A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) convida a todos e todas para a Feira de Dia dos Pais da Funase, que ocorre em sua sede, na próxima terça-feira (6), das 9h às 14h. A feira contará com a venda de produtos artesanais, enfeites e acessórios produzidos por socioeducandos na instituição.

Os itens foram idealizados e confeccionados pelos jovens que cumprem medida socioeducativa em Centros de Internação Provisória (Cenip), Centros de Atendimento Socioeducativo (Case) e Casas de Semiliberdade de diferentes regiões de Pernambuco. A venda das mercadorias visa enaltecer os dons artísticos e artesanais dos socioeducandos na Funase.

Todo o valor arrecadado será revertido para as famílias dos socioeducandos e para a compra de novos materiais para a realização das oficinas. As peças foram produzidas em oficinas de artesanato utilizando diversas técnicas como colagem, corte, costura, pintura e desenho, sempre partindo da reutilização de materiais recicláveis.

As unidades que vão compor a feira da Funase são: Cenip Santa Luzia, Case/Cenip Garanhuns, Case Santa Luzia, Case Timbaúba, Case Caruaru, Case Vitória de Santo Antão, Cenip Caruaru, Casem Caruaru e Casem Harmonia.

A feirinha funcionará na sede da Funase, localizada na Av. Conselheiro Rosa e Silva, número 773, próximo ao Estádio dos Aflitos.

Evento: Feira de Artesanato de dia dos pais
Data: terça-feira (6/8)
Horário: das 9h às 14h
Local: Av. Conselheiro Rosa e Silva, número 773

No próximo dia 8 de agosto, quinta-feira, às 19h, a Academia Pernambucana de Letras será palco do lançamento do livro “Por que a democracia brasileira não morreu?”, dos cientistas políticos pernambucanos Marcus André Melo e Carlos Pereira. O evento contará com a presença dos autores e de um seleto grupo de convidados para um bate-papo seguido de uma sessão de autógrafos. O livro já foi lançado com sucesso no Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Lisboa e Salvador. Entre os convidados do bate-papo na APL estão André Régis, Fábio Lucas, José Paulo Cavalcanti Filho, Nara Pavão e a vice-governadora Priscila Krause.

O livro tem como principal objetivo analisar o percurso da democracia brasileira no intervalo de 2013 a 2023. Nesse período relativamente curto, uma série de eventos gerou imensos desafios, chegando mesmo a pôr em xeque nossa democracia e — por que não dizer? — a funcionalidade do presidencialismo multipartidário.

Uma série de acontecimentos marcantes compõem o pano de fundo dessa análise. Uma presidente legitimamente reeleita teve seu segundo mandato abreviado por um processo de impeachment sob a acusação de ter cometido crimes fiscais e orçamentários. Este foi o segundo impeachment de um presidente brasileiro em menos de quinze anos. Além disso, um líder político de esquerda muito popular foi julgado e condenado em dois processos por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro pelas três instâncias da Justiça. Perdeu os direitos políticos e cumpriu pena de reclusão em regime fechado por 580 dias. Entretanto, teve suas condenações anuladas pela Suprema Corte, que considerou que o tribunal responsável pelo julgamento estaria fora de sua área de jurisdição.

Este período também testemunhou a surpreendente chegada de um político de extrema direita à Presidência da República. De perfil populista, foi eleito com um discurso antipolítica e de confronto às instituições democráticas. Inicialmente, rejeitou montar uma coalizão que lhe permitisse governar com o amparo de uma maioria legislativa, mas, diante do fracasso da estratégia e da possibilidade de ver seu mandato abreviado por outro processo de impeachment, acabou se rendendo às forças do presidencialismo multipartidário, montando uma coalizão de sobrevivência. Conseguiu terminar seu mandato, mas se tornou o primeiro presidente brasileiro pós-redemocratização a não conseguir se reeleger, sendo derrotado justamente pelo ex-presidente que recuperara os direitos políticos.

Essa avalanche de acontecimentos colocou em xeque a eficiência do nosso próprio sistema de governo: o presidencialismo multipartidário. Ganhou força a interpretação de que o equilíbrio nas relações entre Executivo e Legislativo foi perdido e de que o presidencialismo não é mais capaz de garantir uma governabilidade eficiente.

