Lava Jato: dezenas de parlamentares ainda têm contas a acertar no STF

Em meio as turbulências das crises política e econômica do país, o Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente presidido pela ministra Cármem Lúcia, terá importante papel neste ano em relação às investigações contra políticos com foro privilegiado que tramitam na Corte. A morte do ministro Teori Zavascki, que relatava os processos da Operação Lava Jato no tribunal, é outro importante ponto que precisa ser vencido ante as especulações sobre o comando do novo ministro na condução dos casos. No último dia 2 de fevereiro, o ministro Edson Fachin, por meio de sorteio, herdou os processos da Lava Jato deixados por Teori.

Ao todo, atualmente, tramitam na Corte pelo menos 41 inquéritos que investigam 110 pessoas, das quais 13 são senadores e 29 são deputados. Os primeiros inquéritos que investigam o esquema de corrupção na Petrobras – maior escândalo de corrupção já descoberto no país, também conhecido como Operação Lava Jato e  petrolão – tiveram início em março de 2015. Os números, no entanto, não incluem os chamados “inquéritos ocultos” – quando o processo tramita em segredo de Justiça.

De março de 2015 até hoje, inquéritos já foram arquivados por falta de provas, outros foram abertos e, apesar das 20 denúncias feitas pela Procuradoria-Geral da República (PGR), apenas três delas foram aceitas no tribunal. No entanto, apesar de acatadas, estas ainda não foram julgadas. As últimas 77 delações de executivos e ex-executivos da Odebrecht, homologadas por Cármem Lúcia durante o recesso do Judiciário, também prometem render muitos novos processos no STF.

Entre os políticos que se tornaram réus e estão em pleno exercício de suas atividades estão os deputados Nelson Meurer (PP-PR) e Aníbal Gomes (PMDB-CE), além da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Atuante e ferrenha opositora ao atual governo, a senadora foi eleita nesta semana à liderança da bancada do PT no Senado.

Entre as denúncias, outras duas também já haviam sido aceitas pelo tribunal e se tratavam do ex-deputado Eduardo Cunha. No entanto, como o ex-presidente da Câmara teve seu mandato cassado, resultando na perda do foro privilegiado (julgamento apenas no STF), suas denúncias foram parar na 13ª Vara Federal de Curitiba, onde o juiz Sérgio Moro é o responsável pelos casos da Operação Lava Jato em primeira instância, envolvendo pessoas sem foro.

Entre os investigados estão diversos líderes do parlamento brasileiro como o novo presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), Edison Lobão. O parlamentar responde a dois inquéritos no STF. A comissão que o peemedebista presidirá é uma das mais importantes da Casa. O parlamentar será o responsável, por exemplo, por conduzir a sabatina do ministro que será o sucessor de Teori Zavascki – morto em acidente aéreo no dia 19 de janeiro na região de Paraty (RJ) – no Supremo, onde o magistrado tinha responsabilidade por cerca de 7,5 mil processos. O presidente Michel Temer indicou na última segunda-feira (6) o então ministro da Justiça de seu governo, Alexandre de Moraes.

Na nova composição da Comissão, dez políticos estão entre os investigados no esquema do petrolão. Renan Calheiros, ex-presidente do Senado até o início deste mês e atual líder do PMDB na Casa, também está na lista. Além do processo da Lava Jato, o parlamentar responde a mais de dez inquéritos no tribunal.

UNIFAVIP apoia lançamento do livro de Francisco José

Em comemoração aos 15 anos do seu curso de Jornalismo, a Devry|UNIFAVIP está apoiando e trazendo para Caruaru o evento do lançamento do livro “40 anos no ar”, do jornalista Francisco José. O evento será realizado às 19h, na loja ao lado da Cia. Do Terno, no primeiro piso do Shopping Difusora. O jornalista cederá entrevistas das 10h às 14h e das 18h30 às 19h30, no local do evento.

O livro pode ser adquirido no lançamento por R$ 39,90, mas já está disponível para compra na Livraria Imperatriz, no terceiro piso do Shopping Difusora. O livro é uma coletânea de histórias e experiências ao longo de sua extensa trajetória como repórter e retrata os bastidores das melhores reportagens realizadas pelo mundo.

