Pré-candidato pelo PSL em São Caitano tem apoio da maioria da Câmara

A pré-candidatura do empresário Josafá Almeida (PSL) à Prefeitura de São Caitano vem ganhando corpo neste período de articulações e que fechou com a janela partidária, que permitia a troca de partidos para quem vai disputar a eleição, no último dia quatro de abril. Mesmo em época de quarentena, devido à pandemia do Covid-19, seu nome vem ganhando musculatura.

Josafá já tem apoio de oito, dos 13 vereadores e ainda conta com a simpatia dos partidos PL e Republicanos. Ele, que se destacou como empresário do setor artístico, terá um exército de 70 pré-candidatos a vereador. Um importante apoio foi o de Luciano do Mercado, que era pré-candidato pelo DEM e passou a apoiar Josafá

Cerca de 600 mil trabalhadores já se cadastraram para receber auxílio

Cerca de 600 mil trabalhadores informais já se cadastram para receber o auxílio emergencial anunciado na semana passada pelo governo federal. A previsão do governo é que entre 15 milhões a 20 milhões de trabalhadores informais façam o cadastro para receber o benefício.

O site e o aplicativo para fazer o cadastramento já está disponível. As pessoas que não estavam no Cadastro Único até 20/03, mas que têm direito ao auxílio poderão se cadastrar também pelo aplicativo CAIXA|Auxílio Emergencial. A Caixa disponibiulizou ainda a central 111 para tirar dúvidas sobre como fazer o cadastro do benefício.

Após essa etapa, a expectativa do ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, é que em quatro ou cinco dias úteis o benefício possa ser liberado.

O aplicativo pode ser baixado gratuitamente. De acordo com o ministro, houve um acordo com empresas de telefonia para que mesmo as pessoas sem crédito no celular possam baixar o aplicativo.

Na Caruaru FM, Fernando Rodolfo confirma apoio a Raquel Lyra

No programa Jornal Vanguarda, que vai ao ar pela Caruaru FM (104.9), o deputado federal Fernando Rodolfo (PL) confirmou que vai apoiar a reeleição da prefeita Raquel Lyra (PSDB) em Caruaru. “Existe um alinhamento dos dois partidos em nível nacional e na estadual. Estamos juntos na oposição a Paulo Câmara, que virou as costas para Caruaru”, disse em entrevista ao jornalista Wagner Gil.

O deputado fez questão de falar de suas origens. “Tive quase 30 mil votos em Caruaru e a grande maioria deles na população mais carente e que está na periferia. Disse a Raquel que levaria meu apoio a ela, mas como representante da periferia, das pessoas mais pobres e que mais precisam de ações do poder público”, argumentou.

O deputado falou ainda que, apesar do fim das coligações nas eleições proporcionais, ele montou uma chapa forte e com bons candidatos. “Estou esperançoso. Nós conseguimos reunir grandes quadros e lideranças para disputar eleição de vereador em Caruaru. Nossa expectativa é de fazer entre dois e três desses”, afirmou. Ele não revelou o nome das lideranças, mas entre elas está Luciel Émerson, ex-presidente do PRTB.

Medo de impeachment levou Bolsonaro a recuar de demissão de Mandetta

A semana começou tensa em Brasília com mais uma sucessão de episódios que refletem um presidente cada vez mais isolado e disposto a tensionar os limites da democracia e da governabilidade. O ponto comum dos embates foi a atuação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta – que virou alvo de bolsonaristas nas redes sociais após o presidente dar o sinal, dizendo que seu subordinado havia “exagerado” e que precisava ser “mais humilde”.

Tentando restabelecer a ordem natural de um governo, em que o presidente é figura pública com mais prestígio que seus ministros, aliados de Bolsonaro atacaram Mandetta por diversos flancos. Com o vocabulário habitual, Olavo de Carvalho pediu sua saída do Ministério: “Fora, ministro Punhetta!”. Ao mesmo tempo, um dos braços da comunicação da rede bolsonarista acusou o ministro de obter o apoio da imprensa por meio de contratos de publicidade firmados pela pasta.

O desgaste entre presidente e ministro, que já era evidente desde a semana passada, foi acirrado pela participação de Mandetta na live a dupla sertaneja Jorge e Matheus, que alcançou mais de 3 milhões de visualizações simultâneas na noite de sábado (4).

