O penhor de joias é uma opção de crédito disponível em qualquer época do ano. Com juros baixos e dinheiro rápido, a modalidade atrai cada vez mais adeptos.
Desde 2012, a procura pelo produto cresceu 42,79%. Os atrativos são o custo baixo, a liberação do dinheiro na hora e a segurança oferecida pela CAIXA na guarda de bens preciosos. “O penhor é um dos produtos mais simples, práticos e ágeis para obtenção de crédito”, explica Lessandro Werner Thomaz, superintendente nacional de Estratégia de Produtos Pessoa Física da CAIXA.
Para empenhar joias e objetos confeccionados em ouro, prata, platina, diamante e pérola ou relógios e canetas de alto valor, basta procurar uma das 460 agências da CAIXA que oferecem a linha de crédito. Distribuídas pelo país, cada uma delas possui pelo menos um avaliador capacitado. Não é necessário ser correntista ou poupador na CAIXA. O cliente só precisa ser maior de 18 anos e apresentar CPF regular, documento de identidade e comprovante de residência.
Flexibilidade e taxa de juros baixa
No ano passado, o Penhor da CAIXA chegou aos 633 mil clientes – 36 mil a mais do que em 2015. Um desses novos clientes foi o militar reformado Ricardo Emílio Esposito, de 76 anos. Correntista da CAIXA em Brasília desde que desembarcou na capital federal, em 1966, ele entrou por curiosidade no setor de penhor de uma agência da CAIXA e se informou sobre as condições do produto.
“Alguns meses atrás, eu me apertei e empenhei dois anéis. Foi muito rápido e seguro. Não demorei nem dois minutos para sair com R$ 1.000 emprestados”, conta. O militar aposentado reforça duas características decisivas do penhor: flexibilidade e taxa de juros baixa.
O vencimento do contrato pode chegar a 180 dias e ser renovado quantas vezes o cliente precisar. Decorrido o prazo, existem ainda três opções: quitar o empréstimo e resgatar a joia, renová-lo por até mais 180 dias ou abater uma parte do principal (amortizar) e renovar apenas a diferença, reduzindo custos.
As renovações podem ser realizadas no autoatendimento (caixas eletrônicos) ou nas agências da CAIXA. No penhor tradicional, que representa mais de 90% dos contratos, a quitação é feita de uma só vez, mas a CAIXA também oferece o penhor parcelado, no qual o pagamento é dividido em até 60 meses.
“Vale muito a pena”
Esposito, por exemplo, decidiu renovar o empréstimo. Para tanto, pagou o juro correspondente ao novo prazo escolhido e a tarifa de renovação, de valor fixo. “Paguei R$ 54 para renovar o empenho. É uma quantia até insignificante, vale muito a pena”, diz. Não há limite para o número de renovações do contrato, explica o superintendente Lessandro Werner Thomaz. “Pode acontecer que, diante de um imprevisto, o cliente queira mais prazo. Existem clientes que renovam os contratos seis, oito vezes.”
Além do prazo, cabe ao cliente decidir quanto crédito irá tomar. A CAIXA libera até 100% do valor da avaliação, limite concedido para clientes que possuem crédito de salário no banco. Os clientes que não possuem relacionamento com a CAIXA podem contratar até 85% do valor da avaliação do bem. Um cliente sem crédito de salário na CAIXA que empenha um anel avaliado em R$ 1.000, por exemplo, pode tomar até R$ 850 de empréstimo. Caso decida contratar R$ 500, ele poderá voltar a qualquer momento e solicitar até R$ 350 a mais de empréstimo, utilizando assim o limite restante.
Descontados os juros e as tarifas de avaliação e renovação, o cliente recebe o valor líquido do empréstimo na hora. Como se trata de uma concessão de crédito com garantia bastante sólida, o penhor dispensa análise cadastral e avalista, além de garantir uma taxa de juros bem abaixo das praticadas em outras modalidades de crédito. No penhor, a taxa vigente é de 2,1% ao mês, independentemente do prazo, menos da metade da taxa média de mercado para empréstimos pessoais – de 4,58%, segundo pesquisa realizada em dezembro pela Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).