Campanha Lava-pés faz alerta para os diabéticos

Foto: Janaína Pepeu

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Saúde, realiza, até esta terça-feira (12), a Campanha Lava-pés 2022. A ação acontece nas Unidades Básicas de Saúde, das 8h às 16h, e é voltada para orientações e cuidados com os pés dos diabéticos, fazendo alusão à Semana Santa e à prevenção de amputações por causa da doença. Já no dia 13 de abril acontecerá o dia ‘D’ da ação, que irá ocorrer em dois locais, das 8h às 12h: Via Parque (no trecho do INSS) e a Praça do Rosário.

Na ocasião, os pacientes poderão fazer avaliações do pé diabético e antropométrica, ter orientações alimentares, de saúde bucal e sobre o uso de medicações, bem como aferir a pressão arterial e verificar a glicemia capilar. “Estamos intensificando esse cuidado com a campanha Lava-pés, tendo como base a Semana Santa, porém o atendimento seguirá durante todo o mês nas Unidades de Saúde da Família do município”, explicou a secretária de Saúde, Bárbara Florêncio.

Segundo dados do Atlas do Diabetes, divulgado pela Federação Internacional de Diabetes (IDF, na sigla em inglês), nos últimos dez anos houve um aumento de 26,61% no número de pessoas vivendo com a doença no Brasil. A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) também alertou, recentemente, para o avanço de casos na população brasileira, principalmente entre as mulheres.

De acordo com a médica consultora do Núcleo de Educação Permanente da Secretaria de Saúde de Caruaru, Carolina Paz, a alta incidência da doença no Brasil está diretamente relacionada à obesidade causada, muitas vezes, por alimentação de baixa qualidade associada ao sedentarismo. “É urgente e necessário estabelecer uma cultura de prazer e bem-estar ligada à alimentação saudável e à prática de atividade física regular para a prevenção da diabetes. Só com a inclusão dessas práticas na nossa rotina é que poderemos mudar esse cenário”, disse.

Serviços de saúde animal serão ofertados no Bairro das Rendeiras

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Saúde, em parceria com a AME Animal, vai oferecer, nesta terça-feira (12), das 8h às 12h, serviços de saúde animal para os pets que residem no Bairro das Rendeiras. As ações estarão à disposição da população ao lado do Casarão, onde funciona a sede da Associação dos Moradores.

Na ocasião, serão ofertadas consultas e orientações, bem como vacina antirrábica (para os pets que não tomaram a imunização durante a campanha; aqueles que já tomaram não precisam de nova dose) e teste para leishmaniose.

De acordo com os dados coletados pela Comissão de Animais de Companhia (Comac), 84% dos gatos e 54% dos cães residentes nos lares brasileiros são provenientes de adoção. No Brasil, uma prática comum é que os tutores recebam pets como presente. É o que aponta a porcentagem de caninos (44%) e de felinos (31%), que foram presenteados.

“Muitas doenças podem ser evitadas com orientações e os cuidados certos com os pets. É preciso lembrar que os cães e os gatos são seres vivos dependentes e necessitam de dedicação e cuidado. Só assim é possível uma convivência mais saudável com toda a família”, disse o gerente de Vigilância Ambiental, Sérgio Henrique França.

Prefeitura de Caruaru realiza entrega de novas viaturas de operação de trânsito para a AMTTC

Foto: Elvis Edson

Nesta segunda-feira (11), o prefeito Rodrigo Pinheiro, juntamente com a Autarquia de Mobilidade, Transito e Transportes de Caruaru (AMTTC), realizou a entrega de novas viaturas de operação de trânsito para a Capital do Agreste. “Essa renovação de frota estará ofertando à população uma melhoria no serviço desenvolvido e mais qualidade de vida para os servidores. Todos os equipamentos servirão para garantir mais mobilidade para Caruaru”, destacou o prefeito Rodrigo Pinheiro.

Além da renovação da frota, moto-viaturas foram adquiras para facilitar e agilizar o trabalho de fiscalização da equipe da AMTTC, bem como um drone, otimizando o levantamento de informações acerca do sistema viário municipal por meio de imagens aéreas da cidade.

“Esses novos equipamentos serão de extrema importância para os trabalhos desenvolvidos pela autarquia. Estaremos inovando e utilizando as imagens do drone para a elaboração de projetos, possibilitando melhorias no trânsito de nossa cidade”, complementou o presidente da AMTTC, Matheus Freitas.

