IBGE: informalidade atinge 41,6% dos trabalhadores no país em 2019

A informalidade no mercado de trabalho atingia 41,6% dos trabalhadores do país em 2019, ou 39,3 milhões de pessoas. Entre pessoas ocupadas sem instrução ou com o ensino fundamental incompleto, a proporção de informais era de 62,4%, mas de apenas 21,9% entre aquelas com ensino superior completo.

As informações constam da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada hoje (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população preta ou parda (47,4%) estava mais inserida em ocupações informais em todas as unidades da Federação, quando comparada à população branca (34,5%).

As atividades que mais concentraram pessoas em ocupações informais, no ano passado, foram serviços domésticos (72,5%), agropecuária (67,2%) e construção (64,5%). Segundo o IBGE, desde 2014, em decorrência do desaquecimento do mercado de trabalho, houve ampliação relativa das ocupações informais, com destaque para transporte, armazenagem e correio, alojamento e alimentação e construção.

Em 2019, a proporção de trabalhadores em ocupações informais alcançou 61,6% na Região Norte e 56,9% noNordeste. Por outro lado, as regiões Sudeste e Sul, apresentaram proporções de, respectivamente, 34,9% e 29,1%.

Força de trabalho
Entre 2018 e 2019, a taxa de desocupação caiu de 12% para 11,7%. A pesquisa mostra, porém, que a proporção dos desocupados há pelo menos dois anos subiu de 23,5% em 2017 para 27,5% em 2019.

A taxa de desocupação da população preta ou parda (13,6%) era maior do que a da população branca (9,2%), ainda que tivessem o mesmo nível escolar: entre aqueles com ensino fundamental completo ou médio incompleto, essa taxa era de 13,7% para brancos e de 18,4% para pretos e pardos.

Em 2019, a população ocupada de cor ou raça branca ganhava, em média, 69,3% mais do que a preta ou parda, e o rendimento dos homens era 12,7% maior que o das mulheres, considerando-se o mesmo número de horas trabalhadas.

No ano passado, a população subocupada alcançou a maior proporção na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua, chegando a 7,6% da população ocupada. Entre as pessoas ocupadas, aquelas que trabalham menos que 40 horas semanais, querem e estão disponíveis para trabalhar mais horas são denominadas subocupadas por insuficiência de hora.

Trabalho intermitente
A reforma trabalhista regulamentada pela Lei n. 13.467 de 2017 introduziu a modalidade de contratação intermitente, formalizando um tipo de ocupação em que o trabalhador é contratado com carteira assinada, mas sem a garantia de um mínimo de horas de trabalho, sendo chamado para o desempenho da atividade laboral de acordo com a necessidade do empregador.

Em 2018, mais de 71 mil contratações ocorreram pela forma intermitente no país, representando 0,5% das admissões com carteira assinada. Em 2019, foram mais de 155 mil contratações dessa forma intermitente, ou 1% das admissões com carteira.

“Em todas as grandes regiões, houve aumento no número de admissões por contrato intermitente nesse período. Assim, apesar de representarem números relativamente pequenos sobre o total das admissões, o crescimento apresentado em apenas um ano é digno de atenção e monitoramento”, diz o IBGE.

Desigualdade de renda
O índice de Gini (0,543) caiu em relação a 2018 (0,545), mas ficou superior a 2015, ano que teve o indicador mais baixo da série, com 0,524. O país é o nono mais desigual do mundo segundo o Banco Mundial. O índice é usado para medir a desigualdade social , em que zero corresponde a uma completa igualdade na renda e 1 corresponde a uma completa desigualdade.

A Região Sul é a que tem a menor desigualdade de renda, com 0,467. O Nordeste teve a maior desigualdade, com 0,559, e aumentou em relação a 2018, enquanto as outras regiões tiveram queda em comparação ao ano anterior.

