Semana Nacional da Educação Profissional está com inscrições abertas

A 2ª Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica está com inscrições abertas até 17 de outubro. O evento, realizada pelo Ministério da Educação (MEC), tem como temática tecnologia e Inovação e tem o objetivo de promover a participação de estudantes e de profissionais da educação profissional e tecnológica no desenvolvimento de projetos de inovação, iniciação e extensão, a fim de ampliar a divulgação e valorização dessa modalidade educacional.

A Semana Nacional da Educação Profissional e Tecnológica vai ocorrer entre os dias 28 de novembro a 4 de dezembro em Brasília. O evento é realizada ao mesmo tempo que a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia e tem o objetivo de criar um ambiente de aproximação entre as instituições de educação profissional e tecnológica e o mundo do trabalho, assim como a integração e a troca de experiências entre as diferentes redes de ensino.

As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas por meio do link: . As propostas poderão ser enviadas pelas instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, das redes estaduais, municipal e do Distrito Federal e de instituições privadas.

O edital prevê a seleção para a Mostra Tecnológica de Projetos de Inovação, sendo disponibilizados 30 estandes, e para a apresentação de Trabalhos Acadêmicos nos formatos oral e pôster. A divulgação do resultado está prevista para ser divulgada no dia 1º de novembro.

Covid-19: Brasil registra 1.226 casos e 23 mortes em 23 mortes

Circulação de pedestres na Avenida Paulista após liberação do uso da máscara em ambientes abertos.

O Brasil registrou 1.226 casos e 32 mortes por covid-19 em 23 horas, segundo o boletim divulgado neste domingo (25) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia foram registrados 34,63 milhões de casos e 685.805 óbitos.

Há 138.551 casos em acompanhamento e 33,8 milhões de pessoas que se recuperaram da doença, o que representa 97,6% dos infectados pela covid-19.

O boletim não teve dados atualizados deDistrito Federa, do Maranhão, de Minas Gerais, de Mato Grosso, de Pernambuco, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Norte, de Santa Catarina e de Tocantins. O Mato Grosso do Sul não teve o número de óbitos atualizado.

Estados

Entre as unidades da Federação, São Paulo lidera no número de casos e mortes, com 6.08 milhões e 174.603, respectivamente. Em relação aos casos, o estado do Sudeste é seguido por Minas Gerais (3,88 milhões) e Paraná (2,75 milhões). Os menores números de casos estão no Acre (149.668), Roraima (175.007) e Amapá (178.261).

Com exceção de São Paulo, o segundo e terceiro estado com maiores números de mortes são Rio de Janeiro (75.665) e Minas Gerais (63.768). Os menores índices são Acre (2.029), Amapá (2.163) e Roraima (2.173)

Boletim epidemiológico covid-19
Boletim epidemiológico covid-19 – Ministério da Saúde

Vacinação

Segundo o Ministério da Saúde, foram aplicadas 483,02 milhões de vacinas contra a covid-19 no Brasil, sendo 179,8 milhões de primeira dose, 161,2 milhões de segunda dose e 4,99 milhões de doses únicas.

As doses de reforço são 98,7 milhões, a segunda dose de reforço são 33,4 milhões e 4,8 milhões de dose adicional.

Brasil conquista primeiro Mundial de Handebol de Cadeira de Rodas

O Brasil fez história neste domingo (25), pois conquistou a primeira edição do Mundial de Handebol de Cadeira de Rodas (HCR4), o primeiro chancelado pela Federação Internacional de Handebol (IHF), que foi disputado no Dr Hassan Moustafa Sports Hall, no Cairo (Egito).

A conquista veio com a vitória do Brasil, por 3 a 0 nos tiros livres diretos, sobre o Egito, após as equipes ficarem na igualdade nos dois sets iniciais (8/3 e 6/7) e na etapa de desempate (3 a 3).

A equipe brasileira (formada por Guilherme Lourenço, Aline Martins, Shirlei Catia, Anderson Ferreira, Claudinei Dias, Cristiane Kruger, Paulo Ricardo, Marcelo da Silva, Jordean Pereira e Paula Lima) teve uma campanha irretocável na competição, vencendo todas as partidas. O destaque do Brasil foi Guilherme Lourenço, atleta do Kings Maringá-PR, escolhido como jogador mais valioso (MVP, na sigla em inglês) do Campeonato Mundial.

Quem Bolsonaro vai culpar por sua derrota ?

