Cirurgião plástico orienta homens sobre o excesso de mama

Um estudo realizado em 2016 pelo Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquéritos Telefônicos (Vigitel), divulgado pelo Ministério da Saúde, confirma que 53,8% dos brasileiros estão com excesso de peso, sendo em sua grande maioria homens.

Quando o homem tem excessos de pele, gordura e glândulas mamárias, inchaço do tecido mamário masculino causado, às vezes, por um desequilíbrio hormonal, naturalmente costumam perder a autoestima e muitas atividades do dia a dia se tornam um martírio, por ter que usar camisetas ou camisas mais justas.

Numa situação difícil, sempre surgem várias perguntas de como sanar esse problema e, a ginecomastia, que é uma interferência cirúrgica que retira o excesso gorduroso entre o músculo e o mamilo, é a solução do impasse. “Essas alterações variam entre pacientes, e tratam-se, na maioria das vezes, de um problema sem causa conhecida. Para obter o diagnóstico temos de avaliar a presença de um acréscimo predominante da glândula, a existência ou não de massas, qualidade da pele e o grau de mama”, explica o cirurgião plástico Raphael Sampaio.

“Fiz a cirurgia por questões estéticas e de saúde. O procedimento foi tranquilo. Minha recuperação foi de dois meses, e precisei de ajuda de um colete, que foi inserido depois da cirurgia, segundo o médico, o colete serve para que não haja amolecimento da pele. Sinto-me melhor, mais disposto e minha autoestima aumentou”, explica o jornalista Vinícius Sales.

 

Temer diz a aliados que tentará reeleição; presidente havia prometido a partidos que não se candidataria

O presidente Michel Temer (MDB) já comunica a aliados que tentará a reeleição nas eleições gerais de outubro. A decisão contraria o que o próprio emedebista disse a aliados quando assumiu o governo, em 2016, na iminência do impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT): em troca de apoio político e diante de uma base de sustentação instável, comprometeu-se a não disputar a corrida presidencial, abrindo espaço para postulantes de PSDB e DEM, por exemplo.

Para o emedebista, alvo de dois inquéritos ativos e dois momentaneamente barrados pela Câmara, não há alguém melhor do que ele mesmo que possa defender o que considera como legado, além da própria honra. Nesse sentido, buscará estratégias para emplacar no eleitorado a tese de que tirou a economia do fundo do poço e, além disso, aproveitará os últimos meses de mandato para avançar em medidas consideradas positivas, na esteira da polêmica intervenção federal que decretou na segurança pública do Rio de Janeiro.

Alvo da Operação Lava Jato, o presidente enfrentará, além das denúncias de corrupção e do crescente desgaste no Supremo Tribunal Federal (STF), o obstáculo da grande rejeição ao seu governo. Desde que assumiu, os que desaprovam sua gestão sempre somaram mais de 90% em pesquisas de opinião – no momento mais agudo dessa rejeição, chegou a ter apenas 3% de aprovação, segundo alguns institutos. Na mais recente levantamento do Ibope, o percentual adverso ainda é baixíssimo, embora tenha aumentado (6%).

Apesar do cenário negativo na Justiça – algo compartilhado com seus aliados mais próximos e boa parte da classe política, não importa o partido –, a ideia de Temer é defender não só seu legado, mas a própria honra. Constitucionalista com obras elogiadas no circuito jurídico, o presidente se diz injustiçado de acusações graves que sofreu, principalmente aquelas relativas às gravações clandestinas de Joesley Batista, e decidiu não esperar que aliados o defendam publicamente – em ano eleitoral, iniciativa que costuma cobrar um preço caro.

“Em vez de ficar sentado no Planalto, vendo seu café ser servido cada vez mais frio e apanhando dos adversários (e de aliados), Temer vai assumir sua própria defesa pública. E se colar, colou”, diz trecho de nota veiculada pelo site BR18 e assinada por Marcelo de Moraes, que adiantou os bastidores sobre a decisão de Temer.

