Author Archives: Wagner Gil
Humberto defende “liberdade de expressão”
O líder do PT no Senado, Humberto Costa, defendeu, hoje, a liberdade de expressão e disse ver “com naturalidade” os atos políticos que aconteceram hoje e que devem ocorrer no domingo pró e contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT). “Num sistema político democrático como o nosso, que tem um governo amplamente respeitador da Constituição brasileira e dos direitos individuais, é uma coisa absolutamente normal que tanto apoiadores quanto adversários possam se manifestar”, disse o senador.
Para Humberto, os protestos são “parte da democracia”. “Lutamos muito pela democracia para que todos possam se manifestar. Então, temos mesmo que defender que cada um possa expor suas ideias. O importante é que aconteça num clima pacífico, sem agressões, dentro do respeito às instituições e às autoridades públicas”, completou Humberto Costa.
O petista voltou a defender o pacote de ajustes econômicos proposto pelo Governo Federal. “A presidenta fez um esforço muito grande para impedir recessão, uma inflação ainda maior e para garantir os empregos em tempos de crise mundial. Tudo isso foi bancado pelo poder público. Agora, precisamos promover alguns ajustes e atrair os investidores, e com isso garantir o crescimento. Precisamos seguir explicando o pacote e deixar claro por que essas medidas são importantes e não afetam a maioria dos brasileiros”, afirmou.
Governo garante terreno para a construção da Catedral de Salgueiro
Barbosa: Dilma deveria ter se pronunciado ontem
O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa avaliou que, diante de uma série de protestos contra o governo federal em todo o país, a presidente Dilma Rousseff deveria ter se pronunciadoneste domingo (5).
Em mensagem nas redes sociais, o ex-ministro considerou “um erro” o Palácio do Planalto ter escalado os ministros José Eduardo Cardoso (Justiça) e MIguel Rossetto (Secretaria-Geral) para entrevista à imprensa.
“Em um dia como o de hoje, achei um erro botar ministros de Estado para falar. O momento era para a chefe de Estado se dirigir à nação”, disse o ex-presidente da Suprema Corte, em sua conta no Twitter.
Barbosa avaliou ainda que o ministro da Justiça insiste em um erro “deliberado” e “frequente” ao insinuar que as atuações do Ministério Público Federal e da Polícia Federal no rastro da Operação Lava Jato são “impulsionadas” pelo governo federal.
O ex-presidente da Suprema Corte elogiou, no entanto, a defesa de Cardoso ao fim das doações de empresasnas campanhas eleitorais. Ele também aprovou a declaração de Rossetto contra o pedido de intervenção militar, feito por alguns manifestantes em protestos neste domingo.
“Corretíssimas as observações do ministro Rossetto sobre o erro daqueles que pedem o retorno dos militares.Seria um imenso retrocesso para o Brasil”, disse. (Da Folha Online)
Seca e crise hídrica serão temas de audiência pública nesta segunda
Representantes do Governo Federal e Estadual irão detalhar, nesta segunda-feira (16), os principais efeitos que a estiagem já causou em Pernambuco. O tema será debatido em audiência pública convocada pelo deputado estadual Miguel Coelho (PSB) e tem por objetivo traçar estratégias integradas para enfrentar a maior Seca das últimas décadas. A reunião ocorre às 9h, no plenário da Assembleia Legislativa.
Pernambuco, segundo o Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS), é o estado mais afetado pela estiagem no Nordeste. A falta de chuvas já colocou diversos reservatórios de água em colapso, principalmente, em cidades do Sertão e Agreste. Além disso, a estiagem já afetou a produção agrícola e aumentou o número de queimadas no estado.
“É de conhecimento público que mais de 110 municípios pernambucanos estão sofrendo com algum tipo de racionamento, que mais de 70 cidades já decretaram estado de emergência e que mais de 20 barragens estão operando com o volume morto. Por isso, é importante envolver todas as esferas públicas e definir uma linha de atuação integrada de enfrentamento à Seca”, explica Miguel Coelho.
A audiência reunirá representantes do Ministério da Integração Nacional, DNOCS, Secretaria de Agricultura, Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC) entre outras instituições relacionadas ao tema. Prefeituras, câmaras municipais, sindicatos rurais e movimentos sociais também foram convidados.
Ato reuniu 210 mil em São Paulo, diz Datafolha
Estimativa contradiz Polícia Militar, que citou 1 milhão de pessoas na avenida Paulista em protesto contra Dilma – O protesto contra o governo federal que tomou a avenida Paulista neste domingo (15) reuniu 210 mil pessoas, segundo estimativa do Datafolha. O auge de público da manifestação se deu por volta das 16h, quando 187.648 mil pessoas ocupavam a via no centro de São Paulo. Ainda segundo o levantamento, cerca de 38 mil estiveram no ato do início, às 14h, ao fim, por volta das 19h.
O resultado contradiz as estimativas da Polícia Militar, que falou em mais de 1 milhão de pessoas no ato. Ainda assim, é a segunda maior aglomeração política da história do país, atrás apenas das Diretas Já –em 16 de abril de 1984, no maior ato da época, 400 mil tomaram a região da praça da Sé, segundo verificação realizada em 2011.
