O Núcleo de Inteligência do Ministério Público de Pernambuco (NIMPPE) e o Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) receberam, na manhã da última sexta-feira (23), o membro auxiliar da Comissão da Estratégia Nacional de Segurança Pública do Conselho Nacional do Ministério Público (Enasp/CNMP) Erick Pessoa, para debater a estrutura dos órgãos investigativos do MPPE e o uso de soluções tecnológicas para aprimorar a captação e tratamento de dados.
Segundo o coordenador do NIMPPE, promotor de Justiça Sérgio Tenório de França, a visita do CNMP reforça o diálogo institucional. “O Ministério Público atua de forma integrada em todo o Brasil; há investigações originárias de Pernambuco em que contamos com suporte de outras unidades da federação, bem como também prestamos o apoio para deflagrar operações que dizem respeito a investigações de outros MPs. Então essa oportunidade de receber o Conselho Nacional e apresentar quais ferramentas usamos em Pernambuco é um compromisso com esse trabalho coordenado que vem sendo feito”, ressaltou.
De acordo com Erick Pessoa, o CNMP está buscando realizar um diagnóstico amplo da estrutura e necessidades dos órgãos de investigação de todo o Ministério Público brasileiro, conhecendo in locoos pontos positivos e as realidades de cada unidade.
“Estamos desde ontem em Pernambuco buscando observar o trabalho que vem sendo feito aqui para colher boas práticas no campo da segurança pública. Já observamos o trabalho do Pacto pela Vida, os projetos Cidade Pacífica e Orelhão Digital e hoje, a convite do MPPE, viemos conhecer a atuação do Gaeco e do NIMPPE. Para nós como órgão indutor de políticas inovadoras de gestão, essa é uma oportunidade de conhecer o trabalho que está sendo feito no Estado e entender como ele pode agregar à atuação de todas as unidades ministeriais”, detalhou Erick Pessoa.
Durante a apresentação, que contou ainda com a presença do subprocurador-geral de Justiça em Assuntos Administrativos, Valdir Barbosa, e do coordenador do Gaeco, promotor de Justiça Frederico Magalhães, houve a troca de informações sobre ferramentas tecnológicas adotadas pelo MPPE.
“Temos que entender a tecnologia como uma grande aliada do trabalho investigativo, porque ela agiliza o acesso às informações e permite um direcionamento mais eficaz do esforço dos membros e servidores do Gaeco e do NIMPPE. E com a compreensão sobre as ferramentas que os diversos órgãos investigativos do MP estão adotando, estamos agindo para estruturar ainda mais esse trabalho em todo o Brasil”, apontou Frederico Magalhães.