A AMTTC ainda reforça que, caso seja necessário, a população pode resolver demandas de emergência relativas ao trânsito entrando em contato por meio do telefone 118.

Covid-19: boletim diário da Secretaria de Saúde – 11.04.22

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta segunda-feira (11), foram registrados 51.665 casos de Covid-19, sendo 49.584 leves, nenhum novo caso e 746 óbitos. Já de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), foram registrados 2.081 casos. Nenhum novo óbito foi registrado hoje.

Fontes:

Ministério da Saúde (e-SUS Notifica, MS – Casos Leves até 10/03/2022)

Cievs PE – Secretaria Estadual de Saúde (Notifica PE – Cievs PE – Casos Graves e Óbitos até 10/03/2022).

O que é Empreendedorismo Sustentável – Por Austerliano Rodrigues

Para alcançar ganhos tão ambiciosos de desenvolvimento sustentável, o empreendedorismo sustentável oferece soluções orientadas ao mercado para combater a degradação ambiental e corrigir a injustiça e a desigualdade social (BELZ; BINDER, 2017; BINDER, 2017; FARNY, 2016).

Em 1994, o sociólogo John Elkington cunhou o termo triplo bottom line, ou tripé da sustentabilidade que refere-se à combinação de benefícios econômicos, sociais e ecológicos como uma situação ganha-ganha para os negócios, sociedade e o meio ambiente. Hart e Milstein (1999), referiram-se ao conceito de destruição criativa (teoria) como uma pré-condição e a força central para a transição de uma sociedade sustentável, enfatizando que inovadores e empreendedores vão ver o desenvolvimento sustentável como uma das maiores oportunidades de negócios da história do comércio. No entanto, a integração da sustentabilidade às atividades de uma empresa é marcada pela alta complexidade e incerteza, o que exige que as organizações alcancem valor econômico, social e ambiental simultaneamente (FARNY et al., 2019; MUÑOZ; COHEN, 2018).

Ao contrário do empreendedorismo convencional, que tem como foco a maximização dos lucros econômicos, o empreendedorismo sustentável baseia-se na premissa-chave de que os empreendedores têm potencial de criar valor econômico, social e ecológico por meio de sua atividade empresarial (BELZ; BINDER, 2017; MUÑOZ; COHEN, 2018; SCHALTEGGER;WAGNER, 2011).

Para Shepherd e Patzelt (2011), oempreendedorismo sustentável é focado na preservação da natureza, no suporte à vida e na comunidade na busca de oportunidades percebidas para trazer à existência de futuros produtos, processos e serviços. Em vez de tentar minimizar os danos sociais e ambientais, o empreendedorismo busca regenerar o meio ambiente e instilar mudanças sociais positivas, além da mera geração de riqueza econômica (MARKMAN et al., 2016; MUÑOZ; DIMOV, 2015; PATZELT; SHEPHERD, 2011). Portanto, o empreendedorismo sustentável postula a atividade empreendedora como uma solução potencial para a degradação ambiental e a desigualdade social (COHEN; WINN, 2007; MUÑOZ; COHEN, 2018; SHEPHERD; PATZELT, 2011).

Atualmente, existem pelo menos três pontos de vista sobre empreendedorismo sustentável na literatura que diferem em sua conceituação da intersecção entre sustentabilidade econômica, social e ambiental (FARNY, 2016). A perspectiva mais proeminente é a adaptação do modelo Triple Bottom Line (TBL) deElkington (COHEN; WINN, 2007; HOCKERTS;WÜSTENHAGEN, 2010; SCHALTEGGER;WAGNER, 2011). A perspectiva do TBL pressupõe que as três dimensões da sustentabilidade(econômica, ecológica e social) são de igual valor (não há priorização) e podem ser tratadas separadamente. A crítica tem questionado a suposição de que cada dimensão pode ser tratada separadamente, quando na realidade estão fortemente entrelaçadas. Elkington (2018), afirma que a abordagem de equilibrar as necessidades do meio ambiente, da sociedade e da economia tornou-se um exercício contábil para a maioria das empresas.

