Paulo Câmara: “Priorizar a Primeira Infância é fundamental para um futuro melhor”

A importância dos cuidados e da qualidade das experiências na Primeira Infância. Esse foi o tema da conferência que o governador Paulo Câmara e primeira-dama Ana Luiza Câmara acompanharam, nesta quarta-feira (15.03), no Palácio do Campo das Princesas.

A palestra foi proferida pela professora e neurocientista Anna Lúcia Campos – diretora do Centro Ibero Americano de Neurociência, Educação e Desenvolvimento Humano (CEREBRUM). Com o mote “Podem as experiências modificar o cérebro de nossas crianças?”, o encontro abordou assuntos como a individualidade, a potencialidade e os neuromitos dos primeiros anos de vida. Para o chefe do Executivo estadual, a palestra foi uma oportunidade de destacar a importância da priorização do tema.

“Os estudos mostram que cuidar da Primeira Infância faz uma diferença enorme no futuro das novas gerações. Cuidar da criança é essencial, então tenho certeza de que priorizar esse tema é fundamental para um futuro melhor”, avaliou. Paulo Câmara também ressaltou o papel que os gestores governamentais têm na busca de evidenciar o assunto. “Muitas vezes, os gestores se atêm a pautas presentes e emergenciais, mas é fundamental planejar o futuro a partir da valorização da Primeira Infância”, afirmou. Câmara ressaltou, ainda, que a palestra vai além de uma troca de experiências. “A conferência nos possibilita identificar de que forma podemos avançar no tema”, considerou.

Palestrante, Anna Lúcia Campos afirmou que o estudo da Primeira Infância tem trazido resultados positivos. “Temos sentido, nos últimos anos, que a dedicação à ciência do desenvolvimento infantil vem dando luzes significativas para os diferentes campos de ação. Agora, nós falamos do desenvolvimento das crianças podendo escanear o cérebro e saber o que está sendo ativado nos primeiros anos de vida de uma criança”, afirmou. Anna destacou o esforço da administração estadual em investir no tema em Pernambuco. “O governador Paulo Câmara consegue reunir todas as secretarias a favor da Primeira Infância e isso é algo difícil de ver”, frisou.

Rosa Weber será relatora de ação no STF que pede descriminalização do aborto

Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil

 

Sessão no STF da Primeira Turma presidida pelo ministra Rosa Weber para análise de ação penal contra o deputado Paulinho da Força (José Cruz/Agência Brasil)
Ministra Rosa Weber sorteada para relatar ação em que se defende a descriminalização do abortoJosé Cruz/Agência Brasil

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteada nesta quarta-feira (15) como relatora da ação protocolada neste mês pelo PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) e pelo Instituto Anis – organização não governamental (ONG) de defesa dos direitos das mulheres -, em que buscam descriminalizar o aborto até a 12ª semana de gestação, em qualquer situação.

No Brasil, o aborto é permitido somente nos casos de anencefalia do feto, de estupro e quando a gestação representa um risco para a vida da mulher.

Para todas as outras situações, valem os artigos 124 e 126 do Código Penal, datado da década de 40, segundo os quais provocar o aborto em si mesma, com ou sem o auxílio de outra pessoa, configura crime com pena de um a três anos de prisão. Quem provoca o aborto em uma gestante está sujeito a uma pena de um a quatro anos de prisão.

Em novembro do ano passado, Rosa Weber se manifestou favorável à descriminalização do aborto para qualquer caso nos três primeiros meses de gestação. No julgamento de um habeas corpus na Primeira Turma do STF, colegiado formado por cinco dos 11 ministros da Corte, ela seguiu o voto do ministro Luís Roberto Barroso.

Senadores escolhem presidentes de quatro comissões e Collor fica com Relações Exteriores

Após o impasse entre líderes partidários do Senado para indicar os integrantes das comissões permanentes da Casa, finalmente algumas comissões definiram seus presidentes na manhã desta terça-feira (14), um mês e meio após o início do ano legislativo. Para a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE), os senadores escolheram Fernando Collor (PTC-AL).

O parlamentar é um dos investigados na Operação Lava Jato. No Supremo Tribunal Federal (STF), há pelo menos seis inquéritos contra o senador, nos quais ele é investigado por crimes de corrupção passiva, peculato, lavagem ou ocultação de bens e crimes da lei de licitação.

Collor, que é ex-presidente da República, também já foi cassado em processo de impeachment, em 1992. A escolha do comando da CRE havia gerado divergências entre os líderes do PMDB, Renan Calheiros (AL), e do PSDB, Paulo Bauer (SC). Na última terça-feira (7), Renan reclamou de declarações na imprensa atribuídas a Bauer sobre sua condução na indicação dos senadores às comissões.

