulas e em seu aprendizado em um cenário de isolamento? Quais estratégias podemos utilizar para manter o aluno ativo, mesmo atrás da câmera desligada da tela do computador?

Uma das possíveis chaves que pode nos auxiliar nesse processo é o desenvolvimento do protagonismo juvenil. Mas o que seria isso?

Baseado nas novas resoluções da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a educação do século XXI deve focar na construção de um ser humano íntegro, cujas áreas de desenvolvimento não estejam restritas a questões acadêmicas. Isto é, passam a fazer parte dos objetivos educacionais competências e habilidades voltadas à saúde mental e emocional, tecnologia e, sobretudo, cidadania.

Desta forma, uma das grandes transformações vigentes no mundo atual do ponto de vista da educação e da cidadania diz respeito ao protagonismo do estudante em seu aprendizado. Esse debate sobre uma educação centrada na aprendizagem e não no ensino em si, já é pautado desde o advento do Construtivismo com Piaget e Vigostsky.

Adiciona-se a isso, agora, a ideia de que não só devemos focar no aprendizado do estudante enquanto indivíduo, mas sobretudo, capacitá-lo para que seja ele próprio o protagonista de seu desenvolvimento educacional e porque não dizer, cidadão. Tal aspecto é contemplado na BNCC como “protagonismo comunitário”, com o objetivo de desenvolver o aluno e incentivá-lo a buscar soluções para questões reais.

Essa discussão faz-se ainda mais necessária ao considerarmos o momento que estamos vivendo. Uma das maneiras de contornarmos essa situação é a elaboração de projetos pedagógicos que os coloquem como sujeitos ativos e que busquem soluções para problemas reais de maneira autônoma, a partir da orientação do professor.

Neste contexto, os alunos podem, por exemplo, realizar projetos voltados a informação comunitária sobre a doença COVID-19, por meio da elaboração de newsletters produzidas por eles próprios e divulgadas entre a comunidade que os circundam, o que os coloca como sujeitos ativos não apenas do ponto de vista acadêmico, mas também cidadão.

Outra possibilidade está na elaboração de atividades, por parte dos estudantes, que busquem o acolhimento, distração e compartilhamento de ideais e atividades entre os alunos. Em São Paulo, por exemplo, no Colégio Santa Amália Maple Bear, os alunos do Ensino Médio (High School), com orientação da professora Daniela Araújo e Jacira Motta, desenvolveram um Yearbook, um álbum anual com memórias da turma, cujo processo e resultado proporcionou o compartilhamento de boas memórias, experiências e troca de carinho no contexto atual que é, muitas vezes, até solitário.

Do ponto de vista de contemplação de conteúdo, competências e habilidades relacionadas à diversidade étnico-racial do país, os alunos dos 7os, 8os e 9os anos do CSA, sob minha orientação, criaram a partir de suas próprias pesquisas, um mapa interativo em que é possível identificar espaços no Brasil relacionados à atuação e história negra. Neste projeto, os estudantes tiveram a possibilidade de escolher os espaços/personagens sobre os quais iriam pesquisar e produziram um resultado que pode ser acessado pelo público além dos muros da escola.

Por essa razão, considerar a participação e atentar-se às necessidades dos alunos e suas distintas realidades é fundamental para garantir o aprendizado do estudante, mesmo em tempos de pandemia. Além disso, respeitar o interesse dos aprendizes é fundamental para que percebam e construam a educação a partir de suas experiências identitárias, seja do ponto de vista cultural, seja do ponto de vista social. Afinal, a construção de espaços de escuta e compartilhamento de ideias proporciona a formação de um ambiente mais favorável ao aprendizado.

Práticas que incentivam o protagonismo juvenil escolar não são inéditas do ponto de vista pedagógico, mas em tempos de pandemia tornam-se fundamentais como uma estratégia de exercício democrático, que ao mesmo tempo, garante um aprendizado significativo mesmo em condições contrárias ao bem-estar integral, aproximando-se da efetivação dos direitos humanos com relação à democracia, à cidadania, à vida digna e aprendizagem.

Cabe a todos pensarmos como esses projetos e ideias também podem chegar a diferentes realidades do país.

Central Academy/CT Falcão abre as portas para formação de talentos

O Central Academy/CT Falcão 12 será inaugurada neste sábado (06), às 15h com uma grande aula experimental no Lacerdão. É esperado crianças e jovens de Caruaru e região, entre seis e dezessete anos.

A Patativa disponibilizou vestiários todo paginado, ajudando em toda a estrutura necessária para que jovens atletas possam aprimorar seus fundamentos esportivos. A metodologia implementada é inspirada no craque do futsal, Falcão e é preparada por Barata, supervisor do Santos Futebol Clube que revelou atletas como, Neymar, Diego e Robinho.

