Garanhuns conquista título esportivo pelo 16° ano‏

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Conquistando o título esportivo pela 16ª vez, quatro atletas garanhuenses foram campeões na 34ª Corrida de Padre Cícero, realizada ontem (20), na cidade de Juazeiro do Norte, no Ceará. A competição, com percurso de 15km, foi disputada por aproximadamente 180 atletas de todo o Nordeste. A largada foi às 8h, na Praça da Sé, na cidade do Crato, e o trajeto seguiu até a Praça de Padre Cícero, em Juazeiro do Norte.

O atleta José Marcio Leão, de 25 anos de idade, ganhou o primeiro lugar geral no pódio, completando o percurso em 46 minutos e 34 segundos. Marcos Antonio Pereira, de 37 anos de idade, foi o terceiro colocado geral, e percorreu os 15 km em 46min58segundos. Na categoria máster, em que disputam atletas acima de 60 anos de idade, Jonas Bernardo – 64 anos de idade – foi o primeiro colocado, concluindo a trajetória em 1h7min16segundos. Na competição feminina, a garanhuense Mirian Farias concluiu o percurso em 58min18segundos, conquistando o primeiro lugar.

Os atletas fazem parte da Associação Desportista e Cultural Alto do Ipiranga (Adecai), que funciona em Garanhuns há 25 anos. O treinador da equipe, Adejilson Mendes – conhecido como Bingo, agradeceu o apoio do gestor municipal e demonstrou sua satisfação pela conquista. “Uma vitória dessa é uma resposta que damos ao prefeito, como uma forma de reconhecimento do trabalho que ele tem feito por nós. É uma retribuição. Estou muito satisfeito em trazermos esse título mais uma vez para Garanhuns”, afirmou.

Os atletas darão continuidade ao treinamento, com vistas à maratona internacional de São Paulo, que será realizada no dia 24 de abril deste ano.

Prefeitura de Caruaru promove a 3ª edição da Campanha Lava Pés‏

A Prefeitura de Caruaru, através da Secretaria de Saúde, em parceria com a UFPE, Diocese de Caruaru, ASCES, UNIFAVIP e Secretarias de Participação Social e da Mulher, está promovendo até o dia 23 de março a Campanha “Lava Pés” que tem o objetivo de alertar e orientar pessoas que têm diabetes a terem cuidados especiais com os pés, evitando dessa forma possíveis amputações.

Nos dias 21,22 e 23 no período da manhã e tarde, todas as 63 Unidades Básicas de Saúde estarão preparadas para receber os diabéticos e realizarem os exames nos pés desses pacientes e as orientações sobre o autocuidado com os pés.

A Campanha também envolverá a atuação de equipes multiprofissionais, por meio das quatro Equipes do NASF (Núcleos de Apoio a Saúde da Família), além do SESC. “Estamos contando com o apoio de divulgação da Secretaria de Participação Social. A equipe está comunicando a todos os delegados e conselheiros do Orçamento Participativo. Estamos também tendo o suporte da Secretaria da Mulher, pois queremos atingir as manicures e pedicures da cidade para que elas entendam as características do pé diabético e oriente seus clientes a procurarem uma unidade de saúde”, explica Marcos Pedrosa, médico e professor do curso de medicina da UFPE e Michelly Vieira, Coordenadora da Campanha.

No dia 23, das 8h às 14h, no Marco Zero da cidade, acontecerá o dia “L” da Campanha, com a participação do vice-prefeito Jorge Gomes que é médico e está engajado desde o início do projeto em 2014, além da Secretária de Saúde, Aparecida Souza e Coordenação do Curso de medicina da UFPE.

No local estarão disponíveis para a população sete stands com serviços diversificados, entre eles, Avaliação Antropométrica – Rastreamento de obesidade, Rastreamento de Diabetes, Rastreamento de Hipertensão, Avaliação do Pé Diabético e Promoção do Autocuidado com os pés, Saúde Bucal do Diabético, Orientações sobre Medicamentos/ Fitoterápicos e Avaliação e Orientações Nutricionais. “Pretendemos atingir uma média de 40 mil pessoas nesses dias. Os pacientes diabéticos apresentam 15 a 40 vezes mais chances de sofrer amputações de membros inferiores do que aqueles sem a doença. Nesse sentido, todas essas ações são fundamentais para prevenção do pé diabético.”, destaca Aparecida Souza, Secretária de Saúde.