Segundo Renan, que é réu em uma ação penal no STF e investigado em outros 13 inquéritos, Bauer teria dito que as comissões do Senado continuavam indefinidas porque ele estaria “reservando” a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional para Fernando Collor (PTC-AL). Em resposta, Bauer afirmou que não deu entrevistas, mas apenas conversou sobre o tema. Além disso, assegurou nunca ter faltado, em suas declarações, com decoro ou respeito com qualquer parlamentar da Casa.

Senado deixa parentes de políticos fora de novo prazo da repatriação

O plenário do Senado aprovou, na tarde desta terça-feira (14), o substitutivo da Câmara (SCD 1/2017) que reabre o prazo para a repatriação de recursos enviados ao exterior e não declarados à Receita Federal.

O texto é proveniente do projeto de lei (PLS 405/2016) e foi aprovado pelos parlamentares sem sofrer alterações desde que apreciado pela Câmara. No substitutivo votado pelos deputados, foi retirada a possibilidade de que parentes de políticos pudessem participar do novo prazo.

Enquanto o projeto inicial previa 17,5% de multa e 17,5% de impostos, a nova redação prevê 15% de imposto devido e 20% de multas. A soma das taxas para o novo prazo é cinco vezes maior que o exercido na primeira fase da repatriação, quanto o somatório era de 30%.

De acordo com Alexandre Baldy (PTN-GO), relator da proposta que tramitou na Câmara, as alterações foram feitas com intenção de evitar que a medida fosse questionada na Justiça. O relator enfatizou ainda que os estados serão beneficiados com a partilha de 46% da arrecadação das multas. Após a sanção do presidente Michel Temer, os bens enviados ao exterior de forma ilegal até 30 de junho de 2016 poderão ser regularizados.

Banco do Brasil anuncia nova redução de juros do rotativo do cartão de crédito

Ivan Richard

A pouco mais de duas semanas para a entrada em vigor das novas regras para os juros do rotativo do cartão de crédito, o Banco do Brasil anunciou hoje (14) a uma nova redução das taxas que, agora, passam a variar de 1,92% a 9,79% ao mês, para o rotativo, e de 1,91% a 9,38% mensal, para o parcelado. Em janeiro, o banco estatal foi um dos primeiros a anunciar redução dos juros do cartão de crédito, com queda de quatro pontos percentuais na modalidade.

Para o economista e diretor-executivo de estudos econômicos da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel José Ribeiro de Oliveira, a medida é “boa para todo mundo”, bancos e clientes.
“Boa para o cliente porque ele hoje paga uma taxa, em média, de 15% ao mês e vai poder parcelar a dívida com uma taxa menor. Deve reduzir pela metade. E bom para o banco mesmo ele ganhando menos porque com um juro menor o risco de o cliente não pagar a dívida é menor também”, argumentou o economista à Agência Brasil.

Para o diretor da Anefac, o novo anúncio do banco público foi motivado pelas taxas que posteriormente foram anunciadas por outros bancos. “O Banco do Brasil foi um dos primeiros bancos que anunciou a redução de taxa de juros do rotativo quando o governo mudou a regra. Só que depois vieram os outros bancos, Santander, Bradesco e Itaú anunciando uma taxa uma pouco menor. Então, essa taxa agora está dentro do que os demais haviam anunciado”, explicou.

De acordo com o Banco do Brasil, serão adotadas cinco faixas de taxas de juros para cartões de crédito, que variam conforme o recebimento de proventos pelo banco e pelo tipo de cartão de cada cliente.

Janot pede fim de sigilo das delações; saiba o que vai acontecer com a lista

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que retire o sigilo de grande parte dos 950 depoimentos de colaboradores da Odebrecht, nos quais eles citam o envolvimento de dezenas de políticos, “considerando a necessidade de promover transparência e garantir o interesse público”, informou em nota a PGR.

Na tarde de hoje, Janot enviou ao STF 320 pedidos ligados à Operação Lava Jato, dos quais 83 são solicitações de autorização para a abertura de inquéritos contra políticos no exercício de seus cargos. Todos são suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras.

Outras 211 solicitações foram feitas para que inquéritos contra pessoas sem foro no STF sejam remetidos a instâncias inferiores. Foram feitos também sete pedidos de arquivamento das investigações contra suspeitos.

A lista oficial com os nomes dos alvos dos pedidos de inquérito só será conhecida a partir do momento em que Fachin conceder a retirada do segredo de Justiça, o que, segundo a área técnica da Corte, não vai ocorrer antes da próxima segunda-feira (20), diante do grande volume de material a ser processado. Não há prazo para que o relator da Lava Jato no STF analise os pedidos nem retire os sigilos.

