Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, usou as redes sociais para provocar o apresentador Luciano Huck, 47, que criticou a frase “menino veste azul e menina veste rosa”, dita pela ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, 54, na quinta-feira (3).
O filho do presidente postou em seu Insta Stories (ferramenta de compartilhamento de imagens que desaparecem em 24 horas) uma foto de Huck carregando seus dois filhos mais novos, sendo que o menino veste uma roupa de mergulho preta e azul, enquanto a menina usa um roupa e chapéu rosas.
Mais cedo, o apresentador havia publicado em suas redes sociais uma foto em que ele aparece de camisa rosa e sua mulher, a apresentadora Angélica, vestindo azul. “Rosa ou azul? Tanto faz”, escreveu ele em referência à afirmação da nova ministra, que assumiu o cargo na quarta-feira (2).
A publicação de Huck foi seguida de vários comentários a favor e contra o casal: “Quando seu filho nasceu você colocou rosinha nele?”, questionou um internauta. “Tanto faz não tem!”, disse outro. “Que preocupação absurda é essa com a cor da roupa”, concluiu outro seguidor do apresentador.
Outros famosos também se posicionaram contrários à declaração de Alves nas redes sociais. A atriz Alice Wegman, 23, apontou que há “pai sem pagar pensão, criança morando na rua, e a ministra preocupada que menino tem que vestir azul e menina tem que vestir rosa”.
Já o ator Bruno Gissoni, 32, postou uma foto da filha, Madalena, com um vestido azul: “Ela vai crescer sabendo que pode usar a cor que ELA quiser”, escreveu. “Filha , seja feliz vestindo a cor que te representa”, completou ele, também no Instagram.
A jornalista Fernanda Gentil, 32, também comentou sobre seu vestido azul: “Look de hoje! E de amanhã, e depois e depois de depois, e depois de depois de depois e depois, e de depois também se eu quiser”.
Tanto a ministra quanto o assunto “cor não tem gênero” entraram para os mais comentados no Twitter no final da tarde desta quinta, em primeiro e segundo lugar entre os Trend Topics do Brasil, respectivamente. Os dois também entraram na lista dos mais comentados no mundo.
Damares tomou posse, na quarta (2), em auditório lotado por ativistas que gritavam “aleluia” e “glória a Deus”, quando já havia dito que não haverá mais “doutrinação ideológica” de crianças e adolescentes, que “menina será princesa e menino será príncipe” e criticou setores da imprensa, sem especificá-los.
“Um dos desafios é acabar com o abuso da doutrinação ideológica. Acabou a doutrinação ideológica de crianças e adolescentes no Brasil”, afirmou ao falar da defesa de jovens.
Folhape