Bolsonaro defende voto impresso, e esquerda fala em golpe de Estado na Bolívia

O anúncio da renúncia de Evo Morales da Presidência da Bolívia gerou repercussões entre políticos e personalidades no Brasil. Presidente desde 2006, Evo foi dado como vitorioso para um quarto mandato após eleições que tiveram os resultados contestados e foram auditadas pela OEA (Organização dos Estados Americanos). A organização pediu a anulação do pleito.

Apesar de ser contra a Constituição, Evo conseguiu concorrer após uma manobra jurídica. Nas eleições de outubro, um segundo turno entre ele e o ex-presidente Carlos Mesa chegou a ser anunciado num método de contagem, mas outro apontou a vitória do indígena, o que gerou uma onda de protestos.

Veja abaixo como reagiram políticos e personalidades brasileiras nas redes sociais.

“A lição que fica para nós é a necessidade, em nome da democracia e transparência, contagem de votos que possam ser auditados.”

Jair Bolsonaro, presidente do Brasil

“O que ocorre na Bolívia tem nome: Golpe de Estado!”

Randolfe Rodrigues, senador (REDE-AP)

“Vai tarde!”

Marco Feliciano, deputado federal (PODE-SP)

“Triste notícia para toda América Latina.”

Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde durante o governo de Dilma Rousseff (PT)

“Ao renunciar, Evo Morales culpa a oposição, coloca os protestos dos bolivianos como algo manipulado, ignora sua rejeição perante o povo e seus apoiadores falam em “golpe”. Te lembra alguém?”

Fernando Holiday, vereador em São Paulo (DEM)

“A direita reacionária demonstra mais uma vez que está disposta às últimas consequências para tomar o poder na América Latina.”

Luciana Genro, deputada estadual no Rio Grande do Sul (PSOL)

“Evo não quer derramamento de sangue.”

José de Abreu, ator

Folhapress

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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