O presidente Jair Bolsonaro (PSL) visitou na tarde desta quinta-feira (24) a Grande Muralha da China, rodeado de uma comitiva de mais de 50 pessoas.
Ele não autorizou que a imprensa acompanhasse o passeio. Quando os repórteres chegaram ao local, que fica cerca de uma hora de Pequim, os carros da comitiva presidencial estavam saindo.
O governo chinês providenciou uma segurança reforçada para o programa, isolando a entrada do hotel na saída do presidente. Os demais carros também foram impedidos de chegar até a entrada da Muralha.
Bolsonaro estava com os ministros Osmar Terra (Cidadania), Tereza Cristina (Agricultura), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Bento Albuquerque (Energia).
Também participaram o deputado Marco Feliciano (Podemos-SP), que tem sido uma presença constante no giro do presidente pela Ásia, e o governador do Acre, Gladson Cameli (PP).
Bolsonaro ficou pouco mais de 45 minutos num trecho chamado “Badaling”. O vento era forte e fazia frio. A visita quase foi cancelada devido a chuva que caía em Pequim, mas na região da Muralha o tempo estava aberto.
Segundo vídeos compartilhados por membros da comitiva, o presidente brasileiro assinou o chamado “livro de honra”, que os chineses reservam para as autoridades.
Bolsonaro havia dito antes do passeio que iria a Muralha para evitar dormir e se acostumar com o fuso horário. Ele chegou a Tóquio na segunda-feira (21) e Pequim é a segunda parada da viagem.
Ele estará ainda em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, em Doha, no Catar, e em Riade, na Arábia Saudita.
Na sexta-feira (25), Bolsonaro participa de um seminário empresarial e se encontra com o presidente chinês, Xi Jiping,e outras autoridades.
Folhapress