Dólar sobe para R$ 5,91 com novas ameaças de Trump à China

Em mais um dia turbulento no mercado internacional, o dólar fechou acima de R$ 5,90 e voltou aos valores de fevereiro. A bolsa de valores caiu pela terceira vez seguida e chegou ao menor nível em quase um mês, após as novas ameaças de Donald Trump à China.

O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (7) vendido a R$ 5,911, com alta de R$ 0,075 (+1,29%). A cotação chegou a cair perto do fim da manhã, quando surgiu uma fake news (notícia falsa) de que o governo de Donald Trump suspenderia por 90 dias a elevação de tarifas comerciais. No entanto, a moeda voltou a subir assim que a Casa Branca desmentiu a notícia.

A moeda norte-americana está no maior valor desde 28 de fevereiro, quando tinha fechado em R$ 5,916. O anúncio de Trump de que pretende impor uma tarifa adicional de 50% aos produtos chineses, caso o país asiático não reverta a sobretaxação de 34%, afetou o mercado global.

O mercado de ações também teve mais um dia de instabilidade. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 125.588 pontos, com queda de 1,31%. Por alguns minutos, o indicador subiu, motivado pela fake news do adiamento do tarifaço pelos Estados Unidos, mas caiu assim que a notícia foi oficialmente desmentida.

A bolsa brasileira está no menor nível desde 12 de março. O indicador acompanhou as bolsas norte-americanas, que também caíram, mas em menor intensidade que nas últimas sessões.

O índice Dow Jones (das empresas industriais) caiu 0,91%. O S&P 500 (das 500 maiores empresas) perdeu 0,23%. O índice Nasdaq (das empresas de tecnologia), o que mais recuou na semana passada, avançou 0,10%.

As bolsas norte-americanas tiveram desempenho melhor que as asiáticas e as europeias. Nesta segunda-feira, a bolsa de Hong Kong caiu 13,22%, e a de Tóquio, 7,83%. Na Europa, a bolsa de Frankfurt perdeu 4,13%, e a de Londres caiu 4,38%.

Contas públicas têm déficit de R$ 19 bilhões em fevereiro

As contas públicas fecharam o mês de fevereiro com saldo negativo, resultado do déficit do Governo Central. O setor público consolidado – formado por União, estados, municípios e empresas estatais – registrou déficit primário de R$ 18,973 bilhões no segundo mês de 2025.

O valor, entretanto, é menor que o resultado negativo de R$ 48,692 bilhões registrado no mesmo mês de 2024. Na comparação interanual, houve melhora nas contas públicas também em razão da melhora nas contas do Governo Central, que inclui Previdência, Banco Central e Tesouro Nacional, ainda que continue com déficit. A redução se deve, basicamente, pelo aumento das receitas e queda das despesas.

As Estatísticas Fiscais foram divulgadas nesta terça-feira (8) pelo Banco Central (BC). O déficit primário representa o resultado negativo das contas do setor público (despesas menos receitas), desconsiderando o pagamento dos juros da dívida pública.

No acumulado do ano, o setor público consolidado registra superávit primário de R$ 85,122 bilhões. Em 12 meses – encerrados em fevereiro – as contas acumulam o resultado negativo de R$ 15,885 bilhões, o que corresponde a 0,13% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país).

Em 2024, as contas públicas fecharam o ano com déficit primário de R$ 47,553 bilhões, 0,4% do PIB.

Esferas de governo
Em fevereiro último, a conta do Governo Central teve déficit primário de R$ 28,517 bilhões ante resultado negativo de R$ 57,821 bilhões em fevereiro de 2024. O montante do déficit difere do resultado divulgado no último dia 27 de março pelo Tesouro Nacional, de déficit de R$ 31,7 bilhões, porque o BC usa uma metodologia diferente, que leva em conta a variação da dívida dos entes públicos.

Os governos estaduais registraram superávit no mês de fevereiro de R$ 6,633 bilhões, ante superávit de R$ 7,486 bilhões em fevereiro do ano passado. Já os governos municipais tiveram resultado positivo de R$ 2,611 bilhões em fevereiro deste ano. No mesmo mês de 2024, houve superávit de R$ 1,160 bilhão para esses entes.

Com isso, no total, os governos regionais – estaduais e municipais – tiveram superávit de R$ 9,244 bilhões em fevereiro passado contra resultado negativo de R$ 8,646 bilhões no mesmo mês de 2024.