“A DeVry|UNIFAVIP acredita que é preciso mudar a realidade da comunicação local, antes encabeçada por profissionais e instituições de outras cidades e estados. Visando a troca de experiências entre profissionais da área que o centro universitário apoia eventos como o lançamento do livro”, explica Rosângela Araújo, coordenadora do curso de Jornalismo da instituição.

Temer quer reduzir em 65% das florestas demarcadas na Amazônia, alerta Humberto

O líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), criticou o projeto do governo Temer de reduzir em 65% as florestas demarcadas na Amazônia. A ideia do Palácio do Planalto é encaminhar uma proposta ao Congresso Nacional que extingue uma Unidade de Conservação (UC) e reduz drasticamente outras quatro, todas criadas pela presidenta Dilma Roussef.

“Esse é mais um retrocesso desse presidente golpista e sem voto. Estamos vivendo uma época em que a questão ambiental é totalmente defendida por todos os países. Temer vem na contramão e quer acabar com o que ainda temos na Amazônia. É uma completa irresponsabilidade se isso vier se concretizar”, criticou Humberto.

A ideia do governo não eleito é extinguir a Área de Proteção Ambiental (APA) de Campos de Manicoré, diminuir o Parque Nacional (Parna) de Acari, a Reserva Biológica (Rebio) de Manicoré, as Florestas Nacionais (Flonas) de Urupadi e Aripuanã. A área protegida total cairia de 2,6 milhões de hectares para 1,6 milhão de hectares, um decréscimo de 65%. O território perdido para a conservação, de 1 milhão de hectares, é equivalente à metade do estado de Sergipe.

“Vai ser um completo extermínio de plantas e animais que correm risco de extinção. Temer só quer beneficiar os amigos empresários e donos de grandes latifúndios daquela região que só lucrariam com essa redução que o governo quer promover”, lembrou o líder da Oposição.

As unidades que a equipe de Temer quer retalhar têm função estratégica. Elas fecham o cinturão de áreas protegidas, ao longo do sul do Pará e do Amazonas, que impede o avanço do desmatamento em direção ao centro da floresta amazônica. Eles também pretendem impedir a disseminação da grilagem e do desmatamento frente à pavimentação da rodovia BR-319 (Manaus-Porto Velho), ao norte da região.

“Se essa proposta avançar e se transformar em realidade, correremos grande perigo na questão do desmatamento, que vai aumentar a passos largos. Não podemos deixar mais um retrocesso desse acontecer em nosso país. A questão ambiental hoje é um tema de suma importância que não devemos deixar de lado”, ressaltou Humberto Costa.

Laura Gomes comemora testes do Pirangi

Os testes da adutora e do sistema de bombeamento, iniciados nesta sexta-feira (10) pela COMPESA, já produzem o escoamento d’água, por mais de seis quilômetros, em direção ao reservatório do Prata, único a abastecer Caruaru e, no momento, com 78% a menos da sua capacidade de armazenamento. A deputada estadual Laura Gomes acompanhou os testes, na zona rural de Catende.

A ligação das bombas e a operação da adutora foram conduzidas por equipe técnica da concessionária, liderada pelo Diretor de Engenharia Rômulo Santos. A deputada expressou otimismo com a obra que afasta de vez a ameaça de colapso no abastecimento de Caruaru. “Para mim é um momento de alegria testemunhar esse momento vitorioso para a Compesa e para os mais de 350 mil caruaruenses.”

O sistema adutor do Pirangi, de custo superior a R$ 60 milhões, é um empreendimento emergencial destinado a repor a reserva d’água da Barragem do Prata. Situado em boa parte no município de Catende, o conjunto de tubulações, bombas e estações elevatórias, percorre 27 quilômetros do ponto inicial até o poço de captação no Rio da Prata.

“Se tudo correr como os técnicos esperam, teremos água, que é vida, para trazer segurança hídrica à maior cidade do interior de Pernambuco, a nossa Caruaru. Além de beneficiar Agrestina, Altinho, Cachoeirinha, Catende, Ibirajuba, Riacho das Almas, Passira, Cumaru, Sta. Cruz do Capibaribe e Toritama”, finalizou Laura Gomes.

