Policial rodoviário federal é assassinado a tiros em lanchonete

O policial rodoviário federal pernambucano Eduardo Souza Lima Júnior foi assassinado a tiros no domingo (10), em uma lanchonete no Alto do Mandu, Zona Norte do Recife.

Em nota, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que Eduardo tinha 37 anos e havia ingressado na corporação em 2016.

Eduardo era natural do Recife e atuava na Delegacia de Ariquemes, em Rondônia. Ele havia sido transferido há poucos dias para a Superintendência da PRF em Pernambuco.

“Seu falecimento, resultado da violência urbana que combatemos e que tanto custa à sociedade, entristece e indigna toda a nossa população. A PRF não ficará inerte e envidará os seus esforços para capturar e encaminhar os responsáveis por este ato covarde à Justiça”, disse a PRF em comunicado no qual lamenta a morte e manifesta solidariedade e apoio à família enlutada.

De acordo com a Polícia Civil, um outro homem ficou ferido na confusão, mas não há informações sobre estado de saúde dele. Um inquérito policial foi aberto para investigar a autoria e a motivação do crime.

O caso será investigado pela Polícia Civil de Pernambuco, através do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O sepultamento do corpo de Eduardo está previsto para ocorrer nesta segunda-feira (11), no Cemitério de Santo Amaro, na área central do Recife.

O policial deixa esposa e uma filha.

Folhape

Murilo Falcão, vice-presidente da Federação Pernambucana de Futebol, morre aos 60 anos

Faleceu, neste sábado (9), o vice-presidente e diretor de competições da Federação Pernambucana de Futebol (FPF) Murilo Falcão. Falcão tinha 60 anos e estava internado no Real Hospital Português, no Recife, devido a complicações causadas por um câncer no fígado.

Em nota, a Federação afirmou que recebeu a notícia “sob profunda consternação”. “O Presidente da Federação Pernambucana de Futebol, em nome do próprio, da entidade e de todos que a integram, comunica, com enorme pesar, o falecimento do seu vice-presidente e diretor de competições, Murilo Sávio Barbalho Falcão. A morte ocorreu na tarde deste sábado, nas dependências do Hospital Português, no Recife”, diz o comunicado da FPF.

Pelas redes sociais, a federação e os clubes do Trio de Ferro se manifestaram sobre o falecimento de Murilo Falcão. Confira alguns posicionamentos emitidos pelos clubes.

Folhape

Defensoria Pública da União pede adiamento do Enem 2020

A Defensoria Pública da União (DPU) recorreu à Justiça Federal para tentar adiar a realização das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), agendadas pelo Ministério da Educação (MEC) para começar no próximo dia 17.

Entidades científicas como a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), além de organizações como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) também defendem o adiamento do exame.

Em comum, as iniciativas favoráveis à suspensão temporária sustentam que as aglomerações nos locais de prova favorecerão a disseminação do novo coronavírus e o aumento do número de casos da covid-19 em um momento em que a incidência da doença está aumentando em quase todo o país.

No novo pedido de tutela de urgência que ajuizou ontem (8), no Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), o defensor público federal João Paulo Dorini afirma que não há, até o momento, “clareza sobre as providências adotadas para evitar a contaminação dos participantes da prova, estudantes e funcionários que a aplicarão” em todo o Brasil.

Dorini lembra que a ação civil pública que corre no TRF-3 foi protocolada pela DPU e pelo Ministério Público Federal (MPF) em abril de 2020, poucas semanas após o MEC divulgar o edital do Enem. E que, já naquela ocasião, defensores e procuradores pediam que todo o cronograma do exame fosse ajustado “à nova realidade trazida pela pandemia”, principalmente quanto aos prejuízos que os alunos da rede pública de ensino sofreram devido às dificuldades de cumprir o programa de ensino.

“Em abril, não se sabia se as provas poderiam ser realizadas em janeiro seguinte, seja por não se saber que o conteúdo programático do ano letivo teria sido cumprido (o que não foi, quando muito, apenas formalmente), seja por não se saber como estaria a transmissão do vírus e os riscos sanitários envolvidos”, afirma Dorini, argumentando que, até o momento, “não houve uma solução judicial a contento para viabilizar a realização de um exame que não reproduza as deficiências pedagógicas nas redes estaduais de ensino durante a pandemia e que possa ser realizado de maneira segura”.

