Em jogo dramático, Sport vence o Náutico nos pênaltis, mantém tabu e levanta 42º Estadual

<i>(Foto: Paulo Paiva/DP)</i>
Diário de Pernambuco
A história foi mais uma vez repetida. Neste domingo e há 51 anos, sempre que Sport e Náutico se encontram em uma decisão de campeonato é assim. Porém, dessa vez, com uma dose extra de sofrimento.
Na final mais equilibrada entre os dois times desde 1968, quando os alvirrubros comemoraram pela última vez um título em cima do rival, o Leão levantou o seu 42º título pernambucano, com uma vitória nos pênaltis, após o Timbu vencer no tempo normal por 2 a 1, de virada e devolver a derrota por 1 a 0 no jogo de ida, nos Aflitos. O prata da casa Mailson, herdeiro do ídolo Magrão no gol leonino, foi o herói da conquista ao defender as cobranças de Rafael Oliveira e Diego Silva.
O título também tem um gosto especial por outros motivos. É o primeiro levantado na Ilha desde 2010, quando venceu a decisão justamente em cima do Náutico. Além disso, para um clube que busca se reerguer após o rebaixamento à Série B, nada melhor do que iniciar a caminhada com mais um troféu em sua já vitoriosa galeria.

Prefeitura do Rio elabora cronograma para demolições na Muzema

A prefeitura do Rio informou que a Defesa Civil fará inspeções técnicas e será a responsável por indicar as estruturas que deverão ser demolidas na comunidade da Muzema, onde dois prédios desabaram no último dia 12. As informações serão repassadas à Secretaria Municipal de Conservação (Seconserva) que já elabora um cronograma de ações.

A Defesa Civil está com quatro agentes no local. “Os técnicos avaliam a área do desabamento para auxiliar nos preparativos para as demolições programadas, além de orientar e acompanhar moradores que necessitem recolher documentos e pertences que ainda se encontram nas oito unidades interditadas emergencialmente”, informa a prefeitura em nota.

Depois de encontrar o corpo da última pessoa desaparecida, uma mulher, o Corpo de Bombeiros anunciou hoje o fim das buscas na comunidade, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro. Ao todo, a tragédia deixou 23 mortos e oito feridos.

A demolição de pelo menos três edifícios já foi confirmada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Habitação. Eles foram construídos sem autorização dos órgãos competentes e em área de preservação ambiental, assim como os dois prédios que caíram. Sem previsão para serem reassentadas em definitivo, as famílias desalojadas receberão inicialmente o aluguel social, benefício financeiro concedido pelo município.

De acordo com a prefeitura, desde 2005, o Poder Público interdita obras na Muzema. No entanto, os tapumes são arrancados e os trabalhos, retomados. No caso dos dois prédios que caíram, a última interdição foi feita em novembro do ano passado. O município sustenta que, por se tratar de uma área dominada por milícia, precisa de apoio da Polícia Militar para atuar na área.

Três homens foram apontados pela Polícia Civil como responsáveis pela tragédia na Muzema: José Bezerra de Lima, o Zé do Rolo; Renato Siqueira Ribeiro; e Rafael Gomes da Costa. Acusados de homicídio por dolo eventual, eles são considerados foragidos da Justiça. Desde sexta-feira (19), há pedidos de prisão temporária dos três.

De acordo com a Polícia Civil, Zé do Rolo teria construído os prédios enquanto os outros dois seriam corretores informais encarregados da venda dos imóveis. Um possível envolvimento dos três com grupos milicianos está sendo investigado.

Quase 3 meses após tragédia, 32 barragens da Vale estão interditadas

Passados quase três meses da tragédia de Brumadinho (MG), 32 barragens da mineradora Vale sediadas em Minas Gerais estão com as atividades interditadas. A suspensão das operações destas estruturas tem ocorrido tanto por decisão da Justiça, como também da Agência Nacional de Mineração (ANM), da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) ou da própria mineradora.

