Unifavip lança serviço gratuito de avaliação física para atletas escolares de Caruaru

O Centro Universitário Vale do Ipojuca (Devry | Unifavip) está lançando um serviço gratuito de avaliação física e nutricional para a comunidade esportiva do Agreste Pernambucano. Os beneficiados pelo atendimento do “DeVry Esportes” serão atletas escolares da rede pública estadual e municipal da região.

A ação contempla a inauguração de um laboratório equipado com equipamentos de alta tecnologia, que será apresentado na próxima terça-feira (29), às 15h, no campus da universidade.
No local, os atletas poderão passar por análises de desempenho envolvendo aspectos como velocidade, agilidade, potência física, resistência cardiovascular, além da determinação do limiar aeróbico.

Também estará disponível avaliação nutricional envolvendo estudantes do centro universitário e está prevista, para quando? , a incorporação do serviço de psicologia do esporte ao laboratório.

O espaço terá capacidade de atendimento para, em média, uma ou duas escolas por semana. As avaliações deverão ser solicitadas previamente pelos treinadores de cada escola, mediante agendamento. Os interessados deverão solicitar acesso por meio do preenchimento do formulário disponível no link https://goo.gl/forms/AnfORtahESZcjjOC3. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 9.9408.5688.

Ministério Público quer a devolução de R$ 667 mil de ministros de Temer

Congresso em Foco

O Ministério Público Federal prepara ação contra sete ministros do presidente Michel Temer (PMDB) para cobrar a devolução de R$ 667 mil aos cofres públicos. Segundo os procuradores, o valor se refere à soma dos gastos irregulares atribuídos a eles com passagens aéreas bancadas pela Câmara na chamada farra das passagens. As suspeitas recaem sobre os ministros Sarney Filho (Meio Ambiente), Ricardo Barros (Saúde), Bruno Araújo (Cidades), Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Eliseu Padilha (Casa Civil), Raul Jungmann (Defesa) e Leonardo Picciani (Esporte).

Eles fazem parte do grupo de 500 políticos que serão demandados na Justiça a pagar R$ 50 milhões pelo uso indevido da verba destinada ao exercício do mandato, entre 2007 e 2009, conforme revelou nessa quarta-feira (23) o Congresso em Foco. Todos eram deputados naquela época.

Nos casos apurados, segundo o Ministério Público, o benefício foi utilizado para fins privados, como viagens ao exterior, passeios com a família, cessão de passagens para eleitores ou outras pessoas sem vínculo com a atuação parlamentar. A cobrança também se estende a deputados e ex-deputados que não esclareceram aos procuradores quem eram os passageiros bancados pela cota aérea.

Entre os ministros, Sarney Filho é alvo da maior fatura: R$ 182 mil por 337 voos. Desses, 18 foram para o exterior. Por meio de sua assessoria, o deputado licenciado do PV afirmou que não comenta “suposições” e que só vai se pronunciar perante a Justiça.

Chefe do Ministério das Cidades, Bruno Araújo utilizou, segundo os procuradores, R$ 121 mil em 160 viagens ainda não esclarecidas. Entre elas, seis para fora do país. Em terceiro lugar aparece Fernando Coelho Filho. Para o Ministério Público, o deputado licenciado e ministro de Minas e Energia gastou R$ 107 mil, em 137 voos irregulares – nove para o exterior. Os dois não retornaram os contatos da reportagem.

Procuradores da República declaram guerra a Gilmar e cobram que Supremo o enquadre

Os procuradores da República declararam guerra ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, autor de vários ataques verbais contra a categoria. Em carta aberta divulgada na tarde desta quinta-feira (24), a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) critica o silêncio dos demais ministros diante dos arroubos do colega e cobra uma posição deles para “conter” e “corrigir” Gilmar para evitar que a corte perda o respeito e a credibilidade.