Em 2019, a parcela de 10% de pessoas com menores rendimentos domiciliares per capita recebia 0,8% do total da renda do país. À metade da população brasileira correspondiam 15,6% dos rendimentos observados, cabendo aos 10% com maiores rendimentos 42,9% do total da renda.

Os 10% com maiores rendimentos são compostos por 70,6% da população branca. Os 10% com menores rendimentos são compostos por 77% da população preta ou parda.

Entre os 10% com menores rendimentos, o rendimento domiciliar per capita médio em 2019 foi de R$ 112. Entre os 10% com maiores rendimentos, o rendimento domiciliar per capita médio no ano passado foi de R$ 3.443.

Pobreza
De 2018 para 2019, a pobreza (rendimento domiciliar per capita até R$ 436) caiu de 25,3% para 24,7% das pessoas. Já a extrema pobreza (rendimento domiciliar per capita até R$ 151) se manteve em 6,5% da população, em 2018 e em 2019, afetando mais da metade dos nordestinos e 39,8% das mulheres pretas ou pardas. Entre 2012 e 2019, houve aumento de 13,5% na extrema pobreza.

Segundo a analista do IBGE Barbara Soares, o país tem bolsões de extrema pobreza que não conseguem acessar as instituições para solicitar benefícios sociais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

Agência Brasil

Para fazer tudo certo na urna, eleitor pode treinar pela internet

Domingo é dia de ir às urnas em 26 estados. Em anos anteriores, os eleitores podiam treinar para o pleito em urnas eletrônicas de teste, que eram instaladas em locais de grande circulação. Desta vez, por causa da pandemia, o Tribunal Superior Eleitoral fez uma série de mudanças, e uma delas foi na simulação de voto.

Em vez de feiras livres e rodoviárias, o TSE colocou na internet o simulador de votação. Quem tiver deficiência visual pode usar a audiodescrição, como numa urna eletrônica real. Para votar no primeiro turno, é possível escolher entre cinco partidos: o do Folclore, dos Esportes, dos Ritmos Musicais, o Partido das Profissões e o das Festas Populares. Cada um tem três opções de vereador para escolher.

Cada candidato a vereador tem um número formado por cinco algarismos. Quem não tiver escolhido um nome, mas quiser votar em um partido, basta digitar os dois primeiros algarismos. Para votar no candidato exato, precisa digitar o número completo. Vai aparecer na tela a foto dela ou dele, com o nome, o número e o partido. Se estiver tudo certo, é só confirmar, no botão verde. Senão, corrige e digita de novo.

O próximo passo é o voto para prefeito. Nesse caso, o número do candidato é o mesmo que o do partido. Ao digitar, aparecem na tela as fotos do cabeça de chapa e do vice, os nomes, o número e o partido. Aí, basta confirmar ou corrigir. O voto é registrado e pronto.

Para não confundir com os números, a dica é preparar uma cola. O eleitor pode levar de casa o número já anotado em um papel (a cola) para a sessão eleitoral. Mas é importante anotar em papel. Não adianta levar escrito no celular ou tirar uma foto do número, porque é proibido levar qualquer equipamento eletrônico para a cabine de votação.

O Brasil tem 148 milhões de eleitores. No domingo, quem tem domicílio eleitoral nos 26 estados vai precisar votar ou justificar a ausência. Somente quem vota no Distrito Federal não vota nas eleições deste ano. Ao todo, são mais de 518 mil pessoas disputando uma vaga de vereador e outras 19.342 de prefeito.

25% dos diabéticos sofrem com feridas no pé que podem causar amputações

O “pé diabético” é uma das principais complicações causadas pelo diabetes não controlado, sendo responsável pela maioria das amputações em pacientes com a doença. Nesses casos, alterações nos pés e nas pernas podem acarretar em feridas de difícil cicatrização, que se não tratadas corretamente podem evoluir ao ponto de causar a perda do membro.

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, realizada pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE, 9 milhões de brasileiros estão com diabetes, o correspondente a mais de 6% da população, e cerca de 25% deles vão desenvolver pelo menos uma úlcera do pé durante a vida.

