Armando Monteiro e Côrte Real falam sobre os desafios e a economia de PE

O senador Armando Monteiro e o deputado federal Jorge Côrte Real (ambos do PTB-PE) falam sobre “Os Novos Desafios de Pernambuco” nesta segunda-feira (10), a partir das 19h, em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata do Estado.

Os dois parlamentares se reúnem com lideranças partidárias e representantes da sociedade civil da região para debater questões como desenvolvimento econômico, capacitação profissional e a implementação de políticas públicas que impulsionem ainda mais o crescimento do Estado e da Zona da Mata.

Sempre que fala sobre os novos desafios do Estado, Armando reconhece os avanços obtidos nos últimos anos, mas ressalta que esse processo precisa se perenizar de modo a incluir ainda mais os pernambucanos. “Nós precisamos cuidar do futuro, de uma nova agenda para o Estado. Pernambuco já viveu ciclos alternados de crescimento e estagnação, não pense que contratamos a prosperidade definitivamente porque tivemos esse impulso nos últimos anos. Nós podemos assistir a um novo processo de estagnação se não tivermos a capacidade de adotar ações necessárias para o futuro”, defendeu Armando Monteiro.

Presidente da Fiepe (Federação das Indústrias de Pernambuco), o deputado federal Jorge Côrte Real reitera as afirmações do senador e vai mais além quando o assunto é a indústria pernambucana. “É preciso rever um série de fatores que se complementam para fortalecer a economia de um estado. Pernambuco precisa, entre outras coisas, de mão de obra qualificada, formação técnica de nível e inovação para ter competitividade no mercado e gerar empregos”, lembrou.

A palestra de Armando Monteiro e Jorge Côrte Real acontece no Clube Abanadores O Leão, na praça Dom Luiz de Brito (conhecida como praça da Matriz), em Vitória de Santo Antão.

OPINIÃO: Mais médicos, menos Cuba

Por RAFFIÊ DELLON

Vários estudiosos, respaldados por pesquisas inteligentemente bem elaboradas, constataram que o grande câncer da medicina pública no Brasil não é a falta de hospitais, mas sim a carência de médicos e, principalmente, de estrutura física para esses profissionais executarem suas teorias e práticas que levam anos de estudos minuciosos e que necessitam de muito foco no aprendizado, pois é a vida humana que está em jogo. Quem acompanha as últimas notícias sobre o governo federal também já está cansado de saber do namoro que este país tem por Cuba. É algo que nem Afrodite, deusa do amor, da beleza e da sexualidade na mitologia grega, conseguiria explicar em terras tupiniquins.

Nos portos, está mais do que claro que o governo do PT, sem explicação lógica alguma, colocou mais dinheiro na estrutura portuária de Cuba do que a nossa brasileira, que vale frisar: está muito longe de ser um modelo eficiente. Segundo o portal Contas Abertas, nos últimos três anos, por meio de empréstimo do BNDES, o Brasil teve como participação anual média o valor de US$ 227,4 milhões para construção do Porto de Mariel, em Cuba. Só em termos comparativos, no Brasil, o total de investimentos em portos em 2013 foi de US$ 15,5 milhões, levando em consideração que é preciso ser investido no país US$ 18,7 bilhões.

Você acha o valor absurdo? E se eu contasse que todos os dados acima transcorrem em segredo de Justiça? Pois é. Além de sucatear o sistema portuário brasileiro, existe um receio no namoro Brasil/Cuba de que os verdadeiros donos de todo esse dinheiro – leia-se população brasileira – fiquem sabendo sobre como os valores são empregados na ilha dos irmãos Castro. Já na temática da saúde, área que deve ser prioritária para qualquer gestor público, a relação conjugal não é diferente.

Cuba + PT + Dólares = Financiamento ilegal de campanha. É uma equação que, caso venha a ser confirmada, não será nenhuma novidade para os olhos dos mais experientes em negociatas políticas. Para termos ideia, a vinda dos médicos cubanos ao Brasil vai representar uma turbinada no caixa financeiro do governo da ilha de pelo menos R$ 713 milhões por ano, o que significa 77,01% do repasse que o nosso país investe para trazer os profissionais. É lamentável que grande parte do salário vá direto para Cuba, num modelo “neoescravista” que surpreende qualquer pessoa de bom senso humano.