Todos estão convidados para prestigiar a inauguração da academia de futuros atletas. Para quem desejar fazer parte da escolinha dos campeões, agende já a sua aula experimental através do *WhatsApp: 9. 8910-0308*

Defesa Civil de Caruaru orienta moradores dos morros e encostas para dias de chuva

As pancadas de chuva, típicas do verão, fazem parte da previsão para os próximos meses em Caruaru, segundo a Defesa Civil. O alerta para os cuidados preventivos e sinais de perigo vai, principalmente, para os moradores das áreas de risco alto (morros e encostas).

Um dos aspectos mais importantes para evitar o deslizamento é a consciência sobre a conservação do ambiente e a importância da vegetação dos morros. São várias as funções, começando pela copa das árvores, que ‘seguram’ parte da chuva. “Qualquer sinal de mudança no cenário da moradia ou do entorno, como surgimento de água barrenta, trinca em parede ou no piso, árvore e poste inclinados, o munícipe deve ligar imediatamente para o (81) 98384-2411 ou 199, número de emergência da Defesa Civil, que funciona 24 horas”, comentou o coordenador da Defesa Civil, Kleber Aleksander.

A Defesa Civil Municipal tem a função de articular e coordenar ações preventivas, de socorro, assistenciais e de recuperação, com o objetivo de salvar vidas, assistir à população prejudicada e evitar prejuízos, recuperando ou reconstruindo cenários afetados por calamidades, quando necessário. Sua estratégia está centrada no planejamento e desenvolvimento de medidas que evitem desastres ou minimizem suas consequências.

Adolescente morre eletrocutado em Caruaru

Um adolescente de 16 anos morreu eletrocutado, na noite dessa quinta-feira (04), em Caruaru.

De acordo com informações repassadas por testemunhas, a vítima estava tentando escapar de uma casa de acolhimento para menores, no Bairro Maurício de Nassau, quando foi atingida pela descarga de uma cerca elétrica.

A Polícia Civil informou que foi aberto um inquérito para confirmar a causa da morte da vítima. O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML).

Coveiro é assassinado dentro de cemitério na Mata Sul

O coveiro Daniel da Silva Bezerra, de 29 anos, foi assassinado a tiros,  na manhã dessa quinta-feira (04), na zona rural de Belém de Maria, na Mata Sul de Pernambuco. De acordo com as primeiras informações repassadas sobre o caso, a vítima encontrava-se trabalhando no cemitério do distrito de Batateiras, quando foi morta com vários disparos, principalmente na cabeça.

Também de acordo com informações, Daniel teria sido executado por quatro criminosos, que chegaram ao local em motocicletas. Após o levantamento cadavérico do Instituto de Criminalística, o corpo da vítima foi encaminhado ao IML.

Nutrólogo explica os benefícios do Jejum Intermitente

Jejuar é um ato de purificação do corpo para muitas religiões e acontece desde a antiguidade. Atualmente, o jejum se popularizou e ganhou mais atenção com os adeptos famosos que aderiram à prática para perder peso.

O jejum intermitente é um método de dieta em que pode-se ficar longas horas do dia sem comer. Os benefícios são inúmeros para o organismo, e vão desde a perda de peso a reduzir o risco de doenças do coração.

“O jejum é um método que muitas pessoas usam com o objetivo de perder peso. Ele visa intercalar períodos de jejum com períodos de alimentação. O objetivo é fazer com que o corpo utilize e queime os estoques de gordura, fazendo com que haja perda de massa gorda”, explica o nutrólogo Adriano Marcell.

A dieta pode ser realizada de várias formas. O mais comum é o método 16-8. São 16 horas de jejum só ingerindo água, chás e café sem açúcar, e alimentação livre durante as oito horas seguintes. Mas nem todo mundo pode aderir à dieta. De acordo com o nutrólogo Adriano Marcell, jejuar pode ser perigoso para algumas pessoas.

“O jejum intermitente não é indicado para todo mundo. É importante que antes de fazer, converse com um nutrólogo ou nutricionista, tanto para saber se pode, quanto para ter um acompanhamento profissional”, explica o médico.

O jejum, se for realizado sem prescrição, pode ocasionar riscos. Entre os problemas estão dores de cabeça, desmaios, mal-estar e náuseas.

Adriano Marcell é formado em medicina e possui especializações em cardiologia e saúde da família. É ainda pós graduado em nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia – Abran

Covid-19: mortes somam mais de 228 mil e casos, 9,3 milhões

O número de pessoas que não resistiram à Covid-19 no Brasil subiu para 228.795. Em 24 horas, foram registradas 1.232 mortes. Há ainda 2.818 óbitos em investigação no país.