A entidade lembra que, diferentemente do que ocorre com outras instâncias da Justiça, não há corregedoria para tratar de possíveis infrações dos ministros. “Não se pretende aqui papel de censores de Membros do Supremo. Não existem corregedores do Supremo. Há a própria Corte. Só o próprio Tribunal pode exercer este papel”, diz a nota.

Para a ANPR, a postura do ministro causa perplexidade “não é de hoje”. Os procuradores afirmam que o ministro mostra desenvoltura no debate público ao tratar de diversos temas fora dos autos, fugindo do “papel e do cuidado que se espera de um juiz, ainda que da Corte Suprema”.

O comunicado é uma resposta às críticas feitas por Gilmar Mendes contra procuradores e o juiz da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, ao determinar a soltura de empresários envolvidos em esquema de corrupção na área de transporte público na semana passada.

“Relator do caso no Supremo, o ministro Gilmar Mendes não só se dirigiu de forma desrespeitosa ao Juiz Federal que atua no caso, afirmando que, ‘em geral, é o cachorro que abana o rabo’, como lançou injustas ofensas aos Procuradores da República que oficiam na Lava Jato do Rio de Janeiro, a eles se referindo como ‘trêfegos e barulhentos’”.

Na semana passada, Gilmar concedeu habeas corpus a presos da Operação Ponto Final, desdobramento da Lava Jato. Entre os empresários soltos, o ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor) Lélis Teixeira e o empresário Jacob Barata Filho, conhecido como “rei do ônibus”. Pouco depois da decisão do ministro, Bretas decretou nova prisão dos empresários. Logo em seguida, Gilmar determinou novamente a soltura dos acusados.

O ministro foi padrinho de casamento de uma filha de Barata, em 2013. O empresário é sócio de um cunhado do magistrado. A mulher do ministro, Guiomar Mendes, trabalha em um escritório que defende o “rei do ônibus” em outros processos. Mesmo assim não se declarou impedido de julgar o recurso.

Para a ANPR, Gilmar Mendes se dirigiu de forma desrespeitosa ao juiz federal e lançou ofensas injustas aos procuradores que fazem parte da força-tarefa da Lava Jato no Rio. A associação ressalta que essa não é a primeira vez que as ligações pessoais do ministro são contestadas. “Mais uma vez Sua Excelência – ao menos por enquanto – recusa-se a reconhecer ele mesmo a situação que é evidente a todos”.

Eles também cobram do Supremo que aceite o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para que Gilmar seja declarado impedido de atuar nos casos relacionados a Barata. “O exemplo e o silêncio dos demais ministros e da corte não são mais suficientes. Com a devida vênia, a responsabilidade para com o Poder Judiciário impõe enfrentar o problema. A ação do Supremo no caso é essencial para que a imagem e a credibilidade de todo o sistema Judiciário brasileiro não saiam indelevelmente. A eventual inação, infelizmente, funcionará como omissão”, afirmam no texto.

A ANPR, que representa 1.300 procuradores, também associa a postura do ministro às suas “intenções políticas”. “Notas públicas diversas já foram divulgadas para desagravar as constantes vítimas do tiroteio verbal – que comumente não parece ser desprovido de intenções políticas – do ministro Gilmar Mendes”, destaca a nota.

Trump ainda quer que México pague por muro

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não abandonou “sua exigência” de que o México pague pelo muro que ele quer construir na fronteira comum entre os dois países, apesar de ele ter dado um ultimato ao Congresso americano para que lhe conceda fundos para erguê-lo, disse hoje (24) a Casa Branca. A informação é da EFE.

Trump ameaçou ontem provocar uma paralisação parcial do governo se o Senado não autorizar os fundos para construir o muro na fronteira com o México, um ultimato que prevê algumas disputadas negociações em setembro sobre o orçamento.

Os jornalistas perguntaram hoje a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, por que Trump ameaça com uma paralisação do governo para conseguir fundos do Congresso, quando a ideia original do governante era que o México pagasse a conta do muro.

