Presidenciáveis acionam TSE até o último minuto

O acordo que zerou as representações jurídicas das campanhas da presidente Dilma Rousseff e do tucano Aécio Neves até a última quarta-feira não foi suficiente para acalmar os ânimos dos adversários.

Já no dia seguinte, as campanhas apresentaram sete novas representações contra os conteúdos veiculados no horário eleitoral de rádio e televisão e os advogados já trabalham na elaboração de novas ações até o final desta sexta-feira, quando se encerra a propaganda eleitoral gratuita.

Caso o tribunal julgue alguma ação ofensiva ou em conflito com as regras eleitorais, a Justiça Eleitoral admite a possibilidade de veicular um direito de resposta extraordinário, ainda que isso ocorra nas 48 hora anteriores ao pleito, quando as propagandas já não são mais autorizadas

Dilma pede paz na reta final

Do G1
A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, fez um apelo nesta quinta-feira (23) pela não agressão e pediu “tranquilidade” aos militantes na reta final da campanha eleitoral.
Segundo ela, a disputa eleitoral tem de ser dar no campo das ideias e não do conflito físico, afirmou ao responder a pergunta sobre o confronto entre militantes de PT e PSDBna tarde desta quinta, no Centro de São Paulo. “Eu acho que esta é uma eleição bem disputada e quero fazer um apelo para que não ocorra confronto físico. Conflitos físicos têm de ser repudiados. Eu peço tranquilidade”, disse Dilma durante entrevista em um hotel na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Sobre pesquisas que a colocam na frente de Aécio Neves, a candidata disse que ainda não tinha lido nada sobre o assunto. “Eu acredito que há uma espécie de virada. Há isso nas ruas. Vi isso em Duque de Caxias e em São Paulo. É mais popular do que partidário” afirmou.

Dilma comemorou os números do Intituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta, que apontaram a menor taxa de desemprego para um mês de setembro desde 2002. Segundo a presidente, o emprego é uma das “maiores prioridades” do governo. “Uma das boas notícias de hoje é que o emprego cresce e o desemprego diminui. Desde que começou a série histórica, essa é a menor taxa de desemprego de setembro de todo o período. É muito importante porque não é isso que ocorre no resto do mundo”, disse.

Tesoureiro do PT vai deixar Conselho de Itaipu

O Globo
A três dias da eleição, o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, afirmou que vai deixar o conselho de administração da Itaipu Binacional em 2015. O pedido de afastamento deverá ser anunciado no próximo dia 30. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do PT Nacional. De acordo com o PT, Vaccari deixará o cargo por vontade própria, porque decidiu “se dedicar unicamente às atividades partidárias”.

A saída de Vaccari do conselho da hidrelétrica ocorreu depois que Aécio Neves, do PSDB, no último debate entre os candidatos a presidente, mencionou a presença dele no conselho da empresa . “Em Itaipu, ele (Vaccari) tem crachá” – e cobrou da presidente Dilma Rousseff a manutenção dele no cargo. Por diversas vezes, perguntou a Dilma se ela ainda confiava nele. A senhora confia nele? – questionou Aécio mais de uma vez.

Vaccari Neto foi nomeado para o conselho no primeiro ano do mandato do governo Lula, 2003, quando Dilma Roussef era ministra das Minas e Energia. Foi Dilma quem assinou o ato de nomeação. As reuniões do conselho garantiam ao tesoureiro do PT remuneração de R$ 20.804,13. Reconduzido ao posto em 2012, seu mandato atual iria até 16 de maio de 2016. Ou seja, ele sairá quase um ano e meio antes.

Tesoureiro do PT, Vaccari Neto foi apontado como sendo operador do partido no esquema de desvio de dinheiro de obras da Petrobras. Ele seria o responsável por recolher a propina paga à diretoria de Serviços, de 3% do valor dos negócios, para o partido.

As denúncias contra Vaccari Neto foram feitas por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, e pelo doleiro Alberto Youssef em depoimento à Justiça Federal do Paraná. As operações de desvio de dinheiro da estatal foram identificadas pela Operação Lava Jato da Polícia Federal,que investigava quatro grandes doleiros do país, entre eles o doleiro Alberto Youssef.

Vaccari Neto não tem foro privilegiado, pois não ocupa cargo público. Um mês antes da prisão do doleiro pela Polícia Federal, na Operação Lava Jato, Vaccari esteve na sede de uma das empresas do doleiro, a GFD Investimentos, usada para lavagem de dinheiro. A operação foi deflagrada no dia 17 de março e o tesoureiro do PT esteve na sede da GFD, em São Paulo, no dia 11 do mesmo mês.