Em abertura do “Governo em REDE”, Marina Silva e Zé Gustavo defendem transparência na gestão

Durante a abertura do 1º Governo em REDE, que reúne em Brasília os prefeitos e vice-prefeitos eleitos pela REDE em 2016, os porta-vozes nacionais do partido, Marina Silva e Zé Gustavo, defenderam que os gestores desempenhem seu papel nos municípios com transparência e que busquem institucionalizar suas conquistas, para que elas sejam duradouras.

“Essa é a nova política: a transparência, a não-partidarização e não ‘fulanização’. A boa gestão é aquela que a gente não fulaniza, nem partidariza. É a aquela que gente institucionalizar. Temos que institucionalizar as conquistas para que elas possam continuar, independente do partido e do governo”, disse Marina, durante a abertura do evento na noite desta sexta-feira.

“A REDE está disposta a trabalhar diretamente com o poder que está na sociedade – e com a sociedade. Temos que mostrar que a política é de onde as soluções devem emergir. Uma as questões fundamentais do nosso governo é como ser mais participativo, como estar mais perto da sociedade. E, para isso, é importante que tenhamos uma prática de transparência, de prestação de contas”, disse o também porta-voz nacional Zé Gustavo.

Marina também fez um alerta aos novos gestores – o de que é preciso trabalhar com transparência e fazer sempre o bom uso do dinheiro público. “Política não é sinônimo de ascensão econômica. Quem usa a política como ascensão econômica, com certeza não deveria estar na política. O que a Lava Jato está mostrando aí é mais do suficiente para que façamos de tudo para ficar longe disso”, disse a porta-voz.

Falando para a plateia de convidados, de prefeitos e vice-prefeitos eleitos, os dois porta-vozes ressaltaram a importância das conquistas do partido, recém-criado e que ainda sofre com a falta de estrutura. “Fizemos uma campanha sem recursos financeiros, sem tempo de televisão e sem o suporte de ter um partido com estrutura. Mas nossa campanha também teve muita criatividade e muito compromisso de fazer uma nova política”, avaliou Marina.

“Na garra, na coragem e na vontade de fazer uma nova política, nós fomos eleitos. E eu digo para vocês: agora o trabalho vai ser puxado mesmo, pois a gente precisa mostrar nossa identidade. E quem vai ajudar nisso, principalmente, são vocês, prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, que já têm um mandato. E as pessoas, a sociedade estão de olho em vocês”, disse Zé Gustavo.

“Temos a chance de mostrar na prática a que veio a REDE”, completou. Para Zé Gustavo, o encontro, que dura todo o final de semana, tem o objetivo de construir essa ponte de colaboração entre os eleitos e ajudar a criar o “jeito REDE de governar”, com participação da sociedade, transparência e, sobretudo, inovação e sustentabilidade.

Terremoto nas Filipinas deixa ao menos seis mortos e 120 feridos

Um terremoto de 6,5 graus de magnitude causou seis mortes e deixou pelo menos 126 feridos nas Filipinas. Os tremores foram registrados na noite de ontem (10) e causaram destruição no sul do país. Equipes de resgate continuam trabalhado em busca de sobreviventes.

A região da ilha de Mindanao, localizada cerca de 700 quilômetros de Manila, capital do país, foi a mais atingida. O terremoto ocorreu durante a madrugada e assustou os moradores, que passaram a noite em estacionamentos e lugares ao ar livre para se protegerem. Os abalos provocaram queda de pontes, de postes, de casas e a abertura de crateras no asfalto de ruas e avenidas.

De acordo com as autoridades locais que trabalham nas operações de busca, a maioria das vítimas morreu atingida por objetos que se desprenderam dos imóveis. Um homem morreu soterrado e uma idosa sofreu um ataque cardíaco.

Em Surigao, cidade costeira, moradores assutados com os tremores correram para as montanhas próximas da cidade, temendo a chegada de um tsunami, no entanto, não houve alerta de tsumani. O epicentro do terremoto ocorreu no mar, a 14 quilômetros do território filipino.

As Filipinas estão localizadas no chamado Anel de Fogo, região do Oceano Pacífico, onde ocorrem muitos terremotos e erupções vulcânicas. O último terremoto no país foi registrado em outubro de 2013 e causou  mais de 220 mortos.

