Secretário de Saúde, Wanderson Oliveira pede demissão do Ministério da Saúde

O secretário da Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira

O secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira, anunciou sua saída do cargo nesta quarta-feira (15) e disse que fica até sexta feira independentemente da permanência do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na pasta.

Oliveira participou de uma reunião com o ministro e o alto escalão do ministério nesta manhã. Ele é considerado um dos principais auxiliares de Mandetta na pasta, e participa de quase todas as entrevistas coletivas à imprensa diariamente para atualizar os números da pandemia do novo coronavírus no país.

Mais cedo, uma carta de Wanderson circulou entre os servidores da Saúde.

Na carta, que foi obtida pela CNN, o secretário diz que a saída do ministro está programada, mas que ainda não se sabe se será anunciada nas próximas horas ou dias.

Primeiro Leilão online remate da Coqueiral oferece frete grátis e descontos

Desde o último sábado (11) estão seno realizadas inscrições para o o dia 19ª Leilão Remate da Coqueiral – Ricardo Kuhni Nelore RK, que será realizado no próximo sábado (18), via transmissão online direto do studio da Leiolonorte, pelo:www.leilonorte.com ,

Os criadores e interessados que participarem do pré-lance, já poderão garantir o desconto de 5% até ás 14h, do dia do Leilão além de frete grátis dos animais até 500 KM.

São 42 lotes de Nelore PO (Puros de Origem) Tourinhos e matrizes registrados já aprovados pela ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), e avaliados no PMGZ (Programa de Melhoramento Genético de Zebuínos). O Leilão é chancelado pelo Pogenética.

IMPORTANTE: Os criadores devem realizar o seu cadastro com antecedência no site www.leilonorte.com, onde será fornecido o login, após a aprovação da LeiloNorte os lances também poderão ser feitos pelo

Telefone: (11)3674.6666 ou pelo WhatsApp (11) 98583.0109 e agendamentos de visitas no local pelo: fone (81) 9.9962-2000

Gilmar Mendes suspende cobrança de tarifa sobre cheque especial

Ministro Gilmar Mendes durante sessão extraordinária do STF

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu a cobrança de tarifa pela disponibilização de limite no cheque especial, medida que foi autorizada no ano passado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e entrou em vigor em janeiro.

Uma resolução aprovada pelo CMN e publicada em conjunto com o Banco Central limitou os juros do cheque especial a 8% ao mês (151,8% ao ano), mas em contrapartida autorizou a cobrança de uma tarifa de 0,25% sobre qualquer limite acima de R$ 500 que seja disponibilizado automaticamente na conta corrente.

A cobrança da tarifa entrou em vigor em 6 de janeiro para novos contratos. Para os antigos clientes, a taxa de 0,25% passaria a incidir a partir de 1º de junho, caso a instituição financeira optasse pela cobrança. Alguns dos maiores bancos do país disseram que iriam isentar seus clientes.

Desde ontem (14), Mendes suspendeu, mesmo em tese, qualquer cobrança. Ele atendeu a um pedido de liminar (decisão provisória) feito pelo Podemos. O partido questionou a tarifa em uma ação de descumprimento de preceito fundamental (ADPF), alegando violação ao princípio constitucional de proteção ao consumidor, entre outros pontos.

Decisão

Gilmar Mendes entendeu que a tarifa é, por diversos motivos, inconstitucional. Entre as razões, o ministro escreveu que, ao incidir até mesmo sobre quem não utiliza o cheque especial, a tarifa adquiriu características de um tributo ou de um adiantamento por um serviço não usufruído, o que não poderia ter sido autorizado pelo CMN.

Para o ministro, “teria havido uma desnaturação da natureza jurídica da ‘tarifa bancária’ para adiantamento da remuneração do capital (juros), de maneira que a cobrança de ‘tarifa’ (pagamento pela simples disponibilização) camuflou a cobrança de juros”.

“Consequentemente, não se alterou apenas a forma de cobrança, mas a própria natureza da cobrança (juros adiantados), em aparente descumprimento ao mandamento constitucional de proteção ao consumidor”, acrescentou.

Outra inconstitucionalidade seria o fato de a tarifa ter sido criada apenas para pessoas físicas e microempreendedores individuais. “Ou o serviço em si é cobrado, independentemente de quem seja mutuário, ou não pode ser cobrado apenas de parcela dos consumidores dessa modalidade de crédito”, disse o ministro.