A acusação de Costa e Youssef não é a primeira contra Vaccari Neto. Funcionário de carreira do Banespa, ele assumiu a presidência do Sindicato dos Bancários de São Paulo, um dos mais importantes do estado na época, em 1994.

Foi também diretor financeiro e presidente da Cooperativa Habitacional dos Bancários, Bancoop. Sua participação lhe rendeu denúncia do Ministério Público de São Paulo por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e estelionato de centenas de pessoas que ingressaram na cooperativa e não conseguiram receber seus imóveis. A denúncia foi aceita pela Justiça e o processo corre em segredo de justiça na 5ª Vara Criminal de São Paulo.

Na investigação, foram identificadas a criação de empresas fantasmas. Na construtora Germany, que funcionava na própria sede da Bancoop, o Ministério Público apurou desvios de R$ 49,1 milhões. Na Mizu Gerenciamento e Serviços foram identificados desviosde R$ 900 mil. Na Mirante, o desvio chegou a R$ 2,2 milhões, segundo o MP.

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Entre 2004 e 2005, três grandes fundos de pensão de estatais – Funcef, Petros e Previ – investiram R$ 26,8 milhões na Bancoop por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), o FIDC Bancoop. Quando o escândalo estourou, foi feito um acordo e o dinheiro investido foi devolvido.

Nas CPIs dos Correios e das ONGs, foi acusado por Lúcio Bolonha Funaro, dono da Garanhuns Empreendimentos, de fazer operações irregulares envolvendo recursos de fundos de pensão de grandes estatais, como Petros, o fundo de pensão da Petrobras, e o Funcef, dos funcionários da Caixa Econômica Federal. Vaccari Neto ficou fora do mensalão.

Na Operação Lava Jato, são investigados os negócios fechados pela CSA Project Finance. Financiada com dinheiro do ex-deputado José Janene, um dos articuladores do mensalão, que faleceu em 2010, a CSA intermediava dinheiro dos fundos para aplicação em negócios no setor de energia. Uma destas empresas, a Indústrias Metais do Vale, recebeu R$ 13 milhões do Petros e o negócio não prosperou.

Dilma avança em todas as classes sociais

Sob a percepção mais otimista dos eleitores acerca do futuro do cenário econômico, o apoio à reeleição de Dilma Rousseff se espraia por diferentes classes sociais. Com isso, a petista chega para o último debate antes do pleito com vantagem real sobre Aécio Neves.

Se no primeiro momento, o segmento intermediário da classe média foi o responsável por desequilibrar a disputa a favor da presidente, sua liderança atual reflete o crescimento das intenções de voto tanto nos estratos mais ricos quanto nos mais pobres.

O tucano continua liderando com folga nas classes mais altas de onde extrai a maior parte de seus votos válidos, mas sua participação nesses subconjuntos caiu significativamente. (Da Folha de S.Paulo)

Dilma lidera acima da margem de erro das pesquisas

Candidata à reeleição, a petista Dilma Rousseff conseguiu pela primeira vez abrir vantagem acima da margem de erro sobre o seu opositor no segundo turno, o tucano Aécio Neves. Pelo Ibope, contratado pelo jornal O Estado de S. Paulo e pela TV Globo, a vantagem é de oito pontos percentuais. Já no Datafolha, encomendada pela Folha de S. Paulo, a diferença chega a seis pontos percentuais.

De acordo com o Ibope, Dilma subiu de 49% para 54% entre os votos válidos. Já o tucano caiu de 51% para 46%. Desta forma, a petista assumiu a liderança acima da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Nos votos totais, a presidenta subiu de 43% para 49% e o tucano saiu de 45% para 41%. Os brancos ou nulos se mantiveram em 7% e os indecisos oscilaram de 5% para 3%.

Também no Datafolha há o registro, pela primeira vez neste segundo turno, de um candidato com vantagem para além da margem de erro (dois pontos percentuais, para mais ou para menos). Segundo o instituto, Dilma tem 53% dos votos válidos, enquanto Aécio tem 43%. Nas quatro pesquisas anteriores do Datafolha, sempre houve empate técnico entre os dois, algumas vezes no limite da margem de erro.