“Não há maneira segura para a realização de um exame com quase seis milhões de estudantes neste momento, durante o novo pico de casos da covid-19”, acrescenta o defensor. “Qual será o impacto de mais um aumento exponencial de contaminações em decorrência [da realização do] Enem, que não se restringirá apenas a estudantes e funcionários, mas também a seus familiares e pessoas de suas convivências, em um sistema de saúde já colapsado em muitas cidades”, questiona Dorini ao pedir que a Justiça Federal aprecie a questão com urgência e determine o adiamento das provas.

Medidas de prevenção
Em redes sociais, o Ministério da Educação afirmou que tem sido “diligente” [cuidadoso] na aplicação dos recursos públicos para garantir a segurança dos candidatos do Enem, bem do do Revalida e do Encceja. Em nota divulgada em seu site, o ministério afirma que o Inep destinou R$ 64 milhões apenas para as medidas de prevenção contra a covid-19 na aplicação do Enem (aquisição de equipamentos de proteção individual, álcool em gel e mais locais para aplicação de provas) e detalhou as principais ações que o instituto vem adotando.

“Foram estabelecidas regras específicas para reduzir aglomerações nos locais de prova, durante a aplicação”, destaca a pasta, explicando que tais normas foram definidos em conjunto com as empresas contratadas para aplicar o exame, com base nas principais diretrizes do Ministério da Saúde e “de outros órgãos e entidades de referência”.

Segundo o Ministério, os referidos procedimentos estão detalhados em dois editais, o nº 54 e o nº 55. Entre outras coisas, os editais estabelecem a proibição da entrada e permanência nos locais de prova de qualquer pessoa sem máscara de proteção que cubra totalmente o nariz e a boca (e que, segundo o MEC, “serão verificadas pelos fiscais para evitar possíveis infrações”. Só será permitida a retirada momentânea da máscara para alimentação ou ingestão de líquidos.

Os editais também estabelecem que, antes do início das provas, o aplicador deverá fornecer álcool aos candidatos que, antes de entrar na sala de provas, terão que higienizar as mãos. O MEC garante que as salas serão higienizadas antes da aplicação do exame e organizadas de forma a garantir um distanciamento social adequado e “o máximo de ventilação natural” possível.

Pessoas que informaram que fazem parte de algum grupo de risco (idosos, gestantes e pessoas com doenças respiratórias ou que afetam a imunidade) deverão receber tratamento diferenciado, ocupando salas com ocupação de até 25% da capacidade máxima. Segundo o ministério, estes participantes já foram previamente identificados no momento da inscrição. Além disso, gestantes, lactantes, idosos e pessoas com condições médicas preexistentes (cardiopatias, doenças pulmonares crônicas, diabetes, obesidade mórbida, hipertensão, doenças imunossupressoras e oncológicas) ocuparão salas com, no máximo, 12 pessoas.

Quem no dia da prova apresentar sintomas de qualquer doença infectocontagiosa não deverá comparecer ao local do exame, mas deverá comunicar sua condição previamente, por meio da Página do Participante. As doenças para as quais os editais do Inep preveem a possibilidade de reaplicação dos testes são: coqueluche, difteria, doença invasiva por Haemophilus influenza, doença meningocócica e outras meningites, varíola, Influenza humana A e B, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo, rubéola, varicela e covid-19.

“Com todas as medidas de prevenção e os cuidados adotados pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Inep para a realização do Enem 2020, somados à compreensão e à colaboração de todos os participantes, temos a confiança e a certeza de que realizaremos o exame com segurança para todos os envolvidos”, afirma o ministério, alegando que a aplicação das provas “é fundamental para garantir o acesso dos estudantes ao ensino superior em 2021”.

Repercussão
Também ontem, 50 entidades científicas dos campos da Educação e da Saúde divulgaram uma nota conjunta em que apontam a “necessidade urgente” de que a realização das provas do Enem sejam adiadas “para outro momento no qual os índices de transmissão e a capacidade de resposta dos serviços de saúde estejam dentro de níveis aceitáveis”. Entre as organizações signatárias estão a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC); a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco); a Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped); a Associação Brasileira de Enfermagem (ABEn) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco).