O agregado de pesquisas do jornal o Estado de SP mostra a possibilidade real de vitória de Lula já no 1º turno. Com 52% dos votos válidos, na média ponderada de 14 institutos. Entre eles, o Paraná Pesquisas que, do alto dos R$ 2,7 milhões que recebeu do PL, apresenta números que inflam Bolsonaro e destoam dos demais. Bolsonaro tem emitido sinais de que parece estar consciente da derrota iminente. 

Tenta a todo custo conquistar os votos dos eleitores com renda inferior a 2 mínimosque estão dando a Lula uma margem folgada. Os movimentos recentes de Lula aumentam esse favoritismo. Os apoios de ex-presidenciáveis como Marina, Cristovam Buarque e Henrique Meirelles tem consequências programáticas. Incorporampreocupações ambientais, sociais, educacionais e de responsabilidade na política econômica. Sinalizam uma frente ampla democrática, que incorpora desde a esquerda de Boulos e Luciana Genro, passando pelos ambientalistas, e chega ao centro e parte da direita. Como evidenciam os recentes apoios do PSDB de raiz socialdemocrata. Como a composição de Alckimnjá indicara. E agora com as declarações de FHC, de Sergio Fausto (presidente do Instituto FHC) e dos ex-ministros Aloysio Nunes, José Gregori e Miguel Reali Jr. Com o endosso de intelectuais, influenciadores digitais e artistas do peso de Anitta(com seus 63,2 milhões de seguidores no Insta), Felipe Neto (30 milhões), Caetano e Chico.

Se as pesquisas prevalecerem, o bolsonarismo pode entrar numa crise a partir da expiação dos pretensos culpados. Todo incompetente tem propensão a culpar os outros. Bolsonaro nāo refuta a regra. O fracasso do seu governo ele sempre joga para outros responsáveis. Geralmente percebidos por ele como adversários, que ele desqualifica dia sim, outro também. A epidemia, a guerra da Ucrânia, os freios e contrapesos do Judiciario. No debate bolsonarista de expiação de culpas, unsdirão o óbvio. Que a responsabilidade é do líder maior, que não soube governar. Nem se comportar de acordo com a liturgia do cargo. Como já o fez o ex-ministro Abraham Weintraub. Bolsonaro e os seus, por sua vez, buscarão dois tipos de culpados. De um lado, os culpados de sempre. O STF, a midia esquerdopata, as mulheres que teimam em ser iguais aos homens, os homossexuais que insistem em ter direitos, os pobres, os ambientalistas vendilhōes da pátria a soldo de ONGs estrangeiras, os sindicalistas que almejam direitos trabalhistas, a esquerda que é contra Deus, a pátria e a familia. Mas culpá-los vai soar como mais do mesmo. Culpabilizações requentadas. E aí se abre a possibilidade de que a busca por culpados se volte para os atores internos do bolsonarismo. 

Terceirizar responsabilidades é algo normal para mentes autoritárias e incompetentes como a dele. O que pode ser inusual é o voltar-se contra os seus. Alguns candidatos a bodes expiatórios já despontam. Ciro Nogueira, o operador do Centrão desde o gabinete ao lado do da Presidência? Ou Arthur Lira, na outra ponta da praça? Um porque tentou pedir licença do cargo quando viu que o barco estava afundando. Outro porque terá cuidado mais da propria reeleiçao. Os familiares por terem comprado 51 imóveis com dinheiro vivo, pousarem nas redes com milicianos e serem viciados em rachadinhas? A esposa por nunca ter explicado o cheque de Fabrício em sua conta? Os empresários que não deram tanto dinheiro como em 2018 para acampanha digital caríssima? Paulo Guedes por ter mandado um orçamento com corte nos programas de farmácia popular, de habitação social e outros? Os intelectuais e economistas pretensamente liberais? Sobre esses últimos um capitulo à parte, divertido, vai ser observar as justificativas dos que apoiaram o governo incompetente da extrema-direita. Dessa lavagem de roupa-suja ninguém gostaria de coletar as águas que vāo emergir na outra ponta.

O paradoxo é que o país pode colher vantagem dessa briga interna. É certo que, por 90 dias, o presidente, embora pato manco, ainda poderá usar a caneta. Sobretudo para assinardecretos. Tempo com potencial para danos. Ele ainda podeautorizar ou não as verbas do balcão de negócios que acertouquando capitulou ao Centrão. Mas, na briga das culpas, muitos dos acordos nāo republicanos feitos via orçamento secreto poderão não ser cumpridos. O pato manco pode nāo ter muito tempo e inspiração para usar a caneta como fez nesses três anos e 10 meses. Pode nāo compremeter ainda mais a higidez das contas públicas quando for retaliar a traição que terá sofrido de próceres do Centrão. Pode nāo conseguir fazer nomeações de gente ainda mais incompetente do que as que nomeou até o presente. Pode nāo ter mais tempo para vexames como os do uso do funeral da rainha e da tribuna da ONU para o proselitismo eleitoral rasteiro. E, “last but not least”, pode perder o incentivo e as condições para arruaças à la Trump contra os resultados das urnas. 

