PRF apreende quase sete quilos de maconha na BR-232, em São Caetano

Em uma fiscalização realizada neste sábado (19), na BR-232, em São Caetano, no Agreste de Pernambuco, a Policia Rodoviária Federal (PRF) realizou a apreensão de 6,6 quilos de maconha que foram arremessados de um veículo.

A ocorrência foi no quilômetro 145 da rodovia federal. De acordo com a PRF, policiais rodoviários deram ordem de parada ao motorista de um veículo, que fugiu. Os policiais o seguiram, e, durante a perseguição, um saco contendo maconha foi arremessado do carro.

Foram realizadas buscas na região, mas o veículo não foi encontrado.

A droga foi encaminhada para a Delegacia da Polícia Civil de Belo Jardim, também no Agreste.

Folhape

Sobre eleição de 2022, Daniel diz que “intenção hoje é disputar reeleição” para deputado federal

Fazendo uma avaliação das eleições municipais no Recife, o deputado federal, Daniel Coelho (Cidadania), acredita que a derrota do bloco centro-direita, na capital pernambucana, se deu a falta de unidade entre os candidatos de Oposição ao PSB. O parlamentar criticou que havia uma clara estratégia de lideranças da oposição de “fazer recall” para as eleições de deputado em 2022, o que acabou deixando de lado a busca pela unidade do campo oposicionistas.

“Vamos concluir o trabalho e a intenção hoje é a disputa para reeleição de deputado federal. Vamos aguardar, ainda tem dois anos pela frente. Temos trabalhado no fortalecimento da cadeira de deputado federal para o Cidadania, que é importante para o partido”, afirmou, em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, nesta sexta-feira (18).

Para o pleito de 2022, Coelho avalia que a estratégia deve ser distinta e que será preciso mais de um candidato na disputa pelo Governo do Estado. O postulante, contudo, adianta que sua intenção é disputar a reeleição para deputado federal. Segundo ele, sua postulação para a Câmara Federal é importante nacionalmente para o Cidadania.

“A Oposição não ganha quando se une, e sim, quando tem um bom candidato. Em 2022, quanto mais palanques a Oposição tiver, melhor, porque a gente garante o segundo turno. A gente sabe que a máquina vai garantir ao PSB uma quantidade de partidos, vai conseguir um palanque mínimo, mas o PSB está bem enfraquecido, com exceção do Recife, o PSB conseguiu perder todas as cidades importantes de Pernambuco”, destacou.

Segundo ele, sua decisão em 2020 de apoiar a candidatura da Delegada Patricia Domingos, foi uma tentativa de unir o campo opositor, mas que a prefeiturável sofreu ataques, em sua maioria, da própria oposição.

Dessa vez, Daniel Coelho avalia que a palavra de ordem nas eleições de 2022 será a moderação. Segundo ele, qualquer candidato que polarizar o discurso em campanha, irá perder a disputa pelo governo do estado. “Se a gente tem, e eu tenho clareza disso, se a gente tem um candidato em um segundo turno seja ele um lulista ou um bolsonarista ele vai perder. As pessoas estão procurando moderação, tranquilidade, composição e solução para os problemas, é isso que a sociedade está buscando, espero que a Oposição consiga ter bons nomes e alguém que tenha essa capacidade de unir o Estado e fazer contraponto ao PSB”, disse.

Folhape

Santa enfrenta Vila Nova em confronto com clima de decisão

Em busca da primeira vitória na segunda fase da Série C do Campeonato Brasileiro, o Santa Cruz recebe o Vila Nova no Arruda às 17h. Para o duelo, a equipe Coral procura “virar a chave” e superar a sequência de quatro jogos sem vencer.

A segunda rodada tende a ser definidora para as quatro equipes do grupo. Caso o Santa consiga seu primeiro resultado positivo na fase decisiva, serão quatro pontos somados contra nenhum do Vila Nova. Já no outro confronto da chave, o Ituano recebe o Brusque na segunda-feira (21) e pode disparar na liderança do grupo, chegando aos seis pontos em caso de vitória.