A pedido da Agência Brasil, a Vale listou 30 estruturas que estão interditadas. Dessas, três estão na Mina Córrego do Feijão, onde também fica a barragem que se rompeu no dia 25 de janeiro. Além de Brumadinho, as estruturas com operações suspensas se situam nas cidades mineiras de Nova Lima, Ouro Preto, Itabirito, Itabira, Barão de Cocais, Rio Piracicaba e Mariana.

Outras duas barragens localizadas em Sabará (MG) – Galego e Dique da Pilha 1 – não apareceram na relação da Vale, mas são alvo de uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) publicada no dia 9 de abril. Foi determinada, entre outras medidas, a interrupção imediata de qualquer atividade que importe elevação e incremento de risco de rompimento nessas estruturas de contenção de rejeitos.

Questionada sobre a ausência das duas barragens na lista, a Vale informou que ainda não foi notificada da decisão e que adotará as medidas cabíveis quando tomar conhecimento de seu teor. “Importante destacar que a barragem Galego já estava inativa e possui declaração de condição de estabilidade, enquanto o Dique da Pilha 1 já foi descaracterizado”, acrescentou a mineradora em nota.

Liminares do TJMG chegaram a atingir a barragem Laranjeiras e outras estruturas da Mina de Brucutu, a maior de Minas Gerais, situada no município de São Gonçalo do Rio Abaixo. Na semana passada, porém, a mineradora anunciou ter conseguido aval da Justiça para retomar as atividades.

A Vale não planeja voltar a operar em todas estruturas interditadas. Pelo menos nove delas estão em processo de descomissionamento, conforme anúncio feito cinco dias após a tragédia de Brumadinho. Além dessas nove, também está sendo descaracterizada a barragem que se rompeu. Todas elas são alteadas pelo método a montante.

Considerado menos seguro, o método de alteamento a montante está associado não apenas à ruptura em Brumadinho, como também em Mariana, no ano de 2015, quando 19 pessoas morreram após o vazamento de rejeitos em um complexo da mineradora Samarco, joint-venture da Vale e da anglo-australiana BHP Billiton. De acordo com a mineradora, o processo de descomissionamento deve ser concluído em aproximadamente 3 anos.

Presos no Sri Lanka suspeitos de ataques a igrejas e hotéis

Após a série de explosões simultâneas em três igrejas e três hotéis de luxo no Sri Lanka, que provocou a morte de mais de 200 pessoas neste domingo (21), a polícia prendeu oito suspeitos. Todos são moradores do país, porém as autoridades supõem que também haja conexões com o estrangeiro, informou o chefe de governo Ranil Wickremesinghe.

Segundo balanços iniciais, entre os mortos no total de oito atentados há pelo menos 32 estrangeiros de oito países – Bélgica, China, Estados Unidos, Índia, Holanda, Portugal, Reino Unido e Turquia. No mínimo, 470 pessoas ficaram feridas.

Segundo as autoridades cingalesas, os primeiros seis ataques ocorreram por volta das 8h45 (horário local, 2h30 em Brasília). No momento das explosões, os templos católicos estavam celebrando o Domingo da Ressureição, uma das datas mais importantes do calendário cristão.

A capital, Colombo, foi alvo de pelo menos quatro explosões: em três hotéis de luxo e numa igreja. As outras duas igrejas atingidas ficam em Negombo, no oeste do país (região que abriga uma grande população católica); e em Batticaloa, no leste.

Poucas horas depois das seis explosões simultâneas iniciais, foram registrados mais dois atentados. Uma explosão atingiu um pequeno hotel em Dehiwala, um subúrbio de Colombo. Mais uma explosão foi registrada em Dematagoda, outro subúrbio da capital, e atingiu uma residência.

Sete pessoas foram presas por suspeita de participação nos ataques. Segundo a rede BBC, o governo disse que a maioria das explosões foi provocada por terroristas suicidas.

O governo informou que as escolas do país não devem funcionar até a próxima quarta-feira (24). Todos os policiais que estavam de folga foram convocados.