Já o total de pessoas infectadas pelo coronavírus desde o início da pandemia chegou a 9.396.293. Em 24 horas, foram confirmados pelas autoridades sanitárias 56.873 novos casos.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada na noite desta quinta-feira (4). O balanço é produzido a partir de informações fornecidas pelas secretarias estaduais de saúde.

Há, ao todo, 875.735 pessoas com casos ativos da doença em acompanhamento por profissionais de saúde e 8.291.763 pacientes já se recuperaram.

Estados

Na lista de estados com mais mortes estão São Paulo (53.997), Rio de Janeiro (30.354), Minas Gerais (15.499), Rio Grande do Sul (10.881) e Ceará (10.556). As unidades da Federação com menos óbitos são Roraima (880), Acre (882), Amapá (1.070), Tocantins (1.402) e Rondônia (2.314).

Em número de casos, São Paulo também lidera (1.820.941), seguido por Minas Gerais (756.971), Bahia (599.435), Santa Catarina (587.428) e Paraná (562.057).

Agência Brasil

Butantan negocia compra de mais 20 milhões de doses da Coronavac, diz Doria

O Instituto Butantan negocia a compra de mais 20 milhões de doses da vacina Coronavac com o laboratório chinês Sinovac, além das 100 milhões já acordadas para entrega até setembro, disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em entrevista à agência de notícias Reuters.

“Eu autorizei o doutor Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, para que fizesse um pedido de compra de mais 20 milhões de doses da vacina à Sinovac, além das 100 milhões já demandadas”, disse Doria na entrevista, concedida na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, nesta quinta-feira (4).

O Butantan fechou contrato com o Ministério da Saúde para entrega até abril de 46 milhões de doses da Coronavac, vacina que foi testada no Brasil pelo instituto ligado ao governo paulista, e aguarda para esta semana a assinatura do contrato de confirmação da opção de compra pelo ministério de mais 54 milhões de doses até setembro.

A vacina vem sendo envasada no Butantan após o recebimento do insumo farmacêutico ativo (IFA) importado da China. Uma nova fábrica está sendo construída para a produção completa da vacina pelo Butantan, que deve iniciar a fabricação em escala a partir de janeiro.

Os 20 milhões de doses adicionais atualmente em negociação atenderiam este período entre setembro e janeiro. Doria manifestou confiança de que a aquisição será concretizada.

“Está na etapa de negociação, mas o laboratório Sinovac tem sido um bom parceiro, muito correto e muito solidário às nossas necessidades aqui do Brasil, e não tenho dúvida nenhuma de que nos atenderá nessa solicitação”, afirmou o governador.

Depois de um atraso na entrega dos insumos da Coronavac, o Butantan recebeu na noite de quarta-feira o IFA para o envase de 8,6 milhões de doses da vacina, com entrega prevista a partir do dia 25. Na próxima semana, também na quarta-feira, deve chegar ao Brasil um novo lote de insumos, dessa vez para a produção de mais 8,7 milhões de doses do imunizante.

Doria disse que as negociações para a liberação dos insumos pelo governo chinês foram feitas pelo governo paulista, que tem um escritório de representação em Xangai, com o apoio da embaixada da China no Brasil.

O governador disse que a representação do governo federal em Pequim não participou das tratativas, embora tenha declarado que mantém boa relação com a embaixada brasileira na China. Ele disse ainda que as futuras importações de insumos da Sinovac para o Butantan agora devem ser “constantes”.

“Muito provavelmente recebermos lotes de vacinas semanalmente, ou na pior das hipóteses a cada 10 dias”, disse o governador.

Prazo de pagamento
De acordo com o governador, até o momento o Ministério da Saúde ainda não pagou pelas 8,7 milhões de doses da Coronavac já entregues pelo Butantan, apesar de o presidente Jair Bolsonaro, desafeto político de Doria, ter assinado uma medida provisória que destina 20 bilhões de reais para a compra de vacinas contra Covid-19.

O Butantan está vendendo a dose da Coronavac ao Ministério da Saúde por 10,30 dólares. O contrato inicial do instituto com a Sinovac, que previa a entrega de 6 milhões de doses prontas e 40 milhões em insumos, além da transferência de tecnologia, foi de 90 milhões de dólares.

“Ainda não recebemos. E há um prazo a ser cumprido. Até o final deste mês de fevereiro, portanto até 28 de fevereiro, o governo deve cumprir o pagamento das doses que já recebeu. Se não o fizer, não receberá mais doses da vacina do Butantan”, disse Doria.