Jogar com intensidade e de forma constante e propositiva são os principais desafios do Santa Cruz, que não fez um bom segundo tempo contra o Brusque na primeira rodada. Para o jogo contra o Vila Nova, o técnico Marcelo Martelotte confirmou que contará com Chiquinho. Caso seja escalado, o meia tende a “dar corpo” ao setor. A depender do seu condicionamento físico, a presença de Chiquinho pode melhorar a transição e a qualidade no último passe.

“A ideia é que ele [Chiquinho] comece jogando. É um jogador que tem características diferentes dos demais jogadores do grupo”, comentou Martelotte.

Se optar por Chiquinho entre os onze iniciais, é provável que Martelotte escale um volante a menos em relação à estreia no quadrangular, optando por um time mais ofensivo. Naquela ocasião, o Santa entrou em campo com Tinga, Bileu e Paulinho.

Para a equipe goiana, a partida marca o retorno do técnico Márcio Fernandes, campeão da Série C pelo Vila em 2015. O último trabalho de Fernandes, que assumiu o Vila Nova três dias antes do jogo, foi como treinador do Treze (PB), onde foi rebaixado à Série D.

Ficha técnica:
Santa Cruz: Maycon Cleiton; Toty, Danny Morais, William Alves e Perí; Bileu, Paulinho, Chiquinho e Didira; Lourenço e Pipico. Técnico: Marcelo Martelotte

Vila Nova: Fabricio; Celsinho (John Lennon), R. Donato, Adalberto e Mário; Yuri, Pablo Roberto e Emanuel Biancucchi (Dudu); Caíque, Talles e Henan. Técnico: Márcio Fernandes.

Local: Arruda
Horário: 17h
Árbitro: Dyorgines Jose Padovani de Andrade (ES)
Assistentes: Fabiano da Silva Ramires (ES); Katiuscia Berger Mendonça (ES)
Transmissão: Dazn

Folhape

Náutico inicia sequência caseira para fugir do Z-4

Dos próximos cinco compromissos que tem na Série B do Campeonato Brasileiro 2020, o Náutico fará quatro nos Aflitos. O primeiro deles será perante o Sampaio Corrêa, neste sábado (19), às 16h30. Depois, o time pega o Cuiabá, dia 22, também em casa. A equipe volta a ser visitante na rodada posterior, enfrentando o Confiança, em Sergipe. Em seguida, mais dois duelos no Recife, ante Paraná e América/MG. Mas, antes de pensar nos demais embates, o Timbu quer superar os maranhenses e aumentar a sequência recente sem tropeços.

O Náutico está três jogos sem perder. Caminhada que começou no 1×0 diante do Brasil de Pelotas/RS, nos Aflitos, e seguiu nos empates em 1×1 e 0x0 com Botafogo/SP e Chapecoense, respectivamente. O clube é o 18° colocado, com 29 pontos, três a menos que o Paraná, 16° e primeiro time fora da zona de rebaixamento. Ainda assim, o Timbu não tem como deixar o Z4 neste fim de semana, já que, na melhor das hipóteses, empataria em número de pontos com os paranaenses, mas ficaria atrás na tabela devido o critério de vitórias.

Para o confronto, o técnico Hélio dos Anjos terá o retorno do polivalente Bryan, lateral que tem atuado como ponta no setor ofensivo, e do atacante Vinícius. Ambos cumpriram suspensão automática na rodada anterior por conta do terceiro cartão amarelo.

Na defesa, Ronaldo Alves desfalca mais uma vez o Náutico. O jogador se recupera de uma lesão na coxa esquerda. Rafael Ribeiro permanece na defesa, ao lado de Camutanga. Outro que segue fora é o atacante Kieza, também com uma contusão na coxa. Paiva permanece no posto de centroavante.

