Caloi traz de volta sua Mobylette, sucesso dos anos 1980, agora em versão elétrica

A Mobylette voltou. E veio repaginada, sem barulho, sem fumaça, movida a eletricidade. A bicicleta motorizada da Caloi, sucesso nos anos 1980, retorna em 2022 de olho no mercado de executivos. “Farialimers” e seus pares pelo país têm buscado um meio de locomoção para o trabalho e para o lazer, que seja prático, moderno e econômico.

O novo modelo, com pneu maior para dar mais conforto e automatizada — o que evita chegar ao trabalho suado — é vendido a R$ 9.199. Em apenas 12 horas, o lote à venda pelo Mercado Livre esgotou.

Segundo a empresa, a bateria da Caloi Mobylette elétrica, com 350W de potência, tem autonomia para 30 quilômetros. É recarregada em cinco horas, contando com um plug que vai direto à tomada ou a bateria que pode ser desacoplada para carregar no escritório, por exemplo.

O motor também pode ser recarregado pela pedalada, caso o usuário queira fazer um exercício físico extra. Ela atinge a velocidade de até 25 quilômetros por hora.

A marca tem outros seis modelos de bicicletas elétricas, lançadas a partir de 2017 e cujos preços começam próximos ao da Mobylette até beirar os R$ 40 mil. Com a alta da gasolina e também do preço dos veículos, a bicicleta elétrica pode ser um modelo mais econômico de locomoção — segundo a empresa, o custo por recarga do motor é de R$ 0,27. Para Eduardo Rocha, diretor executivo de marketing da Caloi, a mobilidade elétrica é o futuro:

— A linha Mobylette é o primeiro produto da Caloi em que você não precisa necessariamente pedalar. Se você pedalar, funciona, mas se você não quiser pedalar, ela funcionará. A bike elétrica é o futuro, e queremos ampliar este tipo de lançamento — diz o executivo. — Ela chega elétrica, limpa e adaptada às necessidades urbanas do usuário.

Este ano, duas mil unidades do modelo serão fabricadas, com a previsão de ampliar a produção em 2023. Rocha relata que o mercado de bicicletas está passando por limitação de abastecimento de componentes, por causa da Covid-19, o que desacelerou a fabricação.

Folhape

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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