“Não acredito que nenhum esforço tenha sido deixado de lado para conseguir que o México pague pelo muro”, disse Sanders. Ela não deu uma razão que explique o ultimato de Trump, além de destacar que o presidente está “comprometido” a conseguir que se construa o muro, uma das suas principais promessas eleitorais, para “manter os americanos seguros”.

Quando uma jornalista a lembrou que Trump ultimamente não diz que o México vai pagar pelo muro, como fazia antes, Sanders respondeu: “Tampouco está dizendo que não vai fazê-lo”.

Em telefonema de janeiro passado, Trump e o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, concordaram não falar mais em público sobre quem pagaria o muro, a fim de evitar mais atritos políticos, visto que o México se negou categoricamente a custear esse projeto.

“Acabará pagando”

A Casa Branca incluiu fundos para o muro na sua proposta de orçamento para o próximo ano fiscal, e Trump argumentou em abril que o México acabaria pagando de alguma forma “pela barreira fronteiriça”, ainda que os EUA tivessem que adiantar os fundos.

A Câmara de Representantes americana, de ampla maioria republicana, aprovou dinheiro para o muro dentro de um projeto de lei de financiamento vinculado à segurança nacional aprovado antes do recesso de agosto, mas esse projeto é considerado morto em sua chegada ao Senado.

Trump aproveitou que se aproxima o dia 30 de setembro, uma data limite para aprovar novos fundos para o governo federal, para ameaçar os senadores com a ideia de que, se não incluírem fundos para o muro nesse orçamento, ele não o assinará, e permitirá que a sua própria administração fique sem dinheiro para operar.

A última vez que houve uma paralisação parcial do governo americano foi em 2013, com centenas de milhares de dólares perdidos, além de provocar o desemprego temporário de milhares de funcionários.

O líder da minoria democrata do Senado, Chuck Schumer, alertou ontem a Trump que, se continuar com suas ameaças sobre o muro, conseguirá justamente a “paralisação do governo, que ninguém quer e que não vai levar a nada”.

Juízes, procuradores e artistas fazem ato em apoio a Marcelo Bretas

Vladimir Platonow – Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro - Artistas, juízes federais, políticos e procuradores da força tarefa da Operação Lava-Jato participam de ato em apoio ao juiz Marcelo Bretas (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Artistas, juízes federais, políticos e procuradores da força tarefa da Operação Lava-Jato participam de ato em apoio ao juiz Marcelo BretasFernando Frazão/Agência Brasil

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, responsável pelos casos da Operação Lava Jato no estado, recebeu apoio de juízes, procuradores, políticos e artistas em ato realizado nesta quinta-feira (24) na capital. Bretas foi ironizado recentemente pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, após ter determinado a prisão do empresário de ônibus Jacob Barata Filho, que já havia sido solto após um habeas corpuscondedido por Mendes.

Na ocasião, o ministro disse que “não era o rabo que abana o cachorro, mas o cachorro que abana o rabo”, em alusão a Bretas estar em uma instância jurídica inferior a do STF. A frase provocou reações em vários setores da sociedade, principalmente no Judiciário. O caso ganhou mais repercussão porque Gilmar Mendes foi padrinho de casamento da filha de Barata, em 2013, o que levou o procurador geral da República, Rodrigo Janot, a encaminhar um pedido de suspeição no caso. Apesar da polêmica, Mendes disse que não tem relação pessoal com Jacob Barata e defendeu que não há motivos que o impeçam de julgar o caso.

O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Roberto Veloso, disse que o ato não era apenas em apoio a Bretas, mas também às investigações em curso no país, principalmente à Operação Lava Jato.