Em sua versão online, o jornal O Estado de S.Paulo lembra que Temer não se submeterá à pressão do calendário eleitoral, uma vez que não precisará deixar o cargo no prazo de desincompatibilização de cargos imposto para postulantes a mandatos eletivos (até abril, a seis meses do pleito). Caso do possível adversário do presidente na corrida presidencial, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, filiado ao PSD e identificado como nome de centro direita, posição político-ideológica que agrada ao mercado.

“Este [Meirelles] precisa, obrigatoriamente, deixar a pasta nos próximos dias se quiser concorrer ao Planalto. Por isso, Temer não tem pressa – pode decidir até julho – e vai esticar ao máximo o anúncio oficial de sua candidatura. Com isso, evita também a politização de todas as futuras ações de seu governo”, diz o texto publicado por Marcelo de Moraes também no jornal paulista.

Doria vence prévias e será o candidato tucano ao governo de São Paulo

O prefeito de São Paulo, João Doria, deverá disputar o governo de São Paulo pelo PSDB. Com 80% dos votos, ele venceu as prévias do partido nesse domingo (18). O secretário estadual e deputado federal Floriano Pesaro teve 7,3% dos votos, o empresário Luiz Felipe D’Ávila conseguiu 6,6% e o suplente de senador José Aníbal, 6%.

Para concorrer ao governo, Doria terá de deixar a prefeitura até 7 de abril. O tucano, que chegou a assinar compromisso durante sua campanha à prefeitura de que concluiria o mandato se fosse eleito, tentou minimizar a acusação de que estava descumprindo uma promessa feita aos eleitores.

“São Paulo não perde um gestor. São Paulo ganha dois gestores. Um no governo e outro na prefeitura”, disse. Com a renúncia de Doria, a prefeitura será conduzida pelo vice-prefeito da capital paulistana, Bruno Covas, neto do ex-governador Mário Covas (PSDB), um dos principais nomes da história do partido.

“Nossa vitória em São Paulo vai, sim, contribuir para asfaltar a candidatura de Alckmin à Presidência”, disse Doria. O governador paulista, que é pré-candidato à Presidência, acompanhou os discursos das prévias, mas não compareceu ao anúncio do resultado da disputa. “Ele não tinha obrigação de vir aqui. As prévias foram realizadas pelo diretório do PSDB”, disse o prefeito. “Não há nenhum tipo de problema [com a ausência]”, minimizou Doria.

Alckmin cogita ter dois palanques em São Paulo. Pode apoiar, além de Doria, o seu vice, Márcio França (PSB), que assumirá o cargo em abril quando o tucano deverá renunciar ao mandato para postular a Presidência da República. “Não há nenhum problema. Quantos palanques forem necessários para ajudar a eleger Geraldo Alckmin”, disse o prefeito paulistano.

Psol denuncia Alberto Fraga por “fake news” sobre Marielle, e deputado fecha conta no Twitter e no Facebook

A liderança do Psol na Câmara anunciou que vai entrar com representação no Conselho de Ética contra o deputado Alberto Fraga (DEM-DF) por ter difundido nas redes sociais mensagem caluniosa e difamatória contra a vereadora carioca Marielle Franco (Psol), assassinada a tiros na semana passada. Depois de reproduzir texto que associava a vereadora à facção criminosa Comando Vermelho e ao narcotraficante Marcinho VP, Fraga apagou o tuíte e, em seguida, fechou sua conta no Twitter e no Facebook.

Fraga disse que não teve a intenção de propagar informação falsa e que se equivocou ao difundir o texto sem checar sua autenticidade. O partido de Marielle também vai representar no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra a desembargadora Marilia Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

“A questão é que a tal Marielle não era apenas uma ‘lutadora’, ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu ‘compromissos’ assumidos com seus apoiadores. Ela, mais do que qualquer outra pessoa ‘longe da favela’ sabe como são cobradas as dívidas pelos grupos entre os quais ela transacionava”, postou a magistrada.