O ministro das Finanças do país, Mangala Samaraweera, disse que os ataques são uma tentativa de empurrar o Sri Lanka, mais uma vez, para uma situação de violência, tal como ocorreu na longa guerra civil que castigou o país entre os anos 1980 e 2000. Segundo ele, as explosões foram “uma tentativa diabólica de criar tensões religiosas e raciais no país novamente, justo quando estamos nos recuperando de uma longa guerra que destruiu o tecido da nossa nação por quase 30 anos”.

EUA vão descontaminar antiga base no Vietnã

Os Estados Unidos (EUA) anunciaram o início de uma operação de limpeza, ao custo US$ 183 milhões, em uma antiga base no Vietnã. O local servia de armazenamento para galões do agente laranja, um desfolhante altamente tóxico que foi largamente usado pelas tropas americanas durante a Guerra do Vietnã. Décadas depois do conflito, o agente ainda é apontado como causa de graves defeitos congênitos e câncer entre a população do país asiático.

Localizada nas cercanias da cidade de Ho Chi Minh (antiga Saigon), a Base Aérea de Bien Hoa foi um dos principais depósitos do agente laranja e não foi alvo de nenhuma operação de descontaminação significativa quando os americanos abandonaram o conflito e se retiraram do antigo Vietnã do Sul, há mais de 40 anos.

As forças norte-americanas pulverizaram 80 milhões de litros de agente laranja sobre o Vietnã entre 1962 e 1971, para tentar conter e derrotar os guerrilheiros comunistas do Norte que agiam no Sul, privando-os de cobertura florestal e alimentos.

Acredita-se que parte do material na base de Bien Hoa atingiu o lençol freático da região, provocando má formação física e mental em várias gerações de vietnamitas. O governo do país considera que milhões de pessoas foram severamente contaminadas pelo agente, incluindo 150 mil crianças que nasceram com defeitos congênitos após o conflito.

A Agência para o Desenvolvimento Internacional dos EUA (Usaid) estima que 500 mil metros cúbicos de dioxina penetraram o solo na área da base. A quantidade é quatro vezes maior do que o volume limpo na antiga base área de Danang, também utilizada pelos americanos no conflito, e cuja descontaminação custou US$ 110 milhões e seis anos de esforços, finalmente concluídos em novembro.

“O fato de dois ex-inimigos estarem fazendo parceria em uma tarefa tão complexa não é nada menos do que histórico”, disse o embaixador dos EUA no Vietnã, Daniel Kritenbrink, nesse sábado (20), em um evento que contou com a presença de militares vietnamitas e senadores dos EUA.

Temporal alaga ruas, estação de metrô e derruba árvores em Brasília

Uma forte chuva atingiu o Distrito Federal na tarde deste domingo (21), data do aniversário de 59 anos de Brasília. O temporal, que começou pouco antes das 17h, alagou diversas ruas e vias da capital e derrubou árvores. Um vídeo mostra uma pista interna de serviço da Universidade de Brasília completamente inundada. Em outro, uma enxurrada desce por uma rua na Asa Norte, região central da cidade, atingindo os veículos estacionados, que ficaram parcialmente encobertos pela água.

A estação Central do metrô da capital chegou a ser fechada, por conta do alagamento, mas sem afetar as operações dos trens.

O governador em exercício do Distrito Federal, Paco Britto, informou à Agência Brasil que a tempestade caiu de forma mais concentrada sobre o Plano Piloto, região central da cidade. “Todos os alagamentos já estão controlados, com exceção de um apenas, que está sendo monitorado. Todos os órgãos e as empresas públicas que têm relação com os efeitos da chuva estão mobilizados”, afirmou. A ventania provocou a derrubada de várias árvores, segundo o governador, que passou a tarde percorrendo diversos pontos da capital para avaliar os estragos.

