Brasileira entre cientistas mais influentes do mundo

A epidemiologista brasileiraCelina Turchi entrou nesta segunda-feira (19) para a lista dos dez cientistas mais influentes do mundo em 2016 segundo a revista “Nature”. O reconhecimento se deu graças a seu trabalho que permitiu associar a microcefalia à infecção pelo vírus zika, informou a publicação.

De acordo com o editor da revista, Richard Monastersky, a escolha das “dez pessoas que importam na ciência” é feita com base nos avanços científicos revelados pelas pesquisas desenvolvidas por elas.

Médica pela Universidade Federal de Goiás, mestre em epidemiologia pela London School of Hygiene & Tropical Medicine e doutora pelo Departamento de Medicina Preventiva da Universidade de São Paulo, a brasileira Celina Turchi desenvolveu pesquisas em diversas instituições nacionais e internacionais.

Com experiência na área de epidemiologia das doenças infecciosas, atualmente, Turchi atua como pesquisadora no Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães – Fiocruz no estado de Pernambuco.

Em entrevista à agência de notícias Lusa, Turchi atribuiu a indicação da “Nature” a todo o grupo de pesquisadores que participou da investigação sobre o zika. “São cientistas que têm muito interesse, que se empenharam muito, trabalharam em equipes multidisciplinares, com múltiplas universidades e institutos de pesquisa. Esta distinção é para todos os componentes desse grupo. Sinto que estou só representando um grupo de cientistas e profissionais de saúde do Brasil”, disse.

Natural do Rio de Janeiro, é jornalista formado pela Favip. Desde 1990 é repórter do Jornal VANGUARDA, onde atua na editoria de política. Já foi correspondente do Jornal do Commercio, Jornal do Brasil, Folha de S. Paulo e Portal Terra.

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