Da mesma forma, as empresas estatais federais, estaduais e municipais – excluídas dos grupos Petrobras e Eletrobras – contribuíram para redução do déficit das contas públicas, com o resultado positivo de R$ 299 milhões em fevereiro de 2024. No mesmo mês do ano passado, o déficit foi de R$ 483 milhões.

Despesas com juros
Os gastos com juros ficaram em R$ 78,253 bilhões em fevereiro deste ano, um aumento em relação aos R$ 65,166 bilhões registrados em fevereiro de 2024. De janeiro para fevereiro, também houve uma alta significativa. No primeiro mês do ano, os gastos com juros foram de R$ 40,358 bilhões.

De acordo com o BC, não é comum a conta de juros apresentar grandes variações, já que os juros são apropriados por competência, mês a mês. Mas no resultado, há os efeitos das operações do Banco Central no mercado de câmbio (swap cambial, que é a venda de dólares no mercado futuro) que, neste caso, contribuíram para a piora da conta de juros em setembro. Os resultados dessas operações são transferidos para o pagamento dos juros da dívida pública, como receita quando há ganhos e como despesa quando há perdas.

Em fevereiro de 2024, a conta de juros do Banco Central ficou positiva em R$ 6,021 bilhões, enquanto em janeiro e fevereiro deste ano os saldos foram negativos em R$ 28,981 bilhões e R$ 1,127 bilhão, respectivamente.

Também contribuíram para o aumento dos gastos com juros o aumento da taxa básica de juros, a Selic, o maior número de dias úteis e o próprio crescimento da dívida no período.

Com isso, o resultado nominal das contas públicas – formado pelo resultado primário e os gastos com juros – caiu na comparação interanual. No mês de fevereiro, o déficit nominal ficou em R$ 97,226 bilhões contra o resultado negativo de R$ 113,858 bilhões em igual mês de 2024.

Em 12 meses encerrados em fevereiro, o setor público acumula déficit R$ 939,839 bilhões, ou 7,91% do PIB. O resultado nominal é levado em conta pelas agências de classificação de risco ao analisar o endividamento de um país, indicador observado por investidores.

Dívida pública
A dívida líquida do setor público – balanço entre o total de créditos e débitos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 7,296 trilhões em fevereiro, o que corresponde a 61,4% do PIB. Em janeiro, o percentual da dívida líquida em relação ao PIB estava em 61,1% (R$ 7,220 trilhões).

No mês de fevereiro deste ano, a dívida bruta do governo geral (DBGG) – que contabiliza apenas os passivos dos governos federal, estaduais e municipais – chegou a R$ 9,045 trilhões ou 76,2%, com aumento em relação ao mês anterior, em termos de percentual do PIB (R$ 8,939 trilhões ou 75,7% do PIB). Assim como o resultado nominal, a dívida bruta é usada para traçar comparações internacionais.

Governo quer contratar 3 milhões de unidades habitacionais até 2026

A nova linha do programa Minha Casa, Minha Vida para quem ganha entre R$ 8 mil e R$ 12 mil foi destaque da entrevista do ministro das Cidades, Jader Filho, ao programa A Voz do Brasil nessa segunda-feira (7). Ele disse que a meta do governo federal é alcançar 3 milhões de novas unidades habitacionais contratadas até 2026.

A ampliação do programa para atender a famílias da classe média prevê a possibilidade de financiamento de imóveis novos ou usados de até R$ 500 mil, em até 420 parcelas, com taxa de juros de 10,5 % ao ano.

Jader Filho explicou que, normalmente, quem financiava os imóveis para essa faixa de rendimento, era a poupança, mas esse tipo de investimento perdeu espaço para outras aplicações, o que levou o governo a usar recursos do Fundo Social para estimular os novos financiamentos pelo Minha Casa, Minha Vida.

“A gente tem visto muito dinheiro sair da poupança para outros tipos de aplicação. Com isso, está faltando dinheiro para financiar a habitação no Brasil por parte da poupança. Então, o governo federal colocou esse recurso que vem do Fundo Social, que vem lá do pré-sal, com uma parte também da poupança, mais da LCI [Letra do Crédito Imobiliário], e estamos conseguindo R$ 30 bilhões para financiar as famílias de R$ 8 mil até R$ 12 mil. Então, acreditamos que, neste ano, vamos financiar 120 mil famílias para realizar o sonho da casa própria”.

Jader Filho ressaltou que a maioria dos financiamentos do Minha Casa, Minha Vida tem atendido as famílias de rendas mais baixas, ou seja, aquelas que antes não conseguiam acesso ao financiamento imobiliário.