Houve ainda registro de interrupção no fornecimento de luz na região do Lago Sul, por causa da queda de uma árvore sobre a rede elétrica, mas que já foi restabelecido. Já na região da Asa Norte, na altura das quadras 200 e 400, o fornecimento de luz segue interrompido e técnicos da Companhia Energética de Brasília (CEB) trabalham para resolver o problema.

A programação de shows e atividades em homenagem aos 59 anos de Brasília, na Esplanada dos Ministérios, não foi afetada, segundo o governador.

A assessoria do Governo do Distrito Federal informou que a Defesa Civil está fazendo um balanço dos estragos e deve divulgar uma nota detalhando os incidentes.

O Aeroporto Internacional de Brasília está operando por instrumentos desde o fim da tarde. Durante o auge do temporal, pousos e decolagens chegaram a ser suspensos, informou a assessoria da Inframérica, concessionária que administra o terminal. Um total de cinco voos sofreram atrasos e nenhum foi cancelado em decorrência da chuva, acrescentou a empresa.

Morte do colunista social Marcolino Júnior completa três anos

Pedro Augusto

Na última terça-feira (16) completou três anos da morte do colunista social do Jornal VANGUARDA, Marcolino Júnior. Ele foi brutalmente assassinado no dia 16 de abril de 2016, num motel em Caruaru, tendo o seu corpo localizado apenas dois dias depois já no distrito de Insurreição, em Sairé, também no Agreste do Estado. No desenrolar das investigações, a Polícia Civil apurou, na época, que o jornalista teria sido assassinado a facadas por Rafael Leite da Silva, hoje, com 36 anos.

Rafael acabou sendo condenado a 30 anos e cinco meses de prisão, em sessão realizada no dia 21 de junho de 2017, no Salão do Júri do Fórum de Justiça Demóstenes Batista Veras, no Bairro Universitário, em Caruaru. Apesar das várias apelações empregadas pela sua defesa durante todo o julgamento, ele foi considerado culpado pela maioria do corpo de jurados que compôs o Júri Popular. A pena atribuída ao condenado se referiu à prática de homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, emprego de meio cruel e recuso que impossibilitou a defesa da vítima, bem como ocultação de cadáver.

O assassino continua cumprindo pena na PJPS, enquanto Davi Fernando Ferreira Graciano, de 25 anos, que na época foi apontado pela polícia como o mandante do crime, sequer ainda foi a julgamento e segue solto. De acordo com as informações levantadas pelo semanário, no ano passado, Davi chegou a ter a sua sentença de pronúncia anunciada (quando o juiz entende que há indícios de autoria e materialidade em um determinado crime), porém a sua defesa recorreu da decisão.

Até a tarde da última quarta-feira (17), os recursos que foram impetrados, tanto pelas defesas do Davi como do Rafael, que também apelou da condenação, não haviam sido julgados pelos desembargadores da 1ª Câmara Regional de Caruaru. Segundo informações repassadas pelo Tribunal do Júri, a apresentação de recurso do Rafael ocorreu em julho de 2017, enquanto a do Davi em junho do ano passado.

Marcolino Júnior, de acordo com as investigações do delegado Márcio Cruz, teria sido vítima de latrocínio (assalto seguido de morte). “O Davi trabalhava e era a pessoa de confiança do Marcolino. Apuramos que ele se sentia injustiçado por conta da suposta má remuneração a que lhe era repassada. Além disso, possuía interesse em se beneficiar de alguma forma dos bens e das quantias em dinheiro os quais a vítima possuía. Por isso, planejou o crime. Já Rafael iria ser recompensado financeiramente pela execução”, disse, na época, as investigações.

Bastante conhecido em toda Caruaru e região, onde se concentrava a sua área de atuação, Marcelino Júnior era responsável no VANGUARDA pela coluna “Gente de Vanguarda”.