“Nós estamos vendo que há uma orquestração contra a Lava Jato. Não é só este tipo de agressão feita ao juiz federal Marcelo Bretas, mas uma série de outras medidas que estão sendo tomadas, que visam a intimidar e enfraquecer o Judiciário. Essa atitude de Gilmar Mendes não é nova. Ele insiste em atacar os magistrados que estão responsáveis pela Operação Lava Jato. Assim foi feito em relação ao juiz Sérgio Moro e agora está sendo feito em relação ao Marcelo Bretas. Não é possível que um ministro da Suprema Corte venha à imprensa agredir verbalmente o trabalho de um magistrado”, declarou Veloso.

A procuradora da República no Rio de Janeiro, Maria Cristina Cordeiro, também esteve presente e manifestou repúdio à forma como Mendes vem se referindo aos membros do Ministério Público e da magistratura. “O que vem acontecendo sinaliza uma pretensão de enfraquecer a Operação Lava Jato. Nós do Ministério Público Federal também estamos sendo vítimas de ofensas. Assim como ele vem se referindo ao juiz Marcelo Bretas, também vem se referindo aos colegas que fazem parte da força-tarefa da Lava Jato aqui no Rio de Janeiro”, disse Maria Cristina.

Além de membros do Judiciário, compareceram ao ato diversos artistas como Caetano Veloso, Tiago Lacerda, Paula Lavigne, Christiane Torloni, Marcelo Serrado, Paula Burlamarqui, Lucinha Lins e Jorge Vercilo. Eles estenderam uma faixa com a frase “Bretas, o Rio está com você”. Caetano explicou os motivos do apoio dos artistas ao juiz.

“Os artistas são uma parte visível da sociedade. É bom que se saiba que a sociedade está se movimentando, que haja respeito pela ação que essas pessoas estão desenvolvendo no Brasil. Há projetos na Câmara que são retrógrados. Eu estou aqui apoiando o Marcelo Bretas, honrosamente, em nome de minha classe. Eu, instintivamente, me identifico com a posição do Bretas. Há uma ameaça à Lava Jato, ao desfazimento da organização corrupta que insiste em se manter no Brasil. O fato é que a gente sente necessidade de reagir”, disse Caetano.

Bretas não discursou, nem falou com a imprensa. A reportagem procurou a assessoria do ministro Gilmar Mendes para se manifestar sobre as críticas, mas não teve resposta até a publicação desta matéria.

Moro aceita denúncia e Bendine se torna réu na Lava Jato

O juiz federal Sérgio Moro aceitou a denúncia contra o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil, Aldemir Bendine, preso no mês passado por suspeita de receber propina para beneficiar a empreiteira Odebrecht. Na decisão desta quinta-feira (24), o magistrado entendeu haver elementos suficientes de autoria e materialidade para que Bendine se torne réu e seja julgado por crimes como lavagem de dinheiro e corrupção.

De acordo com a denúncia oferecida pelos procuradores da força-tarefa da Operação Lava Jato, Bendine recebeu R$ 3 milhões em espécie para favorecer a empresa Odebrecht Ambiental. Ele e outras cinco pessoas, dentre elas o empreiteiro Marcelo Odebrecht, são acusados dos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, pertinência à organização criminosa e obstrução de Justiça.

A denúncia tem por base as investigações referentes à 42ª fase da Lava Jato, denominada Operação Cobra, deflagrada no dia 27 de julho. De acordo com os investigadores, Bendine pediu à Odebrecht propina de R$ 17 milhões quando ainda era presidente do Banco do Brasil para viabilizar a rolagem de dívida de um financiamento da Odebrecht Agroindustrial. À época, os executivos da empreiteira negaram o pedido por entender que Bendine não teria capacidade de influenciar no contrato.

Em 2015, pouco antes de assumir a presidência da Petrobras, Bendine teria pedido nova propina à Odebrecht para atuar no interesse da empresa junto à petrolífera. Dessa vez, o ex- presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht e o executivo Fernando Reis optaram por pagar a propina de R$ 3 milhões.