A segunda conceituação da sustentabilidade adota o modelo de Bioeconomia do economista René Passet, que resulta do empreendedorismo sustentável como conceito de incrustação. O argumento-chave é que, devido aos efeitos prejudiciais do passado, o empreendedorismo deve ser visto como incrustado e, portanto, limitado pelo ambiente natural e pela sociedade (MARKMAN et al., 2016). Popular em abordagens de sistemas e ciência climática, o modelo bioeconomia vê a sustentabilidade em três círculos concêntricos, nos quais a economia está inserida na sociedade mais ampla, incorporada e constrangida por seu ambiente natural. Embora as atividades econômicas constituam o cerne do modelo, elas devem ser realizadas sem colocar em risco a vida social nem sacrificar recursos do ambiente natural.

Outra perspectiva, embora provavelmente menos reconhecida, vê o empreendedorismo sustentávelcomo um conceito de integração, orientado para a economia, a sociedade e o meio ambiente(HEIKKURINEN et al., 2019; MUÑOZ; DIMOV, 2015; SCHLANGE, 2009). A abordagem de integração à sustentabilidade reconhece que, no antropoceno, os atores econômicos têm a responsabilidade coletiva de se organizar em relação aos limites ecológicos, o que tem profundas implicações na relação entre humanos e outros organismos (HEIKKURINEN et al., 2019). Como tal, esta abordagem descarta casos fracos de empreendedorismo sustentável, por exemplo, modelos de negócios orientados à conformidade, que inclui apenas fortes casos de sustentabilidade, ou seja, sustentabilidade regenerativa e co-evolutiva (HEIKKURINEN et al., 2019).

Essa perspectiva amplia a noção de sustentabilidade para incluir na esfera ética e até espiritual (SCHLANGE, 2009). Isso é consistente com declarações comuns descrevendo uma forma de empreendedorismo sustentável tanto em seus objetivos quanto em meios de criação de riqueza, mas também indica que o empreendedorismo sustentável, pelo menos implicitamente, assume que mais dimensões são significativas. A exemplo dadimensão moral, cidadania ecológica, tecnologia de informação e dimensão política (FARNY; BINDER, 2021; RODRIGUES, 2021).

A ideia central que une as três perspectivas acima citado, relacionado com o empreendedorismo sustentável, é que as atividades dos empreendedores em busca de ganhos financeiros não devem afetar negativamente os ambientes naturais e sociais em que atuam. O discurso acadêmico tem gerado conceitos comparáveis, porém distintos, enfatizando a atividade empreendedora como uma solução potencial para a degradação ambiental e a desigualdade social: empreendedorismo comunitário, ecopreneurship, empreendedorismo ambiental, organização híbrida, aventura pró-social, empreendedorismo social e empreendedorismo sustentável-ético. Todos esses rótulos conceituam entre empreendedorismo social e sustentável, diferem em seu mercado (BINDER, 2017). Por exemplo, empresas sociais dependentes de financiamento que são orientadas por missões e totalmente subsidiadas por parceiros externos que representam o empreendedorismo social sem fins lucrativos e não são diferentes das organizações não governamentais. Em contrapartida, as empresas sociais e eco-ambientais autofinanciadas têm forte foco em metas sociais ou ambientais e são capazes de gerar lucro, que é totalmente reinvestido na empresa.

Pesquisa recente sobre empreendedorismo sustentável, tem como foco o processo empreendedor (BELZ; BINDER, 2017; KIBLER et al., 2015; MUÑOZ; DIMOV, 2015). Apesar do foco recorrente no processo, poucos estudos têminvestigado empiricamente o processo empreendedor sustentável. McMullen e Dimov (2013), apontam a falta de estudos empíricos orientado para o processo empreendedor. Para estes autores, a pesquisa empírica que adota uma visão de processo sobre fenômenos empreendedores tem o potencial de produzir insights relevantes para todo o campo acadêmico.

Deste modo, o processo empreendedor sustentável é tipicamente desencadeado pela motivação dos empreendedores de benefícios e emoções não econômicas: é a compaixão de apoiar o bem-estar dos outros que cria uma visão compartilhada entre os fundadores, a empresa e seus membros (FARNY et al., 2017). O início de um processo de empreendedorismo sustentável pode ser encontrado no reconhecimento de um problema ecológico ou social específico (BELZ; BINDER, 2017). Estesautores argumentam que os empreendedores engenhosos então reconhecem uma oportunidade de retificar o problema socio–ecológico e, sucessivamente, desenvolver uma solução do tripé da sustentabilidade que pode ser introduzida no mercado. Do ponto de vista econômico, a oportunidade poderia se originar de imperfeições domercado relacionadas ao ambiente natural que proporcionam uma oportunidade de lucro para a ação empreendedora (COHEN; WINN, 2007).