No entanto, para os cientistas políticos Marcus André Melo e Carlos Pereira, a questão é bem mais complexa. Dialogando com os estudos mais recentes sobre o assunto, os autores atestam como as instituições democráticas têm sido resilientes e o presidencialismo continua cumprindo seu papel de incluir os mais variados interesses sociais no jogo político. As nossas instituições de controle estão vivas e vigilantes, e este livro explica como e por quê.

Serviço:

– Lançamento do livro “Por que a democracia brasileira não morreu?”
– Data: 8 de agosto de 2024
– Horário: 19h
– Local: Academia Pernambucana de Letras, Av. Rui Barbosa, 1596 – Graças, Recife, PE
– Preço: R$ 77,15 (impresso) e R$ 44,90 (kindle)
Editora: Companhia das Letras.

O segundo semestre de 2024 do Exato Prime foi repleto de muito amor e carinho. Toda a equipe do colégio recebeu os alunos de forma calorosa e inesquecível.

A recepção foi marcada pela presença dos adorados personagens da turma do Sonic e da Patrulha Canina, que encantaram a todos com sua alegria contagiante. O ambiente estava repleto de música animada, brinquedos infláveis, pipoca e algodão doce, proporcionando momentos de diversão e descontração para os estudantes.

“Além disso, nossos alunos do Ensino Fundamental e Médio foram agraciados com palestras sobre as emoções, ministradas pelo setor de Psicologia e Psicopedagogia”, disse a coordenadora pedagógica, Maysa Alcântara.

Essas atividades, acompanhadas por um momento reflexivo conduzido pela professora Dany, visaram não apenas o desenvolvimento acadêmico, mas também o bem-estar emocional e o autoconhecimento dos estudantes.

Para a coordenadora pedagógica, “a energia positiva e as emoções vividas nesse momento especial certamente permanecerão em nossas melhores memórias”.

O Exato Prime acredita que educar vai além do ensino formal; é também criar laços afetivos e memórias que acompanharão os alunos ao longo de suas vidas.

“Que cada experiência vivida neste início de semestre contribua para o crescimento pessoal e acadêmico de cada um, reforçando a importância de cultivar relações saudáveis e momentos significativos ao longo de nossa jornada educacional. Que possamos continuar construindo juntos um ambiente acolhedor e enriquecedor para todos os que fazem parte da nossa comunidade escolar”, concluiu doutora Amélia.

O clássico “Retrato de um Forró”, eternizado na voz de Luiz Gonzaga, ganhará uma nova versão nesta semana. A regravação conta com as vozes dos cantores caruaruenses Isabela Moraes e Nerilson Buscapé e será publicada nas plataformas digitais nesta quarta-feira (7). Para celebrar o lançamento, os artistas farão uma apresentação especial no Espaço Cultural da Lúcia, a partir das 19h.

A música faz parte da trilha sonora do filme “Retrato de um Forró”, que será lançado ainda neste ano e contará a história de Dona Lúcia e de sua influência no cenário do forró em Caruaru. O projeto partiu de uma pesquisa realizada na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que resultou no desenvolvimento do roteiro do filme, registrado na Biblioteca Nacional do Governo Federal em 2021.

“O filme trata de um registro pessoal do que é ir ao Espaço Cultural da Lúcia, a vivência coletiva do forró enquanto festa e acolhimento. Cabe a Caruaru reconhecer a importância de Lúcia, Natan, Poly, Ana e J Lima e todos aqueles entusiastas, artistas, forrozeiros, visitantes e demais pessoas que fazem parte do Espaço Cultural da Lúcia e contribuem para a manutenção do forró e o que faz com que Caruaru seja a sua capital”, explica a diretora Gabriella Ambrósio.

Com composição de Luiz Gonzaga e Luiz Ramalho, a nova versão da música conta com as sanfonas de Zui e André Julião, Zé Gago nos pratos, Basto na zabumba, Júnior Francês na caixa, triângulo e agogô, Fabiano Flávio no cavaco e no violão, arranjos e direção musical de Zui, André Julião, Natan Lima e Fabiano Flávio e mix e masterização e Trajano. As gravações foram realizadas no Studio di Fagner e a capa conta com ilustração da artista Pombo e identidade visual assinada pela oficina Embuá.