Um dos líderes da chamada bancada da bala, Fraga criticou, em entrevista ao Congresso em Foco, a cobertura jornalística dada ao assassinato de Marielle e de seu motorista, Anderson Pedro Gomes. “Por exemplo: morreram 27 policiais [em 2018] e não teve comoção. Morrem duas mulheres por hora, não tem comoção. Aí, é assassinada uma vereadora do Psol e transformam a mulher em mártir? Acabei de ver um vídeo com ela detonando a imprensa, ‘os inimigos do povo’, que seria a imprensa, a Rede Globo. Não vou entrar mais nessa questão. Como eu chequei e vi que as informações não tinham uma fonte idônea, aí falei [para o colega deputado]: ‘Você tem razão, vou retirar’. Mas não porque estavam me xingando, mas porque quero uma coisa justa”, afirmou o deputado.

Mas o próprio parlamentar admitiu que não fez a postagem por equívoco. “Eu vi várias publicações. E, em virtude da movimentação que a esquerda está fazendo em torno da morte da vereadora, insinuando sem nenhum indício, sem nenhuma prova, que a foi a polícia [a autora do assassinato], eu então eu vi o post – aliás, não foi um; foram vários posts – e retuitei. E, ao retuitar, um bando de fanáticos – que eu já conheço, e estou pouco me lixando para eles – começou a fazer xingamento”, disse o deputado.

 

Pelo menos 27 deputados já trocaram de partido na janela partidária; MDB é o maior perdedor

Pouco mais de uma semana após o início da chamada janela partidária – período em que os deputados podem trocar de partido sem risco de perder o mandato –, ao menos 27 parlamentares confirmaram mudança de legenda até a última sexta-feira (16), de acordo com levantamento do Congresso em Foco. Outros nomes ainda avaliam o seu futuro político e mantêm reserva sobre as negociações em andamento.

O PSL, nova sigla de Jair Bolsonaro (RJ), foi o que mais cresceu até o momento: sete filiações já estão confirmadas e uma em fase final de negociação. Esse é o caso do deputado Major Olímpio (SP), que acerta os últimos detalhes de sua saída do Solidariedade.

Já o MDB, do presidente Michel Temer, é o que acumula mais baixas até aqui: sete desfiliações e nenhum ingresso até o momento. Dessas, cinco são de deputados do Rio de Janeiro, que abandonaram a sigla em meio ao desgaste provocado pelas condenações do ex-governador Sérgio Cabral, pelas denúncias contra o governador Luiz Fernando Pezão e pela grave crise financeira que atinge as contas do estado.

Impulsionados pela debandada no MDB, os parlamentares fluminenses são os que mais migraram até agora: oito dos 46 integrantes da bancada se refugiaram em nova filiação partidária nos últimos dias.

Pela legislação eleitoral, de 8 de março a 6 de abril, deputados podem sair das legendas pelas quais foram eleitos para se filiar a outras siglas sem correr o risco de ter o mandato reivindicado na Justiça por infidelidade partidária. A brecha legislativa, criada para contemplar as pretensões dos políticos em ano eleitoral, deu início a um “leilão” de parlamentares na Câmara.

Os lances vão desde promessas de financiamento do partido e tempo no horário eleitoral para as campanhas a espaço dentro das legendas, como comando de diretórios e cargos nas executivas partidárias. Em meio a essas negociações, alguns deputados ainda mantêm o clima de mistério, conversam com um e outro partido político, mas postergam a definição de seu futuro. PTB e PR, por exemplo, chegam a oferecer R$ 2,5 milhões de repasses dos fundos eleitoral e partidário aos deputados para financiar a campanha dos atuais e dos novos deputados. O valor corresponde ao teto do gasto de um postulante a esse mandato.

O deputado Rodrigo Pacheco (MG), que presidiu a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e conduziu o encaminhamento das duas denúncias criminais contra o presidente Michel Temer em 2017, também trocou o MDB pelo DEM. Enquanto os emedebistas articulam a reedição da aliança com o governador Fernando Pimentel (PT-MG), Pacheco planeja sua candidatura ao governo de Minas Gerais, sonho que deve viabilizar pelo Democratas.

“Infelizmente, prevaleceram outras forças do partido que levarão à reedição da equivocada aliança com o PT na eleição deste ano”, justificou o deputado ao anunciar sua saída do MDB. O líder do partido na Câmara, Baleia Rossi (SP), acredita que o partido conseguirá reequilibrar o jogo, trazendo até dez novos filiados até o fim da janela partidária.