Mendes aproveitou a decisão para sugerir ao Banco Central que imponha isenção de tarifas sobre pagamentos e transferências durante a pandemia do novo coronavírus, “para estimular as transações bancárias e, de outro lado, desincentivar a circulação de dinheiro em papel físico, evitando propagação do covid-19”, escreveu.

A decisão do ministro de suspender a tarifa sobre o limite do cheque especial é válida até que o plenário do Supremo julgue a questão, o que não tem prazo para ocorrer.

TJPE: ferramenta do CNJ passa a ser usada para realização de audiências por videoconferência

A Plataforma Emergencial de Videoconferência instituída pela Portaria nº 61 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) passa a ser usada pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para a realização de audiências de conciliação virtuais. A medida tem como propósito ampliar as ferramentas utilizadas para garantir o atendimento das partes em tempos de pandemia de coronavírus (covid-19). O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) já vinha utilizando o aplicativo whatsapp para realizar as conciliações virtualmente. A iniciativa busca também dar mais celeridade na efetivação de acordos nas unidades vinculadas ao Nupemec. O uso da plataforma foi instituído por meio da Instrução Normativa Conjunta nº 6, publicada no Diário de Justiça eletrônico (DJe), no dia 13 de abril.

A ferramenta pode ser utilizada para a realização de audiências relativas aos procedimentos pré-processuais e processuais cíveis que tramitam nos Cejuscs e nas demais unidades do Nupemec, como Casas de Justiça e Cidadania, Câmaras Privadas de Conciliação e núcleos do programa de Tratamento de Consumidores Superendividados (Proendividados). A plataforma pode também ser usada por juízes que queiram tentar a conciliação ou mediação em qualquer fase do processo cível em trâmite nas unidades judiciárias em que atuam. Aos advogados, defensores públicos, membros do Ministério Público e às partes será garantida a participação nas sessões de conciliação realizadas por meio da ferramenta.

Os conciliadores, mediadores e juízes deverão solicitar seu cadastramento na Plataforma Emergencial de Videoconferência diretamente ao CNJ, por meio do preenchimento do formulário eletrônico disponível no link https://www.cnj.jus.br/formularios/plataforma-videoconferencia /. Edição nº 66/2020 Recife – PE. Realizado o cadastro, o conciliador, mediador ou juiz deverá consultar as informações de utilização da plataforma disponível no endereço eletrônico.

Whatsapp – A conciliação virtual começou a ser realizada no TJPE por meio do aplicativo whatsapp através da Instrução Normativa nº5 publicada no dia 31 de março no DJe, pelo presidente do TJPE, desembargador Fernando Cerqueira. A partir da legislação, foi possível criar grupos pelo aplicativo com o conciliador, partes envolvidas no conflito e os advogados para resolver as demandas.

Os grupos foram criados para tentar conciliação em processo judicial e em procedimento pré-processual de natureza cível, todos designados para tramitação nos 23 Cejuscs do Estado. Até sexta-feira (10/4), as audiências pelo whatsapp podiam ser feitas tanto por mensagem de texto quando por chamada de vídeo pelo aplicativo, mas com a publicação da instrução que instituiu o uso da plataforma do CNJ por videoconferência, as conciliações pelo whatsapp só podem ser feitas agora exclusivamente por mensagem de texto.

Por meio da criação de grupos pelo whatsapp, o TJPE promoveu a I Pauta Concentrada de Sessões de Conciliação Virtual, na Comarca de Petrolina. A iniciativa, desenvolvida a partir de uma parceria entre o Cejuscs do município e do 2º Grau, conseguiu realizar 100% de acordos em 69 processos originários da Vara da Fazenda Pública de Petrolina, que se encontravam em fase recursal. O coordenador do Cejusc na cidade, juiz Marcos Bacelar, destaca que a ação demonstrou o esforço do Judiciário em buscar alternativas para atender às demandas da população, durante a pandemia do coronavírus (covid-19). “Buscamos nesse momento atípico pelo qual passamos propiciar um canal de comunicação real entre o Poder Público e a sociedade, em respeito ao princípio constitucional de promoção da cidadania, em sua acepção mais abrangente”, reforçou o magistrado.