Não que eu queira ser maldoso, ou algo do tipo, ou até achar que o PT seria capaz disso… Longe de mim! Mas é bastante plausível a atenção que o ministro do STF, Gilmar Mendes, citou na última semana sobre a necessidade de o Ministério Público investigar as supostas doações de dinheiro feitas para o pagamento de multas impostas aos petistas condenados no julgamento democrático do mensalão, uma vez que não há qualquer controle sobre as transferências dos “militantes”, que já ultrapassam R$ 1,7 milhão. Eu, francamente, não quero acreditar que, por trás disso tudo, exista uma “castrisma lavanderia companheira limitada”.

raffie coluna

 

Raffiê Dellon é presidente do PSDB de Caruaru. Escreve para o blog todas as segundas-feiras

Festa para receber Armando Monteiro em Arcoverde

O senador Armando Monteiro (PTB) fez questão de ir a Arcoverde, ontem à noite, para prestigiar o Baile Municipal e a prefeita Madalena Brito (PTB), uma das mais importantes aliadas que tem no interior de Pernambuco.

Antes do baile, Madalena promoveu um jantar para cerca de 100 pessoas, na casa dela, especialmente para receber o senador Armando Monteiro.

Por lá, passaram também o deputado estadual Júlio Cavalcanti (PTB), os prefeitos Guga Lins (PSDB, Sertânia), Zeca Vaz (PTB, Pedra) e Luiz Carlos (PT, Custódia), além dos ex-prefeitos Zeca Cavalcanti (Arcoverde) e Giovani Freitas (Sanharó), ambos do PTB. Ainda na madrugada de domingo, Armando Monteiro retornou ao Recife, de carro, para participar de encontros com lideranças políticas da Região Metropolitana.

ONS aponta risco de racionamento de energia

Por ANNA FLÁVIA ROCHAS
Da Reuters

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou a expectativa de aumento de carga de energia no Brasil em fevereiro para uma alta de 15 por cento e o custo de operação do sistema elétrico superou o primeiro patamar de déficit de carga nas regiões Sudeste/Centro Oeste e Sul, numa sinalização de que há necessidade de redução de carga de energia de cerca de 5 por cento.

O aumento de 15 por cento de carga esperada para o Brasil em fevereiro foi divulgado pelo ONS no final da sexta-feira e é mais do que o dobro da estimativa da semana passada, de que a carga subiria 7,1 por cento neste mês na comparação com fevereiro de 2013.

Já o custo marginal de operação médio para a região Sudeste-Centro Oeste e Sul superou o primeiro patamar que indica custo déficit de energia, de 1.364,42 reais por megawatt-hora (MWh), e necessidade de reduzir até 5 por cento da carga.

Para esta semana, esse custo de operação do sistema está em 1.691,39 reais por megawatt-hora para as regiões Sudeste/Centro Oeste e Sul.

“Na semana de 8 a 14 de fevereiro, a previsão é de que ocorra chuva fraca em pontos isolados das bacias dos rios Uruguai e Jacuí. Nas demais bacias hidrográficas de interesse do SIN (Sistema Interligado Nacional) predomina a estiagem”, informou o ONS no Sumário Executivo do Programa Mensal de Operação para esta semana.

O ONS acrescentou que o Sudeste/Centro-Oeste teve o segundo pior janeiro em regime de chuvas para geração de energia pelas hidrelétricas desde 1931 e que, pela previsão revista, no mês de fevereiro esta posição está mantida.

Além disso, o ONS prevê que o Nordeste apresente a menor média mensal de afluência de chuvas para os reservatórios de todos os meses de fevereiro do histórico.

“A revisão das previsões para o mês de fevereiro indicam queda significativa das afluências aos subsistemas Sudeste, Sul e Nordeste”, informou o ONS.

As afluências previstas para o Sistema Interligado Nacional (SIN) reduziram cerca de 7.000 MW médios, assim como a energia armazenada esperada, que sofreu redução adicional de 4.500 MW médios, conforme informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

As previsões para o mês de fevereiro agravam as preocupações em relação ao abastecimento do país já que os reservatórios, principalmente no Sudeste, estão em níveis baixos críticos e continuam a cair.

Os reservatórios de hidrelétricas do Sudeste/Centro-Oeste, os principais para o abastecimento do país, estão em queda desde janeiro, época em que deveriam estar enchendo para sustentar o fornecimento de energia durante o período seco.