Autoridades norte-americanas prendem imigrantes sem documentos em seis estados

As autoridades de imigração norte-americanas prenderam centenas de imigrantes sem documentos em pelo menos seis estados ao longo desta semana em uma ofensiva que aparentemente marca o início da aplicação em grande escala da ordem executiva do presidente Donald Trump, assinada em 26 de janeiro, destinada a deportar cerca de 11 milhões de imigrantes ilegais, inclusive 3 milhões, supostamente com antecedentes criminais.

Em janeiro, seis dias após tomar posse, Donald Trump assinou uma ordem executiva que ampliou as categorias de imigrantes sem documentos a serem incluídos na listas para deportação, cumprindo assim sua promessa de campanha para combater a imigração. Centenas de prisões foram confirmadas pelas autoridade de imigração de vários estados, mas a Casa Branca ainda não divulgou oficialmente o início da vigência da ordem executiva para deportações em massa.

Uma ordem executiva é uma norma que coloca em prática as políticas do governo a serem executadas pelas agências e departamentos oficiais. O ato se resume a uma ação de governo e não tem o poder de reverter uma lei aprovada pelo Congresso. Desde que tomou posse, Trump assinou 12 ordens executivas.

A ordem executiva de 26 de janeiro é ampla e não se resume a medidas para deportar imigrantes. Ela também prevê a contratação de mais de 10 mil agentes de imigração para fiscalizar as fronteiras e o interior do país, além de uma fiscalização das chamadas “cidades santuárias”, ou seja, dos municípios que se recusaram a transferir imigrantes sem documentos para o âmbito das autoridades federais.

Ford concede férias coletivas e paralisa produção por 21 dias

Seguindo a General Motors (GM), a montadora Ford também vai conceder férias coletivas de 21 dias a cerca de 3 mil trabalhadores da fábrica de São Bernardo do Campo. Eles ficam em casa do dia 6 a 31 de março. Segundo a Ford, a parada ocorre para ajustar o volume de produção à demanda do mercado.

Depois da GM, a Ford é a segunda fabricante com mais operários em lay-off (suspensão de contrato de trabalho). Ao todo, são 710 pessoas, o que equivale a 18% de seus 4 mil funcionários. Desse total, 450 estão afastados desde outubro e 260, desde janeiro de 2016. Esta é a segunda vez em menos de dois meses que a montadora concede férias coletivas. As últimas paradas havia sido entre 26 de dezembro de 2016 e 6 de janeiro de 2017.

GM estende lay-off e concede férias coletivas

Na terça-feira (7), a GM estendeu por 70 dias a manutenção de 751 metalúrgicos da fábrica de São Caetano do Sul, no ABC paulista, no regime de lay-off. A informação foi dada pelo sindicato da categoria. Há dois anos, esses funcionários estão parados.

Segundo o sindicato, o prazo para o fim do lay-off seria nesta quinta-feira (9), mas foi prorrogado até 19 de abril. Paralelamente, a montadora pretende abrir um Programa de Demissão Voluntária (PDV).

A expectativa dos líderes dos trabalhadores é ganhar tempo para tentar preservar os empregos ameaçados. Por meio de nota divulgada na segunda-feira (6), o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, Francisco Nunes, tinha manifestado a intenção de uma prorrogação por prazo um pouco maior, por mais três meses.

A unidade da GM em São Caetano do Sul tem cerca de 9,5 mil trabalhadores que entrarão em férias coletivas de 7 a 26 de março. Com o feriado de carnaval, eles ficarão em torno de um mês sem trabalhar.

A unidade de São José dos Campos também vai conceder férias coletivas para 2,2 mil trabalhadores, do total de 5 mil que atuam na fábrica. Eles interrompem as atividades na próxima segunda-feira (13), mas o retorno está programado para 2 de março.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, o cancelamento da exportação de 15 mil veículos pela GM para o México levou a montadora a abrir férias coletivas na fábrica da cidade. O sindicato informou que vai pedir uma audiência pública com os ministros da Indústria e Comércio, Marcos Pereira, e das Relações Exteriores, José Serra, para debater o tema.