Já em relação aos votos totais (considerando-se votos nulos, em branco e indecisos), Dilma tem a mesma diferença de seis pontos para Aécio. A presidenta tem 48% das escolhas, enquanto Aécio registra 42%. Declarações de votos nulos ou em branco chegaram a 5%, mesmo percentual dos que se disseram indecisos.

Pelo Ibope, a rejeição de Aécio subiu de 35% para 42% nos últimos sete dias, enquanto a de Dilma permaneceu em 36%. O Datafolha também mediu a rejeição de Dilma e Aécio: 41% dos entrevistados disseram que não votariam no tucano em hipótese alguma (7% a mais em relação à pesquisa de duas semanas atrás), enquanto 37% recusaram voto em Dilma (6% a menos que o percentual de 9 de outubro).

Encomendada pela TV Globo e pela Folha de S.Paulo, a psquisa Datafolha entrevistou 9.910 pessoas entre ontem e hoje (quinta, 23). O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Esse percentual quer dizer que, se o levantamento for reaplicado por 100 vezes consecutivas, em 95 ocasiões os resultados ficariam dentro da margem de erro. O levantamento pode ser conferido no Tribunal Superior Eleitoral, onde está registrado sob o protocolo BR-1162/2014.

Juiz autoriza Youssef a depor na CPMI

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, autorizou hoje (23) que o doleiro Alberto Youssef preste depoimento à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) na quarta-feira (29), às 14h30. Apesar de ter poderes de investigação para convocar investigados, a autorização formal é necessária para que o doleiro deixe a carceragem da Superintendência da Polícia Federal e seja transportado para Brasília.

Na decisão, Moro pediu que Youssef não seja conduzido com algemas e lembrou que ele tem o direito de ficar em silêncio durante o depoimento. “Não sendo Alberto Youssef acusado de crimes praticados com violência ou grave ameaça, deve ser evitada a utilização de algemas na apresentação do preso. De forma desnecessária e redundante, consigno, não obstante, que a Alberto Youssef devem ser garantidos os direitos inerentes à condição de acusado/investigado, inclusive direito ao silêncio e à assistência pelo defensor constituído”, disse o juiz.

No início deste mês, em depoimento à Justiça Federal, nas ações penais oriundas da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, Youssef disse que “agentes políticos” trancaram a pauta no Congresso para forçar a nomeação do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, feita pelo líder do PP à época, José Janene, que morreu em 2008. Segundo ele, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi pressionado por partidos aliados a aceitar a indicação de Costa.

Doleiro diz que Lula e Dilma sabiam de tudo

Intitulada “Eles sabiam de tudo”, reportagem de capa da próxima edição da revista Veja diz que o doleiro Alberto Youssef, “caixa do esquema de corrupção na Petrobras”, revelou em depoimento que a candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), e o ex-presidente Lula “tinham conhecimento das tenebrosas transações na estatal”.

A publicação de trecho da reportagem foi antecipada nesta quinta-feira (23) no site da revista. Nesse material, a revista relata o ritual da delação premiada que Youssef faz, desde 29 de setembro, à Polícia Federal e ao Ministério Público em Curitiba. Segundo a revista, que chega às bancas no próximo sábado (25), véspera das votações de segundo turno, o “estado de espírito” de Youssef, “antes afeito às sombras e ao silêncio”, agora é outro.

“Encarcerado desde março, o doleiro está bem mais magro, tem o rosto pálido, o cabelo raspado e não cultiva mais a barba. […] Youssef mostra desassombro para denunciar, apontar e distribuir responsabilidades na camarilha que assaltou durante quase uma década os cofres da Petrobras.

Com a autoridade de quem atuava como o banco clandestino do esquema, ele adicionou novos personagens à trama criminosa, que agora atinge o topo da República. Perguntado sobre o nível de comprometimento de autoridades no esquema de corrupção na Petrobras, o doleiro foi taxativo:

— O Planalto sabia de tudo!

— Mas quem no Planalto?, perguntou o delegado.

— Lula e Dilma, respondeu o doleiro.”

Confira aqui o material que Veja publicou na noite desta quinta-feira em seu site

Ao site do jornal O Globo, o advogado de Youssef disse estar “surpreso” com a revelação de Veja. Antonio Figueiredo Basto confirmou o depoimento do cliente à Polícia Federal, mas disse desconhecer a afirmação sobre Dilma e Lula.