Os pedidos são baseados nas delações premiadas de 77 funcionários e ex-executivos da empreiteira Odebrecht, que foram homologados – isto é, tornados juridicamente válidos – pela presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, em 30 de janeiro.

Os 950 depoimento somam, segundo a Procuradoria-Geral da República, 500 gigabytes de vídeos e não é possível estimar quanto isso equivale em horas, pois esse cálculo depende da resolução das filmagens. As oitivas foram realizadas em apenas uma semana por 114 procuradores da República, em 34 unidades do Ministério Público Federal nas cinco regiões do país.

Próximos passos

As 10 caixas enviadas pela PGR com os documentos chegaram ao STF às 17h desta terça-feira e foram encaminhadas a uma sala-cofre da Secretaria Judiciária, onde serão autuadas, processo que levará ao menos até a próxima sexta-feira (17) e pelo qual cada pedido de Janot receberá um número e passará a constar no sistema do tribunal.

O corpo técnico do STF também trabalha para concluir a transferência para Fachin dos processos que ainda restam em nome do falecido ministro Teori Zavascki, que era o relator anterior da Lava Jato, até morrer na queda de um avião em janeiro. Isso pode retardar ainda mais a divulgação dos nomes dos políticos alvo dos pedidos de inquérito.

Somente após esta etapa de autuação, os 320 pedidos de Janot começarão a ser analisados por Fachin, inclusive no que diz respeito à retirada dos sigilos.

Salário-educação terá repasse da segunda parcela até dia 20

O Ministério da Educação liberou na última sexta-feira(10), R$ 944,44 milhões referentes à segunda parcela do salário-educação de 2017. Os valores foram repassados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao MEC, que efetuará o repasse aos estados, municípios e Distrito Federal até o dia 20 deste mês. Os recursos serão aplicados no financiamento de programas, projetos e ações voltados para a educação básica.

O salário-educação é uma contribuição social recolhida de todas as empresas e entidades vinculadas ao Regime Geral da Previdência Social, a partir de uma alíquota de 2,5% sobre a folha de pagamento. Após a arrecadação, feita pela Receita Federal, cabe ao FNDE repartir os recursos, até o dia 20 do mês seguinte ao da liberação dos valores, entre todos os entes federados.

A estimativa do FNDE, divulgada em 17 de fevereiro, é de que os recursos do salário-educação tenham crescimento de 7% neste ano, em comparação com 2016. As quotas estadual e municipal de 2017 devem alcançar R$ 12,53 bilhões, superando os R$ 11,71 bilhões do último ano.

Armando comemora a Transposição, mas cobra obras complementares

O senador Armando Monteiro (PTB) ocupou, nesta terça-feira (14), a tribuna do plenário do Senado para comemorar o início da Transposição do Rio São Francisco na Paraíba e em Pernambuco. No pronunciamento, o petebista também alertou ser essencial executar obras complementares no entorno do empreendimento. “A conclusão das obras da Transposição é uma redenção para os nordestinos”, enfatizou.

Armando assegurou que, junto com os outros dois senadores de Pernambuco e a bancada do estado na Câmara dos Deputados, estará “totalmente comprometido” com a cobrança da liberação dos recursos que tornem possível o término de adutoras, ramais e barragens que darão efetividade à Transposição em Pernambuco.

O senador petebista citou, entre as obras complementares essenciais em Pernambuco, a Adutora do Moxotó, com três estações elevatórias; a Adutora do Agreste, que atenderá a mais de dois milhões de habitantes em 68 municípios da região, e o Ramal do Agreste, que irá interligar o Rio Ipojuca à Adutora do Agreste.

Armando Monteiro assinalou, no discurso, que sem querer “politizar” o início do funcionamento da Transposição, deve ser atribuído aos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff o mérito da obra. Frisou, contudo, que não pode deixar de se congratular com o presidente Michel Temer, por não haver contingenciado as verbas para o projeto nos últimos dez meses e por ter ampliado em 23% o volume dos repasses para o Eixo Leste, “garantindo a entrega dos trechos dentro do cronograma”.

Humberto vai ao TCU para impedir venda de patrimônio da Petrobras

Contrário à venda de ativos bilionários promovida pela Petrobras sob a gestão do atual presidente da companhia, Pedro Parente, indicado por Michel Temer (PMDB) ao cargo, o líder da Oposição no Senado, Humberto Costa (PT-PE), se reuniu nesta terça-feira (14) com o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Raimundo Carreiro, e outros ministros para tratar do tema. Nesta quarta-feira, a corte vai avaliar processo sobre as transações feitas pela maior empresa do país no chamado programa de desinvestimentos.