Maurício Rands, advogado formado pela FDR da UFPE, PhD pela Universidade Oxford

 

Raquel: “Essa maratona de municípios e a energia que recebi hoje nos dão a certeza de um segundo turno

A candidata ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra, cumpriu uma megamaratona, neste domingo (25), percorrendo vários municípios e distritos da Mata Sul e Agreste de Pernambuco. Por onde passou, Raquel recebeu o apoio e declarações enfáticas de voto no próximo domingo, dia 2 de outubro.

Água Preta, Palmares, Catende, Belém de Maria, Lagoa dos Gatos, Cupira, Panelas, distritos de Pau-Ferro, Cruzes de Panelas e outras localidades estiveram na rota da vitória, rumo ao segundo turno, ao longo de todo o dia. O Giro 45 também passou por Jurema, Queimada de Jurema, Lajedo, Ibirajuba, Altinho e Agrestina.

Com a maratona, Raquel (PSDB) demonstra que chegará cada vez mais forte à etapa final da disputa, conquistando o Governo do Estado, avaliaram os participantes do Giro 45.

“É hora de multiplicar votos, e é isso o que tenho percebido em cada canto que chego e com quem eu falo. Hoje, eu somei mais de uma centena de quilômetros aos milhares que já percorri ao longo dos últimos meses, conversando com as pernambucanas e pernambucanos e apresentando um projeto de transformação para o nosso estado, como fiz em Caruaru”, disse Raquel, muito entusiasmada com a recepção durante o circuito.

Raquel esteve ao lado do candidato ao Senado, Guilherme Coelho, enquanto a vice, Priscila Krause, também cumpria agenda externa no Recife.

Para quem recebeu Raquel nas cidades, foi um momento de consolidar um voto certo que vai transformar o estado. “Tenho família em Caruaru e vejo as mudanças feitas na cidade. Caruaru oferece qualidade de vida através de muitas ações implantadas por Raquel, e é desse trabalho que precisamos em todo Pernambuco”, declarou a autônoma Elaine Pereira, moradora de Palmares, na Mata Sul, e que esperava, junto à família, a passagem da candidata.

Moradores do bairro São Francisco recebem Raffiê com alegria

O candidato a deputado estadual Raffiê Dellon (UB), realizou caminhada no bairro São Francisco na noite deste sábado (25). Com o número crescente de apoiadores, Raffiê seguiu acompanhado pela população que o recebeu de braços abertos.

“Em cada lugar que visito, tenho certeza que a renovação é o caminho para mudar nosso estado”, disse. Ele também conversou com os moradores a respeito de geração de renda e apoio ao primeiro emprego para os jovens.

“Uma política representativa se dá a partir de pessoas que acreditam no renovo como uma ponte para as nossas futuras gerações. Por isso, eu acredito que devemos capacitar toda essa nova geração que é um potencial de talentos imenso para Pernambuco”, acrescenta.

A concentração iniciou às 18h, na Avenida São José, e seguiu por diversas ruas do bairro, como as ruas Martins Afonso, São Mateus e 3 de Maio.

Fagner recebe apoio de ONG animal de Garanhuns e visita feira de Agrestina

Na penúltima sexta-feira (23) da campanha, o candidato a deputado federal Fagner Fernandes (PDT) visitou as cidades de Garanhuns e Agrestina. Durante a manhã, ele esteve com a militância na feira livre de Agrestina, onde conversou com os feirantes sobre a importância do bem-estar animal, que é uma questão de saúde pública. Em um dos bancos, a feirante declarou que não votava em ninguém até conhecer Fagner. “Eu sequer pego esses papéis de candidato, mas quando vi que no dele falava de animais e conversei pra saber as coisas que ele fez, ganhou meu voto”.

À noite, o futuro deputado esteve em Garanhuns e recebeu o apoio da ONG Associação Anjos de Patas Garanhuns, que ajuda os animais do município. Participaram do encontro as representantes da ONG, Clênia, Carla, Suzana, Neide e Cristiane, que agradeceram a presença de Fagner. “A gente precisa de políticas públicas e leis. Acreditamos que, como deputado, ele pode ajudar os animais da nossa cidade. Se ele já fez em Caruaru, provou que sabe e entende. Além disso, também é protetor há muito tempo. Vamos trabalhar para eleger Fagner”, afirmou Neide.