Apesar de ser uma doença perigosa, muitos pacientes não mantêm o diabetes sob controle ou sequer sabem que têm a enfermidade. Quando mal controlado, o diabetes pode causar deformidades ósseas e alterações anatômicas nos pés e pernas, aumentando os pontos de pressão ao caminhar e causando calosidades que podem vir a se tornar feridas. Além disso, o diabético pode sofrer diminuição do estímulo das glândulas sudoríparas ou sebáceas, o que favorece o ressecamento da pele e pode causar rachaduras. Problemas circulatórios também podem ocasionar lesões de pele devido à morte celular.

Outra consequência importante é a chamada “neuropatia sensitiva”, que faz a pessoa perder a sensibilidade do pé, a percepção de onde está pisando ou mesmo de um machucado. Em muitos casos, o diabético machuca o pé e não sente dor. Se não houverem cuidados diários, a lesão pode não ser percebida, evoluindo rapidamente para o estágio crônico e se tornando porta de entrada para infecções e contaminações.

É dentro desses variados cenários que surge o “pé diabético” e o risco de amputação. “Costuma-se dizer, na literatura, que quando a pessoa completa 10 anos do diagnóstico do diabetes é preciso ficar atenta e passar por um controle mais rígido e constante. O paciente pode apresentar sintomas como dores, agulhadas, alterações no formato do pé, dedos em garra, ressecamento da pele e perda de sensibilidade. Todos esses sintomas merecem atenção”, conta Antônio Rangel, enfermeiro estomaterapeuta e consultor da Vuelo Pharma, indústria farmacêutica que desenvolve produtos altamente tecnológicos, entre eles a Membracel, um curativo especial que acelera a cicatrização da pele.

Segundo o especialista, é importante que o diabético tenha o hábito de cuidar dos pés, verificar as unhas e hidratar a pele, além de usar apenas de meias de algodão e sapatos confortáveis, com solado rígido e material de boa qualidade, para proteger o pé. Se a pessoa já tem as alterações, precisa de um sapato especial que tem uma estrutura especial para o pé diabético.

“O pé diabético é perigoso e pode atingir pacientes de qualquer idade. É pouco comum que ocorra na mesma gravidade nos dois pés, mas pode, sim, atingir os dois membros. Também pode haver manifestações nas mãos, mas é raro”, explica o especialista. O tratamento do pé diabético é complexo e o acompanhamento médico é necessário. Infelizmente, os casos de amputações são comuns, mas os pacientes já encontram no mercado produtos que ajudam na prevenção.

“A Membracel é um curativo à base de celulose, que trata as lesões promovendo uma melhor cicatrização e diminuindo os riscos de infecções. O processo de cicatrização em diabéticos é mais lento e complicado. Esse curativo otimiza a regeneração da pele e ajuda na cicatrização da lesão”, conta Rangel. Para o especialista, o melhor tratamento é o acompanhamento mensal do paciente, com visitas frequentes a um especialista, além do monitoramento diário realizado pelo próprio paciente ou por um familiar. “O diabético precisa olhar o próprio pé todos os dias. Qualquer lesão ou alteração, por menor que seja, deve ser comunicada ao médico ou enfermeiro o mais breve possível”, finaliza.

Hábitos saudáveis trazem qualidade de vida e longevidade

Manter o sono regulado, uma alimentação balanceada, o humor controlado e a disposição para encarar o dia a dia são metas de grande parte da população. E porque não dizer que o objetivo é alcançar longevidade? Muito se fala sobre o tema, mas, será que,
de fato, se sabe o que é a longevidade?

De acordo com especialistas, longevidade nada mais é do que ter saúde para envelhecer com qualidade de vida. Mas, para que esse processo aconteça da forma correta, é essencial manter hábitos saudáveis. “Apesar de não existir uma fórmula secreta para a longevidade, a ciência tem provado que uma alimentação saudável, e a prática de exercícios físicos ao longo da vida podem ajudar a descelerar o processo de envelhecimento”, afirmou a nutricionista Paula Brielle.