Candidatos de partido com pelo menos nove deputados devem ser chamados para debates

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmaram, na sessão administrativa, que os partidos políticos que possuem mais de nove deputados federais devem ser obrigatoriamente convidados a participar de debates eleitorais, de acordo com o artigo 46 da Lei das Eleições (Lei n° 9.504/97). A exigência veio com a nova redação dada ao artigo 46 pela Reforma Eleitoral de 2015 (Lei nº 13.165). Dessa forma, o Tribunal respondeu à consulta feita pelo diretório nacional do Partido Humanista da Solidariedade (PHS).

O Plenário entendeu também que, no caso de uma chapa majoritária, em que o titular e o vice são de partidos diferentes e coligados, vale a soma dos deputados federais eleitos por cada uma das legendas para efeito de se verificar a superação do número de nove deputados.

O TSE também respondeu, nos mesmos termos, a uma outra consulta apresentada pelo deputado federal Sarney Filho (PV-MA) sobre o assunto. Porém, no caso, o Plenário considerou prejudicada a terceira pergunta feita pelo parlamentar na consulta.
Ao apresentar seus votos-vista nas consultas, o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, enfatizou que o artigo 46 da Lei das Eleições “não promove a absoluta exclusão das legendas minoritárias dos debates eleitorais”.

O ministro destacou que “os órgãos e os meios de comunicação poderão convidar todos os candidatos, independente do número de parlamentares que tenha [o partido]. Essa discriminação é apenas para a obrigatoriedade do convite”. No caso de chapa majoritária, em que o titular e o vice são de partidos coligados, Toffoli disse que, “sendo a chapa unitária, não há como excluir a soma [dos números de deputados federais eleitos pelos partidos] do candidato a prefeito e do candidato a vice”. Isso porque, lembrou o ministro, dispositivo da Lei das Eleições estabelece que as coligações têm obrigações e prerrogativas próprias de um partido político com relação ao processo eleitoral.

Vazamento na Lava Jato leva Governo a trocar comando na Polícia Federal

Nos próximos 30 dias o governo deve anunciar um novo nome para assumir a diretoria-geral da Polícia Federal. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, o atual diretor, Leandro Daiello, no cargo desde 2011, perdeu a confiança do Planalto depois da divulgação de gravações telefônicas envolvendo a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, que foram feitas pela PF com autorização do juiz Sergio Moro, do Paraná.
A missão de encontrar um novo nome para assumir a Polícia Federal está com o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão. O novo diretor-geral deve fazer parte do mais alto quadro de delegados da PF, chamado de “classe especial”. Depois de escolhido por Aragão, o substituto passará pelo crivo da presidente Dilma Rousseff, a quem cabe nomear de fato o indicado para o comando da PF.

Ainda segundo apuração do jornal Folha de S. Paulo, o governo sabe das críticas que vai sofrer caso se confirme a troca de comando na polícia, mas avalia que é fundamental ter alguém de confiança no seu controle. O atual diretor tem sofrido críticas do governo, do ex-presidente Lula e usará estes 30 dias de prazo para também procurar outro setor da instituição para atuar. O período de transição, porém, pode ser mais curto se o governo encontrar mais rapidamente um novo diretor para a Polícia ou, ainda, se Daiello pedir para deixar o cargo antes do previsto.

Em pouco mais de um mês, Daiello deve ser o segundo nome a perder o cargo devido às ações da Polícia Federal contra o governo. O primeiro foi o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, agora deslocado para a Advogacia-Geral da União. Cardozo foi questionado pelos vazamentos dos conteúdos das delações premiadas da Operação Lava Jato, pela prisão do publicitário João Santana e de sua mulher Mônica Moura e também pelas investigações ao ex-presidente Lula. À época, o ministro argumentou que a corporação tem autonomia e que só pode atuar em caso de violação de direitos.

Seis juristas assinam habeas corpus de Lula contra Gilmar Mendes

Seis dos mais respeitados juristas brasileiros impetraram ontem (20/03), juntamente com os advogados do ex-presidente Lula, habeas corpus no Supremo Tribunal Federal contra decisão injurídica do ministro Gilmar Mendes, que devolveu ao juiz Sergio Moro as ações referentes a Lula na Lava Jato.

No habeas corpus encaminhado ao presidente do STF, Ricardo Lewandowski, a defesa de Lula e os juristas pedem que a decisão de Gilmar seja anulada e que as ações sejam mantidas com o ministro Teori Zavascki, que tem a competência sobre o caso Lava Jato no Supremo.