Os empreendedores individuais, portanto, normalmente possuem uma motivação pró-social, uma vontade de exercer uma prática empreendedora mais compassiva, que também pode render ganho pessoal de lucro (SHEPHERD;PATZELT, 2011). Assim sendo, o empreendedoressustentáveis precisam ter a capacidade e a motivação para aumentar o bem-estar comunitário ou social (MUNOZ; COHEN, 2018).

Uma característica específica do empreendedorismo sustentável, é que a agência coletiva por parte de uma comunidade maior é parte integrante do processo de desenvolvimento de empreendimentos. O empreendedorismo sustentável tende a ser empreendedor e colaborativo ao invés de oportunista (FARNY; BINDER, 2021). Uma forma de governança cooperativa emerge como uma forma natural de organização, pois permite a colaboração e a tomada de decisões coletivas no nível de governança. Possibilita articular modelos democráticos de negócios e o envolvimento de diferentes membros de grupos da comunidade no processo de desenvolvimento de negócios. Neste sentido, cooperativas ou empresas comunitárias podem ser vistas como uma empresa sustentável do tipo ideal. Em geral, eles são propriedadecoletivamente, gerenciados e governados pelo povo, e não por um pequeno grupo de empresários.

Uma característica específica do empreendedorismo sustentável, é que a agência coletiva por parte de uma comunidade maior é parte integrante do processo de desenvolvimento de empreendimentos. O empreendedorismo sustentável tende a ser empreendedor e colaborativo ao invés de oportunista (FARNY; BINDER, 2021). Uma forma de governança cooperativa emerge como uma forma natural de organização, pois permite a colaboração e a tomada de decisões coletivas no nível de governança. Possibilita articular modelos democráticos de negócios e o envolvimento de diferentes membros de grupos da comunidade no processo de desenvolvimento de negócios. Neste sentido, cooperativas ou empresas comunitárias podem ser vistas como uma empresa sustentável do tipo ideal. Em geral, eles são propriedadecoletivamente, gerenciados e governados pelo povo, e não por um pequeno grupo de empresários.

Semelhante a determinadas atividades de movimento social, os empreendimentos tipo ideal de sustentabilidade baseiam-se na solidariedade coletiva voltada para fins sociais e ecológicos explícitos, onde o compromisso de apoiar uns aos outros supera os custos pessoais (FARNY et al., 2019).

Ao mesmo tempo, o empreendedorismo sustentável enfrenta tensões estruturais resultantes da manutenção de múltiplos objetivos que provavelmente criarão conflitos internos (BINDER, 2017). Os conflitos decorrem principalmente do nível de integração ou separação de múltiplos objetivos no design organizacional, atividades organizacionais e atores organizacionais (BATTILANA, LEE, 2014). Empresas sustentáveis altamente integradas precisam gerenciar uma equipe de atores organizacionais de diferentes interesses. Os múltiplos objetivos das empresas sustentáveisorientadas à comunidade suprimem a aplicação rigorosa de uma lógica de mercado e, em vez disso, em sua composição de força de trabalho devem incorporar um conjunto de habilidades heterogêneas com diversas origens (FARNY et al., 2019). Essa necessidade é menos uma questão para empresas que separam atividades pró-sociais e econômicas, onde a força de trabalho geralmente é contratada com base em habilidades individuais e demanda organizacional, a fim de evitar tensões produtivas (BATTILANA; DORADO, 2010). Além disso, o projeto organizacional, por exemplo, estruturas de governança, incentivos e sistemas de controle, precisa abordar a comunidade como uma noção integrada (BATTILANA; LEE, 2014; KIBLER et al., 2015).

As atividades organizacionais são baseadas em recursos locais, em busca de um bem comum para a comunidade anfitriã. As atividades muitas vezes dependem em parte do envolvimento voluntário dos membros para compensar os níveis de eficiência mais baixos e incluem o acoplamento seletivo de algumas características organizacionais específicas que não arriscam a estabilidade de uma empresa sustentáveil (FARNY et al., 2019).

Em relação ao fim do processo de empreendedorismo sustentável, os estudiosos ainda não determinaram o que constitui o sucesso da jornada. Isso é particularmente difícil, pois os processos empreendedores são altamente idiossincráticos. Alguns argumentam que o processo convencional de empreendedorismo normalmente termina com a introdução de um novo produto no mercado que gera lucro para a empresa e/ou economia.