Além disso, a profissional destacou que a circulação, disposição e sono regulado se relacionam diretamente com os alimentos ingeridos. “Primeiramente, é muito importante buscar auxilio de um profissional da saúde para ajudar a reconhecer o corpo e o funcionamento do organismo. A prescrição de chás, outros tipos de alimentos, e até mesmo complexos vitamínicos são diferenciados e devem ser indicados individualmente”.

De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o relatório anual Worth Health Statistics 2019 aponta que, no Brasil, a expectativa de vida ao nascer passou de 69,9 para 75,1 anos entre 2000 e 2016, e que a esperança de vida saudável ao nascer, ou seja, o número de anos que se espera viver em plena saúde, passou de 61,5 para 66 anos.

Os dados trazem, ainda, mais certeza de que alimentação, exercícico e sono, andam lado a lado. “Existem diversas fórmulas de fazer com que a prática saudável possa ser prolongada, tudo vai depender de como se encara as obrigações, se disciplina e alinha a rotina. Além dos alimentos e exercícios físicos, hoje em dia existem fitoterápicos que também auxiliam na qualidade de vida, no bem estar e, principalmente, na busca pela longevidade”, reforçou Brielle.

Caruaru Shopping funcionará com horário especial no feriado de 15 de novembro

O Caruaru Shopping estará funcionando com horário especial no feriado 15 de novembro (Proclamação da República) e dia de eleição municipal por conta da pandemia.

No domingo, dia 15, as lojas e quiosques abrirão das 12h às 21h; alimentação e lazer, das 11h às 21h; o hipermercado, das 7h às 21h, e a academia, das 9h às 15h O cinema estará aberto conforme horário de sessão.

O Caruaru Shopping fica localizado na Avenida Adjar da Silva Casé, 800, Bairro Indianópolis.

Fim das dívidas: como fechar essa difícil equação?

Se você pudesse voltar no tempo, até ter 15 anos, o que teria feito de diferente na sua vida financeira? A escritora Ana Cristina Melo não hesitaria ao responder: “tudo”. Vítima de decisões equivocadas em uma carreira precoce de gestora, iniciada aos 21 anos, ela resolveu compartilhar suas experiências (ou a falta delas) no lançamento Controle seu dinheiro antes que ele te devore.

Publicado pela Editora Opala, o livro é um manual de “educação financeira para jovens que ainda não se endividaram e adultos que já começaram a ser devorados pelas dívidas”. Indicada, portanto, a todos que querem evitar o descontrole de suas finanças pessoais, a obra presta um serviço no momento que o país contabiliza mais de 60 milhões de endividados.

A autora aprofunda os dados ao destacar o número de “superendividados”, ou seja, pessoas que contraíram dívidas maiores que a renda ou o próprio patrimônio. “Para essas pessoas, a cada mês significava que, provavelmente, a conta fechava negativa, e alguma despesa deixava de ser paga”. São mais de 30 milhões imersos nessa progressão geométrica chamada juros compostos.

Analista de Sistemas por formação, Ana Cristina apresenta uma série de simulações, a partir de exemplos hipotéticos, para indicar os caminhos de modo a fechar essa simples, porém difícil equação: gastar menos do que se recebe ou, em caso pior, liquidar as dívidas quando o salário não é dos melhores. Inclusive, ela dedica orientações também para os desempregados.

O livro é dividido em três partes principais: a primeira, para quem não se endividou e precisa tomar decisões importantes, como alugar ou comprar um imóvel. A segunda parte tem foco em quem gasta mais que recebe e precisa aprender a definir prioridades, ou seja, a cortar despesas. Ana Cristina traz aqui uma série de informações sobre orçamento e planejamento financeiro.