A tensão criada dentro do bolsonarismo alcançou seu ápice no meio da tarde, quando a demissão de Mandetta passou a ser vista como certa. O jornal O Globo chegou a noticiar que a decisão de Bolsonaro já tinha sido tomada e o ministro seria demitido ainda nesta segunda-feira. A informação não era apenas d’O Globo. De dentro do Ministério da Saúde, o deputado Hiran Gonçalves (PP-RR), que preside a frente parlamentar da medicina, fez um vídeo do que seriam os últimos momentos de Mandetta no comando da pasta.

Mandetta diz que continua no cargo de ministro da Saúde

O ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta fala à imprensa

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou em entrevista coletiva na noite desta segunda-feira (6) que vai continuar no cargo. A permanência dele à frente da pasta foi questionada depois de críticas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro. Hoje o presidente se reuniu com ministros para discutir o futuro das ações do governo no enfrentamento à pandemia.

“Hoje foi dia que rendeu pouco, ficou todo mundo com a cabeça avoada se eu iria permanecer ou sair. Agradeço muitos que vieram em solidariedade. Gente limpando gaveta, inclusive a minha. Nós vamos continuar, porque continuando nós vamos enfrentar o nosso inimigo, que é a covid-19”, declarou Mandetta.

Ele afirmou que diante da tarefa de combate à pandemia é importante ter um bom ambiente de trabalho e condenou o que chamou de críticas não construtivas. “Mas as condições de trabalho precisam ser para todos. A única coisa é que tenhamos melhor ambiente para trabalhar no ministério. Esperamos que a gente possa possa ter paz.” O titular da pasta agradeceu a equipe, dizendo que ela entrou junta e sairá junta. Ele afirmou que a reunião de hoje entre o presidente e ministros “reposicionou” o governo “no sentido de ter mais foco”.

Esse reposicionamento foi marcado por uma mudança nas orientações do ministério, que passa a trabalhar com dois tipos de distanciamento social: o ampliado e o seletivo. O primeiro é o que vem sendo realizado pelos estados, enquanto o segundo envolve uma abertura maior a atividades econômicas e circulação de pessoas abaixo de 60 anos desde que não apresentem sintomas.

Pelas novas recomendações, as cidades ou estados que tenham pelo menos 50% dos leitos vagos poderão adotar um modelo de distanciamento seletivo a partir da próxima segunda-feira (13). Essa alternativa não vale para unidades federativas com alto índice de incidência de casos por 100.000 habitantes, como é o caso de São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e Distrito Federal.

Mandetta colocou que há dias vem reforçando a importância do distanciamento até que os sistemas de saúde de cidades e estados estejam estruturados com leitos, máquinas e insumos (como equipamentos de proteção individual). Enquanto isso não estiver garantido, é importante manter o distanciamento.

“Momento é de cautela, é de distanciamento social. Isso que vocês passaram não é quarentena. É muito mais duro que isso. Estamos em fase de distanciamento social. Pessoa pode fazer caminhada, não precisa ficar trancada, mas não pode aglomerar. A gente está conseguindo ter um número de casos relativamente controlado. Não vamos deixar que a cidade A, B ou C vá fazer o movimento exponencialmente pra cima”, defendeu.

Para fazer essa transição, será necessário um acompanhamento ágil dos leitos e equipamentos. A equipe do Ministério da Saúde anunciou que fará nesta semana uma recadastramento da situação das unidades de saúde nos estados para verificar a ocupação e as condições destes.

Pela 1ª vez desde janeiro, China não registra mortes por covid-19

FILE PHOTO: Passengers arrive at LAX from Shanghai, China

Nas últimas 24 horas não foi registrada nenhuma morte por covid-19 na China, o que ocorre pela primeira vez desde janeiro, o início da pandemia. Nesta terça-feira (7), a Comissão Nacional de Saúde da China informou que foram registrados 32 novos casos positivos, todos importados.

Há ainda o registro de 30 novos casos assintomáticos. Os assintomáticos começaram a ser incluídos nas contagens de infecções confirmadas a partir de 4 de abril.

O médico de doenças infeciosas Xangai Zhang Wenhong afirmou ao diário britânico The Guardian que os casos assintomáticos são estimados em 18% a 31% dos casos confirmados.Desde o início da pandemia, a China registrou 81.740 casos diagnosticados. Morreram 3,331 pessoas e 77.167 receberam alta.

O número total de infectados baixou para 1.242, ontem eram 1.299.

Os casos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, estão em queda desde março.