Os indícios mostram que os pagamentos foram feitos em três repasses de R$ 1 milhão, todos em 2015, por meio de contratos fictícios de consultoria junto a uma empresa laranja, informou o MPF. Além de Bendine e Odebrecht, são réus no mesmo processo o então presidente da Odebrecht Ambiental, Fernando Luiz Ayres Santos Reis, o doleiro Álvaro Novis, conhecido como Paulistinha, e os operadores Antônio Carlos Vieira da Silva e André Gustavo Vieira da Silva.

A força-tarefa afirma que as provas dessa negociação foram colhidas em depoimentos de colaboradores em acordos de delação premiadae e durante as buscas e apreensões feitas na 26ª fase da Lava Jato, denominada Operação Xepa. Ainda segundo a denúncia, Aldemir Bendine e os operadores financeiros dissimularam os pagamentos de propina ao descobrirem a existência das investigações no âmbito da Lava Jato. Eles declararam que o dinheiro teve origem nas consultorias prestadas à Odebrecht e recolheram impostos relacionados aos serviços. Para a força-tarefa, os acusados tentaram embaraçar as investigações ao cometerem tal ato.

Bendine presidiu o Banco do Brasil entre abril de 2009 e fevereiro de 2015, quando substituiu Graça Foster na presidência da Petrobras.

 

MPF homologa acordo de leniência com J&S; grupo pagará multa de R$ 10 bilhões

Paulo Victor Chagas – Repórter da Agência Brasil
Delação premiada do empresário Joesley Batista
O MPF retirou sigilo do acordo, porque colaborações premiadas de executivos da J&F, como Joesley Batista, tornaram-se públicas Imagem de reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) homologou o acordo de leniência firmado com o Grupo J&F, controlador da JBS, para que a empresa pague R$ 10,3 bilhões de multa e ressarcimento mínimo pelo esquema de corrupção envolvendo o pagamento de propinas a agentes públicos. O acordo foi assinado no início de junho pela Procuradoria da República no Distrito Federal e prevê a destinação de R$ 8 bilhões a órgãos públicos prejudicados pelos atos criminosos e o restante (R$ 2,3 bilhões) para o financiamento de projetos sociais.

O valor deverá ser pago ao longo de 25 anos e será corrigida pelo Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA). Com isso, a previsão do Ministério Público é de que a multa, ao final, supere os R$ 20 bilhões.

A confirmação do acordo foi feita nesta quinta-feira (24) pela Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal, que decidiu por unanimidade pela homologação. O argumento é de que os dados apresentados pela J&F são “esclarecedores” porque explicam como funcionava o esquema de corrupção.

Para a subprocuradora-geral da República, Mônica Nicida Garcia, relatora do caso, a empresa trouxe “fatos novos” com elementos concretos que “permitirão a produção de provas nas esferas de responsabilização criminal, civil, administrativa e eleitoral”.

Atendendo a pedido dos procuradores responsáveis pelo acordo, a câmara do MPF decidiu também retirar o sigilo do acordo já que as próprias colaborações premiadas de executivos como Joesley Batista, Wesley Batista, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva já se tornaram públicas.

Ainda de acordo com o MPF, a partir da homologação do acordo começam a contar os prazos estabelecidos para o cumprimento de obrigações assumidas pela holding perante os investigadores.

Novaes faz alerta sobre assaltos a bancos no interior do Estado

O deputado Rodrigo Novaes destacou, nesta quinta-feira (24/08), durante seu pronunciamento na Alepe, a importância do investimento em tecnologias que impeçam os assaltos a bancos no interior de Pernambuco. Ele ressaltou que é preciso criar alternativas que inviabilizem ação dos bandidos. O parlamentar afirmou ressalta que o não é problema local, mas que as cidades do interior são as que mais sofrem com a situação.

“Nos municípios como Jatobá ou Ibimirim em que as agências foram alvo destas quadrilhas, o cidadão precisa se deslocar muitas vezes 30 quilomentros ou mais para fazer uso do serviço. Lá nem os correspondentes bancários funcionam no comércio local. Voltamos ao início do século, onde apenas os grandes polos como Caruaru, Petrolina, Arcoverde e Araripina tinham agências”, disse Novaes. De acordo com o deputado, até o mês de maio, 25 instituições financeiras foram fechadas e 28 estão apenas com serviços burocráticos.