“Hoje, a maioria dos financiamentos que temos feito do Minha Casa, Minha Vida tem sido para a Faixa 1, até R$ 2,8 mil. Com isso, o que está se alcançando com todas essas alterações? Aumentamos o subsídio, que passou para R$ 55 mil. Reduzimos a taxa de juros, é a menor da história de todos os programas habitacionais do Brasil. Com isso, estamos conseguindo fazer justiça social”.

A Faixa 1 do programa atende famílias com renda mensal de até R$ 2,8 mil; a Faixa 2, famílias entre R$ 2,8 mil e R$ 4,7 mil; a 3 é para aqueles que têm renda familiar entre R$ 4,8 mil e R$ 8 mil; e a Faixa 4, para os de R$ 8 mil a R$ 12 mil.

Governo entrega PEC da Segurança Pública ao presidente da Câmara

A Proposta de Emenda da Constituição (PEC) da Segurança Pública – preparada pelo governo federal – foi entregue hoje (8) pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, e pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta. O texto foi atualizado para a inclusão de sugestões dos governadores

Assim que recebeu o documento em sua residência oficial, Motta disse, via redes sociais, que dará prioridade à matéria na Câmara.

“Segurança pública é um tema que nos une. Há pouco, eu e os líderes da Câmara recebemos a PEC da Segurança Pública pelas mãos do ministro Ricardo Lewandowski (foto) e da ministra Gleisi Hoffmann. Daremos total prioridade para a discussão deste texto. Vamos analisar e propor as mudanças necessárias o quanto antes. O Brasil tem pressa para avançar com esta pauta”, declarou o presidente da Câmara.

Principais pontos
Entre os principais pontos da proposta figura a que poderá dar status constitucional ao Sistema Único de Segurança Pública, criado em 2018 por lei ordinária. Segundo o governo, a ideia é a de, com as novas medidas, “estabelecer diretrizes para fortalecer o Estado no combate ao crime organizado”.

Para tanto, será necessário padronizar protocolos, informações e dados estatísticos – algo difícil de ser feito em um contexto em que, com 27 unidades federativas, tem-se 27 certidões de antecedentes criminais distintas, 27 possibilidades de boletins de ocorrências e 27 formatos de mandados de prisão.

“A padronização de dados e informações é fundamental para que se dê efetividade ao Sistema Único de Segurança Pública”, justificou, em nota, o governo federal ao garantir que essa normatização não significa que a União centralizará os sistemas de tecnologia da informação. Os estados não serão obrigados a usar plataformas distintas das que já são utilizadas”, destaca a nota.

PF e PRF
Além disso, atualiza as competências da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. No caso da PF, garante a atuação no combate a crimes ambientais, bem como contra práticas cometidas por organizações criminosas e milícias privadas que tenham repercussão interestadual ou internacional e exijam repressão uniforme.

Atualmente, a função de polícia ostensiva cabe às polícias militares dos Estados e do Distrito Federal. “A partir da PEC da Segurança Pública, essa atribuição será estendida também à PRF, que passará a fazer o policiamento ostensivo em rodovias, ferrovias e hidrovias federais. A sugestão é que ela passe a ser chamada de Polícia Viária Federal”, explicou o governo.

Para desempenhar suas atribuições, a PRF não exercerá funções próprias das polícias judiciárias, nem fará a apuração de infrações penais, cuja competência é exclusiva da Polícia Federal e das polícias civis.

Segundo o governo, o novo texto não prevê ingerência nos comandos das polícias estaduais; tampouco modificará a atual competência dos estados e municípios na gestão da segurança pública.

No entanto, a União poderá estabelecer diretrizes gerais quanto à política de segurança pública e defesa social, que compreenderá o sistema penitenciário.

Fundos e guardas municipais
A PEC prevê também a constitucionalização dos fundos nacionais de segurança pública e política penitenciária; e define as atribuições das guardas municipais, incluindo-as entre os órgãos de segurança pública que poderão atuar na segurança urbana, em ações de policiamento ostensivo e comunitário, além de fazer prisões em flagrante – desde que não se sobreponham às atribuições das polícias civil e militar.

“O texto deixa claro, ainda, que as guardas municipais são instituições de natureza civil e não podem exercer qualquer atividade de polícia judiciária. Além disso, também está prevista sua submissão ao controle externo do Ministério Público”, informou o governo.

