Campanha ‘Davi para Sempre’ pode salvar a vida de menino de 3 anos

A tecnologia definitivamente veio para ser uma forte aliada para a humanidade, quando é usada com responsabilidade. Através dela, a população pode até ajudar a salvar vidas. Um exemplo é a campanha ‘Davi para Sempre’, ‘vaquinha’ virtual que está sendo realizada pela vida do pequeno Davi, de apenas 3 aninhos. O menino nasceu em Caruaru, no dia 31 de maio de 2016, e, logo no segundo mês de vida, começou a apresentar um quadro de febres agudas, que chegavam fácil aos 40°. Apesar de tanto tempo, o diagnóstico ainda não foi fechado, porém, existem indicações do menino ser portador de Deficiência de Mevalonato Quinase (MKD), também conhecida por Síndrome Hiper-IgD.

Na tentativa de chegar a uma conclusão para poder ser iniciado um tratamento específico, faz-se necessário submeter a criança a um exame que é realizado no Rio de Janeiro. O problema é que a família de Davi não dispõe de dinheiro para arcar com as despesas com transporte aéreo, estadia e alimentação. Trata-se do exame ‘dosagem urinária do ácido mevalônico’, que precisa ser colhido quando ele estiver em crise, ou seja, a família precisa viajar no mesmo dia dos primeiros sintomas. “A situação financeira se agrava justamente porque as passagens aéreas compradas no mesmo dia da viagem custam preços absurdos”, disse a mãe de Davi, Cíntia Figueiredo.

Corretora de imóveis, ela é casada com Danilo Miranda, corretor de seguros, e ainda são pais de Lara, de 13 anos. A família mora no Bairro Inocoop, tem uma vida simples e não possui reservas para bancar as despesas, orçadas em R$ 61. O agravante é que eles têm pressa para arrecadar o valor, uma vez que a frequência das crises de Davi está se agravando. “Antes era uma crise a cada 20 dias, agora é praticamente uma por semana”, contou a mãe, preocupada, acrescentando que, apesar dos problemas, o filho vive uma vida normal, quando não está em crise.

A síndrome retarda o crescimento ao ponto de Davi aparentar ter 1 ano, aos invés dos 3. Os especialistas alertaram os pais no sentido da urgência dos exames, uma vez que as febres altas podem levar a criança a óbito. Eles já tentaram realizar o exame de alta complexidade do filho junto ao plano de saúde, porém, a solicitação foi negada com a justificativa de que a doença não existe no procedimento da Agência Nacional de Saúde (ANS). “Por ser uma doença não reconhecida pelo Governo do Brasil, ninguém pode fazer nada, já que a legislação não força para cobrar dos convênios e, sequer, é assistida pelo SUS”, explicou, com tristeza.

Até o fechamento desta edição, o valor arrecadado era de apenas R$ 12.515. Para participar da campanha, basta acessar o www.vakinha.com.br ID 742328. Quem preferir pode depositar qualquer valor em nome de Cintia Maria de Figueiredo – Caixa Econômica Federal – agência 2778 – operação 013 – conta-poupança 11170-6. Contato: (81) 99861-0606.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.

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