O vice-líder do governo já possui um projeto de lei que obriga as instituições bancárias a terem um vigilante 24 horas nas agências. Para ele, a solução definitiva está na conduta dos próprios bancos pernambucanos que não tem compromisso no aspecto social. Com isso, o parlamentar deu entrada em outro projeto de lei que exige que os bancos tenham um prazo médio de seis meses para retornar as atividades. Caso contrário, eles terão que fornecer transporte à população que precisa se deslocar ao município mais próximo para fazer uso do serviço bancário.

“Parece até exagero. Mas exagero é este comportamento dos bancos pernambucanos que só visam o lucro dos seus clientes. A medida desta Casa Legislativa vai ser dura. Peço apoio aos colegas para que o projeto possa tramitar e desejo também a realização de uma audiência pública para discutirmos amplamente este tema. Não podemos ficar de braços cruzados”, finalizou.

 

Coordenadores municipais do Enem 2017 em Pernambuco serão capacitados

Os 83 coordenadores municipais do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017 de Pernambuco serão capacitados neste sábado, 26, pelo consórcio aplicador e representantes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A capacitação será em um hotel na capital, Recife. Pernambuco tem 371.615 inscritos para o Enem, o que representa 5,52% do total de participantes confirmados: 6.731.203. No estado, haverá aplicação em 79 cidades em 5 e 12 de novembro.

A capacitação em Pernambuco é responsabilidade da Fundação Cesgranrio, que compõe o consórcio juntamente com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (Vunesp). Durante a capacitação, com duração de oito horas, os coordenadores municipais assistem a um vídeo de preparação e realizam exercícios. Eles também precisam concluir, até a véspera do Exame, uma capacitação a distância de 20 horas de duração.

Além de Pernambuco, neste sábado haverá capacitações em Belo Horizonte (MG) Vitória (ES), Santos (SP), Natal (RN) e Limeira (SP). As demais capitais receberão o treinamento até 23 de setembro. As capacitações do Enem apresentam todo o procedimento de logística e aplicação do Exame, com várias novidades em 2017, como a aplicação em dois domingos consecutivos, o encerramento da aplicação para sabatistas e a estreia das provas personalizadas com nome e número de inscrição do participante. Há também um novo recurso de acessibilidade, a vídeo prova traduzida em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Paulo Câmara entrega conjunto de ações na Mata Norte

O governador Paulo Câmara irá até a Zona da Mata Norte, nesta sexta-feira (25.08), para anunciar e entregar uma série de ações para a região. No início da manhã, o chefe do Executivo estadual dará início, oficialmente, à moagem da safra 2017/2018 de cana-de-açúcar da Usina Cruangi, acionando as moendas do parque fabril. Ainda no município, Paulo entrega 169 títulos de posse aos agricultores do assentamento estadual Panorama, de Timbaúba, e 40 para moradores do assentamento Pituassu, de Itaquitinga.

De lá, o governador segue para Ferreiros onde autoriza o início da licitação para a ampliação da Estação de Tratamento de Água no município. Com um investimento de R$ 1 milhão de reais, a obra vai beneficiar a população de Ferreiros e Camutanga, um total de 17 mil pessoas. Através do FEM, serão liberados cerca de R$ 790 mil para ações no município.

À tarde, será inaugurada a ampliação do Sistema de Abastecimento de Água de Aliança. A obra custou R$ 3,3 milhões e vai beneficiar 15 mil habitantes locais. Para encerrar a agenda na região, Paulo visita o município de Carpina, onde entrega três caminhões e 44 bancas de feira para o Consórcio dos Municípios da Mata Norte e Agreste Setentrional (COMANAS).