No total foram realizadas nos Cejuscs do Estado por meio do aplicativo, 458 audiências, que resultaram em 182 acordos e 1,3 milhão de reais em valor homologado. O coordenador do Nupemec no Estado, desembargador Erik Simões, fala dos resultados da ação e da perspectiva do uso das audiências virtuais após a pandemia. “No dia seguinte à publicação da Instrução Normativa regulamentando as conciliações por Whatsapp já haviam acordos celebrados. Com uma semana, todos os Cejuscs já estavam em pleno funcionamento, com conflitos resolvidos em todo o Estado, inclusive com extensa pauta de processos em grau de recurso. Ao término da pandemia iremos aperfeiçoar a realização das audiências virtuais, o que será muito importante para agilizar esses processos”, afirmou.

Erik Simões destaca ainda a evolução conquistada após a publicação da nova Instrução, que permite a realização de videoconferência por meio da plataforma do CNJ na efetivação de acordos. “A Instrução Normativa nº 6 disciplinadora da videoconferência tem uma abrangência ainda maior. Além dos Cejuscs, permite a possibilidade de conciliação e mediação nas demais unidades do Nupemec, representando uma ferramenta permanente para a pacificação social, com a vantagem da conciliação poder ser feita no conforto das residências das partes no processo. O Tribunal agora possui duas formas de realizar a conciliação, usando a videoconferência com a plataforma do CNJ ou utilizando o aplicativo whatsapp por meio de mensagem de texto”, concluiu

Bolsonaro é eleito o pior líder a lidar com o coronavírus

Por Estadão Conteúdo

O jornal americano The Washington Post publicou ontem, um texto editorial que classifica a postura do presidente Jair Bolsonaro diante da crise da coronavírus como “de longe, o caso mais grave de improbidade” entre todos os líderes mundiais. O jornal coloca Bolsonaro ao lado do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, que recomendou saunas e vodca contra o vírus, do Turcomenistão, que proibiu o uso o termo “coronavírus” no país, e da Nicarágua, que não é visto há mais de um mês e ainda mantém em atividade as ligas esportivas. O texto de opinião assinado pelo conselho editorial do veículo americano tem como título “Líderes arriscam vidas minimizando o coronavírus. Bolsonaro é o pior”.

“Quando as infecções começaram a se espalhar em um País de mais 200 milhões de habitantes, o populista de direita disse que o coronavírus causa ‘uma gripezinha’ e instou os brasileiros a ‘enfrentar o vírus como um homem, caramba, não como um menino’. Pior, o presidente tentou repetidamente minar as medidas tomadas pelos 27 governadores estaduais do País para conter o surto”, diz o The Post, citando as ações do presidente Bolsonaro diante da crise.

O jornal ainda citou a campanha “O Brasil não pode parar” e as discordâncias públicas entre Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, como exemplos de condutas erráticas do presidente brasileiro, classificadas como “tendo um efeito sinistro” nos índices de infecção e de mortos no Brasil pela covid-19.

No fim do editorial, o periódico americano incentiva o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a telefonar para Bolsonaro e incentivar o brasileiro a voltar atrás na retórica e apoiar medidas de contenção recomendadas por profissionais de saúde, assim como o próprio Trump mudou de conduta quando ao coronavírus nas últimas semanas.

Partidos políticos têm até esta quarta (15) para atualizar lista de filiados

Os 33 partidos políticos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm até esta quarta-feira (15) para atualizar a lista de filiados, por meio do Sistema de Filiação Partidária (Filia). As listas devem conter a data de filiação, o número do título e o nome do filiado.

A medida está prevista na Lei nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos), segundo a qual as legendas devem entregar a lista aos juízes eleitorais de cada localidade.

Se a relação de filiados não for atualizada até a data-limite fixada na Portaria TSE nº 131, de fevereiro de 2020, a filiação constante da última relação remetida à Justiça Eleitoral permanecerá inalterada.

A Lei dos Partidos Políticos também delegou à Justiça Eleitoral a função de publicar essas informações e arquivá-las. Além disso, após receber a relação dos filiados, a Justiça Eleitoral deve verificar as duplicidades de filiação partidária, ou seja, identificar as pessoas que estão ligadas a mais de uma agremiação, o que não é permitido pela legislação.

A filiação partidária é um dos requisitos para a obtenção do registro de candidatura a cargos eletivos. O pretenso candidato deve estar filiado à sigla pela qual pretende concorrer com seis meses de antecedência da eleição.

Faz-se necessária apenas a atualização da lista, a submissão será automática, ou seja, o sistema processará todas atualizações independentemente de comando pelo partido.