Ficha técnica

Náutico

Anderson; Hereda, Rafael Ribeiro, Camutanga e Kevyn; Rhaldney, Djavan, Bryan e Jean Carlos; Paiva e Vinícius. Técnico: Hélio dos Anjos

Sampaio Corrêa

Gustavo; Luis Gustavo, Flávio Boaventura, Paulo Sérgio e Marlon; Léo Costa, Viníicus Kiss e Marcinho;
Roney, Caio Dantas e Pimentinha. Técnico: Léo Condé

Local: Aflitos (Recife/PE)
Horário: 16h30
Árbitro: Rodrigo Carvalhaes Miranda (RJ). Assistentes: Andrea Izaura Maffra e Gabriel Conti Viana (ambos do RJ).
Transmissão: Premiere FC

Folhape

Está mais difícil dar aulas pois as crianças estão mais preguiçosas?

Quem diria que manter uma criança sentada e atenta o tempo suficiente para conseguir assistir uma vídeo aula era algo tão difícil? No entanto, ao longo desse ano, essa foi uma das grandes dificuldades enfrentadas por muitos pais, que não conseguem segurar a atenção dos seus filhos durante o período de estudos em casa. Em um ano tão atípico, certamente a educação foi um dos setores da vida que mais foram impactados pela pandemia.

Com o isolamento social, a rotina de muitas famílias mudou. Além do home office, que permite às pessoas trabalharem de casa, o “novo cotidiano” inclui dar assistência aos filhos durante as aulas on-line, recolher atividades espalhadas pelo chão, dar banho, alimentar, conversar com professores, pedagogos, tirar manchas de hidrocor da parede, corrigir exercícios. O resultado disso é que tantas atividades já estão enlouquecendo muitos pais. E agora, qual é a melhor solução para isso?

De acordo com o pós-doutor em educação eletrônica, Dr. Italu Colares, “é tanta coisa que mal sobra tempo para respirar! Com toda essa correria, tem sido difícil perceber se o período de aprendizagem está mesmo valendo a pena. Mas para que esse novo formato de aulas dê certo, é necessário fazer alguns ajustes”.

Neste sentido, Dr. Italu conta que “não existe nenhuma metodologia eficaz para a maioria das escolas brasileiras para lidar de maneira efetiva com a pandemia. Todo o programa de curso dessas escolas está na modalidade presencial e uma mudança drástica para o ensino remoto não resolve o problema. Isso não é ensino EAD. Isso é apenas uma máscara. Isso não resolverá os problemas, porém irá agravá-los”.

Um detalhe preocupante, alerta o especialista, é que “entenda-se que as plataformas disponíveis no mercado foram projetadas para adultos. Essas plataformas visam a andragogia (educação de adultos) e não a pedagogia (educação de crianças). Isso pôde-se incluir nas crianças portadoras de necessidades especiais. Existem interfaces para auxiliar a educação das crianças de uma maneira geral. Entretanto, o Brasil, por meio de sua posição discriminatória não investiu na educação a distância como deveria ter feito. A educação a distância daqui não evoluiu e foi anexada às escolas como um artigo de luxo aderida ao sistema universitário do século XVI”, detalha.

E o que fazer?

Diante disso, o educador acredita que “a melhor saída seria o cancelamento do ano letivo pelo período de duração da pandemia. Não estou dizendo que a escola tem que ficar de braços cruzados, porém, devem ser pensadas atitudes efetivas e não aquelas que envolvem apenas a preocupação de segurar os pais na hora de pagar as mensalidades”.

Além disso, Dr. Italu é taxativo: “Não diria que as crianças estão preguiçosas. Diria que elas não possuem estímulo para prosseguir o ano como está. O mais importante é uma retirada estratégica para trabalhar a metodologia e escolher as melhores interfaces para que assim possa ser ofertada uma educação EAD de qualidade que possa otimizar o aprendizado dessas crianças que ocorre por meio dos sentidos e a internet já possibilita a aprendizagem pela maior parte dos sentidos de uma criança”.

Mas enquanto isso, fica o conselho de quem entende do assunto: “Enquanto a preocupação das escolas for criar uma justificativa para continuar recebendo as mensalidades isso não irá mudar”, completa Dr. Italu Colares.

