Cursinhos preparam indígenas e quilombolas para provas do Enem

Palmas (TO) - Indígenas brasileiros fazem cursos de informática na

Com 25 anos de aplicação, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que terá provas nos dias 5 e 12 de novembro, tem transformado o acesso às instituições de ensino superior e também os cursinhos preparatórios do país.. Alguns desses cursinhos passaram a se preocupar com a adaptação para receber alunos indígenas e quilombolas. .

Um desses cursinhos é o Colmeia, concebido na Faculdade de Ciências Aplicadas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em Limeira, interior de São Paulo, em 2010. No final do ano passado, a iniciativa, idealizada pela professora Josely Rimoli, conseguiu ser elevada de patamar e se tornou um programa da universidade, o que pressupõe maior apoio institucional.

O Colmeia tem aulas à noite e incorporou a modalidade online em 2019. São 17 professores, entre graduandos e pós-graduandos da Unicamp, que dão aulas de linguagem, exatas, biologia e ciências humanas.

Em entrevista concedida à Agência Brasil, a Josely Rimoli destacou que a atuação da equipe do cursinho pré-vestibular não deve parar no ensino, e sim se estender ao acompanhamento do aluno aprovado quando ingressa no ensino superior. O objetivo do Colmeia, portanto, é oferecer o suporte necessário e garantir que o estudante está se integrando bem na comunidade acadêmica e, mais, que tem condições de se manter até o final do curso, inclusive financeiramente. Assim, pode-se dizer que pensa na efetividade de ações de permanência estudantil.

Além disso, para falar de igual para igual, respeitando o chamado “lugar de fala”, reivindicado por pessoas que fazem parte de grupos minorizados, como os indígenas e quilombolas, o Colmeia permite que os alunos conversem com alguém de perfil parecido, na hora de receber orientações e acolhimento, algo a que dedicam um dia da semana. Um estudante indígena dialoga com um instrutor também indígena, mesmo cuidado com que se trata a parcela quilombola das turmas, formadas, ainda, por adolescentes da Fundação Casa, mulheres e ribeirinhos.

Ensino básico e acesso à internet

Josely pontua que as falhas deixadas pelas escolas em que os alunos do cursinho estudaram vêm, com frequência, à tona, como ocorreria com qualquer estudante, independentemente de se pertencem ou não a grupos minorizados. Por isso, a equipe de professores entendeu que era preciso ajudá-los a fixar os conteúdos em vésperas de provas.

“A gente compreende que é importante dar acesso, contribuir para que acessem o ensino superior. É um direito à educação. E, uma vez que entraram [na instituição de ensino], precisam ter apoio à permanência”, declara a coordenadora do Colmeia, que também é responsável pela acolhida de candidatos indígenas que passam no vestibular da Unicamp.

Josely conta que um levantamento organizado pelo programa recentemente revelou que 83% dos alunos inscritos estudam pelo celular, o que faz com que a atenção se volte para o acesso à internet, geralmente obtida por meio de pacotes de dados e que se esgota rapidamente, à medida que vão assistindo às aulas. “Um quilombola do Vale do Ribeira atravessava o rio, à noite, em uma canoa, sozinho, para pegar sinal. É uma batalha por vez ou várias ao mesmo tempo”, diz a professora universitária.

Pertencimento 

No caso do curso Jenipapo Urucum, da Associação Nacional de Ação Indigenista (Anaí), as estudantes que assistem às aulas e são mulheres e meninas indígenas, muitas vezes, até mesmo o aparelho celular é compartilhado com outros membros de suas famílias, não sendo de uso exclusivo delas, o que marca mais um grau de dificuldade de acesso. Como as alunas não podem prescindir dos aparelhos eletrônicos, as organizadoras do cursinho se mantêm constantemente mobilizadas para conseguir doações de tablets, computadores e celulares.