Páscoa impulsiona segmentos do comércio

Pedro Augusto

Fazendo jus à tradição do período, os clientes locais têm percorrido algumas das empresas do comércio de Caruaru, a fim de garantir os itens alimentícios que são consumidos em larga escala durante o vivenciar da Semana Santa. Desde a última segunda-feira (15) que a demanda por peixes, vinhos e chocolates nos supermercados, armazéns e frigoríficos especializados nas vendas destes tipos de produtos têm sido grande na cidade, o que vem propiciando até mesmo faturamentos redobrados para a maioria desses estabelecimentos. A procura tem sido elevada de tal forma que grande parte dos comerciantes entrevistados na segunda pelo VANGUARDA se mostrou confiante, no que diz respeito ao crescimento no faturamento em relação ao mesmo intervalo do ano passado.

Especializado na venda de peixes, o frigorífico O Pescador é uma das empresas que projetam lucrar mais em relação à Páscoa anterior. Foi o que destacou o proprietário Edmilson Leal. “Esperamos superar o faturamento de 2018 em pelo menos 10% a 20%, porque este ano o período de Páscoa caiu na primeira quinzena do mês, quando tradicionalmente as pessoas recebem, em maior escala, os seus respectivos salários. Além disso, não percebemos grandes reajustes em relação aos preços dos peixes em comparação também com o ano anterior, o que também tem incentivado maiores compras por parte dos consumidores. Para conseguirmos dar conta da alta demanda deste período, tivemos de contratar mais cinco funcionários”, disse.

De acordo ainda com o empresário, somente dois dos peixes mais consumidos no intervalo de Páscoa tiveram os seus preços acrescidos em relação ao ano anterior. “Tanto o corvina como o anchova sofreram aumentos de 10%, haja vista que as suas ofertas ficaram menores no que diz respeito a 2018. Em contrapartida, peixes como atum, dourado, cavalinha, albacora e filé de merluza permaneceram com os mesmos valores do ano passado, o que têm alavancado bastante as nossas vendas. Sem dúvidas para quem comercializa peixe, o período de Páscoa é o melhor do ano em termos de faturamento. O movimento começa a aumentar já na Quarta-feira de Cinzas com o início da Quaresma e costuma se estender até o Domingo de Páscoa. O estoque está reforçado para as vendas de última hora”, acrescentou Edmilson.

No Armazém Lacerda, a demanda por peixes também se encontra alta durante esta Semana Santa – até o próximo dia 21. Na manhã da segunda-feira, a reportagem VANGUARDA conversou com o gerente Moacir Trajano, que confirmou o faturamento redobrado. “Nossa empresa é especializada na venda de bacalhau, tipo de peixe este que sofreu reajuste de cerca de 10% em relação à Páscoa anterior devido ao preço do dólar, mas, mesmo assim, não tem deixado de ser bastante procurado pelos consumidores. Projetamos superar as vendas deste tipo de produto em pelo menos 10% em comparação com 2018. O quilo do peixe saithe está saindo por R$ 23 e o bacalhau legítimo por R$ 54. A tendência ainda é de muito movimento no decorrer da semana.”

Nos dois estabelecimentos, VANGUARDA encontrou consumidores que fazem questão de manter a tradição de consumir peixe durante a Semana Santa. A dona de casa Maria Edvânia foi uma a garantir o bacalhau do domingão de Páscoa. “Toda a minha família é católica e esse costume de celebrar o período com o consumo de peixe tem sido repassado de geração a geração. Neste ano, não achei os preços muitos caros. Deu para levar a quantidade que estava estimando”, afirmou Edvânia. “Quando saímos da loja com aquele produto que estávamos em mente é porque os valores cobrados não estavam tão altos. Páscoa é uma vez no ano e não se pode passar por ela sem aquele que peixe do nosso agrado. Consegui comprar o que queria!”, disse o aposentado José Carlos Silva.