Já a parte final, intitulada bônus, é voltada especialmente àqueles que se livraram do problema e buscam uma iniciação em investimentos. A autora oferece um panorama geral sobre aplicações, ações, taxas e previdência privada. Informações úteis que permitam ao contribuinte decidir, inclusive, o momento de se aposentar. Para não precisar trabalhar até morrer, ou morrer trabalhando.

FICHA TÉCNICA:

Título: Controle seu dinheiro antes que ele te devore
Autora: Ana Cristina Melo
Editora: Opala
Preço: R$ 29,90
Link de venda: https://bit.ly/31A6TP4

Sinopse: Livros sobre finanças temos muitos no mercado. Livros que aconselham como se livrar das dívidas também. Mas o diferencial desse texto é que ele foi escrito por alguém que já viveu na pele do “superendividado” e pode falar com propriedade sobre como tomar o controle da sua vida financeira. Com três partes, o livro se divide em orientações para quem ainda não entrou na gestão financeira; em ações práticas para ajudar quem está endividado ou superendividado; e um bate-papo para quem já domou sua vida financeira e quer saber mais sobre investimentos.

Auxílio Emergencial: Caixa credita R$ 1,4 bi para 3,6 milhões de beneficiários

Fila para entrada em agência da Caixa, em Brasília.

A CAIXA realiza nesta quinta-feira (12/11) o pagamento de R$ 1,4 bilhão do Auxílio Emergencial para 3,6 milhões de brasileiros nascidos em julho do Ciclo 4.

Desse total, 662,6 mil receberão R$ 434,9 milhões referentes às parcelas do Auxílio Emergencial. Os demais, 2,9 milhões, serão contemplados com a segunda parcela do Auxílio Emergencial Extensão, em um montante de R$ 956,4 milhões.

A partir desta data, os valores já podem ser movimentados pelo Aplicativo CAIXA Tem para pagamento de boletos, compras na internet e pelas maquininhas em mais de um milhão de estabelecimentos comerciais.

O benefício criado em abril pelo Governo Federal foi estendido até 31 de dezembro por meio da Medida Provisória (MP) nº 1000. O Auxílio Emergencial Extensão será pago em até quatro parcelas de R$ 300,00 cada e, no caso das mães chefes de família monoparental, o valor é de R$ 600,00.

Não há necessidade de novo requerimento para receber a extensão do auxílio. Somente aqueles que já foram beneficiados e, a partir de agora, se enquadram nos novos requisitos estabelecidos na MP, terão direito a continuar recebendo o benefício.

Datafolha: João Campos (PSB) cai para 29%; Marília Arraes (PT) cresce para 22%; Mendonça (DEM) 18%; Delegada Patrícia (Podemos) 15%

Em nova rodada da pesquisa Datafolha, divulgada nesta quarta, João Campos (PSB) oscilou 2 pontos percentuais negativamente. Marília Arraes (PT) apresentou leve crescimento de 1 ponto percentual para positivo. O socialista conta, agora, com 29% e pestista com 22%.

O candidato Mendonça Filho (DEM) oscilou 2 pontos positivos. O democrata conta, agora, com 18%. A candidata Delegada Patrícia Domingos (Podemos) também apresentou oscilação positiva. Domingos conta com percentual de intenção de votos de 15%.

Carlos Andrade Lima (PSL) apresentou 2% das intenções de voto na nova rodada da pesquisa. O coronel Feitosa (PSC) apresentou pontuação de 1% nas intenções. Charbell (Novo), Cláudia Ribeiro (PSTU), Março Aurélio (PRTB) e Thiago Santos (UP) obtiveram menos de 1% das intenções de voto.