O Agosto Dourado é marcado por um período de luta pelo incentivo à amamentação, sendo a cor dourada relacionada ao padrão ouro quanto à qualidade do leite materno. O mês do aleitamento materno no Brasil foi instituído pela Lei 13.435/2.017, que determina que durante o mês de agosto serão potencializadas as atividades de conscientização e esclarecimentos acerca da importância do aleitamento materno.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que o aleitamento materno deva ser iniciado uma hora após o nascimento e se estender por até 2 anos. São diversos os benefícios do aleitamento materno, entretanto, segundo a OMS, apenas 39% dos bebês brasileiros são amamentados com exclusividade até os cinco meses de vida.

Para a criança, o aleitamento materno promove menor prevalência de doenças infecciosas como otite, pneumonia, gastroenterite. Os efeitos a médio e longo prazo para a saúde da criança amamentada são a menor prevalência de obesidade, dislipidemias, doenças alérgicas.

De acordo com José Cláudio Silva, enfermeiro e docente do curso de enfermagem do UniFavip Wyden, a campanha tem grande relevância na promoção do aleitamento materno para bebês até os seis primeiros meses de vida.

“É válido ressaltar que durante o mês de agosto algumas atividades são reforçadas, como a realização de palestras, ações de divulgações nos espaços públicos e privados, assim como iluminação ou decorações de espaços com a cor dourada. Portanto, são dias de potencializar as atividades que objetivam promover o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês de vida, e se estendendo até os dois anos de vida. Sendo uma causa que está foçada na proteção e desenvolvimento da criança”, destacou o especialista.

Durante os sete primeiros meses de 2024, a gestão Rodrigo Pinheiro recuperou cerca de 600 quilômetros de estradas da Zona Rural de Caruaru. Ao todo, foram investidos cerca de R$ 1,3 milhão em intervenções de limpeza, aterro e manutenção nos quatro distritos, seguindo um cronograma planejado de acordo com as necessidades emergenciais de cada localidade.

“Uma das nossas prioridades é garantir que a Zona Rural receba o mesmo cuidado e a mesma atenção que a área urbana da nossa cidade. E isso envolve uma série de investimentos nas estradas, na requalificação das escolas, na manutenção das unidades de saúde e na área cultural, com o São João da Roça. Acompanhar esses resultados nos faz sentir que estamos no caminho certo”, afirmou o prefeito Rodrigo Pinheiro.

Durante apenas o mês de julho, 14 localidades foram contempladas com intervenções: Pingueira, Santa Maria, Capim, Fundão, Lagoa de Pedra, Caldas, Reinado, Jacaré Grande, Malhada de Barreiras Queimadas, Lagoa do Paulista, Olho D’água da Cana, Lajes, Caldeirão e Serrote dos Bois.

“Eleição se faz fazendo comparações. Essa é uma guerra de atitudes e condutas, do bem contra o mal, da lisura contra a corrupção”, dizia na convenção da chapa homologada ontem, domingo (04), o vice-prefeito, Professor Arimatéia (PT), candidato a reeleição junto com Keko do Armazém, na coligação “União Pelo Bem do Cabo”. O ato aconteceu na quadra do Gibão, em Ponte dos Carvalhos, e lotou o espaço, com um público estimado em 15 mil pessoas. Entre as presenças, estiveram os deputados federais Michele Collins, Lula da Fonte e Eduardo da Fonte, (Progressistas), deputados estaduais Jeferson Timóteo (PP) e João Paulo (PT). Os senadores Humberto Costa e Teresa Leitão, amigos e correligionários do vice-prefeito, tiveram suas falas de apoio exibidas no telão durante a festa da convenção.

A fala contundente do vice, Arimatéia, fazia coro ao discurso de Keko, que lembrou a época em que assumiram em 2020, encontrando o Cabo noticiado nas páginas policiais. “Encontramos uma cidade onde as pessoas desacreditavam da política, nas mãos de um bandido que foi julgado, preso e usou tornozeleira. “Lugar de bandido é na prisão e não do lado de fora”, discursou o prefeito Keko. “Estamos do lado daqueles que querem o humanismo contra aqueles que fizeram a truculência”, completou Arimatéia, listando os desmandos do ex-gestor e principal opositor, que hoje encontra-se enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