O habeas corpus é assinado pelos juristas Celso Antônio Bandeira de Mello, Weida Zancaner, Fabio Konder Comparato, Pedro Serrano, Rafael Valim e Juarez Cirino dos Santos, junto com os advogados Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Zanin Martins e Roberto Teixeira, defensores de Lula.

Os juristas e advogados apontam que Gilmar Mendes extrapolou e invadiu a competência do ministro Teori, ao decidir uma ação dos partidos oposicionistas PPS e PSDB contra a presidente Dilma Rousseff, por ter nomeado Lula ministro da Casa Civil.

Segundo os juristas, além de invadir competência de outro ministro, Gilmar não poderia ter tomado essa decisão porque ela sequer foi solicitada na ação dos partidos oposicionistas, porque não se pode misturar questões penais numa ação administrativa – como é a nomeação de ministros – e porque Gilmar já havia feito prejulgamento do caso, em críticas públicas ao PT e ao ex-presidente Lula.

Mendes, além de suspender o ato de nomeação do ex-Presidente Lula para o cargo de Ministro Chefe da Casa Civil a pedido do PPS e do PSDB, também determinou o retorno das ações e dos inquéritos contra Lula ao Juiz Sérgio Moro, que havia declinado da competência por meio de decisão proferida no dia 16/03/2016.

Os advogados e os juristas alegam que a decisão de Moro é nula, pois caberia ao Ministro Teori Zavascki, como relator prevento, examinar a decisão do Juiz Sérgio Moro de remeter os processos ao STF. Além disso, argumentam que Gilmar Mendes já havia se manifestado sobre o assunto fora dos autos, com prejulgamento da causa.

A ação pede ao STF que suspenda do trecho da decisão de Gilmar Mendes que determinou o retorno das ações ao Juiz Sergio Moro, apontada a relevância dos fundamentos e, ainda, o fato de Lula já haver sido vítima de arbitrariedades praticadas pela 13a. Vara Federal Criminal de Curitiba. O Habeas Corpus está disponível em www.abemdaverdade.com.br

Lula tem rejeição recorde, segundo Instituto Data Folha

A rejeição ao ex-presidente Lula bateu recorde segundo a mais recente pesquisa Datafolha. De acordo com o instituto, a taxa adversa ao petista chegou a 57%, um recorde entre presidenciáveis, e superou até o índice alcançado na campanha eleitoral de 1989 pelo então candidato do PMDB, Ulysses Guimarães: 52%, até então o mais elevado da série histórica do Datafolha.
De acordo com as informações veiculadas ontem (sábado, 19) no site do jornal Folha de S.Paulo, Lula é rejeitado por 49% dos entrevistados, mesmo na parcela do público formadas por cidadãos mais pobres. À medida que o nível da renda familiar aumenta, a rejeição chega a 74% entre os que foram ouvidos pelo instituto, em uma faixa com eleitores que ganham entre dez ou mais salários mínimos.

Antes do levantamento atual, Lula havia alcançado seu mais elevado índice de rejeição em novembro de 2015: 47%. “A maior rejeição em anos eleitorais, de 40%, foi em 1994, quando ele perdeu para o tucano Fernando Henrique Cardoso”, registra o paulista.

“A pesquisa mostra que para a grande maioria dos eleitores, Lula só aceitou o cargo de ministro no governo Dilma para obter foto privilegiado no Supremo Tribunal Federal e, assim, escapar das ações do juiz Sérgio Moro nas investigações da Operação Lava Jato”, continua a publicação, acrescentando que são 68% os entrevistados que disseram ver motivação de defesa de Lula em aceitar a indicação para a Casa Civil, enquanto 19% declararam acreditar que ele quer ajudar a gestão Dilma a enfrentar a crise.

A pesquisa foi realizada nos dias 17 e 18 de março em 171 municípios, e ouviu 2.794 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos – resultados podem transpor ou ficar abaixo do total percentual (100%), em razão de eventuais arredondamentos, informa o Datafolha.

Advogados de Lula recorrem contra decisão de Gilmar Mendes

Os advogados do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Cristiano Zanin Martins, Valeska Teixeira Zanin Martins e Roberto Teixeira, acompanhados pelos juristas CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO, WEIDA ZANCANER, FABIO KONDER COMPARATO, PEDRO LEIVA ALVES PINTO SERRANO, RAFAEL VALIM e JUAREZ CIRINO DOS SANTOS impetraram hoje (20/03/2016) habeas corpus no Supremo Tribunal Federal contra decisão proferida na última sexta-feira pelo Ministro Gilmar Mendes.