Esses reservatórios já tiveram uma queda de 4,66 pontos percentuais desde o fim de dezembro e estão hoje em 38,52 por cento de armazenamento.

Esse armazenamento ainda é maior que o fechado ao fim de janeiro do ano passado, de 37,46 por cento, mas o ONS prevê que esses reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste terminem fevereiro em condições ainda piores, a 35,6 por cento. No final de fevereiro de 2013, os reservatórios dessa região estavam a 45,48 por cento.

Já no Sul, o nível dos reservatórios está em 51,5 por cento, e se a previsão do ONS para o fim de fevereiro se cumprir, estará em 36,8 por cento ao final do mês.

Todas as térmicas do país disponíveis para a operação estão acionadas, conforme indica o custo marginal de operação, que já está superior ao custo de geração da térmica mais cara do país, indicando a necessidade de racionar carga no Sudeste/Centro-Oeste e Sul.

“Todavia, as regiões SE/CO, NE e N encontram-se em pleno período úmido, o que conduz à expectativa de reversão do atual cenário hidrológico. Assim sendo, a operação do SIN será realizada considerando o pleno atendimento aos requisitos de carga”, disse o ONS no Sumário do PMO, documento disponível em seu site.

A necessidade de redução de carga apontada ocorre após o sistema elétrico nacional como um todo e outras regiões separadamente virem batendo consecutivos picos de demanda de carga de energia.

Na terça-feira, curto-circuitos em linhas de transmissão que trazem energia do Norte para Sudeste do país ainda resultaram em apagão que atingiu diversos estados e cerca de 6 milhões de consumidores.

PMDB e PSDB forçam a mão para fazer o vice do PSB

Do PE247

Apesar da indefinição do governador Eduardo Campos em indicar quem será o escolhido por ele para disputar o Governo de Pernambuco nas próximas eleições, as vagas na chapa majoritária dentro da Frente Popular já estão sendo cobiçadas pelo PSDB e pelo PMDB. Enquanto o PMDB pretende colocar o deputado federal Raul Henry como vice na chapa estadual socialista, o PSDB, que ingressou no governo Campos em janeiro passado, está de olho na vaga do senador Jarbas Vasconcelos, que já confirmou que não disputará a reeleição em outubro.

Na nota enviada à imprensa onde anunciou que não mais iria concorrer à reeleição, Jarbas afirmou que não tentará se reeleger no Senado no próximo pleito, e indicou o Raul Henry para ocupar uma vaga na chapa majoritária. A postulação de Henry como vice já era negociada pelo PMDB junto ao PSB, como uma das alternativas caso o senador desistisse da corrida pela cadeira na Casa Alta.

“A saída de Jarbas (da disputa) foi uma surpresa. Ele tem um currículo impecável e eu, particularmente, não acredito em sua aposentadoria”, afirmou o vereador André Ferreira, ao Diário de Pernambuco. Caso continue na vida pública, o senador deverá migrar para uma candidatura como deputado federal, disputando espaço ao lado do deputado estadual Tony Gel (PMDB), que também deseja concorrer a uma vaga na Câmara Federal. O PMDB também espera conseguir quatro cadeiras na Assembleia Legislativa de Pernambuco, a partir das candidaturas do ex-prefeito de Abreu e Lima, Flávio Gadêlha, da ex-deputada Miriam Lacerda, de Izabel Urquiza e do próprio André Ferreira.

Apesar das especulações para que o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB) ocupe a vaga de Jarbas no Senado, o PSDB também já realiza movimentações em busca da vaga majoritária. Nesta corrida, o deputado federal Bruno Araújo já afirmou que o nome dele e o do presidente estadual da legenda, deputado federal Sérgio Guerra, estão colocados entre os possíveis candidatos para disputar o mandato. O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Antonio Imbassahy (BA), já havia adiantado que a indicação de um tucano na chapa majoritária do PSB era tida como “prioridade” para a legenda.

De acordo com Araújo, as conversas sobre o tema serão realizadas entre o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o próprio Eduardo Campos, presidentes nacionais das siglas tucana e socialista, respectivamente, além de serem pré-candidatos à Presidência da República. A indicação de um membro do PSDB dentro das candidaturas da Frente Popular seria feita, segundo o parlamentar, seguindo uma estratégia interna do PSDB, que busca formatar alianças nos estados em que não forem lançados candidatos próprios para disputar o governo.