Sociedade civil no Conselho de Segurança
Outro ponto previsto pela PEC é a inclusão de representantes da sociedade civil na composição do Conselho Nacional de Segurança Pública e Defesa Social, que terá também representantes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

Por fim, prevê a criação de corregedorias e ouvidorias dotadas de autonomia funcional para apurar a responsabilidade funcional dos profissionais de segurança pública e defesa social.

Congresso da Amupe vai sediar Caravana de Ministérios do Governo Federal

A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) confirmou, nesta segunda-feira (07/04), a realização da Caravana Federativa no 8º Congresso Pernambucano de Municípios. O evento será realizado nos dias 28, 29 e 30 de abril, no Centro de Convenções de Pernambuco, e é promovido pela própria Amupe. Após o sucesso da edição de 2024, a iniciativa do Governo Federal retorna neste ano com o objetivo de ampliar a cooperação entre União e municípios.

A Caravana Federativa tem como missão oferecer suporte técnico aos gestores municipais, destravar projetos paralisados e fortalecer a articulação institucional com o Governo Federal. A expectativa é reunir ministros de Estado e outras autoridades federais, promovendo um ambiente propício para o diálogo e a construção de soluções conjuntas.

Para o presidente da Amupe, Marcelo Gouveia, a presença da Caravana representa um importante avanço para o fortalecimento do municipalismo. “A presença da Caravana Federativa no congresso reforça o compromisso com o municipalismo e com a descentralização das políticas públicas. Será uma oportunidade única para que os gestores alinhem demandas e soluções em prol dos municípios pernambucanos”, destacou.

Além da Caravana, o congresso contará com uma programação diversificada, incluindo painéis temáticos nas áreas de saúde, educação, sustentabilidade e inovação. Também haverá uma área de exposições com tecnologias voltadas à gestão pública municipal. As inscrições são gratuitas e já estão disponíveis no site amupe.org.

Santa Cruz do Capibaribe tem um aumento de 128% em nota que avalia a estratégia de alfabetização dos estudantes

A Educação de Santa Cruz do Capibaribe atingiu um índice considerável e um aumento de 128% na nota de aferição do monitoramento de desenvolvimento das aprendizagens dos estudantes, passando de 3,5 no último ano para 8 em 2025. Esta estratégia é fundamental para a definição de ações pedagógicas mais assertivas. O aumento da nota também reflete o compromisso coletivo com a promoção de uma educação pública de qualidade.

Esse progresso é decorrente de um conjunto de estratégias implementadas pela Secretaria Municipal de Educação, destacando-se as formações continuadas voltadas aos professores, o acompanhamento pedagógico sistemático realizado pela equipe técnica da SEDUC e o uso da plataforma do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), para o monitoramento frequente das avaliações.

Adicionalmente, o programa municipal Saber Mais tem desempenhado um papel essencial ao oferecer apoio por meio de assistentes de alfabetização, que atuam diretamente nas lacunas identificadas no processo de alfabetização dos estudantes, promovendo um acompanhamento mais individualizado.

Com foco nas turmas de 1º e 2º ano do Ensino Fundamental, todas essas ações convergem para o objetivo de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas na idade adequada, com equidade e qualidade no processo de ensino e aprendizagem.

Fecomércio Pernambuco lança estudo inédito sobre perspectivas e oportunidades econômicas para Paulista e região

O Sistema Fecomércio/Sesc/Senac Pernambuco por meio do Instituto Fecomércio-PE lançou, na última terça-feira (1), no Senac Paulista, durante Fórum de Debates, o estudo inédito “Perspectivas e Oportunidades Econômicas para Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma e Ilha de Itamaracá”, elaborado pela Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan). O material foi apresentado no Fórum de Debates Paulista, realizado no Senac Paulista, com a presença da economista Tania Bacelar e do economista Admilson Saraiva.

Elaborado pela Consultoria Econômica e Planejamento (CEPLAN), o levantamento analisou aspectos econômicos, demográficos, sociais e de infraestrutura dos municípios e seus entornos, propondo estratégias para fomentar o crescimento sustentável e atrair investimentos. O evento contou com a parceria do Sebrae Pernambuco e o apoio do Senac-PE, do Sindnorte e das prefeituras do Paulista, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma e Ilha de Itamaracá.

De acordo com Bernardo Peixoto, presidente do Sistema Fecomércio/Sesc/Senac PE, o estudo é um presente para essas cidades pois a partir dele empresas privadas e os governos municipais podem traçar diretrizes. “Já desenvolvemos esse tipo de material com a Ceplan em diversas cidades do estado. Desta vez, contemplamos cinco cidades do litoral norte. Com essa pesquisa podemos entender mais a fundo as potencialidades e dificuldades da região”, apontou Peixoto.