Mendes, além de suspender o ato de nomeação do ex-Presidente Lula para o cargo de Ministro Chefe da Casa Civil a pedido do PPS e do PSDB, também determinou o retorno das ações e dos inquéritos contra Lula ao Juiz Sérgio Moro, que havia declinado da competência por meio de decisão proferida no dia 16/03/2016.

Os advogados e os juristas alegam que a decisão de Moro é nula, pois caberia ao Ministro Teori Zavascki, como relator prevento, examinar a decisão do Juiz Sérgio Moro de remeter os processos ao STF. Além disso, argumentam que Gilmar Mendes já havia se manifestado sobre o assunto fora dos autos, com prejulgamento da causa.

A ação pede ao STF que suspenda do trecho da decisão de Gilmar Mendes que determinou o retorno das ações ao Juiz Sergio Moro, apontada a relevância dos fundamentos e, ainda, o fato de Lula já haver sido vítima de arbitrariedades praticadas pela 13a. Vara Federal Criminal de Curitiba.

Governo quer ‘matar’ impeachment rápido

Na semana que passou a crise política atingiu a temperatura máxima, milhões de pessoas pró e contra governo saíram às ruas e o processo de impeachment começou a tramitar na Câmara depois de quase três meses de estagnação. Agora, parece que o discurso do governo da presidente Dilma Rousseff é o de que não existe outra saída a não ser partir para a guerra. Em matéria divulgada pela Folha na manhã deste domingo (20), nas palavras de um assessor presidencial, “agora, é matar ou morrer”.

Depois da instalação da comissão especial do impeachment na Câmara, realizada na última quinta-feira (18), conselheiros da governista avaliaram ser necessário o ”estado de alerta permanente” para traçar ações e garantir os 171 votos necessários para barrar a abertura do processo de afastamento da petista. A Casa do Legislativo já começou a realizar ações destinadas a acelerar o rito. Depois de mais de um ano sem sessões em plenário, na última sexta-feira (19), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), conseguiu atingir quórum. Agora, a presidente da República tem o prazo de nove sessões para, então, apresentar sua defesa sobre as denúncias acolhidas no processo.

A ideia é “matar” o processo de impeachment o mais rápido possível, caso contrário o governo “morrerá” num prazo máximo de 60 dias e de forma melancólica, avalia publicação da Folha. A matéria pontua que o problema, de acordo com um assessor presidencial, é que o governo chega ao campo de batalha fragilizado e com seu principal general, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda sem definição de quando e em que situação assumirá a Casa Civil para comandar o exército da presidente para evitar seu impedimento.

Na avaliação do Planalto, a semana que passou foi uma das piores para o governo: começou com a homologação da delação de Delcídio, passou pela divulgação de áudio de conversa de Dilma com seu antecessor vista pela PF como tentativa de obstrução judicial e terminou com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes suspendendo a posse de Lula e mantendo a investigação com o juiz Sergio Moro.

Ainda de acordo com a matéria, Dilma teria conversado com o ex-presidente Lula sobre a preocupação com o impeachment na noite da última terça-feira (15), quando ele teria afirmado não pretender entrar no governo. Em apelo, a presidente da República disse a seu antecessor que “ou lutavam lado a lado ou era o fim do projeto do partido”. Outra preocupação do governo é segurar parlamentares do PMDB na base aliada. Isso virou “questão de sobrevivência”, e a guerra instalada exige rapidez, com enfrentamento às turbulências diárias, sem dar espaço para que o governo possa traçar com tranquilidade estratégias de reação, diz a Folha.

Maioria dos brasileiros quer Dilma fora

Três semanas atrás (24 e 25 de fevereiro), o Datafolha foi a campo e verificou que 60% dos brasileiros eram favoráveis ao impedimento da presidente Dilma Rousseff (PT). Nos dias 17 e 18 de março, o percentual já havia chegado a 68%. Foi quase igual o salto ocorrido no número dos que defendem a renúncia de Dilma, que saltou no período de 58% para 65% dos entrevistados, revela o jornal Folha de S.Paulo em sua edição online.
O principal fato ocorrido entre uma pesquisa e outra foi a divulgação das acusações feitas em delação premiada pelo ex-líder do governo Delcídio do Amaral, dando novo e explosivo impulso à Operação Lava Jato. Os disparos da metralhadora giratória do senador do Mato Grosso do Sul tornaram-se públicos em 3 de março, por meio de reportagem da revista IstoÉ.