Temer recebe delegações e chefes de Estado que participarão do Fórum da Água

O presidente Michel Temer recebeu, a partir das 9h15, os chefes de delegações estrangeiras que participarão, hoje (19) no Palácio do Itamaraty, da sessão de abertura do 8º Fórum Mundial da Água. A expectativa é de que 11 chefes de Estado participem da cerimônia.

O presidente recebeu o ministro dos Negócios Estrangeiros da República do Senegal, Sidiki Kamba; o ex-presidente da Eslovênia, Danilo Turk; a diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay; o vice-presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Mangue; o primeiro-ministro do Principado de Mônaco, Serge Telle; o primeiro-ministro de Marrocos, Saad Dine El Otomani; o primeiro-ministro da Coreia do Sul, Nak-Yon Lee; e o príncipe herdeiro do Japão, Naruhito.

Também foram saudados por Temer, ao chegar ao Itamaraty, o presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Espírito Santo Carvalho; o presidente da Hungria, Janos Áder; o presidente da República Cooperativa da Guiana, David Granger; e, por fim, o presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca.

As autoridades seguiram para a cerimônia de abertura, com previsão de ocorrer às 10h. Às 12h10, será feita a foto oficial dos chefes de delegação.

O 8º Fórum Mundial da Água teve início no domingo (18) e vai até o dia 23, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Já a Vila Cidadã, a feira e a Expo serão abertas ao público neste sábado (17) às 9h e vão funcionar até o dia 23, diariamente das 9h às 21h.

O evento é organizado no Brasil pelo Conselho Mundial da Água, pelo Ministério do Meio Ambiente, representado pela Agência Nacional de Águas (ANA), e pelo governo do Distrito Federal, representado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa).

Atividade econômica caiu 0,56% em janeiro

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Atividade econômica recuo 0,56% em janeiro na comparação com dezembro, mas cresceu 2,97% em relação a janeiro de 2017     Arquivo/Agência Brasil

A atividade econômica iniciou o ano em queda. De acordo com dados divulgados hoje (19) pelo Banco Central (BC) na internet, o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) dessazonalizado (ajustado para o período) registrou retração de 0,56% em janeiro, comparado a dezembro.

Na comparação com janeiro de 2017, houve crescimento de 2,97%, de acordo com os dados sem ajustes já que a comparação é entre períodos iguais.

Em 12 meses encerrados em janeiro, houve expansão de 1,2% nos dados sem ajustes. O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic.

O índice incorpora informações sobre o nível de atividade de três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.
Mas o indicador oficial sobre o desempenho da economia é o Produto Interno Bruto (PIB), –  a soma de todas as riquezas produzidas no país -, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Putin se reunirá hoje com seus adversários nas eleições

 

Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante congresso de voluntários em Moscou 06/12/2017 REUTERS/Sergei Karpukhin
Hoje vai acontecer a reunião de Putin com os candidatos à presidência da Rússia Sergei Karpukhin/ Reuters

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, que obteve neste domingo (18) uma vitória histórica nas eleições presidenciais, se reunirá nesta segunda-feira (19) com seus adversários no pleito, anunciou o Kremlin. A informação é da Agência EFE.

“Hoje vai acontecer a reunião de Putin com os candidatos à presidência da Rússia”, disse aos jornalistas o porta-voz do governo, Dmitrty Peskov.

Peskov evitou esclarecer se o presidente eleito quer aproveitar o potencial de algum deles, como fez há seis anos ao nomear como “defensor dos empresários adjunto à Presidência” o candidato Boris Titov, que ontem voltou a concorrer nas eleições.

“É uma prerrogativa do presidente eleito da Rússia. Pelo menos, tem intenção de manter o diálogo com eles” no futuro, afirmou o porta-voz.

Putin tem 76,67% dos votos com 99,83% das urnas apuradas, segundo os últimos dados anunciados hoje de manhã pela chefe da Comissão Eleitoral Central, Ella Pamfilova.