Conforme verificou o Instituto Semesp, o contingente de estudantes indígenas, no ano de 2021, era de pouco mais de 46 mil pessoas, o equivalente a 0,5% do total de alunos do ensino superior, proporção que ainda pode melhorar. A entidade também descobriu que o gênero feminino predomina entre os alunos indígenas, correspondendo a 55,6%.

Aluna do Jenipapo Urucum, a jovem Suziany Kanindé, de 18 anos, vive na zona rural de Aratuba (CE) e estuda em uma escola indígena. Ela descobriu o cursinho através de seu pai, que viu um post de divulgação no Instagram.

Suziany planeja estudar psicologia em Fortaleza, tanto por se identificar com a área como por ver que há uma lacuna de profissionais desse campo no atendimento ao seu povo, conciliando, assim, os estudos com a vontade de manter intacto ao máximo o convívio com os familiares. Como vantagem do caráter singular do cursinho indígena, ela cita a oportunidade de conhecer o modo de viver de outros povos originários.

“São diferentes povos, de todo o Brasil. Então, é uma chance de conhecer outras pessoas, cultura, tradições”, observa ela, que utiliza um tablet para ver as aulas, ministradas à noite, no contraturno da escola, e já reconhece avanços no desempenho em língua portuguesa e ciências da natureza, com o auxílio dos professores do cursinho, que são indígenas e não indígenas.

Perguntada sobre como espera que seja sua adaptação na universidade, Suziany exterioriza certa apreensão. “A gente conversa, dentro do cursinho, sobre a realidade dentro da universidade. No cursinho, a gente está entre a gente. Já na universidade, é outra realidade. A gente encontra uma série de dificuldades, quando vai para fora, sai da zona de conforto”, afirma ela, que também atua no Museu Indígena Kanindé.

Política de cotas

A jovem pataxó hã-hã-hãe Narrary Lucília, de 18 anos, também foi aluna do Jenipapo Urucum e chegou até ele pela sua mãe, que é monitora do cursinho, além de ter sido aluna, em outro momento. Para Narrary, que agora reduziu a frequência às aulas, depois de começar a cursar nutrição em uma faculdade particular, com bolsa integral, também é fundamental a sensação de pertencimento que a turma gera. “A maioria das pessoas que está nas universidades não é indígena. Acho esse projeto muito bonito. Algum professor, às vezes, inicia a aula colocando um vídeo de algum ritual, as alunas se juntam e, quando há duas de um mesmo povo, cantavam juntas. E conhecer também as culturas das meninas”, afirma.

Para Narrary, um dos fatores em que o governo acertaria, em termos de ampliação da presença de indígenas no ensino superior, seria a aposta no ensino básico, junto com políticas afirmativas, ou seja, cotas que permitam um maior acesso a eles. “As escolas indígenas são muito precárias. Às vezes, há poucos indígenas fazendo a prova do Enem porque não se sentem capazes. O ensino na aldeia não é tão bom assim e acaba que muitas pessoas achavam que os indígenas eram atrasados. Por causa disso, acabam sem querer estudar, por não se sentirem capazes. É por isso que não têm tanta representatividade [nas instituições de ensino superior]”, resume ela.

Queda de avião de pequeno porte deixa 12 mortos no Acre

Rio Branco- Acre. 29-10-2023-Equipes de resgate no local de queda de aviao que matou 11 pessoas o acre. Fotos SECON/ ACRE.

Um avião de pequeno de porte caiu neste domingo (29) próximo ao aeroporto de Rio Branco. De acordo com o governo do Acre, 12 pessoas morreram no acidente, sendo nove adultos, um bebê e dois tripulantes (piloto e co-piloto).

A aeronave, modelo Caravan, é de propriedade da empresa ART Taxi Aéreo e fazia um voo particular para Envira (AM).

Logo após a queda do avião, viaturas do Corpo de Bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram acionadas para realizar o resgate, mas os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados.

Em nota, o governo do Acre manifestou solidariedade aos familiares das vítimas.