UNINASSAU com seleção aberta para vagas na supervisão de estágio

A Faculdade UNINASSAU Caruaru está com duas vagas abertas para o setor de Supervisão de Estágios da área de saúde. Os interessados devem enviar currículo profissional até a próxima quarta-feira (23) para o e-mail da Coordenação Acadêmica – ana.tereza@mauriciodenassau.edu.br, colocando no assunto “SELEÇÃO/ SUPERVISÃO DE ESTÁGIO”.

Para ocupar a vaga, é necessário possuir formação acadêmica em qualquer curso da área de saúde, possuir automóvel próprio e carteira de habilitação, na categoria B. É necessário também disponibilidade de 44 horas semanais.

Outras informações podem ser obtidas pelo telefone da UNINASSAU Caruaru – (81) 3413-4660.

Total de casos da Covid-19 no mundo é de quase 75 milhões de contaminados

A pandemia do novo coronavírus causou pelo menos 1.662.792 de mortes no mundo desde que o escritório da Organização Mundial da Saúde (OMS) na China informou o aparecimento da doença em dezembro de 2019 – conforme balanço feito pela AFP com base em fontes oficiais, nesta sexta-feira (18).

Desde o início da epidemia, mais de 74.890.910 pessoas contraíram a doença. Destas, pelo menos 47.866.800 se restabeleceram, de acordo com as autoridades.

Este número de casos positivos reflete apenas uma parte da totalidade das infecções, devido às diferentes políticas adotadas pelos países para fechar este diagnóstico. Alguns, por exemplo, consideram em seu balanço apenas os pacientes que precisaram de hospitalização e, em muitos países pobres, a capacidade de realização de testes é limitada.

Na quinta-feira, foram registradas 13.073 novas mortes e 737.123 casos de contágio no mundo. Segundo os últimos balanços oficiais, os países com número mais alto de óbitos nesse intervalo foram Estados Unidos, com 3.249, Brasil (1.092) e México (718).

O número de mortes nos Estados Unidos chega a 310.792, com 17.213.887 infecções. As autoridades consideram que 6.298.082 pessoas foram curadas da covid-19.

Depois dos Estados Unidos, os países com mais falecimentos são Brasil, com 184.827 mortes e 7.110.434 casos; Índia, com 144.789 mortes (9.979.447 casos); México, com 116.487 mortes (1.289.298 casos); e Itália, com 67.220 óbitos (1.906.377 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica apresenta a maior taxa de mortalidade, com 159 mortes a cada 100 mil habitantes, seguida de Peru (112), Itália (111), Bósnia (108) e Eslovênia (107).

Desde o início da pandemia, a Europa acumula 504.009 mortes (23.261.318 infecções); América Latina e Caribe, 479.865 (14.414.192); Estados Unidos e Canadá, 324.650 (17.700.036); Ásia, 209.265 (13.299.540); Oriente Médio, 86.231 (3.732.016); África, 57.829 (2.453.152); e Oceania, 943 (30.657).

Esse balanço foi feito com base em dados das autoridades nacionais coletados pelas redações da AFP e com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções por parte das autoridades ou à divulgação tardia dos dados, o aumento nos números publicados em 24 horas pode não corresponder exatamente aos números do dia anterior.

AFP

Limite de até 300 clientes em bares e restaurantes de Pernambuco

Depois de anunciar, na semana passada, a proibição da realização de festas e shows, além da limitação de horário para os serviços de alimentação nos dias 24 e 31 de dezembro, o Governo de Pernambuco colocou mais uma restrição para os bares e restaurantes. Antes, a capacidade máxima dos estabelecimentos era de 70% do espaço, mas sem nenhum teto da quantidade de pessoas. Agora a restrição permanece com os 70%, mas haverá um limite de até 300 clientes por vez.

Segundo Bruno Schwambach, secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, no atual momento, existe a necessidade de implantar medidas no estado para evitar aglomerações. “A partir deste sábado, dia 19 de dezembro, estamos limitando a capacidade de bares e restaurantes para 300 pessoas. Antes tinha a capacidade de 70%, mas não tinha capacidade teto. Sabemos que é necessário manter a atividade funcionando, mas temos que tomar medidas de controle. Além disso, esperamos que todos usem máscara para preservar vidas”, afirmou.