Os tucanos esperam que, após a desistência da sigla em ter um candidato próprio para disputar o Governo para apoiar a candidatura socialista, o PSB escolha um dos nomes apresentados pelos tucanos para a candidatura ao Senado.

Em meio à pressão dos partidos aliados, Campos terá que se desdobrar para acomodar todas as siglas da Frente Popular em sua chapa visando fazer o seu sucessor. O socialista precisará deixar o cenário pernambucano da melhor maneira possível, uma vez que ele não deverá se dedicar integralmente ao pleito estadual em função da sua candidatura presidencial.

Campos deverá deixar o Governo de Pernambuco em abril para se dedicar à campanha pelo Planalto, quando terá que enfrentar a presidente Dilma Rousseff (PT), que tenta a reeleição, e também o senador tucano Aécio Neves. Entre os nomes cotados para suceder Campos e encabeçar a chapa do PSB em Pernambuco, estão o vice-governador João Lyra (PSB), o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB), além dos secretários estaduais Tadeu Alencar (Casa Civil) e Paulo Câmara (Fazenda).

OPINIÃO: Não vai ter Copa?

Por MENELAU JÚNIOR

Já se espalha pela internet e pelas ruas do Brasil um movimento que promete impedir a realização de alguns jogos da Copa do Mundo. Intitulado de “Não vai ter Copa”, o movimento conta principalmente com a participação de estudantes do ensino médio e de universidades públicas. Ah, e com os “black blocs”, claro.

Semana passada, o site Congresso em Foco divulgou que mais de 80% dos gastos com a Copa estão saindo de onde qualquer cidadão não alienado pelo petismo sabia: dos cofres públicos. E já tem até analista político – devidamente financiado pelo petismo – dizendo que a quebradeira promovida contra a Copa pelos manifestantes é obra do PSDB e de Eduardo.

A verdade é que movimentos como o “Não vai ter Copa” não ajudam em nada. Há muitos brasileiros injuriados – com razão – com os gastos por causa do Mundial. Mas ir às ruas, promover rolezinhos, queimar ônibus, depredar bancos e incitar “movimentos sociais” não ajuda em nada. Não é mais a hora de reclamar da Copa.

O Brasil teve sete anos para se preparar. E os mesmos descerebrados que agora quebram tudo para que não haja Copa foram às ruas comemorar quando Lula moveu céus e terra para que o Brasil trouxesse a Copa. Sim, senhores, Lula quis o circo no lugar de educação, hospitais, infraestrutura, transporte público. Lula quis o circo e, como palhaços, comemoramos. Agora não é mais a hora de quebrar tudo. Aceitemos a Copa e permitamos que todos se divirtam no circo comprado pelo Lula.

“A gente não ataca a pessoa, o trabalhador, o manifestante. Se é para quebrar alguma coisa, é a propriedade do Estado que não nos representa, ou só representa uma parcela pequena da população e oprime a maior parte. A gente quebra um banco, que não nos representa também”, disse um “ativista” do “Não vai ter Copa”.

Em 2016, teremos as Olimpíadas. A dois anos do evento, não temos nada pronto – muito pelo contrário, tudo está atrasado. É mais um legado que o senhor Luiz Inácio deixou para o país. Mas promover baderna, quebradeira e vandalismo para protestar é apenas violência pela violência. Curiosamente, são os mesmos defensores do lulismo que agora criticam a polícia quando esta precisa ser enérgica para impedir os “militontos” de quebrarem tudo pela frente. Se há sete anos comemoramos o circo; agora, é hora de sentar no picadeiro e assistir ao show.

menelau blog

 

Menelau Júnior é professor de língua portuguesa. Escreve para o blog todas as quintas-feiras. E-mail: menelaujr@uol.com.br

Jarbas desiste do Senado e indica Raul Henry para vice

Do PE247

O senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) anunciou, por meio de nota, que não irá concorrer à reeleição nas próximas eleições. Jarbas estava cotado para ser candidato à reeleição em uma chapa encabeçada pelo PSB, após o reatamento das relações entre ele e o governador e presidenciável Eduardo Campos. O senador ainda não definiu se será ou não candidato à Câmara Federal.