“O governo do estado do Acre manifesta solidariedade às famílias dos passageiros, do piloto e do copiloto que estavam a bordo da aeronave, e comunica que manterá toda a sua estrutura de segurança e saúde no local para garantir o resgate dos corpos e evitar novos desastres em decorrência das chamas que se alastraram rapidamente após o acidente”, diz o comunicado.

Tênis: Bia Haddad Maia conquista maior título de simples da carreira

Zhuhai (China) 29-10-2023   Bia Haddad Maia conquista maior título de simples da carreira
Vitória em competição na China reaproxima brasileira do top-10 mundial.  Reprodução/ Twitter WTA

A paulista Beatriz Haddad Maia conquistou, neste domingo (29), em Zhuhai, na China, o maior título na categoria simples de sua carreira. Número 19 do ranking da Associação de Tênis Feminino (WTA, na sigla em inglês), a brasileira foi campeã do WTA Elite Trophy, torneio que reúne as melhores tenistas fora do top-8 mundial.

A brasileira precisou de duas horas e 50 minutos de jogo para superar a chinesa Qinwen Zheng, 18ª do mundo, por 2 sets a 0, ambos definidos no tie-break, com parciais de 7/6 (13-11) e 7/6 (7-4). O troféu conquistado em Zhuhai é o terceiro de Bia em disputas de simples. Em junho do ano passado, a paulista foi campeã dos torneios de Nottinhgam e Birmingham, no Reino Unido.

O título na China reaproximará Bia do top-10 do ranking mundial. Na próxima atualização da lista, a brasileira terá 700 pontos a mais e aparecerá na 11ª posição. A melhor colocação da paulista na carreira foi o décimo lugar, atingido em junho, após ser semifinalista de Roland Garros, na França, um dos quatro principais torneios do circuito, conhecidos como Grand Slams.

Bia também foi campeã do torneio de duplas do Elite Trophy. Na final, realizada após a decisão de simples, ela e a russa Veronika Kudermetova derrotaram a japonesa Miyu Kato e a indonésia Aldila Sutjiadi por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/3.

A competição de duplas não soma pontos no ranking da WTA, onde a brasileira aparece na 24ª posição. A parceira Kudermetova está na 30ª colocação, enquanto as rivais Sutjiadi e Kato ocupam, respectivamente, o 26ª e o 27º postos.

Apesar disso, o título garantiu à parceria uma bonificação de US$ 55 mil (R$ 274 mil, aproximadamente), a ser dividida entre as atletas.

Pelo título de simples, Bia embolsou outros US$ 605 mil (R$ 3,01 milhões). Com isso, ao todo, a paulista se despediu da China com um total de US$ 632,5 mil (R$ 3,15 milhões) em premiações.

Mauro Vieira participa de nova reunião do Conselho de Segurança, em NY #2

Brasília (DF), 07/03/2023 - O  Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, durante declaração à imprensa após reunião com o Ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Francisco Bustillo, no Palácio do Itamaraty.

O Itamaraty informou que o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, embarcarou na noite deste domingo (29) para Nova York, onde participará da reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para tratar da guerra entre Israel e o Hamas.

A reunião ocorre nesta segunda-feira (30). Será mais uma tentativa de definir medidas para garantir o acesso da população de Gaza à assistência humanitária e proteger os civis. O Brasil preside o colegiado até o dia 31 de outubro.

Desde a primeira reunião do Conselho de Segurança para debater o avanço da guerra, pelos menos quatro propostas de resoluções foram vetadas pelos países que fazem parte do órgão das Nações Unidas. Foram duas propostas da Rússia, uma do Brasil e outra dos Estados Unidos.

O Conselho de Segurança da ONU é o responsável por zelar pela paz internacional. Ele tem cinco membros permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Fazem parte do conselho rotativo Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes.

Contato

Ontem (28), o Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, informou que retomou contato telefônico com os brasileiros que estão nas cidades de Rafah e Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza. Bombardeios derrubaram a rede de telefonia na última sexta-feira.