O secretário ressaltou que as medidas restritivas são necessárias depois que os índices do coronavírus subiram por três semanas consecutivas. “Percebemos que houve um relaxamento nos protocolos. Na semana passada, foi proibida a realização de festas e shows e limitação dos serviços de alimentação nos dias 24 e 31. Precisamos fazer com que os estabelecimentos e cidadãos sigam os protocolos, a premissa do Plano de Convivência com o coronavírus é voltar as atividades com os protocolos que foram extremamente estudados. É possível manter as atividades desde que os protocolos sejam mantidos”, disse Schwambach.

Nas vésperas do Natal e reveillón, os bares e restaurantes só poderão funcionar até às 20h para evitar aglomeração. Além disso, na semana passada, o comércio também recebeu permissão para ampliar o horário de funcionamento até meia noite até o dia 23 de dezembro para evitar aglomeração nas compras de final de ano.

Diario de Pernambuco

Prazo para contestar auxílio emergencial negado acaba nesta sexta-feira (18)

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) têm até hoje (18) para contestar o bloqueio, o cancelamento ou o indeferimento do auxílio emergencial extensão de R$ 300 (R$ 600 para mães solteiras). Os pedidos podem ser feitos desde o dia 9 no site da Dataprev, estatal que processa os requerimentos do auxílio emergencial.

O processo será inteiramente virtual, dispensando a necessidade de ir a uma agência da Caixa Econômica Federal ou a um posto de atendimento do CadÚnico.

Segundo o Ministério da Cidadania, a pasta promove mensalmente um pente-fino entre os beneficiários do auxílio emergencial para verificar se eles atendem a todos os requisitos definidos pela lei que criou o benefício. Quem não se enquadra em um dos critérios é excluído da lista de beneficiários, mesmo tendo recebido alguma parcela.

De acordo com a pasta, a verificação é necessária para garantir que o público-alvo do auxílio emergencial seja atendido e impedir que pessoas que não precisam do benefício recebam a ajuda. Entre as principais situações verificadas, estão morte, descoberta de irregularidades ou obtenção de emprego formal durante a concessão do auxílio

Contestações
Começou ontem (17) o prazo de contestação para trabalhadores informais que tiveram o auxílio emergencial extensão negado por não atenderem aos novos critérios de concessão. O prazo vai até o dia 26.

Ao editar a medida provisória que estendeu o auxílio emergencial por até três parcelas com metade do valor original, o governo endureceu os critérios. Um dos exemplos foi o uso de dados fiscais de 2019, em vez de 2018, para prorrogar o benefício. Quem não se enquadrou nos novos parâmetros teve a extensão negada.

O Ministério da Cidadania também reabriu o prazo para quem teve o auxílio cancelado por indícios de irregularidade verificados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) ou pela Controladoria-Geral da União (CGU). Os requerimentos podem ser feitos até o dia 20.

A pasta também abriu prazo para que beneficiários do Bolsa Família que tiveram o auxílio emergencial extensão cancelado, bloqueado ou negado possam requerer o benefício. Os pedidos poderão ser feitos a partir de domingo (20) até o dia 29. Todos os processos são exclusivamente feitos na página da Dataprev na internet.

Agência Brasil

Dois em cada três brasileiros são contra reabrir escolas, diz Datafolha

O fechamento de escolas como meio de conter o avanço da Covid-19 é defendido por 66% da população brasileira, aponta pesquisa Datafolha, que mostra que a maioria das pessoas é a favor também de restrições em bares, restaurantes, lojas e academias, e outros estabelecimentos.

As escolas, que costumam reunir uma pequena aglomeração em um espaço fechado e com pouca ventilação, foram um dos primeiros estabelecimentos a fecharem, no caso de São Paulo desde março.

Nesta quinta (17), o Governo de São Paulo anunciou que as escolas serão consideradas serviços essenciais e ficarão abertas mesmo que o estado volte à pior fase da pandemia.