Volkswagen dá folgas estendidas

Incluída no Plano de Proteção ao Emprego (PPE), a unidade da Volkswagen em São José dos Campos adota folgas semanais às sextas-feiras. A parada será condensada em um período corrido, de 22 de fevereiro a 6 de março. Após o retorno, a carga horária será normalizada, de segunda a sexta. A montadora não comenta a interrupção.

As paralisações acontecem após um início de ano considerado positivo pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Na segunda-feira (6), a entidade anunciou que a produção de veículos em janeiro cresceu 17,1% em relação ao mesmo mês do ano passado, chegando a 174,1 mil unidades fabricadas.

Os 37 anos do Partido dos Trabalhadores por Daniel Finizola 

PT 37 anos: a nossa comemoração é lutar.

O Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras é nossa referência política. O escolhemos por sua história, por dialogar com nossos anseios, por ser para nós uma ligação direta entre a luta da trabalhadora e o sonho de uma sociedade diversa, plural, inclusiva. 

Nesses 37 foram muitos os acertos. O Brasil mudou. Com Lula e Dilma, toda a população foi incluída no mais básico direito de se alimentar diariamente. Ampliamos o acesso a direitos antes inimagináveis para a maioria. Mas é preciso olhar pra frente: encontrar, com o povo, os caminhos para renovar, reoxigenar e trazer de volta o brilho máximo dessa estrela. Virar à esquerda.
Por isso nosso mandato tem lado na luta social. É do lado do povo. Dos excluídos, das mulheres e negros, dos 99% que trabalham para viver. Vida longa ao partido que representa tantos sonhos. Que sejam mais 37 anos transformando a política – e se transformando – com o protagonismo popular.

Daniel Finizola é vereador do PT em Caruaru

Valor da cesta básica aumenta após meses de queda

Os alunos do curso de Ciências Contábeis e de Gestão Financeira Do Centro Universitário do Vale do Ipojuca (Devry|UNIFAVIP), divulgaram a pesquisa referente ao custo da cesta básica para a cidade de Caruaru-PE, pertencente ao mês de Janeiro de 2017. O estudo foi realizado baseado na metodologia do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócioeconômicos).

De acordo com o levantamento, o preço da cesta básica caruaruense no mês de Janeiro foi de R$ 255,29, registrando um aumento de R$ 4,40 (1,75%) em relação ao mês de Dezembro de 2016. Dessa forma, a cesta básica na cidade de Caruaru apresentou um aumento em seu valor após, cinco meses consecutivos marcados por queda.

Considerando o custo médio mensal dos 12 componentes da cesta básica, quatro itens apresentaram maior peso, entre eles a carne (23,31%), o pão (17,09%), a banana (11,24%) e o feijão (10,35%). O valor desembolsado para adquirir a quantidade necessária de carne para todo o mês foi em média R$ 59,51. Para os demais itens que tiverem maior peso na cesta, o valor gasto foi, em média de R$ 43,62 para o pão, R$ 28,69 para a banana e de R$ 26,42 para o feijão.

A cesta básica de Recife ocupa esse mês a posição de segunda cesta mais barata entre as capitais (R$ 346,44). A cesta da cidade de Caruaru prosseguiu apresentando um valor menor que a de Recife, a diferença nesse mês diminuiu comparada aos meses anteriores, passando de R$ 97,07 para R$ 91,15 no mês de Janeiro e apresenta um preço menor de R$ 113,70 em comparação à média nordestina.

A pesquisa mostra ainda que realizar a compra da maioria dos itens nos Supermercados se mostrou ser a opção mais barata para os cidadãos da cidade de Caruaru, uma vez que economizariam a menos, em média R$ 3,91 comparando aos preços dos mercadinhos. Dos demais itens, o tomate, a carne, a farinha e a banana a pesquisa comparou o preço de supermercados e feiras. O resultado mostrou que é mais vantagem para o consumidor comprar os quatro itens na feira, caso os quatro sejam comprados na mesma, a economia é de R$ 0,96.

O estudo também observou o custo e as horas trabalhadas para a obtenção da cesta básica. Uma família caruaruense deve receber um salário mínimo de R$ 2.144,71, esse montante é o necessário para adquirir os gêneros alimentícios básicos assegurando a sobrevivência de um grupo familiar