Segundo a representação brasileira, a comunicação foi restabelecida, e não há relatos de pessoas feridas em decorrência dos bombardeios. O grupo é formado por 34 pessoas, sendo 24 brasileiros, sete palestinos em processo de imigração e três palestinos familiares. Eles aguardam sinal verde do governo egípcio para serem resgatados e retornarem ao Brasil.

Mauro Vieira participa de nova reunião do Conselho de Segurança, em NY

O Itamaraty informou que o ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, embarcarou na noite deste domingo (29) para Nova York, onde participará da reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para tratar da guerra entre Israel e o Hamas.

A reunião ocorre nesta segunda-feira (30). Será mais uma tentativa de definir medidas para garantir o acesso da população de Gaza à assistência humanitária e proteger os civis. O Brasil preside o colegiado até o dia 31 de outubro.

Desde a primeira reunião do Conselho de Segurança para debater o avanço da guerra, pelos menos quatro propostas de resoluções foram vetadas pelos países que fazem parte do órgão das Nações Unidas. Foram duas propostas da Rússia, uma do Brasil e outra dos Estados Unidos.

O Conselho de Segurança da ONU é o responsável por zelar pela paz internacional. Ele tem cinco membros permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Fazem parte do conselho rotativo Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes.

Contato

Ontem (28), o Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, informou que retomou contato telefônico com os brasileiros que estão nas cidades de Rafah e Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza. Bombardeios derrubaram a rede de telefonia na última sexta-feira.

Segundo a representação brasileira, a comunicação foi restabelecida, e não há relatos de pessoas feridas em decorrência dos bombardeios. O grupo é formado por 34 pessoas, sendo 24 brasileiros, sete palestinos em processo de imigração e três palestinos familiares. Eles aguardam sinal verde do governo egípcio para serem resgatados e retornarem ao Brasil.

Censo 2022: mulheres são maioria em todas as regiões pela primeira vez

Pessoas perto da Praça Zocalo em meio à pandemia de Covid-19 na Cidade do México

As mulheres são, pela primeira vez em cinco décadas, maioria em todas as grandes regiões do Brasil. Faltava apenas a Região Norte para consolidar a tendência histórica de predominância feminina. Não falta mais, segundo o Censo Demográfico de 2022, que teve novos resultados divulgados hoje (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O país tem uma população residente de 203.080.756. Deste total, 104.548.325 (51,5%) são mulheres e 98.532.431 (48,5%) são homens. O que significa que existe um excedente de 6.015.894 mulheres em relação ao número de homens. O IBGE considera, para fins de registro, o sexo biológico do morador atribuído no nascimento.

O principal indicador usado pelo IBGE nessa categoria censitária é chamado “razão de sexo”, que leva em consideração o número de homens em relação ao de mulheres. Se o número for menor do que 100, há mais mulheres. Se for maior do que 100, há mais homens. Se em 1980, havia 98,7 homens para cada 100 mulheres, em 2022 essa proporção passou a ser de 94,2 homens para cada 100 mulheres.

Na divisão por regiões, a razão de sexo do Norte era 103,4 em 1980. No último Censo, em 2010, era 101,8. Agora, é 99,7. No Nordeste, considerando os mesmos anos, passou de 95,8 para 95,3 e agora é 93,5. No Sudeste, de 98,9 para 94,6 e 92,9. No Sul, de 100,3 para 96,3 e 95,0. E no Centro-Oeste de 103,4 para 98,6 e 96,7.

Quando se consideram os grupos etários no Brasil, a proporção de homens é maior entre o nascimento e os 19 anos de idade. Entre 25 e 29 anos, a população feminina se torna majoritária e a proporção continua crescendo nas idades mais avançadas. O IBGE explica a diferença inicial pelo número maior de nascimentos de crianças do sexo masculino. E a mudança na idade adulta pelas taxas maiores de mortalidade masculina na juventude.