Se comparados a última pesquisa Datafolha do dia 5 de novembro:

João Campos (PSB): tinha 31% e oscilou negativamente para 29%

Marília Arraes (PT): oscilou positivamente de 21% para 22%

Mendonça Filho (DEM): saiu de 16% para 18%

Delegada Patrícia (Podemos): saiu de 14% para 15%

Carlos (PSL): saiu de 1% para 2%

Coronel Feitosa (PSC): saiu de 2% para 1%

Charbel (Novo): tinha 1% e caiu para menos de 1%

Claudia Ribeiro (PSTU): se manteve com menos de 1%

Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB): se manteve com menos de 1%

Thiago Santos (UP): se manteve com menos de 1%

Em branco/nulo/nenhum: saiu de 12% para 9%

Não sabe: saiu de 3% para 4%

Diario de Pernambuco

Saúde destinará R$ 20 milhões à prevenção do câncer de pênis

O Ministério da Saúde lançou hoje (11) um projeto piloto para o desenvolvimento de ações de cuidado integral à saúde do homem e prevenção do câncer de pênis no âmbito da Atenção Primária à Saúde. O projeto faz parte da campanha Novembro Azul, de prevenção ao câncer de próstata e em prol da saúde masculina.

Durante a cerimônia, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou portaria que destina R$ 20 milhões ao projeto. Os recursos serão aplicados na qualificação das práticas de cuidado à saúde masculina em estados com taxa de mortalidade de câncer de pênis acima de 0,60 por 100 mil homens no período de 2014 a 2018. Os estados são: Piauí, Maranhão, Tocantins, Pará e Sergipe. Também receberão o incentivo 370 municípios com população de até 100 mil habitantes com média de registro de, ao menos, um diagnóstico de câncer de pênis.

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que ocorram 1.130 novos casos de câncer de pênis neste ano, os mais graves envolvem, inclusive, a amputação do membro masculino. Para o câncer de próstata, os dados apontam para 65.840 novos casos a cada ano, entre 2020 e 2022, e para o câncer de boca, 11.180 novos casos ao ano, no mesmo período.

O secretário da Atenção Primária à Saúde, Rafael Câmara, destacou que, apesar de menos prevalente, o câncer de próstata não deve ser esquecido, já que pode ser prevenido e ter diagnóstico precoce. “Muito se fala em câncer de próstata, e este é um foco grande do nosso ministério, mas o câncer de pênis também é um problema que durante muito tempo ficou deixado de lado. O foco da campanha dest ano também dá importância muito grande a isso”, disse.

O projeto também prevê ações educativas de higiene genital, de prevenção à infecções pelo papilomavírus humano (HPV), que são fatores de risco para o câncer de pênis, e de identificação precoce da doença. “O maior fator de risco é a falta de higiene, então é uma política que vai se manifestar daqui a alguns anos”, ressaltou Câmara.

No caso do câncer de próstata, homens com mais de 55 anos, com excesso de peso e obesidade, estão mais propensos à doença. É o tipo mais comum de câncer entre a população masculina. Já o câncer de boca é o quinto em incidência entre homens e, normalmente, acomete pessoas com mais de 40 anos. Tabagismo, consumo excessivo de álcool, exposição solar sem proteção, infecção pelo vírus HPV e imunossupressão estão entre os fatores de risco para a doença.

De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo do Novembro Azul é sensibilizar a população masculina e profissionais de saúde quanto a ações de autocuidado e cuidado integral, considerando fatores socioculturais relacionados à masculinidade e ao adoecimento dos homens.

“A ação precoce e preventiva é o melhor caminho. O homem é diferente: a gente demora para buscar o médico, demora para realmente ceder a isso, e muitas gente acaba agravando a sua doença por essa característica masculina. Temos que tratar esse assunto, temos que trabalhar, sim, temos que buscar o médico antes de chegar a uma situação mais complicada”, disse o ministro Pazuello, ao comentar a destacou a importância da prevenção de doenças..

Após a cerimônia, um grupo de motociclistas fez um passeio pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para marcar o lançamento da campanha.

Outras ações
Nos próximos dias o Ministério da Saúde firmará um acordo de cooperação técnica com a Sociedade Brasileira de Urologia, buscando a qualificação de políticas públicas destinadas aos homens. Um grupo de trabalho será instituído para elaborar uma série de atividades para ampliar as práticas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento de câncer de pênis, próstata e testículo no país.