Cronograma

A Portaria TSE nº 131, de fevereiro de 2020, disciplina o cronograma do processamento dos dados de todas as listas de filiação partidária relativas ao primeiro semestre de 2020, observadas as regras previstas na Resolução TSE nº 23.596/2019.

De acordo com o documento, o procedimento de identificação das duplicidades de filiação ocorrerá de 16 a 22 de abril. Já a divulgação das duplicidades ocorrerá, segundo a Portaria, no dia 24 de abril.

Artigo: Crônica da tragédia anunciada

Crônica da tragédia anunciada, Por João Américo

O exercício da política pode atrapalhar, se a atmosfera do centro de decisões ficar contaminado pela toxidade do poder, poder que, como dizem uns: chega a cegar, revelar, alienar ou dificultar na tomada de decisões. A busca pelo poder também pode conduzir ao mesmo caminho.

A polarização política aberta nas trincheiras das ruas e urnas ganharam um novo campo de batalha, o coronavírus. A ciência fria, intocada, foi infectada em certos aspectos pela guerra ideológica. Isolamento vertical ou horizontal, uso ostensivo de cloroquina ou a espera por mais teste, economia ou saúde, abre ou fecha o comércio, questões complexas ganham ares de simplificadas com a escolha de lado, a depender de conveniências políticas e ideológicas.

Os impactos políticos do COVID-19 ainda não podem ser medidos e dimensionados em sua amplitude, mas logo se percebe que parte da opinião pública demonstra uma aptidão para o caminho do centro. Mudou-se o eixo gravitacional que conduziram o Presidente Bolsonaro ao poder. Antes, o antipetismo e antilulismo e o seu oposto ao bolsonarismo davam a tônica do debate político no Brasil; com o abandono de ações contemporizadoras acerca do coronavírus, houve o fortalecimento de movimentos ligados ao centro, corroendo o capital político do Presidente e colocando a oposição Lula/PT/Esquerdas na periferia do debate público e político.

O principal agente do caso é o próprio Presidente da República que, por meio de uma série de contradições e gestos erráticos, corroe, dia a dia, seu capital político. Pesquisa realizada pelo Datafolha acerca do desempenho das autoridades no combate ao coronavírus apresentam um cenário interessante. O Presidente figura com 33% de aprovação; já o Governador de São Paulo tem 51% e o do Rio de Janeiro 55%. Em uma força motriz antagônica ao pensamento do Presidente, o Ministro da Saúde aparece com aprovação de 76% quando a pauta é ações de combate ao coronavírus.

Já a oposição de esquerda, sem pauta propositiva, juntou os desafetos Ciro Gomes, Haddad e outros, como Boulos e Dino, que pediram a renúncia de Bolsonaro em manifesto produzido pelo som das panelas que vibraram e agitaram os opositores. O manifesto mostrou-se alternativa sem viabilidade e, se posto adiante, geraria mais caos, insegurança e instabilidade. O pedido de renúncia do Presidente Bolsonaro é um ato de manifesto desespero e falta de compreensão do momento em que atravessa o país e o mundo.

Sem capacidade de unir o Brasil ou até mesmo setores de seu governo, Bolsonaro vem pagando um preço muito alto, que custa capital político e vidas humanas. O fenômeno da unidade nacional em torno de um inimigo comum, no caso de guerras, tragédias naturais, humanas ou epidemiológicas, onde se propõe uma racional e salutar trégua política unindo o país, ao que parece, não chegará ao Brasil. Pelo contrário, temos um cabo de guerra e uma babel mal engendrada por quem deveria assumir o compromisso com os reais problemas do país.

Goethe, pensador Alemão, estabeleceu frase célebre que se imortalizou e que, no presente momento, deve servir como pensamento ao cenário político que se apresenta. Disse o escritor alemão:
“Tudo o que é vivo forma uma atmosfera ao seu redor.”

O Brasil precisa urgentemente construir um ambiente politicamente favorável para dissolver os arroubos ideológicos e políticos e entender que o inimigo é comum e precisa do auxílio e contribuição de todos.

João Américo é advogado e analista politico da Caruaru FM

China aprova início de testes de vacinas experimentais contra covid-19

Diagnóstico Laboratorial, que realiza testes de diagnóstico de coronavírus no Centro Wielkopolska de Pneumologia e Cirurgia Torácica em Poznan

A China aprovou testes humanos em estágio inicial para duas vacinas experimentais que podem combater o novo coronavírus que já matou mais de 100 mil pessoas em todo o mundo, informou a agência estatal Xinhua nesta terça-feira (14).

