Começou na segunda-feira (18), a segunda etapa da última fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que vai ser realizada até o dia cinco de junho, quando se encerra sem prorrogação.
Neste momento em que o mundo vive uma pandemia por conta do novo coronavírus, além de proteger a população contra a gripe, essa vacina é importante para ajudar no diagnóstico da Covid-19, pois é uma forma de diferenciar mais rapidamente uma doença da outra. “A vacina contra a gripe não proteje a pessoa contra o coronavírus”, explica a Coordenadora Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fontana.
Nesta etapa, os professores de escolas públicas ou particulares e pessoas de 55 a 59 anos são os grupos prioritários para receber a dose da vacina. O Ministério da Saúde tem como objetivo proteger 90% do público-alvo.
Este Ministério convoca as pessoas que fazem parte dos grupos contemplados para a vacinação, e que por algum motivo perderam a oportunidade de receber a vacina nas fases anteriores, a comparecerem em uma unidade de saúde para receber a dose da vacina. E reforça que é preciso proteger contra a gripe os grupos mais vulneráveis, para que esses não tenham prejuízos maiores em sua saúde. “Todas as pessoas que estiverem elencadas em qualquer uma das fases da campanha, e que não tiveram ainda a oportunidade de se vacinar, podem procurar um serviço de vacinação da campanha até o dia 5 de junho”, afirma Francieli Fontana.
De acordo com o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, até o momento, pouco mais de 43.135.846 de doses da vacina foram administradas, o que representa aproximadamente 46% da população total que precisa ser protegida. Mais de 74,9 milhões de doses da vacina já foram distribuídas aos estados para garantir a vacinação dessa população e, no total, o Ministério da Saúde investiu R$ 1,1 bilhão na aquisição de 79 milhões de doses da vacina para todas as fases da campanha.
Cada município é responsável por organizar as estratégias de vacinação para alcançar a meta de proteção do público-alvo, mas neste momento o Ministério da Saúde recomenda que essas estratégias sejam realizadas tendo em vista as recomendações de prevenção à disseminação da Covid-19, afim de evitar aglomerações. Da mesma forma, a Coordenadora Geral do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Francieli Fontana destaca: “É importante manter o acesso da população de forma fácil à vacinação contra influenza.”
O público-alvo da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe é formado por Idosos com 60 anos ou mais de idade, trabalhadores da saúde, membros das forças de segurança e salvamento, pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, povos indígenas, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, população privada de liberdade, funcionários do sistema prisional, pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas, crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, puérperas (pós-parto até 45 dias) e pessoas de 55 a 59 anos de idade.
Os sintomas da gripe são: febre, tosse ou dor na garganta, podendo ocorrer também, dor de cabeça, dor muscular e nas articulações. Na forma grave, a gripe causa falta de ar, febre por mais de três dias, dor muscular intensa e prostração. A transmissão do vírus da gripe ocorre por meio do contato com secreções das vias respiratórias, de uma pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. “A vacina contra essa doença ajuda a reduzir as complicações graves da gripe, como pneumonia, internações e morte pelo vírus da influenza”, alerta a Coordenadora do PNI, Francieli Fontana.
Em caso de fila, as pessoas dos grupos prioritários, devem manter distância de dois metros da outra pessoa. Para mais informações, acesse: saude.gov.br/vacinabrasil.