Fagner Fernandes visita espaço destinado à cremação de animais em Caruaru

O vereador e defensor da causa animal, Fagner Fernandes, visitou nessa quarta-feira (02), o espaço destinado a cremação de animais na cidade. O local também possui área para velório dos bichos.

Com a implantação do crematório, o objetivo é evitar que animais mortos sejam descartados de forma indevida no meio ambiente, trazendo prejuízos também a saúde humana. “O crematório é destinado à associados da Pax Pernambucana, com preços acessíveis. Consideramos um grande avanço para a causa animal poder contar com esse espaço. O meio ambiente agradece”, ressaltou Fagner.

“E a nossa luta para que essa iniciativa também se torne pública continua. Seguimos defendendo a ideia de que Caruaru possua um crematório municipal, beneficiando a população em geral, além de protetores e defensores da causa animal”, pontuou. Além do apoio de Fagner, o crematório para animais da Pax Pernambucana firmou parceria com o Instituto Quatro Patas.

Vereador pede suspensão de taxa paga por bares que colocam mesas e cadeiras em calçadas

Por meio de requerimento, protocolado nesta quarta-feira (02), o vereador Anderson Correia pediu para a Autarquia de Urbanização e Meio Ambiente-URB, que não seja cobrada a taxa prevista no art. 22 da Lei Complementar 85 de 2021, para que seja autorizada a permissão do uso do espaço público para colocação de cadeiras e mesas nas calçadas do município. Conforme a proposição, o pedido tem o objetivo de beneficiar bares, restaurantes, lanchonetes e demais estabelecimentos deste segmento, durante o período pandêmico.

Ainda de acordo com a matéria, a medida visa atender aos protocolos sanitários, com maior distanciamento social, numa área externa e ventilada, para diminuição do contágio do coronavírus. Uma vez que, a maioria dos estabelecimentos desta natureza são em ambientes fechados, com mais proximidade entre as mesas e, portanto, deixam as pessoas que estão no local mais vulneráveis a se contaminarem com a covid-19. Além de ajudar no fator da saúde pública, tal medida incentiva o comércio e a economia local; traz segurança para os frequentadores de bares, restaurantes e afins.

“A utilização do uso do espaço público para colocação de cadeiras e mesas nas calçadas deve ser estimulada e não coibida cobrando-se taxas aos trabalhadores. De acordo com essa Lei, é preciso pagar caso precise usar os espaços públicos de passeio, mas vamos lutar para que essa taxa seja suspensa neste período pandêmico. Além do mais, o funcionamento destes comércios em áreas externas só ajuda no combate ao coronavírus. Precisamos ter a sensibilidade de olhar para esta classe trabalhadora que tanto sofreu no auge da pandemia, para minimizar os danos de funcionalidade e fomentar a economia local de forma segura”, destacou o parlamentar.

Exército dos EUA começa a dispensar soldados que recusam vacina

Militares norte-americanos que se recusarem a receber vacina contra covid-19 serão dispensados imediatamente, informou o Exército dos Estados Unidos (EUA) nessa quarta-feira (2). A medida é fundamental a fim de manter prontidão para o combate.

A ordem se aplica a soldados regulares do Exército, reservistas em serviço ativo e cadetes, a menos que tenham isenções aprovadas ou pendentes, disse o Exército em comunicado.

A ordem de dispensa é a mais recente de um braço militar dos EUA que remove os militares não vacinados em meio à pandemia, depois que o Pentágono tornou a vacina obrigatória para todos os militares em agosto de 2021.

A grande maioria das tropas em serviço ativo recebeu pelo menos uma dose.

“A prontidão do Exército depende de soldados preparados para treinar, lutar e vencer as guerras de nossa nação”, disse a secretária do Exército, Christine Wormuth. “Soldados não vacinados apresentam risco para a força e comprometem a prontidão.”

Outras áreas das Forças Armadas dos EUA, incluindo a Força Aérea, já começaram a remover aqueles que optaram por não receber a vacina contra covid-19, autorizada pela primeira vez para uso emergencial em dezembro de 2020.

PF deflagra operações contra grupo que lavava dinheiro do tráfico

A Superintendência da Polícia Federal (PF) no Paraná deflagrou hoje (3) duas operações – a Sucessão e a Fluxo Capital – com o objetivo de desarticular organização criminosa que atua com lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.

A primeira delas é sequência da Operação Spectrum, na qual foi preso Luiz Carlos da Rocha, mais conhecido como “Cabeça Branca”. De acordo com a PF, trata-se de “um dos maiores traficantes de drogas do Brasil”. As ações de hoje estão focadas no cumprimento de medidas judiciais contra familiares do traficante, que teriam ajudado na lavagem de dinheiro obtido de forma ilícita.