O país reforçou as restrições à chegada de estrangeiros por via aérea. Na última semana, o governo anunciou o aumento do controle nas fronteiras terrestes, onde o número de casos detectados ultrapassa os registrados nos aeroportos. Estão também proibidas a entrada e a saída de cidadãos estrangeiros.

Em Wuhan, a cidade onde começou a pandemia, as autoridades começaram, no mês passado, a diminuir as restrições aos habitantes, depois de meses de bloqueio para tentar conter a propagação do vírus.

À medida que as taxas de infecção caiam, mais de 7 mil habitações de Wuhan foram consideradas “livres da pandemia”, o que permitiu aos moradores que deixassem suas casas durante duas horas.

Artigo: A voz do vírus, por Cristovam Buarque

Por Cristovam Buarque

Diz-se que a verdade é a primeira vítima na guerra. Na epidemia é a lucidez. A urgência no atendimento para barrar a epidemia e cuidar da saúde das pessoas faz esquecer que a vida continuará depois. A saúde não assegura a vida plena para uma pessoa e a sociedade. No ano de 1348, auge da peste negra, o imperador Carlos IV fundou a Universidade de Praga. Depois, ela serviu para o Renascimento que abriu as portas para a ciência que indica como enfrentar a nova peste: com o isolamento.

A insensatez está levando ao debate sobre a importância e não sobre a urgência. Respirar e comer são igualmente importantes, mas o oxigênio é mais urgente. No lugar de debater o que é mais importante, o sensato é tomar as medidas urgentes para salvar as vidas hoje, cuidando da respiração das pessoas, sem esquecer de cuidar da recuperação da economia depois, para assegurar o necessário à vida plena: emprego, renda, produção, um propósito para viver e condições para buscar a felicidade.

O vírus está mostrando a falta de solidariedade dos que não pensam na urgência da epidemia, e a insensatez de não levar em conta o futuro depois dela. Precisamos ser solidários, como manda a ciência médica, com isolamento, leitos, respiradores e renda para os sem salário. Mas também temos que cuidar da recuperação posterior da economia e da sociedade.

O vírus está dizendo que fomos insensatos no passado. Há séculos deixamos milhões de pobres sem renda por causa da estrutura social. Falamos agora da necessidade de trabalho, mas nunca tivemos preocupação com pleno emprego. Dizemos que é preciso cuidar da higiene para evitar a transmissão do vírus, mas deixamos 35 milhões de pessoas sem água em casa para lavar as mãos e 100 milhões sem tratamento de esgoto. Criticamos a irresponsabilidade de um presidente que não entende a urgência do isolamento, mas esquecemos que a falta de água tratada e rede de esgoto é produto de governos anteriores. “Nossos” governos.

O vírus está nos indicando que o obscurantismo do atual presidente tem características de genocídio. Mas lembra que nas gestões anteriores não fizemos o suficiente para impedir dezenas de milhares de mortos por malária, dengue e sarampo. O vírus está nos apontando que não cuidamos do analfabetismo porque não há um “letravírus” que contamine os que aprenderam a ler, fazendo-os analfabetos outra vez. E lembrando que sem educação não daremos emprego e renda aos que sobreviverem, despreparados profissionalmente. Para viver não basta respirar.

O vírus nos revela ainda que ele foi trazido do exterior por avião para os bairros ricos e nos pergunta se a epidemia seria enfrentada com o mesmo rigor se tivesse chegado de ônibus, direto para os bairros pobres. Nesse caso, talvez estivesse recebendo a pouca atenção dada ao aedes aegypti, que transmite a dengue, ou do anopheles, que transmite a malária. Ele especula que se o vírus da poliomielite não atingisse as pessoas indiscriminadamente, talvez não tivéssemos dado ao mundo o exemplo das “gotinhas” que erradicaram essa antiga epidemia.

O vírus anuncia que para salvar nossas vidas estamos em quarentena, sobrevivendo à síndrome da abstinência ao vício do consumismo nos shoppings e à falta de viagens. Ele nos ensina que podemos ver o mundo, estudar, trabalhar mesmo sem sair de casa. E que a saúde de cada um depende da saúde de todos, que a solidariedade com os outros é necessária para a sobrevivência de cada um, que a saúde de cada um não será plenamente segura se não cuidarmos da saúde pública.

