A campanha “digite 432% no Google” tomou conta das redes sociais desde a noite de segunda-feira (1°). O movimento, idealizado por opositores do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), estimula os internautas a pesquisar o termo e, assim, serem direcionados a notícias segundo às quais o patrimônio de Eduardo Bolsonaro (PSL), filho do presidenciável, subiu 432% desde a última eleição.
As informações foram disponibilizadas pelo próprio Eduardo e constam no registro de candidatura do deputado federal no site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na primeira eleição de que participou, em 2014, o policial federal informou que possuía R$ 205 mil em bens. Agora que tenta se reeleger para a Câmara, ele declarou um total de R$ 1.395.109,14.
Há quatro anos, o patrimônio era composto por um Renalt 2012, avaliado em R$ 45 mil, e um apartamento no valor de R$ 160 mil, no Rio de Janeiro. Quatro anos depois, os bens são um Jeep Renegade, avaliado em mais de R$ 90 mil; uma participação em pequena empresa da família, avaliada em R$ 249; o apartamento no Rio em valores atualizados (R$ 206 mil); quase R$ 50 mil em contras bancárias; mais de R$ 46 mil em previdência privada; e um apartamento de R$ 1 milhão.
Em vídeo nas redes sociais, Eduardo Bolsonaro justifica o aumento devido ao salário de parlamentar e a um apartamento “financiado como todo brasileiro faz”. “Meu salário depois de eleito aumentou, e muito. Isso também se deve ao apartamento que eu financei 80% através da Caixa Econômica. Eu tenho 40 anos para pagar”, afirma.
Correio Braziliense