“As propostas apresentadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) como medidas de segurança para evitar a infecção pela covid-19 não são suficientes para garantir a segurança da população brasileira, num momento de visível agravamento da pandemia no país”, sustentam as entidades na nota. “Este exame existe para incidir na redução das desigualdades do acesso ao ensino superior e não pode servir para ampliar desigualdades ou, o que é inaceitável, se tornar espaço vetor de uma pandemia já fora de controle por incúria governamental”.

Em outra frente contra a aplicação das provas presenciais a partir do dia 17, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) acionaram o Ministério Público Federal (MPF) com uma representação judicial para que o órgão tente obter o adiamento do exame na Justiça.

“Entramos com uma ação no Ministério Público Federal pedindo esclarecimentos sobre o Enem 2020; posicionamento a respeito de uma nova data e transparência sobre as medidas de segurança para a realização da prova”, informaram as entidades, ontem, em suas redes sociais. “Desde março de 2020 estamos tentando dialogar com o governo federal e com as demais autoridades sobre possíveis soluções para a realização do Enem, no entanto, as providências adotadas pelo Ministério da Educação e pelo Inep têm se mostrado insuficientes”, acrescentam.

Banco do Brasil renegocia R$ 40 milhões em dívidas por WhatsApp

Teletrabalho, home office ou trabalho remoto.

Em pouco mais de quatro meses de funcionamento, a renegociação de dívidas pelo Whatsapp alcançou R$ 40 milhões, informou o Banco do Brasil (BB). O assistente virtual está disponível desde agosto a clientes da instituição financeira.

Inédita no sistema financeiro nacional, a solução tecnológica usa inteligência artificial e dispensa a necessidade de acionar atendente. Segundo o BB, cerca de 4,5 mil acordos de clientes pessoas físicas foram firmados exclusivamente com o assistente virtual.

Disponível para clientes com pagamentos em atraso, a ferramenta permite renegociações de até R$ 1 milhão, que levam, em média, quatro minutos para serem concluídas. As mulheres entre 18 e 29 anos lideram o uso da tecnologia.

Para ativar a comunicação com o Banco do Brasil pelo Whatsapp, o cliente deve salvar o número (61) 4004-0001 no celular e entrar em contato com a instituição. Para pedir a renegociação de dívidas, basta conversar com o assistente virtual ou enviar a palavra #renegocie.

O próprio sistema de inteligência artificial identifica as ofertas de renegociação disponíveis para o cliente. Ao escolher uma delas, o negócio é automaticamente fechado, com o boleto enviado pelo próprio Whatsapp. Durante o processo, há a opção de pedir para conversar com um atendente.

Para fazer uso da solução, o dispositivo móvel do cliente deve estar liberado para transações pelo WhatsApp. A ferramenta também permite o cancelamento de acordo realizado, a emissão de segunda via de boleto de renegociação e a liquidação antecipada de acordos.

Agência Brasil

Projeto pede extensão do estado de calamidade e pode prorrogar auxílio emergencial

Com o encerramento do estado de calamidade no dia 31 de dezembro, decretado por conta da crise provocada pela pandemia da covid-19, serão reduzidos os recursos disponíveis para financiar políticas de assistência social, como o auxílio emergencial. No entanto, o senador Weverton (PDT-MA) apresentou um novo projeto para que o estado de calamidade seja válido até 30 de junho.

Com isso, programas como o auxílio emergencial também poderiam ser prorrogados. De acordo com o senador, a situação pode se agravar e as circunstâncias “ameaçam se verticalizar ainda mais no decorrer de 2021, considerando, inclusive, a probabilidade de novas ondas de infecções por covid-19, com acentuado impacto na saúde pública e, em última análise, no cenário econômico do país”.

Como justificativa do projeto, Weverton disse que as medidas de isolamento são importantes para diminuir o contágio da doença e controlar a covid-19, mas que elas podem piorar a situação econômica.

De acordo com ele, o estado de calamidade poderia ajudar o estado a trazer mais investimentos para poder auxiliar empresas e pessoas em situação mais vulnerável.

*Com informações da TV Jornal e Agência Senado

Próximos saques do auxílio

A Caixa Econômica Federal retomará a liberação do saque das parcelas do auxílio emergencial na próxima segunda-feira (11). Poderão sacar o dinheiro os beneficiários nascidos em maio, inscritos via site ou via aplicativo, podem sacar as quantias recebidas nos ciclos 5 e 6 (29 de novembro e 17 de dezembro).

Na próxima quarta-feira (13), os nascidos em junho poderão sacar o benefício. As demais liberações de saques das parcelas continuarão em 18 de janeiro.