O estudo examina a infraestrutura da região, a oferta de serviços de Saúde e Educação, e as condições de mobilidade urbana. Com foco na integração entre o setor público e privado, a pesquisa propõe ações estratégicas para superar desafios como a informalidade em setores tradicionais, como o têxtil, e incentivar a instalação de novos polos industriais especializados em alimentos, bebidas e produtos químicos.

“A Fecomércio-PE e o Sindnorte, com apoio Sebrae, vamos utilizar os dados apresentados no estudo para desenvolver essa região”, afirma o segundo vice-presidente da Fecomércio-PE e presidente do Sindnorte, Milton Tavares.

De acordo com o Superintendente do Instituto Fecomércio-PE, Ricardo Santos, esse estudo reforça o compromisso da organização em produzir conhecimento estratégico para o desenvolvimento regional. “Ao revelar as potencialidades e os desafios dos municípios do Litoral Norte, oferecemos uma base sólida para que o poder público e a iniciativa privada atuem de forma integrada e eficaz na promoção do crescimento sustentável e na geração de oportunidades”, destaca.

A partir das análises, o estudo sugere diretrizes para transformar Paulista em um centro urbano autônomo dentro da RMR. Além de Paulista, a pesquisa abrange outras cidades da Região Metropolitana do Recife, como Igarassu, Itapissuma, Abreu e Lima, e Ilha de Itamaracá, que desempenham papéis estratégicos no cenário regional. Igarassu, por exemplo, destaca-se pela combinação de patrimônio histórico e industrialização, com um dos principais distritos industriais da RMR e um crescente setor de tecnologia. Já Itapissuma se consolida como um polo relevante para a indústria pesqueira, com destaque para a produção de frutos do mar e turismo gastronômico. Abreu e Lima, por sua vez, se firma como centro logístico e comercial, beneficiado pela proximidade com a BR-101 e investimentos em infraestrutura. A Ilha de Itamaracá, com suas belezas naturais e tradição pesqueira, se afirma como um destino turístico crescente, com forte potencial para o ecoturismo e desenvolvimento sustentável. A integração e o crescimento dessas áreas ampliam as oportunidades econômicas e fortalecem a economia da RMR.

“Nosso estudo tem informações que nos surpreenderam e nós conhecemos bem a região, mesmo assim alguns dados foram surpreendentes. A Ceplan agradece a confiança da Fecomércio e do Sebrae em nosso trabalho”, destacou a economista da Ceplan, Tânia Bacelar.

O lançamento contou com a participação de representantes de algumas cidades contempladas pelo estudo. Abreu e Lima foi representada pelo secretário de lazer, esporte e turismo do município, Flávio Filho. A prefeita de Igarassu, Elcione Ramos e o prefeito da Ilha de Itamaracá, Paulo Galvão também marcaram presença no evento.

“Não existe desenvolvimento se todos não se juntarem. Eu agradeço e parabenizo a todos os envolvidos nesse evento. Saímos daqui com muita coisa boa para fazer acontecer”, afirma a prefeita de Igarassu, Elcione Ramos.

A presidente da Instância Gerencia Regional Costa Náutica Coroa do Avião, Annelijn Hoek, acompanhou o lançamento e destacou como um estudo como esse era necessário para a atuação do seu grupo. “Eventos como esses são muito importantes para mostrar ao público e ao privado que é necessário a gente se unir. Precisa unir forças para conseguir que essa região litoral norte, porque não são só os municípios, nós estamos falando de uma região, cada município tem sua particularidade, cada município tem o que dá de melhor”, relata.

Instituto Fecomércio-PE realiza Fórum de Debates em Garanhuns

O próximo Fórum de debates promovido pelo Instituto Fecomércio-PE será realizado em Garanhuns no agreste do estado, no próximo dia 29, Auditório João de Barros e Silva – Centro Cultural Sesc Garanhuns. O evento acontece das 18h às 22h e abordará a temática “Tendências do Varejo para Empresários”.

Colégio Motivo implementa IA educacional na personalização da aprendizagem em Pernambuco

O Colégio Motivo, que faz parte do Grupo Salta, maior grupo de educação básica do Brasil, é o primeiro colégio em Pernambuco a implementar a inteligência artificial de personalização de aprendizagem da Khan Academy. O Khanmigo atua como um tutor, auxiliando os alunos no aprofundamento do conhecimento, na identificação de lacunas pedagógicas e no desenvolvimento do pensamento crítico.