Após a apuração de praticamente todas as cédulas, o chefe do Kremlin obteve o apoio de 56,1 milhões de cidadãos, superando em 10,5 milhões os votos recebidos em 2012 (45,6 milhões), quando retornou ao Kremlin após quatro anos como primeiro-ministro.

O segundo candidato mais votado no domingo foi o comunista Pavel Grudinin, que obteve 11,9% dos votos, seguido pelo ultranacionalista Vladimir Zhirinovsky, com o 5,66%.

A jornalista Ksenia Sobchak, a terceira mulher a participar de eleições presidenciais na história da Rússia, obteve 1,67%, enquanto o histórico líder liberal Grigory Yavlinsky conseguiu 1,04% dos votos.

Os outros três candidatos – o liberal Titov, o nacionalista Sergey Baburin e o stalinista Maxim Suraykin – não chegaram à marca 1%.

Padres da diocese de Goiás são investigados por desvio R$ 2 milhões

O Ministério Público (MP) de Goiás deflagrou, na manhã de hoje (19), a Operação Caifás, que investiga desvios de cerca de R$ 2 milhões por membros da administração central da diocese de Formosa e de paróquias associadas. Por determinação do MP, policiais civis cumprem 13 mandados de prisão e 10 de busca e apreensão nos municípios de Formosa, Posse e Planaltina, em residências, dependências da diocese e em um mosteiro.

Os valores desviados pela cúria são provenientes de dízimos, doações e taxas pagas pelos fiéis para cobrir batismos, casamentos e cerimônias afins. Segundo o MP, com o avanço das apurações, é muito provável que a quantia subtraída pelo grupo criminoso supere a estimativa informada pela assessoria de imprensa do órgão. O número preciso deve ser conhecido dentro de uma semana, quando o processo será protocolado.

O MP passou a averiguar os fatos após fiéis comunicarem aos promotores a suspeita de desfalques que teriam sido iniciados em 2015.

A operação é coordenada pelos promotores de Justiça Fernanda Balbinot e Douglas Chegury e conta com a atuação de integrantes do Centro de Inteligência e do Gabinete de Segurança Institucional do MP, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Entorno do Distrito Federal e, ainda, da Polícia Militar.

O nome da operação é uma alusão a Joseph Caiaphas que, de acordo com a Bíblia, foi o sumo sacerdote que entregou Jesus a Pôncio Pilatos.

Kim Jong-un “deu sua palavra” para desnuclearização, diz governo sul-coreano

A ministra das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Kang Kyung-wha, garantiu nesta segunda-feira (19) que o líder norte-coreano Kim Jong-un “deu sua palavra” quanto ao compromisso do regime com a desnuclearização, o que estaria relacionado às futuras reuniões com Seul e Washington.

Em entrevista à rede de televisão americana CBS, Kang declarou que o ditador norte-coreano “já transmitiu seu compromisso” de abandonar o programa nuclear, em relação às condições prévias que Pyongyang deve cumprir antes que Kim possa se reunir em abril com o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, e em maio com o dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump.

“Ele deu sua palavra. A importância dessas palavras tem muito peso no sentido de que esta é a primeira vez que elas provêm diretamente do próprio líder supremo”, acrescentou Kang.

A aproximação entre as duas Coreias durante os Jogos Olímpicos de Inverno de PyeongChang permitiu um intercâmbio de emissários, no qual uma delegação sul-coreana pôde reunir-se pessoalmente com Kim em Pyongyang.

O líder norte-coreano transmitiu ao grupo o desejo de realizar as duas cúpulas e garantiu que está disposto a negociar o fim do programa nuclear se for garantida a sobrevivência do regime.

A ministra das Relações Exteriores sul-coreana disse ainda acreditar que Kim “tem a intenção de discutir temas de segurança, entre eles a questão da desnuclearização”, durante as duas cúpulas e considerou “muito significativo” o fato de ele ter aceitado realizar o encontro com Moon na faixa sul da fronteira que divide os dois países.

O local e a data exata da cúpula com Trump, a primeira da história entre os líderes dos dois países, ainda não foram decididos.

Para concretizar os detalhes desses encontros, muitos movimentos diplomáticos entre as duas Coreias e os EUA vêm ocorrendo nos últimos dias.