“As causas de morte dessa população jovem masculina estão relacionadas às causas não naturais. Que são as causas violentas e os acidentes que acometem mais a população entre 20 e 40 anos de idade. Muito mais do que acontece com as mulheres”, afirma a pesquisadora do IBGE Izabel Guimarães.

Unidades da Federação

A análise por Unidades da Federação mostra que o Rio de Janeiro é o que tem a maior proporção de mulheres. A razão de sexo do estado é de 89,4 homens para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 16.055.174 de habitantes. Deste total, 8.477.499 (52,8%) são mulheres e 7.577.675 (47,2%) são homens.

Entre os cinco primeiros desse ranking, vêm logo na sequência o Distrito Federal (91,1), Pernambuco (91,2), Sergipe (91,8) e Alagoas (91,9).

O Mato Grosso lidera a lista de estados com maior proporção de homens. A razão de sexo é 101,3 homens para cada 100 mulheres. Em números absolutos, são 3.658.649 de habitantes. Deste total, 1.817.408 (49,7%) são mulheres e 1.841.241 (50,3%) são homens.

Apenas outros três estados do país têm predomínio masculino na população: Roraima (101,3), Tocantins (101,3) e Acre (100,2).

Municípios

O Censo 2022 também leva em consideração o sexo da população em cada município. E os números mostram que o número de habitantes em cada um deles influencia diretamente na diferença entre homens e mulheres. Quanto mais populosos, maior é a presença feminina.

Nos municípios com até 5 mil habitantes, a razão de sexo é, em média, de 102,3 homens para cada 100 mulheres. Entre 5 mil e 10 mil habitantes, o indicador fica em 101,4. Entre 10 mil e 20 mil, 100,3. As mulheres começam a ser maioria naqueles que têm entre 20 mil e 50 mil: razão de sexo é 98,4. Entre 50 e 100 mil, 96,2. Entre 100 mil e 500 mil, 93,3. E para aqueles que possuem mais de 500 mil, o indicador é 88,9.

Na lista dos municípios brasileiros com a maior razão de sexo, nove dos dez primeiros são do estado de São Paulo. O líder é Balbinos, que fica na Região Geográfica de Bauru, e tem 443,64 homens para cada 100 mulheres. Na sequência vêm Lavínia-SP (286,63), Pracinha-SP (250,27), Iaras-SP (209,51), Álvaro de Carvalho-SP (204,5), Pacaembu-SP (195,35), São Cristóvão do Sul-SC (184,57), Florínea-SP (181,92), Serra Azul-SP (178,54) e Marabá Paulista-SP (165,72).

“Esse número maior de homens vai acontecer em muitos municípios com uma população carcerária grande. Ela é contada por meio dos domicílios coletivos no Censo Demográfico e, em Balbinos e outros municípios principalmente de São Paulo, a razão de sexo vai ser muito alta por causa dessa população que vive em presídios masculinos”, disse Izabel Guimarães.

Entre os municípios com menor razão de sexo, o destaque é Santos, em São Paulo, com 82,89 homens para cada 100 mulheres. Logo vêm Salvador-BA (83,81), São Caetano do Sul-SP (84,09), Niterói-RJ (84,53), Aracaju-SE (84,81), Recife-PE (84,87), Olinda-PE (84,89), Porto Alegre-RS (85,24), Vitória-ES (86,18), Águas de São Pedro-SP (86,45).

Arquitetos de Serra Talhada estarão presentes na CasaCor Pernambuco 2023

Entre os dias 22 de setembro a 5 de novembro, acontece, na cidade do Recife, a CasaCor Pernambuco. A mostra de arquitetura e design, que já está em sua 36ª edição, reúne espaços e produtos criados por profissionais brasileiros. São 26 projetos assinados por jovens talentos e nomes consagrados da arquitetura e do design.

O evento acontece no Edifício Chanteclair, no bairro do Recife. Nesta edição, a programação tem como tema “Corpo e Morada – um entendimento de casa como uma extensão do corpo”.