A Operação Fluxo Capital visa “desmantelar organização criminosa responsável pela lavagem de dinheiro por meio de movimentações milionárias, com utilização de laranjas, empresas de fachada e contadores”.

Ao todo, 39 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária estão sendo cumpridos em seis estados, além de sete mandados de busca e apreensão no Paraguai, com a ajuda do Ministério Público do país.

“O controle da movimentação do dinheiro era feito por doleiros, donos de casas de câmbio, instalados no Paraguai”, informa a PF.

As investigações indicam que o grupo que auxiliava o traficante Cabeça Branca a lavar dinheiro tinha relações também “com diversas organizações criminosas atuantes em território nacional, envolvidas em outros delitos além do tráfico de drogas”.

Empresas controladas direta ou indiretamente por apenas um dos investigados chegou a movimentar cerca de R$ 4 bilhões. Além disso, foram apreendidos cerca de R$ 12 milhões em espécie durante as investigações.

Segundo a PF, foram deferidos o sequestro de imóveis, bloqueio de valores em contas bancárias, a suspensão das atividades das empresas envolvidas e das licenças profissionais dos contadores investigados.

Pelo menos 20 morrem na Argentina após consumo de cocaína adulterada

Pelo menos 20 pessoas morreram e 74 foram hospitalizadas em subúrbio de Buenos Aires, após intoxicação causada por cocaína adulterada, informaram autoridades.

Um porta-voz do governo provincial de Buenos Aires disse que o número inicial de 12 mortos e cerca de 50 hospitalizados aumentou durante a noite, com vítimas internadas em oito hospitais da cidade.

As autoridades lançaram apelo urgente, pelos meios de comunicação social, nesta quarta-feira (2) à tarde. “Aqueles que compraram drogas nas últimas 24 horas devem jogá-las fora”, disse o ministro da Segurança de Buenos Aires, Sergio Berni. As autoridades tentam localizar a substância tóxica para retirá-la de circulação.

Foram realizadas operações policiais no subúrbio de Loma Hermosa, a noroeste da capital, e cerca de 12 pessoas foram detidas, de acordo com o ministro.

Ele disse que sacos de cocaína foram apreendidos. A droga cortada está sendo analisada em laboratório em La Plata.

O alerta foi feito ontem de manhã, quando várias mortes e hospitalizações por intoxicação, de diferentes graus de gravidade, ocorreram em três hospitais nos subúrbios de Hurlingham, Tres de Febrero e San Martin, em Buenos Aires. Vários hospitalizados disseram aos médicos que tinham usado cocaína juntos.

As vítimas, incluindo vários homens na faixa de 30 a 40 anos, teriam sofrido violentas convulsões e súbitos ataques cardíacos, de acordo com relatórios médicos citados por vários meios de comunicação social. “Há um componente importante que ataca o sistema nervoso central”, disse Berni.

Os especialistas temem que o número de mortos possa aumentar, com a descoberta de vítimas que não tinham tempo ou meios para chegar a um centro de saúde. “Há mortes na via pública ou em casas, cujo número não foi possível determinar”, disse fonte oficial.

“Quando dizemos cocaína má, não estamos falando de produto podre ou com prazo de validade vencido”, mas sim composta com substância tóxica, disse o ministro da Segurança de Buenos Aires.

“Cada traficante corta a cocaína que compra. Alguns fazem isso com substâncias não tóxicas, como amido. Outros põem alucinógenos e se não houver controle, este tipo de coisa acontece”, acrescentou.

Mattarella toma posse para segundo mandato como presidente da Itália

Sergio Mattarella toma posse, nesta quinta-feira (3), para o segundo mandato como presidente da Itália, algo que não queria mas que acabou sendo inevitável diante da incapacidade dos partidos italianos de encontrarem um nome de consenso.

Após sete votações inconclusivas, o Parlamento elegeu Mattarella no sábado passado (29), na oitava rodada de votações, para novo mandato presidencial de sete anos.

Apesar do impasse, as oito rodadas estão longe do recorde italiano fixado em 1971, quando foram necessárias 23 votações para eleger o democrata-cristão Giovanni Leone como presidente.

Mattarella, 80 anos, tinha insistido que não queria repetir outro mandato presidencial, mas acabou por ser a melhor solução para quebrar o impasse político que atingiu a Itália durante seis dias e que chegou a paralisar o trabalho do governo.

A eleição do presidente ocorria há uma semana sem acordo quanto a um nome, o que prolongava a incerteza sobre o futuro do primeiro-ministro, Mario Draghi, e da coligação governamental.