Além disso, o Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira, em parceria com o Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Sest/Senat), o Cartão de Saúde do Caminhoneiro e Caminhoneira. O documento será usado para registro e acompanhamento, pelos profissionais de saúde, de informações clínicas sobre os motoristas em qualquer estabelecimento da atenção primária do país, seja público ou privado.

A ação prevê a impressão e distribuição inicial de 500 mil cartões para estados e municípios. O Cartão do Caminhoneiro e o da Caminhoneira também estão disponíveis na página do Ministério da Saúde na internet.

O Brasil conta, desde 2009, com a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem, cujo objetivo é promover a melhoria das condições de saúde da população masculina brasileira. O documento é dividido em eixos prioritários, que englobam o acesso e o acolhimento na rede pública de saúde, o planejamento familiar, o incentivo ao acompanhamento da paternidade desde a gestação, a prevenção de violências e acidentes e o cuidado em relação às doenças prevalentes na população masculina.

Nesse contexto, o Ministério da Saúde vem trabalhando para estimular a população masculina a buscar consultas e exames por meio da Estratégia do Pré-natal do Pai, um check-up que é feito antes do nascimento do bebê. Homens da faixa etária de 20 a 39 anos foram os mais atendidos pela estratégia entre os anos de 2018 a 2020, representando mais de 50% dos atendimentos na atenção primária.

Agência Brasil

Alimentos representaram 60% da inflação dos mais pobres em outubro

Supermercado na zona sul do Rio de Janeiro.

A alta no preço dos alimentos pressionou a inflação dos mais pobres em outubro e representou 60% de todo o indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda, divulgado hoje (11) pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea). Segundo o instituto, as famílias de renda muito baixa acumulam uma inflação de 3,53% em 2020 e de 5,33% em 12 meses, enquanto a faixa de renda alta vem se beneficiando da queda no preço dos serviços e acumula 1,04% em 2020 e 2,48% em 12 meses.

Para fazer a pesquisa, o Ipea calcula a inflação para seis grupos de renda familiar: muito baixa (menor que R$ 1.650,50), baixa (entre R$ 1.650,50 e R$ 2.471,09), média-baixa (de R$ 2.471,09 a R$ 4.127,41), média (de R$ 4.127,41 a R$ 8.254,83), média alta (de R$ 8.254,83 a R$ 16.509,66) e alta (acima de R$ 16.509,66).

No grupo alimentos e bebidas, que tem maior peso na inflação das famílias mais pobres, destacaram-se em outubro as variações de preço do arroz (13,4%), da batata (17%), do tomate (18,7%), do óleo de soja (17,4%) e das carnes (4,3%). De janeiro a outubro, alguns desses itens acumulam altas expressivas, como o arroz (47,6%), o feijão (59,5%), o leite (29,5%) e o óleo de soja (77,7%).

No acumulado do ano, o grupo de famílias de alta renda vem se beneficiando da deflação acumulada de serviços que têm peso em sua cesta de compras, como as passagens aéreas (-37,3%), o transporte por aplicativo (-22,7%), o seguro de automóvel (-9,9%) e a gasolina (-3,3%).

Apesar disso, em outubro, as passagens aéreas ajudaram a puxar a inflação dos mais ricos para cima. Em setembro, as famílias de alta renda tiveram uma inflação de 0,29%, percentual que subiu para 0,82% em outubro. Enquanto isso, os mais pobres tiveram uma inflação de 0,98% que se manteve estável nos dois meses.

A inflação acumulada em 12 meses apresentou uma tendência de aceleração para todas as faixas de renda. Em outubro do ano passado, o índice mensal havia sido de 0,01% para os mais pobres, contra 0,98% neste ano. Para os mais ricos, o indicador passou de 0,17% para 0,82%.

Agência Brasil