Diferente de outras ferramentas de IA, como o ChatGPT, o Khanmigo não fornece respostas diretas, mas guia os estudantes na construção do raciocínio, promovendo uma aprendizagem ativa e significativa. Além disso, ele é alimentado exclusivamente por conteúdos da Khan Academy, garantindo precisão pedagógica e alinhamento com as melhores práticas educacionais, prometendo, dessa forma, risco zero de erros.

Uma pesquisa do Instituto Semesp apontou que 74,8% dos docentes entrevistados concordam parcial ou totalmente com o uso da tecnologia e inteligência artificial no ensino. Ou seja, três em cada quatro professores acreditam na IA como uma ferramenta eficaz no processo educacional. Entre os pontos apontados como positivos, estão o acesso à informação mais rápido e a aprendizagem mais dinâmica. Estudos como esse demonstram que a integração de IA na educação pode trazer avanços significativos, desde que seja acompanhada da formação adequada dos educadores e da aplicação crítica e ética.

“A inteligência artificial não vem para substituir o professor, mas para ampliar as possibilidades de personalização, individualização e aprofundamento do ensino. Depois de muita pesquisa, escolhemos o Khanmigo porque acreditamos que pode ser um aliado poderoso no processo de aprendizagem, trazendo diversos ganhos pedagógicos tanto para os nossos educadores, quanto para os nossos alunos. A principal vantagem consiste no fato de que esta ferramenta realmente conduz o raciocínio do estudante durante a resolução do problema, ao invés de já fornecer a resposta pronta – uma das principais mazelas das inteligências artificiais atualmente. As ‘próteses mentais’ fornecidas por mecanismos de busca de respostas rápidas e prontas têm consequências profundas na formação crítica e resolutiva dos estudantes. Saber como resolver problemas entendendo o meio do caminho para chegar lá é importantíssimo. E acreditamos que o mecanismo de trabalho junto ao Khanmigo oferece exatamente isso aos nossos estudantes.”, explica Christine Lourenço, diretora pedagógica do Grupo Salta.

O Colégio Motivo, com quatro unidades em Pernambuco, Boa Viagem, Casa Forte, Caruaru e Petrolina, foi um dos colégios escolhidos pelo grupo para participar do projeto. O Elite Rede de Ensino, escola do Salta presente em São Paulo e em mais 7 estados e no DF, também faz parte dessa etapa. Ao total, o projeto piloto atenderá 6.500 estudantes espalhados em diversas escolas do grupo, como Colégio Motivo e o Elite. A expectativa é que a solução seja expandida para toda a rede nos próximos anos.

“O Colégio Motivo sempre foi pioneiro nas soluções de ensino aqui em Pernambuco. Tivemos vários projetos que ao longo dos anos foram se transformando e aprimorando e com isso, tornou o que é a essência do colégio hoje, desenvolvimento socioemocional dos alunos com excelência acadêmica. Com essa nova plataforma, esperamos continuar nosso projeto de inovação, traçando novos caminhos e uma cultura de estudos com os nossos alunos, com mais foco em excelência e aprimoramento” destaca a diretora de ensino do núcleo NE II do Grupo Salta, Fabiana Reis.

A iniciativa reforça a estratégia do Grupo Salta de se posicionar como referência em inovação educacional, combinando tecnologia e ensino humanizado para um aprendizado mais eficaz e inclusivo. Com isso, a holding pretende melhorar indicadores educacionais – fortalecendo a reputação das escolas como espaços de excelência acadêmica -, atrair professores qualificados e interessados em inovação pedagógica e, com a parceria com a Khan Academy, abrir portas para projetos internacionais, aumentando o prestígio da marca no mercado educacional.

O Khanmigo personaliza e avalia o desempenho dos alunos de quatro maneiras:

1) Feedback em tempo real e tutoria guiada: O Khanmigo age como um tutor conversacional, guiando os alunos passo a passo na resolução de problemas, sem dar respostas diretas. Ele incentiva o pensamento crítico, sugerindo pistas e perguntando sobre o raciocínio do aluno;

2) Adaptação ao nível de habilidade do aluno: A IA analisa o progresso do aluno e sugere conteúdos adequados ao seu nível de conhecimento. Se o aluno erra uma questão, o tutor pode reformular explicações ou oferecer problemas mais simples antes de avançar;

3) Personalização de acordo com estilo de aprendizado: Alguns alunos aprendem melhor com exemplos concretos, enquanto outros preferem teoria antes da prática. O Khanmigo adapta o método conforme as respostas do aluno. Pode oferecer diferentes abordagens para o mesmo conceito, dependendo do que funciona melhor para cada estudante;

4) Simulação de diálogos e pensamento crítico: No ensino de Humanas, o Khanmigo pode atuar como personagens históricos ou especialistas em determinado assunto, desafiando o aluno a debater ideias. Isso amplia o engajamento e incentiva a argumentação.