“Eu nunca ouvi nada que confirmasse isso [que Lula e Dilma sabiam do esquema de corrupção]. Não conheço esse depoimento, não conheço o teor dele. Estou surpreso”, disse Basto, acrescentando que nenhum dos advogados de sua equipe confirma a informação. “Estamos perplexos e desconhecemos o que está acontecendo

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Empate técnico em seis estados

Congresso em Foco

Faltando três dias para o segundo turno, aspesquisas mostram disputas apertadas em ao menos seis unidades da federação. Acre, Amazonas, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba e Rondônia, de acordo com os levantamentos divulgados da semana passada para cá, estão em situação de empate técnico. Em outras seis há um favorito na disputa e nas duas restantes a vantagem é levemente acima da margem de erro.

No Mato Grosso do Sul, a situação é mais complexa, com o deputado Reinaldo Azambuja (PSDB) e o senador Delcídio Amaral (PT) disputando o segundo turno voto a voto. O Ibope mostrou, na sua pesquisa mais recente, que o tucano tem 51% e o petista 49% dos votos válidos. Durante o primeiro turno, Delcídio aparecia na frente em todas as pesquisas.

Mas, quando as urnas abriram, ele teve 42,92% dos sufrágios contra 39,09% de Reinaldo. Por isso, passou a apostar na presença de petistas graúdos na sua campanha. Ontem, por exemplo, o ex-presidente Lula esteve no estado pedindo votos para o senador sul matogrossense.

Situação parecida com a de Rondônia, onde o atual governador, Confúcio Moura (PMDB) tem 51% dos votos válidos, contra 49% do tucano Expedito Júnior. O candidato do PSDB chegou a ser cassado em 2009, quando era senador, por compra de votos. A margem de erro das duas pesquisas é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

No Acre, o atual governador, Tião Viana (PT), está em empate técnico na disputa por mais quatro anos no comando do executivo local contra o deputado Márcio Bittar (PSDB). Enquanto o petista, em pesquisa Ibope realizada entre 14 e 16 de outubro, aparece com 53% dos votos válidos, o tucano tem 47%. A margem de erro é de três pontos percentuais, para cima ou para baixo.

Antigos aliados, o governador do Amazonas, José Melo (Pros), e o senador Eduardo Braga (PMDB) disputam quem vai comandar o estado a partir de 2015. De acordo com o Ibope, o peemedebista está seis pontos percentuais atrás do governador – 53% a 47%. Pelo padrão do instituto, o empate técnico está configurado no limite da margem de erro.

Por fim, no Pará, o atual governador, Simão Jatene (PSDB), aparece numericamente atrás do seu adversário no segundo turno, Hélder Barbalho (PMDB). Mesmo assim, estão empatados tecnicamente, já que o peemedebista aparece com 52% contra 48% do tucano. Na Paraíba, a situação é parecida: o governador Ricardo Coutinho (PSB) tem 53% e Cássio Cunha Lima (PSDB) 47%.

Favoritos

Se em alguns estados a disputa está voto a voto, em outros as pesquisas mostram um cenário mais consolidado. Como no Amapá, onde Waldez Góes (PDT) pode voltar ao governo após quatro anos. Ele aparece bem na frente de Camilo Capiberibe (PSB), o atual governador: 66% a 34%, de acordo com Ibope de 14 a 16 de outubro.

Outro favorito para vencer no domingo é José Ivo Sartori (PMDB). Ex-prefeito de Caxias, ele despontou no primeiro turno e surpreendeu os analistas da eleição gaúcha. Venceu o primeiro turno e aparece bem na frente do governador Tarso Genro (PT). Datafolha apresentado hoje mostrou o peemedebista com 60% dos votos válidos, contra 40% do petista.

No Ceará, o favorito é o deputado estadual Camilo Santana (PT). Contra o senador Eunício Oliveira (PMDB), ele lidera com 14 pontos percentuais de diferença – 57% a 43% dos votos válidos, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (23). Mesma vantagem tem Rodrigo Rollemberg (PSB) para Jofran Frejat no Distrito Federal. De acordo com o Datafolha, o percentual de votos válidos é o mesmo: 57% para o pessebista e 43% para o candidato do PR.

Em Roraima, o ex-governador Neudo Campos (PP) desistiu da disputa antes do primeiro turno após ser barrado com base na Lei da Ficha Limpa e acabou indicando sua mulher, Suely Campos (PP), para participar do pleito no seu lugar. Ao passar ao segundo turno, a pepista assumiu a liderança no Ibope: 56% contra 44% do governador em exercício Chico Rodrigues (PSB).