NE 10 INTERIOR

Médico de 26 anos morre em acidente após sair de plantão em Caruaru

Um médico de 26 anos morreu na noite da sexta-feira (09) em um acidente de trânsito depois de sair de um plantão do Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru. O acidente aconteceu na BR-232, próximo a Moreno.

De acordo com a nota de falecimento divulgada pela assessoria, José Lemos atuava no cuidado aos pacientes com Covid-19, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

José havia se formado no final de 2020, em Recife.

Confira a nota de falecimento:
A Organização Social de Saúde (OSS) Hospital do Tricentenário (HTri) lamenta o falecimento precoce do médico José Lemos Neves Junior, 26 anos, que atuava no cuidado aos pacientes com Covid-19, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) 7, no Hospital Mestre Vitalino (HMV), em Caruaru.

José Lemos havia se formado no final de 2020, pela Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS), e foi vítima de um acidente automobilístico nesta sexta-feira (08). O HMV sente profundamente a perda do profissional e se solidariza com toda a família do jovem médico neste momento de sofrimento imensurável.

ProUni oferta 162.022 bolsas na primeira seleção de 2021

As instituições particulares de ensino superior que aderiram ao Programa Universidade para Todos (ProUni) ofertam 162.022 bolsas de estudo na primeira seleção de 2021. Gestor do programa, o Ministério da Educação (MEC) informou que, deste total, 76.855 serão bolsas integrais e 85.167, parciais, com 50% de desconto sobre o valor do curso.

A relação das instituições e dos cursos disponíveis pode ser consultada na página do programa, na internet. Também é possível pesquisar as opções ofertadas por cidades e por tipo de bolsa (integral e parcial), modalidade (presencial e a distância).

As inscrições começam na terça-feira (12) e se encerram na sexta (15). De acordo com o MEC, os estados com o maior número de bolsas ofertadas são: São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul.

Para concorrer às bolsas integrais, o estudante deve comprovar renda familiar bruta mensal de até 1,5 salário mínimo (R$ 1.650) por pessoa. Para as bolsas parciais, a renda familiar bruta mensal deve ser de até 3 salários mínimos por pessoa (R$ 3.300). É preciso ainda que o candidato tenha feito a edição mais recente do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), tenha alcançado, no mínimo, 450 pontos de média das notas e não tenha tirado zero na redação.

Além disso, é necessário que o interessado tenha cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou da rede privada, desde que na condição de bolsista integral. Professores da rede pública de ensino também podem disputar uma bolsa – neste caso, não se aplica o limite de renda exigido dos demais candidatos.

Como o resultado do Enem do ano passado só será divulgado após o término do processo seletivo, neste semestre, excepcionalmente, os interessados serão selecionados de acordo com as notas do Enem de 2019. O MEC pretende aplicar as provas do Enem a partir do próximo dia 17, mas algumas entidades, como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), tentam obter, na Justiça, o adiamento das provas em virtude dos reflexos da pandemia de covid-19.

O resultado da primeira chamada será divulgado no dia 19 deste mês.

O ProUni oferece ainda duas oportunidades para os candidatos concorrerem às bolsas de estudo, que são a segunda chamada e a lista de espera. O cronograma completo também pode ser consultado na página do programa.

Agência Brasil

Mega-Sena sorteará hoje prêmio de R$ 8 milhões

O concurso 2.333 da Mega-Sena sorteará hoje (9) cerca de R$ 8 milhões para apostas que acertarem as seis dezenas. O sorteio ocorre no Espaço Loterias Caixa, localizado no terminal Rodoviário Tietê, em São Paulo.

A aposta mínima, de seis números, custa R$ 4,50.

Os jogos podem ser feitos até as 19h nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa em todo o país, ou pela internet.

O prêmio bruto corresponde a 43,35% da arrecadação. Dessa porcentagem, 35% são distribuídos entre os acertadores dos seis números sorteados; 19% entre os acertadores da quina; 19% entre os acertadores da quadra; 22% ficam acumulados e são distribuídos aos acertadores dos seis números nos concursos de final 0 ou 5; e 5% ficam acumulados para a primeira faixa – sena – do último concurso do ano de final 0 ou 5, a chamada Mega da Virada.