No último sábado, o presidente, cujo primeiro mandato terminaria hoje, obteve os 505 votos necessários, a maioria absoluta dos 1.009 “grandes eleitores”: 630 deputados, 321 senadores e 58 delegados regionais.

O presidente da República tem papel essencialmente protocolar na Itália, mas este ano estava em jogo: se Mario Draghi fosse eleito, abandonaria a liderança do governo que se assenta em frágil coligação.

A escolha poderia desencadear eleições legislativas antecipadas, o que faria “descarrilar” as reformas necessárias à obtenção dos milhões de euros prometidos à Itália no âmbito do fundo de recuperação da União Europeia (UE).

Itália, a terceira maior economia da zona do euro, é o maior beneficiário europeu desse programa e deve receber quase 200 bilhões de euros, desde que cumpra os requisitos de reformas em diversas áreas.

Sergio Mattarella será recebido hoje no Parlamento, por volta das 15h30 locais, por uma guarda de honra, e entrará acompanhado pelos presidentes das duas câmaras que compõem a assembleia italiana, Roberto Fico e Elisabetta Casellati.

Após tomar posse durante sessão plenária, fará discurso para uma plateia composta por deputados, senadores, delegados regionais e membros do governo, incluindo Mario Draghi.

Será o segundo chefe de Estado italiano a cumprir o segundo mandato presidencial, depois de Giorgio Napolitano que em 2013, apesar de ter manifestado vontade de se retirar da vida política, também foi reeleito.

Número de imóveis novos cresceu 24,6% até outubro de 2021

Vista aérea da cidade de São Paulo

O lançamento de imóveis no mercado cresceu 24,6% entre janeiro e outubro de 2021 em comparação com igual período do ano passado. O levantamento é da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em conjunto com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Os empreendimentos novos nesse intervalo somaram 107.390 unidades. O levantamento utiliza dados compartilhados por 18 incorporadoras associadas.

Na avaliação trimestral, de agosto a outubro do ano passado, no entanto, houve queda de 9,8% comparado com os mesmos meses de 2020. Foram lançados 38.680 imóveis no período.

No acumulado de 12 meses, considerando outubro de 2021 como mês fim, foram 142.282 unidades lançadas. O volume corresponde a um incremento de 20,8% no mercado imobiliário em relação aos 12 meses anteriores.

Vendas

Em relação às vendas, nos dez primeiros meses de 2021, foram comercializadas 119.866 unidades, uma alta de 7,5% se comparado a igual período do ano anterior. No acumulado de 12 meses, foram vendidos 146.901 imóveis novos, o que representa 10,3% a mais do que no intervalo anterior.

Para a Abrainc, o resultado indica um bom desempenho do setor ao longo do ano passado. Em nota, a entidade aponta que há otimismo entre os empreendedores para as perspectivas de 2022, mas que seguem atentos ao cenário econômico.

Alta da Selic encarece crédito e prestações, diz Anefac

Dinheiro, Real Moeda brasileira

A elevação da taxa Selic (juros básicos da economia), decidida hoje (2) pelo Banco Central, continuará a encarecer o crédito e as prestações, diz a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). Apesar de o impacto na ponta final ser diluído por causa da diferença muito grande entre a taxa básica e os juros efetivos de prazo mais longo, o tomador de empréstimo sente os efeitos do aperto monetário.

Segundo a Anefac, o juro médio para pessoa física passa de 110,17% para 113,03% ao ano. Para pessoa jurídica, a taxa média sai de 50,93% para 53,05% ao ano. A Selic passou de 9,25% para 10,75% ao ano.

No financiamento de uma geladeira de R$ 1,5 mil em 12 prestações, o comprador desembolsará R$ 13,79 a mais com a nova taxa Selic. O cliente que entra no cheque especial em R$ 1 mil por 20 dias pagará R$ 0,80 a mais.

Na utilização de R$ 3 mil do rotativo do cartão de crédito por 30 dias, o cliente gastará R$ 3,60 a mais. Um empréstimo pessoal de R$ 5 mil por 12 meses cobrará R$ 44,20 a mais após o pagamento da última parcela. Caso seja feita em financeira, a operação sairá R$ 28,87 mais cara. No financiamento de um automóvel de R$ 40 mil por 60 meses, o comprador pagará R$ 33,11 a mais por parcela e R$ 1.986,41 a mais no total da operação.

Quanto às pessoas jurídicas, as empresas pagarão R$ 185,81 a mais por empréstimo de capital de giro de R$ 50 mil por 90 dias, R$ 74,47 pelo desconto de R$ 20 mil em duplicatas por 90 dias e R$ 8 a mais pelo uso de conta garantida no valor de R$ 10 mil por 20 dias.Poupança

A Anefac também fez simulações sobre o impacto da nova Selic sobre os rendimentos da poupança. Com a taxa de 10,25% ao ano, a caderneta só rende mais que os fundos de investimento quando o prazo da aplicação é curto e a taxa de administração cobrada pelos fundos, alta.