Apertada

Apesar de acima da margem de erro, a distância entre os candidatos no Rio Grande do Norte e no Rio de Janeiro é pequena. Na disputa potiguar, o vice-governador Robinson Faria (PSD) ultrapassou o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB): 54% a 46%. A pesquisa divulgada pelo Ibope na semana passada tem margem de erro de três pontos percentuais para cima ou para baixo.

No Rio de Janeiro, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), pelo Datafolha divulgado nesta quinta-feira, tem 55% dos votos válidos contra 45% do senador Marcelo Crivella (PRB).

As pesquisas citadas estão registradas sob seguintes números nos tribunais regionais eleitorais e protocolos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE): AC-00064/2014 e BR-01108/2014 (Acre); AP-00017/2014 e BR-01110/2014 (Amapá); AM-00062/2014 e BR-01109/2014 (Amazonas); CE-00034/2014 e BR-01162/2014 (Ceará); DF-00087/2014 e BR-001162/2014 (Distrito Federal); GO-00193/2014 e BR-01148/2014 (Goiás); MS-00072/2014 e BR-01135/2014 (Mato Grosso do Sul); PA-00052/2014 e BR-001121/2014 (Pará); PB-00046/2014 e BR-01106/2014 (Paraíba); RJ-00075/2014 e BR-01162/2014 (Rio de Janeiro); RN-00043/2014 e BR-01096/2014 (Rio Grande do Norte); RS-00034/2014 e BR-01162/2014 (Rio Grande do Sul); RO-00041/2014 e BR-01111/2014 (Rondônia); RR-00018/2014 e BR-01112/2014 (Roraima)

Eleições: dólar atinge maior alta desde 2005 e Bolsa cai

A três dias das eleições, o dólar subiu e atingiu seu maior patamar desde maio de 2005. A moeda norte-americana fechou o dia cotada a R$ 2,5137. A alta foi puxada pelas especulações, há pouco confirmadas, sobre o resultado das novas pesquisas eleitorais.

Pela primeira vez, Ibope e Datafolha mostram a presidente Dilma Rousseff (PT) com vantagem superior à margem de erroem relação a Aécio Neves (PSDB). Em 2 de maio de 2005, a moeda norte-americana bateu em R$ 2,5146.

Esta foi a quarta alta seguida do dólar. Também pelo quarto dia consecutivo, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera em queda nesta quinta-feira (23). Às 17h16, o principal indicador da bolsa paulista, o Ibovespa, apontava recuo de 3,20% (50.733 pontos). Ontem o Ibovespa chegou aos 52.411 pontos, com queda de 0,04%.

Aécio é o campeão de multas aplicadas pelo TSE

Recurso da Justiça Eleitoral para tentar controlar excessos durante a campanha eleitoral, as multas aplicadas na disputa deste ano já somam R$ 70 mil para Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). O tucano é o líder em multas com R$ 40 mil aplicados em um único processo contra ele. Sua coligação foi multada pelo ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto por levar ao ar oito inserções de televisão sem que o nome de seu candidato a vice Aloysio Nunes Ferreira figurasse na tela. As informações são do jornal O Globo.

Como foram quatro inserções de 15 minutos cada no dia 1 de outubro e outras quatro no dia 2, o ministro aplicou R$ 5 mil por inserção. Já Dilma Rousseff foi multada em duas ocasiões. A primeira pelo pronunciamento de rádio e televisão do Dia do Trabalho, antes do início da campanha, quando o TSE entendeu que a presidente usou o tom político e não institucional. A infração custará R$ 25 mil a candidata. Em seguida recebeu multas de R$ 5 mil por motivo semelhando ao adversário: exibiu em tamanho bem inferior o nome de Michel Temer, vice presidente da República e candidato à reeleição, na televisão.

As coligações ainda podem recorrer das multas aplicadas e nenhuma delas foi paga. Todas as multas aplicadas pelo TSE e pagas após a eleição são incorporadas ao valor do Fundo Partidário daquele ano. Ou seja, somente após a eleição se saberá quanto de multa será acrescido ao fundo que é repartido entre todos os partidos brasileiros.

As cobranças, entretanto, são resultado de uma parcela mínima dos processos aos quais os dois respondem ou já responderam desde janeiro de 2013. Ao todo, o TSE registrou, do início do ano passado até a última segunda-feira, 128 representações contra os dois candidatos, sendo 91 ações contra Dilma e sua coligação e 37 contra Aécio.