SUPERMERCADOS

Com os seus elevados estoques de peixe, chocolate e vinho, os supermercados de Caruaru também vêm registrando boas vendas na Páscoa 2019. Numa das unidades da rede Pagmenos, por exemplo, a expectativa é de superar a lucratividade do ano passado em pelo menos 15%, conforme ressaltou o gerente Juanci da Silva. “Passamos a perceber um acréscimo maior nas vendas na última sexta-feira (12) e o bom movimento se estendeu durante o fim de semana. Neste ano, não investimos na compra de ovos, mas estamos disponibilizando várias opções em termos de chocolate no formato de barra e na caixa. Em paralelo, estamos oferecendo várias marcas de vinho com preços que agradam a todos os bolsos. Sendo assim, a lucratividade é garantida.”

Zé Ramalho faz show em Caruaru para celebrar 40 anos de carreira

Show de Zé Ramalho faz parte da turnê dos 40 anos de carreira dele. Barthô abre a festa e Almério encerra com apresentação inédita

Wagner Gil

No próximo dia 26 de abril, uma sexta-feira, Caruaru recebe um dos shows mais esperados dos últimos anos: Zé Ramalho e banda. Há vários anos sem se apresentar na Capital do Agreste – a última foi em 2014, no São João de Caruaru -, o cantor traz na bagagem sucessos que marcaram sua carreira nas últimas quatro décadas. A festa será no Espaço Difusora, a partir das 21h, e terá abertura com Barthô, que fará duas horas de show, e Almério, que encerra a noite, trazendo canções que o levaram a ganhar o Prêmio Natura de Música Popular Brasileira.

A produção do evento é de Eudes Nemézio, Josafá Almeida e o repórter que assina esta matéria. “Vamos fazer uma festa diferente, onde as pessoas poderão assistir a três grandes apresentações, sentadas. Temos ingressos para mesas, cadeira e pista”, informou Eudes. “Será uma festa diferenciada e com atendimento de bar exclusivo para quem estiver nas mesas. Estamos colocando um garçom para cada cinco mesas. O serviço de bar será do Dedim de Prosa e com preços expostos nas mesas”, completou Josafá.

As vendas de mesas só podem ser feitas através dos telefones (81) 99631-9959 ou (81) 99705-7878. Já os ingressos para pista (R$ 100,00) ou cadeira (R$ 160,00) podem ser adquiridos na Banca de Revistas Terceiro Mundo, Farmácias Maurício e na Ponto Z (Shopping Difusora).

SHOWS

Zé Ramalho fará uma apresentação diferenciada das últimas feitas em Caruaru, afinal, são mais de 15 anos sem realizar um show em um espaço fechado na Capital do Agreste. As últimas vezes que esteve na cidade foram no Parque de Eventos Luiz “Lua” Gonzaga, com repertório mais junino, devido à época. Esse show marca os 40 anos de carreira dele. Canções como ‘Chão de giz’, ‘Entre a serpente e a estrela’, ‘Avohai’, ‘Sinônimos’, Garoto de aluguel’, ‘Batendo na porta do céu’, ‘Mistério da meia-noite’ e ‘Kriptônia’ estão garantidas.

ALMÉRIO

Almério é compositor, cantor e ator teatral, com olhar peculiar sobre o mundo e o país. Ele busca em seu trabalho uma sonoridade minimalista, com ênfase para a crueza dos pífanos (uma marca profunda em sua formação musical), em harmonia com cordas e percussão. Em 2013, lançou seu primeiro CD intitulado ‘Almério’, trabalho que possibilitou apresentações em vários festivais.

BARTHÔ

Barthô é considerado um dos principais nomes das noites caruaruenses. Com 30 anos de carreira, ele promete um show diferenciado. “Esse show será de preparação. Vou deixar o público emocionado para receber Zé Ramalho. No repertório, estarão canções que marcaram a MPB nos anos 80, 90 e 2000”, disse.

Serviço
O quê: Shows de Zé Ramalho, Almério e Bartho
Quando: Dia 26 de abril (sexta-feira)
Onde: Espaço Difusora, a partir das 21h
Vendas de pista e cadeira: Banca de Revistas Terceiro Mundo, Farmácias Maurício e na Ponto Z (Shopping Difusora)
Vendas de mesas: (81) 99631-9959 e (81) 99705-7878