Bolsonaro vaiado no ato anti-Dilma do Rio
O deputado federal Jair Bolsonaro(PP-RJ) foi impedido de subir num carro de som no ato anti-Dilma, que ocorre neste domingo, na altura do Posto 5 da Avenida Atlântica, em Copacabana, Zona Sul do Rio. O parlamentar foi convidado por um dos líderes da manifestação para falar no carro de som, mas alguns manifestantes começaram a vaiar.
— Se as pessoas não quiserem, a manifestação continua apartidária – disse um dos lideres da manifestação que havia feito o convite.
Bolsonaro disse que apenas uma minoria o vaiou:
— Eu disse que não queria falar, mas eles insistiram. Não posso ser unanimidade.
Apesar da vaia, muitas pessoas ficaram em volta do deputado para fazer uma selfie e apoiá-lo.
Bolsonaro entrou com pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na última quinta-feira. O pedido foi protocolado na Secretaria Geral da Mesa da Câmara e ainda está sendo analisado. A tendência, segundo assessores da Casa, é de que ele seja arquivado.
Pernambuco recebe investimento de R$ 6 bilhões em parques eólicos
O governador Paulo Câmara visitou, na última sexta-feira (13), o parque eólico da Casa dos Ventos, em Marcolândia, no Piauí. O chefe do Executivo pernambucano foi conhecer os detalhes da implantação de um cluster na Chapada do Araripe e de outro no Agreste. As plantas começam a ser construídas até o fim de março e o projeto será totalmente finalizado em dois anos. A empresa vai investir R$ 6 bilhões em Pernambuco na implantação dos clusters.
Durante a visita em Marcolândia, o governador destacou que a hélice e a torre que integram a turbina são produzidas no Complexo Industrial Portuário de Suape, em Ipojuca. Os demais itens necessários para o funcionamento do parque são importados através do porto pernambucano, o que gera emprego e renda para o Estado.
Para que os parques eólicos fossem viabilizados, o Governo de Pernambuco investiu na infraestrutura do entorno. “Além de investir na capacidade técnica, o Estado também trabalhou para levar água, estradas e no serviço de internet e telefonia fixa”, pontuou Paulo Câmara.
O projeto do Araripe terá operações em Araripina, Ouricuri e Santa Filomena, com capacidade para atender 2,8 milhões de domicílios e, juntamente com o cluster Garanhuns, vai colocar Pernambuco na lista dos estados que mais geram energia eólica no país. A Casa dos Ventos, empresa responsável pelas plantas pernambucanas, fornece energia para mais de oito milhões de lares no Brasil, além de gerar mais de 70 mil empregos, diretos e indiretos.
Pernambuco reúne todas as condições para o funcionamento dos parques. Na Chapada do Araripe, os ventos são constantes e o terreno é plano, o que torna o projeto de fácil execução. Devido à baixa densidade populacional, os impactos socioambientais na região são reduzidos. O cluster Garanhuns será instalado simultaneamente nos municípios de Caetés, Paranatama, Venturosa, Pedra, Pesqueira e Cachoeiras, e vai atender 1, 3 milhão de domicílios.
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Renato Duque volta a ser preso em nova fase da Operação Lava Jato
Do G1
O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato de Souza Duque voltou a ser preso nesta segunda-feira (16),
quando teve início a décima fase da Operação Lava Jato. Entre os crimes investigados nesta etapa estão associação criminosa, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, uso de documento falso e fraude em licitação.
Duque foi preso na casa dele, no Rio de Janeiro. O empresário paulista Adir Assad, investigado na CPI do Cachoeira, também foi preso. Ambas as prisões são preventivas.
A PF cumpre 18 mandados desde as 6hdesta segunda-feira no Rio de Janeiro e em São Paulo. De acordo com a corporação, além dos dois mandados de prisão preventiva, serão cumpridos quatro mandados de prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão. Todos os presos devem ser levados para o Paraná.
A prisão temporária tem prazo de cinco dias. A prisão preventiva não tem data para terminar, dependendo de decisão judicial.
A décima fase da operação foi batizada de “Que país é esse?” e conta com 40 policiais federais.
Em janeiro um documento foi encaminhado pelo procurador Rodrigo Janot ao ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF),pedindo a revogação do habeas corpus de Duque. O ex-diretor já havia sido preso durante a sétima fase da Operação Lava Jato, em dezembro, mas conseguiu um alvará de soltura dias depois. Janot considerava que Duque poderia fugir do país.
Duque foi apontado por dois delatores da Lava Jato como um dos funcionários da Petrobras que recebiam propinas de empresas que firmavam contratos com a estatal. O nome dele aparece em depoimentos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa e de Pedro Barusco, que era gerente de Serviços e subordinado de Duque na estatal. O doleiro Alberto Youssef também citou o nome de Duque em depoimentos referentes aos desvios da Petrobras.
O ex-diretor da Petrobras havia deixado a carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, no dia 3 de dezembro. O habeas corpus concedido a ele foi assinado pelo ministro Zavascki, que acatou um pedido da defesa para revogar uma decisão do juiz federal Sérgio Moro, o qual decretou a prisão preventiva do executivo da Petrobras.
O advogado Alexandre Lopes de Oliveira, que representava Duque à época da prisão do ex-diretor, foi procurado pelo G1, mas não foi encontrado para comentar o documento assinado por Janot.