Naquele que pode ter sido o seu último pronunciamento no Ministério da Justiça, o futuro ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino fez um balanço das investigações sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), nesta terça-feira (23).
Dino citou avanços no caso, obtidos durante a sua gestão, a partir da “federalização” das investigações e da entrada da Polícia Federal na força-tarefa. Em relação ao acordo de delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos contra a vereadora, Dino evitou comentar e afirmou que a delação só existirá, de fato, quando houver homologação no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Reunião com Lewandowski
O novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, se reuniu, pela primeira vez, nesta terça com seu antecessor, Flávio Dino, para discutir a transição da pasta. No começo da reunião, realizada no Palácio da Justiça, Dino desejou sorte a Lewandowksi e brincou ao realizar uma espécie de “passagem simbólica” do cargo, ao entregar o broche de ministro da Justiça ao sucessor.
— Estou cedendo (o broche) e em 2045 pode me devolver — disse Dino para risos dos presentes ao encontro. O ano de 2045 simboliza a data máxima de permanência no Supremo Tribunal Federal, quando o mesmo se aposentará.
Reunião com Lewandowski
O novo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, se reuniu, pela primeira vez, nesta terça com seu antecessor, Flávio Dino, para discutir a transição da pasta. No começo da reunião, realizada no Palácio da Justiça, Dino desejou sorte a Lewandowksi e brincou ao realizar uma espécie de “passagem simbólica” do cargo, ao entregar o broche de ministro da Justiça ao sucessor.
— Estou cedendo (o broche) e em 2045 pode me devolver — disse Dino para risos dos presentes ao encontro. O ano de 2045 simboliza a data máxima de permanência no Supremo Tribunal Federal, quando o mesmo se aposentará.
Dino foi escolhido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para assumir o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal após aposentadoria da ex-ministra Rosa Weber. Ele tomará posse na Suprema Corte em 22 de fevereiro.
Participaram da reunião desta terça nomes como o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, o secretário de assuntos legislativos do governo Lula, Elias Vaz, o secretário nacional de Justiça, Augusto de Arruda Botelho, e a secretária nacional de Direitos Digitais, Estela Aranha.
O Globo