Para prestigiar a mostra, o Grupo Cristal, em parceria com o Grupo Premocil e Camel Eletricidade, de Serra Talhada, estarão levando arquitetos da região. Passando por Caruaru, o grupo sai da cidade de Serra, na próxima sexta-feira (27), e retorna sábado (28).

Kerlany Andrada, CEO do Grupo Cristal, que inclui as lojas Cristal Móveis e Exclusiva, esta última conhecida por suas peças distintas e desenvolvidas por designers, falou um pouco da importância de se estar presente em um evento como a CasaCor: “Eu estou no mercado de móveis há mais de 25 anos, já estive presente em diferentes eventos do ramo, e a CasaCor, pela sua dimensão nacional e também internacional, consegue trazer tendências e exclusividades que não encontramos em outros eventos.” Sobre a ação de levar os arquitetos, ela pontua: “O Grupo Cristal possui um clube chamado ‘Clube Cristal Decor’, onde reunimos periodicamente arquitetos parceiros da nossa região para uma troca de conhecimento e novidades. Esses arquitetos estarão conosco na CasaCor, agregando ainda mais e trazendo referências para a nossa região”.

Anderson Correia volta a cobrar da Compesa regularidade e cumprimento do calendário de abastecimento

Sempre pleiteando as dificuldades da população junto à Compesa, o vereador Anderson Correia (PP) voltou a cobrar da companhia a regularidade e o cumprimento do abastecimento de água, que continua falhando para com os caruaruenses. Diante da suspensão recente do abastecimento para diversos bairros de Caruaru, devido à pane elétrica ocorrida em uma estação elevatória (sistema de bombeamento) pertencente ao Sistema Jucazinho, o edil solicitou uma posição da entidade.

Por meio de uma proposição, Correia pediu que a Compesa traga para a população um novo calendário de abastecimento de água para Caruaru, e que explique o porquê de diversos bairros não estarem sendo abastecidos regularmente, mostrando como está sendo feito a distribuição do calendário, fazendo cumprir Princípio da Publicidade e Eficiência, da Administração Pública, conforme o Art. 37 da Constituição Federal.

“Precisamos urgente de um posicionamento da Compesa. Não é só criar o calendário, mas cumpri-lo, fazendo valer o que rege nossa Constituição Federal acerca do Princípio da Publicidade e Eficiência, da Administração Pública. São muitas famílias que necessitam todos os dias de água em suas casas e não tem o serviço de abastecimento há meses em alguns bairros. A cobrança segue firme por aqui, pois somos a voz do povo e as coisas precisam mudar diante desta situação que só piora, com direito a suspensão do serviço como aconteceu essa semana. Isso não pode acontecer e esperamos uma resposta na prática por parte da Compesa”, destacou Anderson.

Prefeitura de Caruaru lança Caravana da Saúde e Cidadania

A Prefeitura de Caruaru, em uma ação intersetorial, realiza, nesta sexta (27), a primeira Caravana da Saúde e Cidadania. O projeto, encabeçado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), junto com a Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Caruaru (SDSDH), conta com o apoio das demais secretarias municipais para chegar mais perto da população com a oferta de serviços gratuitos, começando a temporada pelo Bairro Cidade Jardim. A ação acontecerá em frente à ETI Professor Rubem de Lima Barros, que fica na Avenida 15, a partir das 08h. Nesta primeira ação, a caravana contará também com a parceria da TV Asa Branca.