O vírus está confirmando que além de levarmos a sério a ciência médica precisamos respeitar a ciência econômica e sobretudo a velha aritmética. Que neste momento devemos gastar o que for preciso para atender às necessidade dos doentes, de trabalhadores desempregados e se empresários falidos, mas que não devemos deixar a conta ser paga depois pelos pobres com a carestia da inflação, nem pelos jovens que pagarão o aumento da dívida pública. A solidariedade na doença precisa ocorrer na hora de pagar a conta

O vírus tem falado que além da quarentena, precisamos de uma revolução no nosso comportamento e nas nossas prioridades. E nos grita que é preciso mudar o velho padrão do progresso baseado na voracidade do consumo e na ganância do lucro. Mas ele sussurra o medo de que, passada a epidemia, voltaremos aos velhos costumes de antes: o desprezo ao saneamento, à educação de base e à saúde pública, e a preferência pela ilusão inflacionária, obrigando os pobres a pagarem a conta com a carestia.

* Cristovam Buarque é professor emérito da Universidade de Brasília

Venezuela decreta estado de sítio na fronteira com a Colômbia

As autoridades venezuelanas impuseram, a partir de hoje (7), o estado de sítio em três municípios que fazem fronteira com a Colômbia devido à covid-19.

A medida, que incluiu os municípios Simón Bolívar, Pedro María Ureña e San António de Táchira (estado de Táchira, a 850 quilômetros a sudoeste de Caracas) foi anunciada pelo ministro venezuelano de Comunicação e Informação, Jorge Rodríguez e o comandante-geral do Comando Estratégico das Forças Armadas Bolivarianas (Ceofanb), almirante Remígio Ceballos.

Segundo Rodríguez, o estado de sítio vai vigorar entre as 16h e as 10h horas locais e terá como objetivo impedir a entrada no país, por via terrestre, de “desertores e paramilitares”.

As autoridades vão identificar, por meio de impressões digitais, todas as pessoas que entram no país.

De acordo com o almirante Remígio Ceballos, todas as pessoas que entrem na Venezuela deverão permanecer 15 dias em quarentena preventiva devido à covid-19.

“Estamos iniciando o estado de sítio nos municípios de Simón Bolívar, San António e Ureña, no estado de Táchira, e quem ingressar pela Ponte Simón Bolívar (que une a Venezuela à Colômbia) deve permanecer 15 dias em quarentena. Para isso, há uma articulação cívico-militar policial”, disse Ceballos à televisão estatal.

Ele explicou que foram instalados três pontos de atenção social, com observação médica permanente.

No sábado (4) e domingo, quase 600 venezuelanos deixaram a cidade colombiana de Cúcuta, por via terrestre, em direção à localidade vizinha de San Cristóbal (estado de Táchira), na Venezuela, anunciou a Migração Colômbia (MC).

“Nas últimas horas, aproximadamente 600 cidadãos venezuelanos regressaram ao seu país pela Ponte Internacional Simón Bolívar”, informou nas redes sociais a MC. Segundo a MIgração Colômbia, esses estrangeiros, “de maneira voluntária, decidiram abandonar” a Colômbia, divididos em dois grupos, em 20 ônibus.

O primeiro grupo era composto por 50 pessoas, entre elas seis crianças. O segundo era de 337 homens, 1167 mulheres e 35 crianças e adolescentes.

Dólar cai pela primeira vez em 11 dias com menos casos de coronavírus

Dolares - Moeda estrangeira

Em um dia de alívio, os mercados globais refletiram a desaceleração de casos de coronavírus registrada em diversos países da Europa e em alguns estados norte-americanos. O dólar caiu pela primeira vez em 11 dias, e a bolsa de valores subiu, depois de ter encerrado a semana passada no menor nível em 10 dias.

O dólar comercial encerrou a segunda-feira (6) vendido a R$ 5,292, com recuo de R$ 0,034 (-0,64%). A divisa operou em queda o dia inteiro. Na mínima do dia, por volta das 13h, chegou a atingir R$ 5,22, mas a cotação voltou a aproximar-se de R$ 5,30 ao longo da tarde.

Diferentemente dos últimos dias, o Banco Central (BC) não interveio no mercado. A autoridade monetária não vendeu dólares das reservas internacionais nem leiloou contratos novos de swap cambial, que equivalem à venda de dólares no mercado futuro. Em 2020, o dólar comercial acumula alta de 31,9%.