Na nota, o parlamentar indica o nome do deputado federal Raul Henry para compor a chapa majoritária da Frente Popular (união de partidos que dão sustentação ao governo de Eduardo Campos). A indicação praticamente define que o PMDB será o indicado por Campos para ocupar a vaga de vice na chapa socialista que irá disputar o Governo do Estado.

Jarbas e Campos tiveram um encontro reservado no último final de semana para discutirem o cenário eleitoral deste ano. Na ocasião, Campos teria deixado claro que Jarbas poderia ser o candidato ao Senado, caso o parlamentar assim desejasse. Apesar do apoio mútuo, Jarbas acabou por declinar da possibilidade. “Amadureci uma decisão que quero comunicar publicamente ao povo de Pernambuco: não disputarei a reeleição para o Senado Federal. Já comuniquei essa posição ao meu partido e ao governador Eduardo Campos. Sendo assim, com minha saída da disputa senatorial, o PMDB sugere o nome do deputado federal Raul Henry para representar o partido na chapa majoritária da Frente Popular, contribuindo para esse movimento de renovação desejado pelos brasileiros”, disse em nota.

As especulações, contudo, há algum tempo já apontavam que o senador poderia abrir mão de disputar a reeleição e tentar uma vaga na Câmara Federal. O futuro político de Jarbas, contudo, ainda não estaria definido. Em seu comunicado, ele disse apenas que não irá deixar de contribuir com o Brasil. “Pretendo continuar na vida pública, dando minha contribuição para as práticas, as teses e os pensamentos que considero os mais adequados para colocar o Brasil entre as nações mais prósperas do mundo”, escreveu.

O presidente estadual do PMDB, Dorany Sampaio, lamentou a desistência de Jarbas em disputar a reeleição para o Senado, mas disse que a decisão foi tomada de forma pensada e que ela será respeitada. “Lamento a perda para o Senado e também para o país. Jarbas é um político de peso, um dos nomes mais importantes do Congresso. Mas ele tem todo o direito de seguir o seu rumo pessoal e também político”, afirmou.

Sobre a indicação do deputado Raul Henry para ser o vice na chapa encabeçada pelo PSB, Dorany disse que este fato também foi discutido e que a defesa em torno do nome do parlamentar para compor a chapa majoritária que está sendo gerida pelo governador Eduardo Campos foi tomada de comum acordo com a direção estadual do PMDB em Pernambuco. “Esta é uma decisão tomada após muita discussão, muito debate. E, agora, estamos fechados em torno da indicação de Henry para ocupar a vaga de vice”, assegurou.

Fernando Bezerra debate perspectivas de crescimento para o Estado

O ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), participa de palestra nesta quinta-feira (6), às 10h, na Codeam (Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional), em Garanhuns.

FBC vai debater com lideranças políticas, gestores públicos e representantes de movimentos sociais as perspectivas de crescimento para o Brasil e Pernambuco nos próximos anos.

Armando convida PDT para compor chapa em Pernambuco

O senador Armando Monteiro, presidente do PTB de Pernambuco, esteve nesta terça-feira (4) em Brasília (DF), na sede do PDT nacional, para uma reunião com o mandatário do partido, Carlos Lupi.

Armando foi ao encontro de Lupi oficializar o convite para que o PDT integre a chapa majoritária com o PTB nas eleições deste ano no Estado. No encontro, não se discutiu posição na chapa ou nomes que possam vir a ocupá-la. Essa discussão será feita mais adiante, com o conjunto de partidos aliados.

Segundo Armando, o convite foi feito porque o PDT é um aliado importante da presidente Dilma Rousseff (PT) no plano nacional e tem uma longa história de participação na vida política do Brasil. Além disso, o senador mantém laços antigos com o PDT, ao qual seu pai, o ex-ministro Armando Monteiro Filho, foi filiado durante anos, período em que construiu fortes vínculos com seu fundador, o ex-governador Leonel Brizola (1922-2004).

Lupi adiantou que discutirá o assunto com os dirigentes do PDT em Pernambuco e ressaltou a importância do fortalecimento do partido no Estado nas próximas eleições. “É importante o partido crescer e darmos visibilidade à legenda. Precisamos eleger um maior número de deputados. Tudo que for feito virá do debate”, concluiu.