Sobre a Khan Academy

A Khan Academy é uma organização sem fins lucrativos cuja missão é oferecer educação de alta qualidade para qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo. A ONG atua no Brasil atendendo alunos do ensino fundamental e médio. O Khanmigo, lançado em 2023, é a única ferramenta de IA incorporada à biblioteca de conteúdo de classe mundial da Khan Academy, que abrange matemática, humanidades, codificação, estudos sociais e muito mais. Desde o seu lançamento, o acesso experimental à versão piloto da IA se expandiu para mais de 65 mil alunos em diversos países.

Sobre o Colégio Motivo

O Colégio Motivo é um colégio de excelência acadêmica, focado na formação integral do aluno, estimulando o potencial e proporcionando ferramentas para o crescimento acadêmico e social dos alunos. Fundado em 2001, o Motivo possui 4 unidades, no Recife em Boa Viagem e Casa Forte e no interior, em Caruaru e Petrolina. Oferecendo desde a Educação Infantil até o Ensino Médio, o Motivo conta com a Turma ITA/IME e turmas bilíngues, além de ensino integral e atividades extracurriculares, promovendo o desenvolvimento completo dos estudantes em um ambiente seguro e acolhedor.

Varejo inicia o ano com alta de 9,9%, mas pode desacelerar a partir do segundo trimestre, com inflação e juros elevados

As vendas do comércio varejista paulista cresceram 9,9% em janeiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP). No mês, o faturamento real atingiu R$116,7 bilhões — R$10,5 bilhões acima do apurado em 2024, a maior cifra para um mês de janeiro desde 2008.

Contudo, é importante ressaltar que o montante diz respeito às receitas, e não à lucratividade. O recorde no faturamento está ligado, de alguma forma, ao índice de inflação, que elevou os preços de vários produtos, impactando a mensuração do volume movimentado em vendas. Em outras palavras, vender mais não significa lucrar mais. A Federação também destaca que o bom desempenho do Comércio no início do ano é mais reflexo do mercado de trabalho aquecido, que aumenta o contingente de pessoas com capacidade de consumir. Em uma conjuntura macroeconômica marcada por inflação acima do teto da meta e juros elevados, a expectativa da Entidade é de desaceleração a partir do segundo trimestre.

Os juros altos, com a Selic em 14,25% e previsão de atingir 15% ao ano (a.a.) em maio, devem dificultar o acesso ao crédito, afetando principalmente a compra de automóveis, móveis e eletrodomésticos.

Desempenho dos segmentos
Oito das nove atividades avaliadas apontaram aumento no faturamento: lojas de vestuário, tecidos e calçados (13,4%); autopeças e acessórios (13,3%); farmácias e perfumarias (12,1%); outras atividades (11%); concessionárias de veículos (10,5%); supermercados (9,7%); lojas de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (8,1%); e materiais de construção (5,1%). Esses números contribuíram para o resultado geral com 10 pontos porcentuais (p.p.).

[TABELA 1]
Faturamento Comércio Varejista – Estado de São Paulo
Fonte: SEFAZ-SP/ FecomercioSP
(*) a preços de janeiro/2025.
TabelaO conteúdo gerado por IA pode estar incorreto.
No sentido inverso, as lojas de móveis e decoração registraram queda de 3,3%, resultando em uma pressão negativa de 0,1 p.p.

Por apresentar o maior faturamento, o setor de supermercados foi um dos destaques de janeiro, exercendo a maior contribuição positiva para o resultado geral. O consumo de bens essenciais, que segue forte, foi confirmado pelas vendas das farmácias e perfumarias. Concessionárias de veículos, por sua vez, foram incentivadas pelo crédito alongado e pela reposição de frota, mas podem desacelerar com juros altos.

Lojas de eletrodomésticos e eletrônicos mantiveram crescimento relevante, com maior força na capital. O setor ainda se beneficia da onda de renovação de bens duráveis iniciada em 2024, mas permanece sensível ao crédito elevado. O segmento de vestuário, tecidos e calçados apresentou recuperação acentuada no interior. Em contrapartida, a queda nas lojas de móveis e decoração aponta para uma possível saturação do consumo de itens para o lar, embora, na capital, ainda se registre uma leve alta.