Madalena Brito cotada para concorrer à Assembleia Legislativa

Depois de duas gestões de sucesso e de fazer o seu sucessor, elegendo Wellington da LW (MDB), em uma grande vitória política, a ex-prefeita de Arcoverde, Madalena Brito (PSB), tem o seu nome cotado para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Um dos que apoiam o projeto político de Madalena Brito como representante de Arcoverde e região na Alepe é o deputado federal Fernando Monteiro (PP), que foi um grande aliado durante a sua gestão, lavando projetos e recursos para o município. Com essa bagagem, o nome da ex-prefeita chega fortalecido na disputa por uma vaga para o Legislativo Estadual, nas eleições de 2022. O anúncio da postulação deve acontecer nos próximos meses.

AGU monta força-tarefa para garantir segurança jurídica do Enem

A partir desta sexta-feira (8), uma força-tarefa com pelo menos 75 Procuradores Federais foi instalada pela Advocacia-Geral da União para monitorar os processos judiciais em regime de plantão, 24 horas por dia – inclusive nos fins de semana – até o dia 7 de fevereiro, data da última aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A AGU criou o grupo de trabalho para garantir a segurança jurídica do Enem.

A edição 2020 do Enem teve a data alterada por causa da pandemia e será realizada nos dias 17 e 24 de janeiro, na versão impressa, e de modo digital nas duas semanas seguintes.

Os integrantes do grupo, espalhados por todo o território nacional, poderão atuar com outras demandas da AGU, mas estarão prioritariamente à disposição do exame. O objetivo é proporcionar aos candidatos e à sociedade a maior segurança possível durante o Enem, evitando decisões judiciais que possam prejudicar a realização das provas.

A Procuradora Federal Mônica Kouri de Oliveira, coordenadora da Equipe Nacional Especializada em Matéria de Educação da Procuradoria-Geral Federal (PGF/AGU), afirma que os membros da força-tarefa têm participado de reuniões técnicas contínuas com todos os órgãos responsáveis pelo exame para se aperfeiçoarem nas linhas de defesa.

“Todos estão preparados, do ponto de vista técnico e logístico. O nosso papel é conferir os instrumentos jurídicos basilares que possam garantir a concretização dessa política macro que é o Enem, que rompe barreiras regionais e é realizado em todos os cantos do nosso país”, destaca.

Desde novembro de 2020, 43 processos sobre essa edição já passaram pela AGU, tratando de assuntos como locais de prova, alteração de dados inseridos no momento da inscrição e questões sobre pagamento de boleto. A Equipe Nacional Especializada em Educação da PGF atuou em outras 13 ações que discutiam o adiamento da aplicação das provas, quando elas ainda estavam marcadas para os meses de outubro e novembro.

Prevenção ao coronavírus

Para a Procuradora Federal Adriana Carla Morais Ignácio, integrante da equipe, a realização desta edição do Enem demandou um “esforço hercúleo” para que a política pública de educação fosse cumprida sem se descuidar de um bem maior tutelado, que é a saúde.

“Se resta uma lição deixada pelos tempos difíceis que vivemos é a preocupação com a coletividade, podendo a eventual tutela de questionáveis direitos individuais representar concreto risco sanitário para os estudantes regularmente inscritos no evento, além dos aplicadores e demais profissionais envolvidos”, avalia.

Segundo Mônica Kouri, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) se empenhou, desde o início da preparação das provas, para que todos os estudantes e colaboradores do Enem participassem do exame seguindo todos os cuidados necessários.

Como medida adicional de segurança, ela cita a alteração nas métricas de distribuição dos candidatos pelas salas, meticulosamente programada para assegurar as condições sanitárias e garantir o distanciamento entre os participantes.

“O Inep buscou organizar insumos necessários para a proteção de todas as pessoas envolvidas no desempenho do exame. Tudo foi muito bem pensado e planejado pelo Instituto com bastante calma e cautela para que a gente pudesse implementar todos os procedimentos de aplicação já consolidados com segurança, a fim de oportunizar a participação de todos em igualdade de condições, evitando e reduzindo ao máximo qualquer risco de contágio”, ressalta.

Fazem parte da força-tarefa integrantes da Procuradoria-Geral Federal, por meio da Equipe Nacional Especializada em Matéria de Educação da PGF, da Consultoria Jurídica do Ministério da Educação, da Procuradoria Federal Junto ao Inep e do Departamento de Contencioso (DEPCONT/PGF).