Caruaru recebe ‘Mais Amor’ no Espaço Major Clementino

Na reta final para o término de 2017, Caruaru recebe uma importante ação, que leva à reflexão da sociedade na qual estamos inseridos para o compromisso de cada um para com o próximo. Trata-se do ‘Mais Amor’, que chega ao município através da Organização Não Governamental Novo Jeito, com a intenção de chamar a atenção da população a se transformar em agentes multiplicadores da promoção do bem e do amor. A ação será realizada no Espaço Major Clementino, próximo ao Grande Hotel, no horário das 8h às 12h da próxima quinta-feira (28).

Está programada a distribuição de corações onde as pessoas que passarem pelo local vão ter a oportunidade de ganhar um mimo onde vão expressar seu desejo de paz ao longo do ano de 2018 e ainda receberão um abraço do grande grupo que está envolvido diretamente com a ação. Foram convidados a participar do momento movimentos sociais, conselhos municipais e a gestão municipal como um todo. A iniciativa representa uma oportunidade das pessoas olharem mais para quem está ao seu lado, uma vez que é comum ouvi queixas da falta de atenção, de esperança e, principalmente, de amor.

A coordenadora de Direitos Humanos de Caruaru, Chistianny Magalhães, tem expectativas positivas para o evento na cidade. “Mobilizamos a nossa rede de contatos, através da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, e acreditamos que todos irão nos atender diante dessa sede de paz tão presente em nosso dia a dia”, enfatizou a diretora. Ela solicita para que as pessoas compareçam ao evento vestidas de branco, a cor da paz.

A ONG Novo Jeito tem à frente Fábio Silva, que era um empresário bem-sucedido na área de clínicas odontológicas. Um dia, no ano de 2010, ao saber da tragédia das enchentes no Interior do Estado, começou a traçar, sem saber, um outro rumo na sua vida. A partir de uma campanha relâmpago, foi capaz de mobilizar amigos e desconhecidos e arrecadou uma gigantesca quantidade de donativos para os atingidos pelas águas. Hoje, Fábio também é idealizador da Fábrica do Bem, onde prepara projetos de impacto social a pedido de empresas, por exemplo. A ação, inclusive, aumenta a competitividade dos clientes.

Seu salário e comodidade são menores que na época das clínicas, mas a satisfação é sem medida. Sua profissão atual? Empreendedor social. Segundo ele, o que falta ao brasileiro não é engajamento nas causas sociais, é estímulo e informação, saber onde é possível ajudar. “Um advogado, um médico ou um jornalista pode ter uma veia de empreendedorismo social. Basta que o médico destine parte da agenda dele para alguém que não possa pagar o serviço dele, por exemplo”, afirmou Fábio Silva.

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