Avião que leva corpo de Eduardo Campos segue para o Recife

Por DANIEL MELLO
Da Agência Brasil

Decolaram no início da noite de hoje (16) os três aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) que levam os corpos do candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB), e das outras seis vítimas do acidente aéreo ocorrido em Santos, no litoral paulista, na última quarta-feira (13). As aeronaves saíram da Base Aérea de Guarulhos com destino ao Recife (PE), a Governador Valadares (MG) e a Maringá (PR).

Um quarto avião também foi disponibilizado pela FAB para levar parentes das vítimas e correligionários do PSB ao Recife. Após a chegada na capital pernambucana, os dois aviões devem seguir para Aracaju (SE), onde será sepultado o assessor do candidato, Pedro Valadares.

Ainda hoje começa o velório de Eduardo Campos e dos membros de sua equipe – o assessor de imprensa Carlos Augusto Percol, o fotógrafo Alexandre Severo e o cinegrafista Marcelo Lyra – , no Palácio do Campo das Princesas, sede do governo, no Recife. O corpo do piloto Geraldo Magela Barbosa da Cunha segue para Governador Valadares (MG) e o do piloto Marcos Martins, para Maringá (PR).

Está prevista para as 10h de amanhã (17) uma missa de corpo presente, celebrada pelo arcebispo de Recife e Olinda, dom Fernando Saburido, em frente à sede do governo de Pernambuco. O enterro de Eduardo Campos, de Carlos Augusto Percol, de Alexandre Severo e de Marcelo Lyra será às 17h, no Cemitério de Santo Amaro, próximo ao centro do Recife.

Os restos mortais de Campos e das outras vítimas foram liberados no final desta tarde do Instituto Médico-Legal (IML) na capital paulista, onde passaram por um processo de identificação classificado como “muito complexo” pela superintendente da Polícia Técnica Cientifica, Norma Bonaccorso.

Os trabalhos de reconhecimento envolveram cerca de 50 profissionais, incluindo especialistas em exames de DNA, e se estenderam desde quinta-feira (14) até o início da tarde de hoje. Foi preciso ainda enviar a documentação com o resultado dos exames à Santos, litoral paulista, para emissão das certidões de óbito, que precisam ser lavradas no local da morte.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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