O enquadramento do empreendedorismo sustentável como processos de criação de valor ecológico, social e econômico sugere definir (pelo menos) três extremidades (FARNY; BINDER, 2021).Uma visão alternativa sobre o fim de um processo de empreendedorismo sustentável é, portanto, marcada por uma mudança nos arranjos sociais (mudança institucional), que em diferentes graus envolve o mercado, uma comunidade e o ambiente ecológico (FARNY, 2016). Isso estaria em consonância com o objetivo abrangente de desenvolver um novo espaço operacional seguro para a humanidade, promover o crescimento sustentável e se tornar um contribuinte líquido para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (FARNY; BINDER, 2021).

José Austerliano Rodrigues. Especialista e Doutor em Sustentabilidade de Marketing pela UFRJ, com ênfase em Marketing e Sustentabilidade, com interesse em pesquisa em Sustentabilidade Organizacional, Sustentabilidade de Marketing e Comportamento do Consumidor Sustentável. E-mail: austerlianorodrigues@bol.com.br.

CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/0779999836176801

Raquel Lyra propõe a construção de cinco grandes maternidades em Pernambuco

A importância de garantir o direito de nascer com dignidade e segurança é uma das bandeiras defendidas pela pré-candidata ao governo de Pernambuco, Raquel Lyra. De acordo com a tucana, uma de suas propostas de governo é a construção de cinco grandes maternidades em pontos estratégicos do estado.

“Esse será um dos nossos compromissos, garantindo o atendimento de qualidade às grávidas e aos pernambucanos o direito de nascer”, explicou Raquel, que também adiantou que uma série de estudos está sendo realizada para definir as cidades que serão instaladas as unidades.

Ainda de acordo com a postulante, muitas mulheres precisam passar por uma grande peregrinação até conseguir um hospital e, em alguns casos, buscam atendimento até fora do estado, como na Paraíba, Alagoas, Ceará e Bahia. “Cada unidade que será construída vai proporcionar um atendimento especial para a saúde integral das mulheres e das crianças”, finalizou.

Marília Arraes recebe apoio de Arimatea de Carvalho, ex-vereador de Toritama por oito mandatos

A pré-candidatura ao Governo de Pernambuco de Marília Arraes recebeu mais um importante apoio político vindo do Agreste do estado. Trata-se de Arimatea de Carvalho, ex-vereador de Toritama por oito mandatos, sendo sete vezes presidente da Câmara de Vereadores do município, além de também ter sido ex-prefeito da cidade.

Candidatura coletiva de mototaxistas, motoentregadores e motociclistas anuncia apoio às pré-candidaturas de Miguel a governador e Douglas Cintra a deputado federal

Representante de 12 atividades sociais e econômicas vinculadas à frota de mais de 1,3 milhão de motos em circulação em Pernambuco, o presidente do Conselho das Entidades Motociclistas de Pernambuco ( CEMPE ), Rinaldo Tavares, formalizou nesta segunda-feira (11) o apoio à candidatura de Miguel Coelho, ex-prefeito de Petrolina, a governador de Pernambuco.

Ao lado do ex-senador Douglas Cintra, que é o pré-candidato a deputado federal dos motociclistas, Rinaldo anunciou o lançamento pelo União Brasil, partido de Miguel, de uma candidatura coletiva a deputado estadual, formada por ele e mais 11 co-deputados, todos representantes dos segmentos relacionados a motos.

“É em defesa dos trabalhadores e usuários de motos, a exemplo dos mototaxistas, dos motoentregadores, dos clubes de motos, que estamos entrando nesta luta por uma representação na Assembleia Legislativa do Estado e confirmando aqui o nosso apoio a Miguel Coelho, que já se comprometeu com a defesa dos motociclistas ”, afirmou Rinaldo, após reunião com o senador Fernando Bezerra Coelho, acrescentando que a candidatura coletiva fará dobradinha com Douglas Cintra para federal.

Segundo Douglas, Pernambuco tem hoje cerca de 120 mil mototaxistas, 120 mil motoentregadores e 850 clubes de motociclistas. “A luta de quem trabalha com moto é principalmente para acabar com o preconceito e com a perseguição mantida pelo Governo do Estado”, diz, acrescentando: “A moto é um instrumento de trabalho importante, é uma ferramenta que movimenta a economia de Pernambuco. Além disso, é um meio de mobilidade fundamental para milhares de famílias. O Estado não pode continuar perseguindo quem tem moto. Não é justo, por exemplo, que mototaxistas não tenham o mesmo direito que seus colegas taxistas, que compram seus carros sem pagar impostos”.