Fagner falou um pouco sobre o apoio que recebeu. “Nos lugares que chegamos, as pessoas falam sobre a necessidade de ter um trabalho como o que já realizei em Caruaru. Na feira de Agrestina, ouvimos o quanto os animais estão abandonados; em Garanhuns não foi muito diferente. Mesmo com a Universidade Rural com curso de veterinária, os animais não têm assistência. Precisamos apoiar os municípios e a população entende e quer isso. Recebemos o apoio de diversos protetores e, agora, da ONG de Garanhuns, comprovando que nosso trabalho precisa ser levado a mais municípios de Pernambuco”.

Em Belo Jardim, Kaká Bezerra reúne multidão em carreata

A noite da sexta-feira, dia 23, foi um marco para a política de Belo Jardim. Pela primeira vez uma filha da terra, mulher negra, jovem e defensora de pautas sociais alcança o protagonismo na disputa por uma vaga na Alepe. Kaká Bezerra, candidata a deputada estadual pela Rede, reuniu uma multidão de apoiadores que, em carreata, percorreram as principais ruas da cidade numa clara e genuína demonstração de apoio e confiança.

As pessoas participaram em seus carros, motos, até caminhão, e quem não teve como acompanhar, prestigiou o cortejo em frente a suas casas, reunidos em praças e avenidas. Por onde ela passou, nas duas horas de percurso, recebeu aplausos e aprovação. “Eu conheço Kaká, há muitos anos ela trabalha resgatando animais de rua, fazendo campanha de adoção. Eu sei do trabalho dela. Eu sei que se eleita vai continuar trabalhando por nós. Voto nela com certeza”, afirmou a técnica de enfermagem, Maria Cícera de Oliveira.

Para a cabeleireiro, Valério de Souza, a coragem de Kaká foi o que mais chamou sua atenção. “A cidade é dominada por famílias antigas na política e quem têm muito dinheiro. Ela tem muita coragem para enfrentar esse povo. E a todo mundo que pergunto são só elogios a ela. Se Belo Jardim quer mudar, deveria começar a votar em gente nova”, declarou.

Emocionada, Kaká Bezerra falou da importância da renovação na política e do desejo de representar as causas das mulheres, dos animais, do povo preto e da cultura do Estado. “Belo Jardim nunca elegeu uma mulher como deputada. Os candidatos vêm de fora em época de campanha, pegam os votos e nunca mais voltam. Eu sou da terra, eu quero muito que vocês me deem um voto de confiança. Eu sei que posso fazer mais e melhor”, enfatizou.

*Agenda da candidata*

25/09

10h – Visita ao bairro do Muquem
16h – Ensaio do grupo cultural Boi da Gente
21h – Festival Jardim Cultural

Denuncie a violência política de gênero na página do TSE

Denuncie violência de gênero

Combater a violência política de gênero é uma das prioridades da Justiça Eleitoral. Para isso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possui um importante canal para receber denúncias, na página principal do Portal do Tribunal. A iniciativa é fruto de um acordo entre o TSE e a Procuradoria-Geral Eleitoral (PGE), firmado no dia 1º de agosto para atuação conjunta no enfrentamento da violência política de gênero.

Qualquer pessoa que tenha conhecimento da existência da prática contra a mulher pode, verbalmente ou por escrito, comunicar a ocorrência ao Ministério Público Eleitoral (MP Eleitoral), ao juiz ou a juíza eleitoral e/ou à autoridade policial por meio da página.

É considerado crime eleitoral “assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio, candidata a cargo eletivo ou detentora de mandato eletivo, utilizando-se de menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia, com a finalidade de impedir ou de dificultar a sua campanha eleitoral ou o desempenho de seu mandato eletivo” (crime de violência política contra as mulheres – art. 326-B do Código Eleitoral).

Sobre o acordo

O protocolo firmado entre o Tribunal e a PGE fixa providências investigativas e judiciais para o tratamento dos crimes previstos na Lei 14.192/2021, primeira legislação específica de combate à violência política de gênero. Também prevê a análise prioritária dos casos. Aprovada em 2021, a nova norma lei estabelece medidas para prevenir, reprimir e combater a violência política contra as mulheres.

O acordo confere especial importância às declarações da vítima e aos elementos indicativos do crime eleitoral. De acordo com o documento, o membro do MP Eleitoral que tiver conhecimento de fato que possa caracterizar o crime poderá atuar de ofício. Além disso, ao verificar a autenticidade e a verossimilhança das informações, a autoridade competente deverá priorizar a investigação criminal para delimitar a autoria e a materialidade do ilícito noticiado, entre outras providências.