As vacinas estão sendo desenvolvidas pela Sinovac Biotech, listada na Nasdaq e sediada em Pequim, e pelo Instituto de Produtos Biológicos de Wuhan, uma afiliada do estatal Grupo Farmacêutico Nacional da China.

Em março, a China recebeu autorização para outro teste clínico de um candidato a vacina contra a covid-19 desenvolvido pela Academia de Ciências Médicas Militares da China e pela empresa de biotecnologia CanSino Bio, logo após o grupo norte-americano Moderna informar que havia iniciado testes em humanos para a vacina com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos.

Covid-19: Apple e Google anunciam monitoramento para combater pandemia

Os conglomerados de tecnologia Google e Apple, dos Estados Unidos, anunciaram uma iniciativa conjunta de rastreamento de pessoas para ser utilizada por governos para monitorar os fluxos de circulação de pessoas como forma de controle da disseminação da pandemia do novo coronavírus.

A tecnologia vai envolver interfaces de programação de aplicação (APIs, na sigla em inglês) no nível de sistemas operacionais para facilitar que aplicações de autoridade de saúde possam utilizar os dados dos smartphones para medir o fluxo de pessoas. O Google é o detentor do sistema operacional Android e a Apple, do iOS, concentrando quase a totalidade de smartphones do planeta.

Os apis oficiais de governos poderão ser baixados nas lojas (Play Store do Google e Apple Store da Apple).

Para além disso, as duas empresas informaram que trabalham em uma iniciativa de rastreamento de pessoas utilizando a tecnologia bluetooth (aplicada em diversas soluções, como para conectar aparelhos em caixas de som). A ferramenta permitirá mapear quem entrou em contato com pessoas infectadas para subsidiar estratégias de contenção da disseminação do vírus.

Com esse projeto, será possível integrar mais usuários a esse ecossistema, incluindo as autoridades de saúde. O comunicado conjunto das duas empresas não detalhou como esse sistema funcionará.

Google e Apple têm acesso à quase totalidade dos 5,2 bilhões de smartphones existentes em todo o planeta por meio de seus sistemas operacionais. Para além disso, o Google controla o maior mecanismo de busca, de mesmo nome, utilizado por bilhões de pessoas, a maior plataforma de vídeo, o Youtube (2 bilhões de usuários), e o maior servidor de e-mail, o Gmail (1,5 bilhão de usuários).

Já a Apple é uma das maiores fabricantes de telefones celular do planeta, além de outros dispositivos, como computadores, serviços de TV por demanda, agregadores de notícias e conteúdo próprio.

A Agência Brasil entrou em contato com o Google para saber se já há parceria com algum governo no Brasil firmada ou em diálogo. Por meio de sua assessoria, a empresa disse que ainda não, e que as informações são as anunciadas pelas matrizes dos conglomerados.

Privacidade

A Associação de Liberdades Civis dos Estados Unidos (ACLU) se manifestou por meio de suas redes sociais ponderando que a iniciativa precisa demonstrar como vai assegurar a privacidade dos cidadãos, ou não terá efetividade. “A informação não pode ir para um governo ou para qualquer companhia e a escolha de usar ou não esse sistema deve ser inteiramente nossa”, defendeu a entidade, em sua conta no Twitter.

As práticas de monitoramento dos cidadãos vêm sendo adotadas já no Brasil e levantam preocupações de autoridades e pesquisadores na área de privacidade e proteção de dados, como mostrou a Agência Brasil.

Gestão do HMV agradece emenda do deputado Wolney Queiroz

O Hospital Mestre Vitalino (HMV) recebeu a confirmação do pagamento de uma emenda parlamentar do deputado federal Wolney Queiroz destinada à compra de equipamentos para a unidade, entre eles um aparelho de ressonância magnética e um mamógrafo digital. O HMV aguarda os trâmites do Governo do Estado para aquisição do material.

Para o diretor geral do HMV, Dr. Marcelo Cavalcanti, neste momento de crise que a saúde vive, uma notícia como essa é uma grande alegria. “Receber essa informação da emenda do deputado federal Wolney Queiroz é algo a se comemorar nesses dias difíceis que estamos vivendo, ainda mais por saber que isso possibilitará a nossa unidade o fornecimento de uma assistência ainda mais ampla e completa com estes equipamentos de grande porte que estão sendo destinados ao HMV. De forma expressiva queremos externar nossa gratidão ao parlamentar por esta ação”.