O índice Ibovespa, da B3 (bolsa de valores brasileira), que tinha caído para abaixo dos 70 mil pontos na sexta-feira, recuperou-se nesta segunda. O indicador fechou o dia aos 74.073 pontos, com alta de 6,52%. O índice seguiu as bolsas no exterior. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, encerrou o dia com forte alta de 7,73%.

Há várias semanas, os mercados financeiros em todo o planeta atravessam um período de nervosismo por causa da recessão global provocada pelo agravamento da pandemia de coronavírus. As interrupções na atividade econômica associadas à restrição de atividades sociais travam a produção e o consumo, provocando instabilidades.

Petróleo

Depois de dias de trégua, a guerra de preços do petróleo entre Arábia Saudita e Rússia voltou a interferir nos mercados nesta segunda. Os dois países estão aumentando a produção de petróleo, o que tem provocado queda mundial nos preços. A convocação de uma reunião de emergência da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que pode indicar um acordo, fez a cotação do barril Brent abrir com recuo de 8%, mas o preço reagiu ao longo do dia, diminuindo o ritmo de queda.

A cotação do barril do tipo Brent, que na terça-feira atingiu o menor nível em 18 anos, estava US$ 33,30 por volta das 18h30, com queda de 2,37%. As ações da Petrobras, as mais negociadas na bolsa, subiram hoje. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) valorizaram-se 5,42% nesta segunda. Os papéis preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) tiveram alta de 2,8%.

Covid-19: Brasil tem 553 mortes e 12 mil casos confirmados

Forças Armadas promovem ação de desinfecção no Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), uma das medidas adotadas para prevenir a contaminação pelo novo coronavírus

O Brasil chegou a 553 mortes em razão da pandemia do novo coronavírus, segundo atualização divulgada na tarde de ontem (6) pelo Ministério da Saúde. O número representa um aumento de 13% em relação a ontem (5), quando foram registrados 486 óbitos.

São Paulo segue como epicentro da pandemia com mais da metade das mortes de todo o país (304). O estado é seguido por Rio de Janeiro (71), Pernambuco (30), Ceará (29) e Amazonas (19).

Além disso, foram registradas mortes no Paraná (11), Distrito Federal (10), Santa Catarina (10), Minas Gerais (nove), Rio Grande do Norte (sete), Rio Grande do Sul (sete), Espírito Santo (seis), Goiás (cinco), Paraíba (quatro), Sergipe (quatro), Piauí (quatro), Pará (três), Maranhão (duas), Alagoas (duas), Rondônia (uma), Roraima (uma), Mato Grosso (uma) e Mato Grosso do Sul (uma).

Já o número de casos passou a casa dos 12 mil (12.056). O número marca um crescimento de 8% em relação a ontem, quando o balanço do Ministério da Saúde marcou 11.130. A taxa de letalidade do país ficou em 4,4%.

No balanço de hoje, foram 67 novas mortes, índice menor do que em dias anteriores. Contudo, o ritmo avança. Há uma semana (30/3), o número de mortes estava em 159. No período, a elevação do total foi de 350%. Já os casos confirmados somavam 4.579 há sete dias, o que representou um avanço de 263% até o resultado de hoje, que tem 12.056 casos.

Já o número de novos casos confirmados foi de 926, menor do que em outros dias da semana passada. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, destacou o ritmo de avanço da pandemia no país.

“O Brasil levou 17 dias para atingir 100 casos, outros sete dias para atingir 1000 e outros 14 dias para chegar a 12 mil”, relatou.

Na comparação entre estados, o ministério utiliza o indicador de incidência por 100.000 habitantes. A média nacional está em 5,7. Acima dela e que demandam uma atenção maior estão São Paulo, Rio de Janeiro, Amazonas, Ceará e Distrito Federal. Próximo da média, mas que implica atenção, estão Rio Grande do Norte e Roraima. O restante dos estados estão abaixo da média de incidência.

Já na comparação entre países, o secretário do Ministério da Saúde disse que o Brasil está em 15º lugar em número de casos confirmados, em 13º em número de óbitos e em oitavo em taxa de letalidade (a média global é de 5,1%).

No tocante ao perfil das mortes, 58% eram homens e 42% eram mulheres. No recorte por idade, 81% tinham acima de 60 anos. Na semana passada, esse percentual era de 90%. Já sobre as complicações associadas ao óbito, 237 tinham cardiopatia, 169 possuíam diabetes, 57 apresentavam alguma pneumopatia e 39 experimentavam alguma condição neurológica. As hospitalizações atingiram 2.424.