De acordo com Humberto, que foi ao TCU com outros senadores e deputados da Oposição, o tribunal – que suspendeu cautelarmente, em dezembro, a assinatura de contratos de venda de ativos e empresas da Petrobras por irregularidades e falta de transparência nos procedimentos – deveria manter a decisão e não liberar as negociações.

O parlamentar citou o exemplo de prejuízo bilionário que ocorreu com a venda da Petroquímica Suape, em Pernambuco, estratégica para o desenvolvimento do polo têxtil no Nordeste e também do polo já existente na região de Santa Cruz do Capibaribe (PE) e Toritama (PE).

“Ficamos todos nós aqui boquiabertos porque foram investidos mais de R$ 9 bilhões na Petroquímica Suape, inclusive com o uso de recursos públicos por intermédio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Agora, por meio de acordo de exclusividade firmado com uma empresa mexicana, vimos que a venda não ultrapassou mais de R$ 1 bi”, lamentou.

Para o senador, a negociação é um verdadeiro acinte e trouxe um prejuízo gigantesco ao erário, ao Estado e a toda região do Nordeste, que esperavam se beneficiar da produção de matéria-prima para o polo de confecções. “A Petrobras está escolhendo a dedo quem vai ganhar esse patrimônio bilionário dos brasileiros. A empresa é obrigada, por lei, a estabelecer competição, visando ao menor preço. E para isso é preciso fazer licitação. Mas tem ignorado o procedimento”, afirmou.

Humberto avalia que o patrimônio da maior empresa do país está sendo entregue de mãos beijadas a investidores estrangeiros, sem o cumprimento da legislação e o conhecimento da sociedade brasileira, e de forma muito rápida.

“Não estão realizando processos licitatórios, mas sim convite às empresas. Os próprios empregados da Petrobras, que teriam o direito de adquirir ações da estatal e de suas subsidiárias, não têm conhecimento sobre o que está acontecendo. O governo Temer está fazendo tudo por debaixo dos panos, ao arrepio da lei. O TCU não poder deixar que isso aconteça”, disse.

No mês passado, parlamentares que fazem oposição ao governo protocolaram ação na Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o órgão investigasse irregularidades na venda dos ativos da estatal, incluindo a maior parte das ações da BR Distribuidora – líder do mercado nacional com lucros bilionários.
A nova diretoria da Petrobras tem como meta vender cerca de US$ 20 bilhões até o próximo ano para reduzir a sua dívida.

Fagner usa tribuna para defender permanência dos animais da UFPE em Caruaru

Durante a 10ª Sessão Ordinária, da Câmara Legislativa, realizada na noite desta terça feira (14), o vereador Fagner Fernandes fez uso da tribuna para externar seu sentimento de repudio, ao ato covarde que ocorreu na manhã de hoje, em pleno Dia dos Animais, contra os cães comunitários, que habitam na Universidade Federal de Pernambuco-Campus Agreste, quando três cachorros foram retirados da comunidade e encaminhados para o Controle de Vetores do Município. Ao saber do ocorrido o vereador interveio e os animais se encontram temporariamente sob a guarda do edil.

A atitude da instituição juntamente com o secretário de serviços públicos, Humberto Correia descumpre o termo que foi acordado no último mês de novembro, com o Ministério Público, quando depois de uma reunião entre protetores da causa animal, Gerência de Proteção Animal, União em Defesa e Respeito à Vida Animal (Uderva), representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), representantes da UFPE, professores e alunos que lidam diariamente com os animais ficou decidido que os cães deviam permanecer na instituição.

A administração da UFPE justifica a retirada alegando que os cães que lá estavam têm comportamento bravio, assustando assim alguns funcionários e alunos da instituição. Porém na tarde de hoje o vereador Fagner esteve com os animais e não detectou comportamento agressivo por parte dos mesmos, sendo assim, o vereador solicitou um laudo técnico acerca do comportamento dos animais em questão.

Fagner irá lutar pela permanência dos animais na UFPE, pois se tratam de cães comunitários, ou seja, que não têm um dono definido, porém, o vínculo criado com a comunidade que o acolheu garante a eles todos os cuidados necessários. “Os animais que estão na UFPE contam com alimentação adequada, água limpa, calendário vacinal em dia e atendimento médico sempre que necessário, além de serem castrados, fato que possibilita o controle de natalidade no local. Apesar de terem sido vítimas do abandono humano, atualmente eles não estão abandonados, eles contam com a voz dos humanos que os defendem e vão continuar lutando por todos eles”, explicou Fernandes.