Segundo as simulações, a poupança rende mais que os fundos em dois cenários. O primeiro é para aplicações de até um ano em relação a fundos com taxa de 2,5% ao ano. O segundo é para aplicações de até dois anos em relação a fundos com taxa de administração de 3% ao ano.

A vantagem dos fundos ocorre mesmo com a cobrança de Imposto de Renda e de taxa de administração. Isso porque a poupança, apesar de ser isenta de tributos, rende apenas 6,17% ao ano (0,5% ao mês) mais a Taxa Referencial (TR), que aumenta quando a Selic sobe. Esse rendimento da poupança é aplicado quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, o que ocorre desde dezembro de 2021.

PF diz que houve crime em vazamento, mas não indicia presidente

A Polícia Federal (PF) concluiu o inquérito sobre o vazamento de uma investigação sigilosa sobre um ataque hacker ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sem indiciar o presidente Jair Bolsonaro. A Advocacia-Geral da União (AGU) argumentou no inquérito que o presidente não divulgou documentos sigilosos.

Em relatório enviado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), a delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro afirmou que os elementos colhidos na investigação indicam que Bolsonaro agiu de forma direta e consciente ao cometer o crime de violação de sigilo funcional, por ter divulgado informações sobre o inquérito do TSE em uma de suas lives pelas redes sociais, em 4 de agosto de 2021.

Contudo, a delegada escreveu que não procederia ao indiciamento do presidente em razão de seu foro privilegiado. Para justificar o não indiciamento, ela afirmou seguir entendimento do próprio Supremo, segundo o qual haveria necessidade de autorização da Corte para indiciar o presidente da República.

O mesmo entendimento foi aplicado ao deputado federal Filipe Barros (PSL-PR), que na condição de relator da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do Voto Imprenso (135/2019), obteve acesso à investigação sigilosa da PF e a disponibilizou ao presidente por intermédio do tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, ajudante de ordens da Presidência da República.

Ela indiciou, contudo, o ajudante de ordens Mauro Cesar Barbosa Cid, que disse não ter foro privilegiado. Para a delegada, ele também teve acesso à documentação, em razão de seu cargo.

Por fim, a delegada disse que a ausência de Bolsonaro ao depoimento marcado por Alexandre de Moraes na superintendência da PF em Brasília, “não trouxe prejuízo ao esclarecimento dos fatos”.

Nesta quarta-feira (2), Moraes proferiu despacho encaminhando os autos do processo ao procurador-geral da República, Augusto Aras, para que tome as providências que considerar cabíveis.

Brasil tem 172 mil novos casos e 893 mortes por covid-19, em 24 horas

O Brasil registrou 172.903 novos diagnósticos positivos de covid-19 nas últimas 24 horas, segundo boletim divulgado hoje (2) pelo Ministério da Saúde. O número de pessoas infectadas desde o início da pandemia chegou a 25.793.112. Já o número acumulado de mortes, segundo os dados oficiais, é de 628.960, sendo 893 apenas nas últimas 24 horas.

No total, 22.464.029 pessoas (87,1% do total) se recuperaram da doença. Há 2.700.123 casos em acompanhamento por equipes de saúde. Ainda há 3.195 mortes em investigação, em casos que demandam exames e procedimentos posteriores para saber se a causa foi a covid-19.

Estados

São Paulo é o estado que concentra o maior número de casos (4,6 milhões) e de mortes (158,5 mil). No número de casos, o estado é seguido por Minas Gerais (2,7 milhões) e Paraná (2 milhões). No número de mortes, o segundo estado com mais óbitos é o Rio de Janeiro (69.970), seguido por com Minas Gerais (57.440).

O menor número de casos está no Acre (102,8 mil), em Roraima (143,5 mil) e no Amapá (154,3 mil). Os três estados também têm o menor número de mortes: Acre (1.877), Amapá (2.054) e Roraima (2.099).

Vacinação
A última atualização do Ministério da Saúde, de 28 de janeiro, mostra que 407,4 milhões de doses de vacinas foram distribuída a todo país, com 352 milhões de doses aplicadas.

O número de brasileiros vacinados apenas com a primeira dose é de 164 milhões. Já os brasileiros que receberam duas doses, ou a dose única, no caso da vacina Janssen, totalizam 151,2 milhões. A dose de reforço já foi aplicada em 37 milhões de brasileiros.