“Aí voltamos àquelas prerrogativas dos governos estaduais. Não havendo compra pelo governo federal, os governos estaduais farão essa compra para a imunização das suas populações. Mas isso de certa forma quebra o pacto federativo, porque sempre foi o governo federal que fez a aquisição de vacinas… Seria uma lástima quebrar mais essa referência do Programa Nacional de Imunização.”

Doria repetiu o ultimato que deu ao ministério recentemente apontando que, caso o contrato para o lote adicional de 54 milhões de doses não seja assinado até esta sexta, o Butantan venderá a vacina diretamente aos Estados. A pasta disse que assinaria o acordo nesta semana.

Além das doses da Coronavac entregues pelo Butantan, o ministério tem, até o momento, 2 milhões de doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford no Programa Nacional de Imunização. Nesta quinta, o ministério disse que espera para sábado a chegada de insumos da China aguardados desde janeiro para o início do envase da vacina da AstraZeneca pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Indagado sobre o ritmo de vacinação em São Paulo -até a noite de quinta cerca de 660 mil pessoas haviam sido vacinadas no Estado, o que significa um percentual menor da população do que em outros Estados- Doria reconheceu que “é possível acelerar” a imunização contra a Covid-19.

“Eu determinei à área de imunização que acelerasse esse processo, dado ao fato de que nós agora estamos seguros que o Instituto Butantan receberá semanalmente doses da vacina para poder atender à necessidade da população do Estado de São Paulo”, afirmou.

Folhapress

Preocupada com variantes, OMS pede rapidez em vacinação na Europa

A posed photograph taken as an illustration shows syringes arranged around a used vial of the Oxford/AstraZeneca Covid-19 vaccine at the vaccination centre set up inside Brighton Centre in Brighton, southern England, on January 26, 2021. – Over 30 new coronavirus vaccination centres were set to open around England this week as Britain’s largest ever innoculation programme continued to gain pace. (Photo by Ben STANSALL / AFP)

O diretor da Organização Mundial de Saúde (OMS) no Continente Europeu, Hans Kluge, disse nesta sexta-feira (5) que a região deve acelerar a vacinação contra a Covid-19, admitindo estar “preocupado” com o impacto das novas variantes do vírus na eficácia das vacinas.

“Temos de unir forças para acelerar a vacinação”, disse Kluge em entrevista à agência de notícias France Presse.

Ao lembrar que a campanha de imunização na União Europeia (UE) teve um início difícil, num cenário de escassez de vacinas e tensões entre Bruxelas e alguns fabricantes, o diretor da OMS apelou às farmacêuticas para trabalharem nesse sentido.

“As empresas farmacêuticas, habitualmente concorrentes, têm de trabalhar em conjunto para aumentar drasticamente a capacidade de produção, é disso que precisamos”, afirmou.

Na UE, a proporção da população que recebeu a primeira dose está em torno de apenas 2,5%.

Questionado se as vacinas que estão no mercado desde dezembro permanecerão eficazes contra as novas variantes detectadas no Reino Unido, Brasil e África do Sul, Kluge disse que “essa é a grande questão”, e reconheceu que está “preocupado”, prevendo novas mutações.

“É um aviso cruel de que o vírus ainda leva vantagem em relação aos humanos, mas não é um vírus novo, é a evolução de um vírus que está tentando se adptar ao hospedeiro humano”, disse.

Dos 53 países da região europeia da OMS (incluindo vários países da Ásia Central), 37 registaram casos relacionados com a nova estirpe detectada em dezembro no Reino Unido e 17 casos da estirpe da África do Sul, de acordo com os dados mais recentes.

Apesar disso, Hans Kluge permanece otimista. “Penso que o túnel é um pouco mais longo do que pensávamos em dezembro, mas ainda deverá ser um ano mais fácil que o ano passado”..

O marco de 100 milhões de doses de vacinas administradas em todo o mundo foi ultrapassado na terça-feira ((2), com 65% administradas nos países ricos.

“Sabemos que na UE, no Canadá, Reino Unido e nos EUA foram feitas encomendas de quatro a nove vezes as doses necessárias. Portanto, não precisamos atingir 70% [de pessoas vacinadas] para partilhar com os Balcãs, a Ásia Central ou África”, afirmou, reiterando os apelos da OMS para que a UE compartilhe vacinas com os países mais pobres.

“Talvez quando os países da UE atingirem 20% da vacinação – e 20% inclui as pessoas idosas, o pessoal de saúde e as pessoas com comorbidades – seja a altura de partilhar as vacinas”, acrescentou.