Lewandowski: Negacionismo do governo causou aumento de mortos por covid-19

O ministro Ricardo Lewandowski durante sessão na Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), para o julgamento de mais um pedido de liberdade para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski destacou, neste domingo (10/4), o papel do STF durante a pandemia e a necessidade de intervenções do judiciário diante da inercia do governo federal em tomar medidas eficazes para o combate ao coronavírus. Segundo Lewandowski, a “atitude negacionista do governo” foi responsável pelo aumento no número de mortos por covid-19. Até o momento, mais de 650 mil brasileiros perderam a vida em decorrência da doença.

A fala do magistrado ocorreu na conferência internacional Brazil Conference, realizada neste final de semana em Boston, nos Estados Unidos. “No Brasil, o Governo Federal, que é responsável pela coordenação do Sistema Único de Saúde (SUS), relutou em tomar providências efetivas contra a doença. Demorou a iniciar a imunização em massa sob dois argumentos fundamentalmente. Em primeiro lugar, que as vacinas eram ainda experimentais e em segundo lugar que a vacinação não era obrigatória”, disse o ministro.

Durante a exposição, Lewandowski ainda destacou medidas que seriam necessárias, mas que o desenvolvimento delas foi recusado pelo Executivo. “O Governo Federal também se opôs a outras medidas, como por exemplo o uso de máscaras, ou a restrição a circulação de pessoas, ou a proibição a frequência a determinados lugares. E o argumento do governo era o seguinte, que isso restringia a liberdade das pessoas e de que isso seria prejudicial à economia. Essa atitude negacionista do governo federal foi responsável pelo aumento exponencial no número de infectados e de mortos”.

Após apontar a conduta do governo, o ministro afirmou a necessidade de intervenção do STF nas decisões tomadas pelo governo e expôs de forma cronológica a atuação do judiciário para que fosse garantido o direito da população a receber, por exemplo, as primeiras vacinas. “A pandemia revelou, dentre outras coisas, as fraquezas e as virtudes das distintas formas de governança. Dentro desta linha, ao meu ver, o judiciário foi decisivo para atuar no combate a pandemia retirando o governo federal da inércia, da paralisia”, disse.

Diario de Pernambuco

Gleisi diz que chapa Lula/Alckmin é continuação de aliança com PSB

Em entrevista nesta segunda-feira (11/4), ao Jornal PT Brasil, transmitido pelo canal do Youtube do partido, a presidente da legenda, Gleisi Hoffmann, afirmou que a indicação de Alckmin a vice-presidência em uma chapa com Lula é a continuação de uma aliança realizada nos últimos anos com o PSB.

“Eu acho que significa o encaminhamento de uma aliança importante com o PSB, que é um partido com o qual a gente já tem caminhado nos últimos anos no Congresso Nacional e também nos movimentos sociais contra o governo Bolsonaro”, disse a presidente do partido.

Gleisi afirmou ainda que o diretório nacional do PT se reunirá na próxima quarta-feira (13/4) para discutir a indicação de Alckmin a vice na candidatura de Lula, que ocorreu oficialmente na última sexta-feira, durante evento em São Paulo. Além disso, outros partidos aliados do PT serão consultados sobre a indicação.

“[O Alckmin] foi adversário, disputamos eleições com o PSDB, tivemos contenda, temos diferenças, mas sempre fizemos nossa disputa dentro da democracia. O que nós temos hoje é algo completamente diferente”, afirmou Gleisi.

A aliança entre Lula e Alckmin é alvo de críticas desde que foi anunciada. Ainda hoje (11), Bolsonaro comentou, em entrevista ao site O Liberal, que os antigos adversários “ou mentiam lá atrás ou mentem atualmente”. Antes disso, na sexta passada, o presidente havia ironizado a aliança nas redes sociais.

Segundo a presidente do PT, apesar da discussão sobre a chapa ao Planalto, a prioridade do partido agora é o que chamou de “economia popular”. “Como as pessoas voltam a ter renda, a ter emprego, a poder ir no supermercado e conseguir comprar a comida que precisam. Ter um país como o Brasil, produtor de alimentos, rico, e o povo passando fome, não faz sentido. Lula é o único que tem condições hoje de coordenar um movimento para tirar o Brasil da crise”.

Correio Braziliense