Serão disponibilizados diversos serviços de saúde e cidadania, como: atendimento odontológico, mamografia, dermatologista, controle de arbovirores e de roedores, aconselhamento e testagem para Sífilis e HIV, atendimento do CadÚnico (Bolsa Família), Atendimento do Sistema de Benefícios (Sibec), agendamento para emissão de RG, emissão da Carteira do Idoso, Balcão de Acolhimento à Mulher (serviços psicossociais e jurídicos), simulação de aposentadoria de servidores efetivos, castramóvel (cães e gatos), atendimento do Procon Caruaru, orientações da URB para regularização de imóveis, entre muitas outras.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, George Veloso, a escolha da localidade tem como base a identificação de demandas reprimidas por determinados serviços. “Será uma ação da Secretaria de Saúde, em parceria com as demais secretarias do município, para que a gente consiga ampliar e facilitar o acesso dos moradores da região aos serviços, de uma forma mais progressiva, priorizando as áreas de atendimento. É uma ação que dá continuidade às Caravanas da Saúde, que a gente vem fazendo desde o período do Pré-São João, agora de forma ampliada, não só com os serviços de saúde, mas também de cidadania, para que a população local possa ter acesso mais próximo da sua residência”, enfatizou George.

“A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos atua todos os dias para garantir o direito dos caruaruenses e nesta caravana, em especial, iremos trabalhar para levar os serviços sociais à população, numa ação intersetorial que quem ganha são os moradores, tanto do Cidade Jardim, quanto da redondeza, e tudo isso de forma gratuita”, destacou a secretária da SDSDH, Dayse Silva.

Vereadores de Caruaru criticam Compesa pela falta d’água em 19 bairros

Na Sessão Ordinária desta quinta-feira (26), o Poder Legislativo de Caruaru tratou de temas relacionados à acessibilidade, educação e abastecimento de água no município. O problema do abastecimento irregular foi o tema principal dos vereadores Nelson Diniz (CIDA), Mano do Som (União), Anderson Correia (PP) e Bruno Lambreta (PSDB), que pediram esclarecimento à rede de distribuição.

Mano do Som leu uma nota enviada pela Compesa informando que o problema se deve à queima de equipamentos em Jucazinho e a um vazamento na barragem do Prata. A previsão era de que o fornecimento voltasse ao normal no fim da tarde desta quinta-feira.

Anderson Correia se pronunciou sobre o tema declarando que levantará uma ação de improbidade administrativa contra a companhia. O vereador afirmou que o calendário não está sendo seguido, enganando toda a população que fica sem água em suas casas e precisa comprar de carros-pipa.

O Presidente da Casa mencionou que se encontrou com o Gerente Regional da Compesa e cobrou para que a infraestrutura seja ampliada e melhorada. Bruno também citou a expectativa positiva com os investimentos na Adutora do Agreste e Adutora de Serro Azul, que vão garantir água para a região. “O desafio é melhorar a infraestrutura e a distribuição da Compesa, compromisso que a Governadora, Raquel Lyra, está trabalhando para cumprir”, declara.

Sobre a escassez de água na zona rural, Nelson Diniz comentou que com o início do verão, os quatro distritos de Caruaru sofrem com a falta do líquido. Mano adicionou ao debate ao pontuar que os Sítios Encanto e Torres, são áreas que agora fazem parte da zona urbana da cidade e, por isso, não recebem mais o abastecimento através de caminhões pipas e não estão integrados na rede de abastecimento da Compesa.

Acessibilidade

O cadeirante Michel Expedito relatou para os parlamentares as dificuldades na acessibilidade no centro da cidade, meios de transporte, equipamentos públicos e serviços de saúde. A vereadora Perpétua Dantas (PV) reforçou a importância da criação do Censo Inclusão, para mapear os portadores de deficiências e construir políticas públicas mais inclusivas. Anderson Correia acrescentou na discussão ao comentar sua proposta para a criação de uma Comissão Permanente de Mobilidade Urbana.

Educação

O gestor, professores e alunos da Escola Paulino Monteiro estiveram presentes na sessão para receber o voto de aplausos da vereadora Perpétua Dantas, pelo trabalho desenvolvido pela instituição e pelos estudantes que tem se destacado na prática esportiva. “Escola pública que além de incentivar o ensino humanizado, investe no esporte como ferramenta emancipatória”, afirma a vereadora.