A mudança de posicionamento obrigará a prefeitura da capital paulista a mudar seus protocolos, já que, mesmo com autorização do estado para retomar as aulas desde outubro, a gestão Bruno Covas (PSDB) preferiu manter aulas à distância para a educação infantil e fundamental.

Mesmo com o lobby das escolas particulares e de parte das famílias, que pressionavam pelo retorno, voltaram apenas as aulas presenciais do ensino médio em novembro.

O ano letivo começa em 4 de fevereiro, mas a prefeitura disse na quarta (16) que o retorno presencial dependeria de avaliação da área da saúde.

Países da Europa que fecharam as escolas na fase mais dura da pandemia retomaram as aulas depois e não voltaram a suspendê-las mesmo com a segunda onda de contaminações atual. A avaliação foi de que a reabertura não elevou o contágio.

Com o crescente aumento de casos, porém, alguns países começaram a rever a decisão. A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel anunciou nesta semana que vai fechar novamente as escolas pelo menos até 10 de janeiro.

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo mostrou que tem crescido em São Paulo o número de casos e internações por Covid-19 em crianças, que têm dificuldade de manter distanciamento social.

O fechamento de escolas impôs novo desafio às famílias, com os filhos em casa, e levantou preocupações com a evasão escolar e com o aumento da desigualdade – já que o acesso à internet e computadores é maior entre famílias ricas, que podem manter os estudos à distância.

A pesquisa Datafolha mostra que mulheres são as que mais defendem o fechamento de escolas: 71%, contra 59% dos homens. Por outro lado, quanto maior a renda, mais o entrevistado se coloca contra o fechamento: 51% dos que ganham acima de 10 salários mínimos se posicionam contrários à medida, número que cai para 29% quando considerados os que ganham até 2 salários mínimos.

Durante as eleições municipais, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, concorrendo a reeleição, precisou dizer por vezes na campanha que não determinaria um novo fechamento da cidade, com o receio de que isso lhe custasse votos –um dia depois da eleição, o governador João Doria, correligionário de Covas, anunciou novas restrições na cidade.

A pesquisa Datafolha mostra, porém, que a maioria dos brasileiros se posiciona a favor do fechamento de lojas, restaurantes e bares (55%) e do fechamento de serviços como academias, salões de beleza e escritórios (59%).

Em São Paulo, bares e restaurantes precisaram interromper o atendimento ao público no começo da pandemia e só reabriram a partir de julho (nesse intervalo, funcionaram somente para entrega e retirada).

Protocolos limitavam a presença de público, mas especialistas consideram que o risco é maior se os clientes ficam em um ambiente fechado, com pouca ventilação, e sem máscara –no caso de bares, consumindo álcool e conversando alto, o que faz com que se espalhe mais gotículas de saliva.

Com o recente aumento de casos e internações pela doença, o governo voltou a restringir esses espaços, e agora bares só podem funcionar até as 20h (restaurantes ficam abertos até as 22h, mas só podem vender álcool até as 20h) –a Justiça havia suspendido esse decreto, mas nesta quinta o STF autorizou a limitação.

A maioria dos entrevistados também se colocou a favor da diminuição do horário de funcionamento de comércios e serviços em geral. Hoje, em São Paulo, esses locais podem abrir ao público durante 12 horas por dia.

A única coisa que realmente divide o brasileiro é o fechamento de igrejas –em geral, boa parte também lugares fechados com aglomerações. Ao todo, 49% dos entrevistados se disseram contrários a medida e outros 49% se disseram favoráveis.

Desde março, o governo federal incluiu igrejas como atividades essenciais, que não poderiam ser fechadas, além de lotéricas. A medida chegou a ser suspensa pela Justiça, mas depois foi liberada.

A pesquisa Datafolha foi feita entre 8 e 10 de dezembro com 2.016 brasileiros adultos em todas as regiões e estados do país, por telefone, com ligações para aparelhos celulares (usados por 90% da população). A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Folhapress