Como denunciar

Ao final da página principal do Portal do TSE, é só procurar pelo ícone localizado à esquerda: “Denuncie a violência política de gênero”.

Ao clicar no link que consta da página, a cidadã ou o cidadão fará a denúncia diretamente ao Ministério Público Eleitoral, instituição que tem as funções de apurar e de dar início aos processos criminais de violência política contra as mulheres. O formulário a ser preenchido solicita algumas informações pessoais e a descrição da denúncia.

Dados

Mulheres representam 53% do eleitorado brasileiro, mas ocupam apenas 15% da Câmara dos Deputados, 17% das Câmaras Municipais, 12% do Senado e 12% das prefeituras. Nas Eleições Gerais de 2018, apenas 9.204 mulheres concorreram a um cargo eletivo. Além de serem minoria nos cargos eletivos, elas têm de lidar com esse tipo de violência, que prejudica aquelas que foram eleitas pelo povo e afasta a mulher da vida política.

Violência política de gênero

A violência política de gênero se caracteriza por toda ação, conduta ou omissão que busca impedir, dificultar ou restringir os direitos políticos das mulheres, cis ou trans, em virtude de gênero. Inclui qualquer distinção, exclusão ou restrição no reconhecimento, gozo ou exercício dos direitos e das liberdades políticas fundamentais. As agressões podem ser de natureza física, moral, psicológica, econômica, simbólica ou sexual.

O crime está previsto no artigo 326-B do Código Eleitoral. A pena é de reclusão de 1 a 4 anos e multa, aumentada em um terço se o crime for cometido contra mulher gestante, maior de 60 anos e/ou com deficiência. Há ainda casos de aumento de um terço até metade da detenção, como quando o crime é cometido com menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia. Da mesma forma, o artigo 359-P do Código Penal e a Lei nº 14.192/2021 preveem a violência política de gênero e punições para a prática.

TSE e WhatsApp lançam pacote de figurinhas para as Eleições 2022

Stickers WhatsApp - 23.09.2022

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o WhatsApp lançaram nesta sexta-feira (23) um pacote de figurinhas para as Eleições Gerais de 2022. A ação incentiva as usuárias e os usuários a checar informações recebidas e tem o objetivo de engajar o eleitorado usando uma popular forma de comunicação no aplicativo: o envio de figurinhas para amigos e familiares.

O pacote WhatsApp e TSE – Eleições 2022 traz 12 figurinhas estáticas e uma animada, que estimulam os usuários a estarem atentos a informações duvidosas e a buscarem a fonte das informações recebidas. As imagens seguem o mote da campanha contra a desinformação “Vamos juntos combater as informações falsas”. Anunciada recentemente pelo WhatsApp, a campanha busca dar mais visibilidade às parcerias estabelecidas pelo aplicativo com o objetivo de combater notícias falsas e aumentar o acesso a informações confiáveis, de uma maneira prática e segura.

A ação é mais um item do acordo firmado pela plataforma com o TSE para combater a desinformação eleitoral. Conforme previsto na parceria, o WhatsApp implementou diversas iniciativas para contribuir para a integridade das eleições brasileiras, como a criação de um canal para denunciar contas suspeitas de realizar disparos em massa no aplicativo, o que não é permitido nos Termos de Serviço da plataforma nem na legislação eleitoral.

Tira-Dúvidas

Também foi aprimorado o Tira-Dúvidas do TSE no WhatsApp, que agora conta com uma função inédita que permite que eleitores busquem por assuntos referentes ao processo eleitoral e recebam imediatamente conteúdos verificados por um grupo de organizações de checagem parceiras do Tribunal.

Para realizar a busca, é possível enviar uma palavra, link, imagem, vídeo ou áudio para verificação. Caso o conteúdo buscado pelo eleitor ainda não tenha nenhuma correspondência já verificada, a informação será encaminhada para o grupo de checadores de fatos, e o eleitor poderá se cadastrar em breve para receber uma notificação quando esse conteúdo estiver disponível.

TREs

O WhatsApp também conduziu seminários para os servidores do TSE e dos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs), bem como produziu uma cartilha com informações sobre a plataforma para os servidores da instituição.

Com o objetivo de aumentar a capilaridade das informações confiáveis e conectar mais pessoas à Justiça Eleitoral, o WhatsApp intensificou o contato com autoridades eleitorais regionais e lançou contas oficiais dos TREs da BahiaParaíbaParanáRondôniaRio Grande do Sul e Tocantins, que fornecem informações confiáveis e serviços para os eleitores dessas localidades.