Casos de câncer de intestino – conhecido como colorretal – cresce entre jovens

Os casos de câncer de intestino – também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal – têm crescido entre os jovens. O fato preocupa os profissionais que tratam a doença. Segundo estudo da The Lancet Oncology, mudanças nos hábitos alimentares e no estilo de vida estão entre os principais fatores apontados para o aumento dos casos. Para se ter uma ideia, a incidência entre pessoas de 25 a 49 anos de idade cresceu em 27 dos 50 países analisados. Em contrapartida, foi identificado que as taxas têm se estabilizado ou caído entre as pessoas com mais idade.

O crescimento de casos deste tipo de tumor maligno – que se desenvolve no intestino grosso e no reto, entre jovens, alerta para a necessidade de conscientização para a detecção precoce da doença. A doença é tratável e curável, na maioria dos casos, sobretudo quando detectada precocemente (nas fases iniciais). “Adotar medidas preventivas como a manutenção de uma alimentação balanceada, com a redução do consumo de ultraprocessados, álcool e cigarro, associados à prática de atividades físicas, é fundamental”, destaca a oncologista Débora Porto, diretora médica do NOA (Núcleo de Oncologia do Agreste).

De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o Brasil deve registrar 44 mil novos casos da doença, por ano, até o final de 2025 (triênio 2023-2025), sendo 23.660 entre mulheres e 21.970 entre homens.

Sintomas – Entre os principais sinais de alerta do câncer de intestino, estão a dor abdominal, perda de peso (sem explicação), alteração no hábito intestinal (fezes em fita, diarreia repentina e sangue nas fezes, por exemplo) e fadiga. “O que chama atenção é a mudança abrupta, a exemplo de pacientes que sempre tiveram um bom funcionamento intestinal e passam a ter dificuldade para evacuar, distensão ou dor abdominal, sangramento nas fezes e outras mudanças de padrão”, explica a médica oncologista.

Diagnóstico e Tratamento – Quando o diagnóstico acontece nas fases iniciais da doença, as chances de cura chegam a 90% ou mais. Por isso a importância da indicação da colonoscopia, como forma de rastreio, em pacientes a partir de 45 anos ou antes, a depender do histórico familiar. Um vez diagnosticado o câncer de intestino a avaliação de uma equipe especializada indicará o melhor tratamento. Várias estratégias podem ser usadas a depender da extensão e localização da doença.

NOA – Com uma trajetória de 14 anos de atuação em Caruaru, Pernambuco, o NOA conta com uma equipe multiprofissional composta por médicos especialistas em oncologia, hematologia, mastologia, cirurgia oncológica, cirurgia torácica, endocrinologia, além de enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas, dentistas e fisioterapeutas, além de um time de colaboradores que prezam pelo melhor cuidado a todos os pacientes e seus familiares. A clínica oferece consultas médicas, infusões de tratamentos antineoplásicos e de outros imunobiológicos, enfermeira navegadora para agilizar a realização de exames e de procedimentos, além de acompanhamento médico durante internações hospitalares e muito mais. Para o preparo e administração ambulatorial de quimioterápicos, o NOA conta com uma equipe de profissionais de farmácia e enfermagem, o que garante um alto nível técnico e a segurança necessária ao paciente. Todas as condutas adotadas pela equipe médica estão amparadas nas melhores evidências científicas e em diretrizes globais para manejo dos mais variados tipos de cânceres.

Pedro Augusto é jornalista e repórter do Jornal VANGUARDA.