De acordo com o levantamento, no qual foram ouvidas 2.794 pessoas em 171 municípios de todo o país, caiu de 33% para 27% a porcentagem de brasileiros contrários ao impeachment.

A defesa do afastamento de Dilma cresceu em todos os segmentos, mas teve crescimento mais forte nas faixas da população com 45 a 59 anos (de 52% para 68%) e entre os eleitores de maior poder aquisitivo (54% para 74%), segundo o Datafolha.

Curiosamente, é baixo o apoio ao vice-presidente Michel Temer (PMDB). Apenas 16% dos brasileiros acreditam que ele faria um governo ótimo ou bom. Na opinião de 35%, Temer seria ruim ou péssimo como presidente.

Na pesquisa Datafolha, a corrupção voltou a aparecer como o principal problema nacional – assim apontada por 37% dos entrevistados. O índice é três pontos percentuais maior que o apurado no final de fevereiro.

Marina lidera pesquisa em todos os cenários

Congresso em Foco

A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva lidera todas as simulações de cenário para a corrida presidencial de 2018, de acordo com a mais recente pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo. De acordo com o instituto, a líder da Rede Sustentabilidade tem mais intenções de voto do que todos os atuais presidenciáveis em um percentual que varia entre 21% e 24%, a depender do candidato do PSDB escolhido. Nas eleições de 2014, Marina recebeu mais de 22 milhões de votos, ficando em terceiro lugar no primeiro turno.
Como este site mostrou ontem (sábado, 19), o mesmo levantamento mostra que 68% dos entrevistados querem o impeachment da presidente Dilma Rousseff, enquanto 65% querem que ela renuncie – os percentuais anteriores eram 60% e 58%, respectivamente. O principal fato ocorrido entre uma pesquisa e outra foi a divulgação das acusações feitas em delação premiada pelo ex-líder do governo Delcídio do Amaral, dando novo e explosivo impulso à Operação Lava Jato.

O ex-presidente Lula, que voltou ao governo e provoca uma turbulência política em Brasília, perdeu pontos percentuais de intenção de voto em relação à pesquisa anterior. Ele fica em terceiro lugar na disputa com Marina e o senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado por Dilma nas eleições de 2014.

A pesquisa foi realizada nos dias 17 e 18 de março em 171 municípios, e ouviu 2.794 pessoas. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos – resultados podem transpor ou ficar abaixo do total percentual (100%), em razão de eventuais arredondamentos, informa o Datafolha.

Confira os quatro cenários liderados por Marina Silva:

Cenário 1 (com Aécio):

Marina Silva (Rede): 21%
Aécio Neves (PSDB): 19%
Lula (PT): 17%
Bolsonaro (PP): 6%
Ciro Gomes (PDT): 6%
Luciana Genro (PSOL): 3%
Eduardo Jorge (PV): 2%
Ronaldo Caiado (DEM): 2%
Michel Temer (PMDB): 1%
Branco/nulo: 18%
Não sabe: 6%
Cenário 2 (com Alckmin):

Marina Silva (Rede): 23%
Lula (PT): 17%
Geraldo Alckmin (PSDB): 11%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Bolsonaro (PP): 6%
Luciana Genro (PSOL): 3%
Eduardo Jorge (PV): 2%
Michel Temer (PMDB): 2%
Ronaldo Caiado (DEM): 1%
Branco/nulo: 20%
Não sabe: 7%
Cenário 3 (com Serra):

Marina Silva (Rede): 24%
Lula (PT): 17%
Serra (PSDB): 13%
Ciro Gomes (PDT): 7%
Bolsonaro (PP): 7%
Luciana Genro (PSOL): 3%
Eduardo Jorge (PV): 2%
Ronaldo Caiado (DEM): 2%
Michel Temer (PMDB): 1%
Branco/nulo: 19%
Não sabe: 6%
Cenário 4 (com os três tucanos):

Marina Silva (Rede): 17%
Lula (PT): 17%
Aécio Neves (PSDB): 14%
Sergio Moro (sem partido): 8%
Serra (PSDB): 6%
Bolsonaro (PP): 5%
Ciro Gomes (PDT): 5%
Geraldo Alckmin (PSDB): 5%
Luciana Genro (PSOL): 3%
Eduardo Jorge (PV): 1%
Ronaldo Caiado (DEM): 1%
Michel Temer (PMDB): 1%
Branco/nulo: 13%
Não sabe: 5%