Capital paulista
Em São Paulo, as vendas no varejo cresceram 9,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. A cidade atingiu um faturamento de R$ 35 bilhões em janeiro, quase R$3 bilhões a mais do que no mesmo período de 2024.

Todas as atividades registraram alta: eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos (16,6%); outras atividades (12,3%); autopeças e acessórios (10%); supermercados (9,5%); lojas de móveis e decoração (7,6%); farmácias e perfumarias (7,5%); concessionárias de veículos (7,4%); lojas de vestuário, tecidos e calçados (7,4%); e materiais de construção (4,6%).

[TABELA 2]
Faturamento Comércio Varejista – cidade de São Paulo
Fonte: SEFAZ-SP/ FecomercioSP
(*) a preços de janeiro/2025.
Nota metodológica
Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que afetam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

DR com Demori: José Dirceu avalia cenário global e defende soberania

São Paulo SP 02/04/2025 José Dirceu, convidado do programa DR com Demori na Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O advogado e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu é o entrevistado do programa Dando a Real com Demori, da TV Brasil. Em conversa com o jornalista Leandro Demori, ele falou sobre cenário internacional e governo de Donald Trump, nos Estados Unidos, além dos rumos da política brasileira e o papel da esquerda na atualidade.

Em tom direto e reflexivo, Dirceu fez uma defesa enfática da soberania nacional, de reformas estruturais no país e da responsabilização pelos atos de 8 de janeiro.

A respeito do cenário internacional, Dirceu avaliou a agenda de Trump como um retrocesso civilizatório.

“Ele está voltando com a homofobia, com o racismo, com o negacionismo terraplanista. É um atraso, é um retrocesso civilizatório imenso nos Estados Unidos e na Europa”, afirmou.

Para ele, o objetivo de Trump seria implodir a ordem multilateral construída no pós-guerra. “Ele quer desconstruir a Organização Mundial do Comércio, da Saúde, quer desconstruir os acordos climáticos”, criticou.

Dirceu defendeu que o Brasil precisa tomar as rédeas do seu destino, investindo em soberania energética, alimentar e tecnológica. “Nós temos que fazer a defesa dos interesses brasileiros, cuidar do Brasil, mas cuidar do Brasil fazendo uma revolução social, porque a desigualdade e a pobreza em um país como o Brasil é uma vergonha, nós somos ricos”, disse.

Na entrevista, Dirceu também criticou a estrutura tributária brasileira.

“Basta fazer uma reforma tributária e taxar a renda, a propriedade e a riqueza, e não o consumo e a produção, que isso na Europa resolveu no século XIX”, disse.

Ele também questionou a atual taxa de juros no país, que considera incompatível com o cenário internacional e com o crescimento econômico.

Questionado sobre a dificuldade de a esquerda dialogar com certos segmentos da sociedade, como empreendedores e evangélicos, Dirceu reconheceu os desafios, mas apontou caminhos. “Mesmo assim, nós temos 30, 40% de votos do público evangélico e é possível ser evangélico e não ser conservador. Não é a questão religiosa que está em jogo, é a questão política”, afirmou. Ele destacou, ainda, que parte da dificuldade da esquerda nas redes sociais está ligada ao poder econômico e ao controle das big techs. “Há um fator que é do poder econômico e há um fator que é do controle pelas big techs. Mas há também, da nossa parte, um atraso em nos empoderar desse instrumento”, reconheceu.

Sobre a discussão em torno da anistia para os envolvidos nos atos de 8 de janeiro, Dirceu foi categórico ao afirmar que não vê nenhuma razão para ter anistia, pois “as pessoas têm que responder pelo que fizeram”.

Ele rejeitou qualquer tentativa de minimizar os crimes cometidos e lembrou que muitos réus fizeram acordos judiciais. “Atentar contra o Estado Democrático de Direito, ser conivente com atentados como foi o atentado de 12 e 24 de dezembro, incendiar a Polícia Federal, explodir um caminhão-tanque no aeroporto de Brasília, depredar. Imagina você destruir o Poder Executivo e Legislativo e Judiciário. Se isso não for crime, cada um que participou tem que responder conforme a sua participação, conforme a importância.”

Onde assistir
O programa DR com Demori vai ao ar toda terça-feira, às 23h, na TV Brasil, no aplicativo TV Brasil Play e no YouTube.