“Hoje, a gente tirou o ladrão, mas temos que fazer comparações também do que a gente realizou, porque fizemos muito mais em quatro anos do que eles em doze anos”, realçou o vice-prefeito. “É preciso fazer comparações em todas as áreas. Na segurança, na Saúde, na Educação. Precisamos lembrar nas ruas o que era a Educação, com o Cabo reprovado no IDEB todos anos. Na Saúde, a gente lembra, como disse Keko há pouco, que aqui, (Campo do Gibão), era o hospital de campanha na pandemia, que sequer chegou a ser inaugurado para salvar vidas, sendo motivo de escândalo, e nós, quantas vidas salvamos?”, ressaltou.

“Em três anos e meio, enfrentando pandemia e enchente é muito pouco pra mostrarmos o que podemos. Nós já tiramos leite de pedra. Então eu peço nova oportunidade para que a gente possa continuar realizando. Podem ter certeza, nós vamos fazer muito mais, porque teremos um ambiente propício para isso. Temos conosco o Presidente Lula e a governadora Raquel Lira. Esses sim irão ajudar e há tempos já estão ajudando”, reiteou. “Não possamos mais retroceder. Teremos o apoio do PT para que a gente possa botar essa cidade no prumo. Pedimos a cada vereador e vereadora, cada cidadão e cidadã, cada cabo eleitoral, nós precisamos ter apoio à nossa proposta, fazendo essas comparações”, cravou.

Caruaru ocupa a segunda colocação na geração de empregos em Pernambuco, no segundo trimestre de 2024, ficando atrás somente da capital, Recife. No primeiro semestre de 2024, foram gerados 2.428 postos de trabalho. Este é o maior número de empregos registrados em um primeiro semestre na história do município. Os setores econômicos que mais geraram novos empregos foram: Serviços (944), Indústria (498) e Construção (475). Os dados foram divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O setor da Construção Civil apresentou um aumento de 12,7% na quantidade de vínculos empregatícios na cidade, com destaque para a atividade de “Construção de Edifícios”, que obteve 233 novos postos de trabalho. O segmento econômico que mais se destacou no setor de Serviços foi o de “Atividades Administrativas e Serviços Complementares”, com 288 novos empregos. Na Indústria, o destaque ficou com “Confecção de Artigos de Vestuário e Acessórios” (122 novos cargos). Já o “Comércio Varejista” apresentou 384 novos empregos na cidade.

O ano de 2024 também foi o que mais apresentou admissões de empregos formais, no período do primeiro semestre, desde o início da série histórica, em 2012. Entre janeiro e junho de 2024, foram realizadas 18.185 novas admissões no município. Apenas no segundo trimestre (entre os meses de abril e junho), foram gerados 1.982 novos empregos: 843 em abril, 740 em maio e 399 em junho. Neste recorte, Caruaru foi o 2º município que mais gerou empregos no estado de Pernambuco.

Em relação à variação do estoque de empregos formais, Caruaru apresenta números melhores que a média estadual, regional e nacional, com uma variação total de 2,96% no primeiro semestre de 2024. Ao comparar os últimos 12 meses, Caruaru aumentou em 5,29% o estoque de empregos, saindo de 80.148 vínculos em junho de 2023 para 84.391 vínculos empregatícios em junho de 2024.

Em relação aos segmentos econômicos, os melhores saldos de emprego em 2024 estão presentes em: Construção (430 novos empregos), Indústrias de Transformação (386), Comércio (287), Atividades Administrativas e Serviços Complementares (287) e Educação (231 novos empregos).

“Os números só comprovam mais uma vez o empenho da Prefeitura na desburocratização e, consequentemente, na atração de investimentos para o município”, avaliou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Tecnologia e Economia Criativa (Sedetec), Pedro Augusto Cavalcanti. “Esse é o foco do programa Emprego e Renda para todos os setores da economia: mostrar-se para o Brasil como um grande celeiro de investimento e como a segunda melhor cidade para se investir no Nordeste”, acrescentou.

Por Mauricio Rands

Tamires, jogadora do nosso handebol feminino, mostrou que o espírito olímpico vai além das disputas por medalhas e recordes. No jogo entre Brasil x Angola, neste sábado (3/8), ela carregou nos braços a adversária Albertina Kassoma, que sentira uma lesão e não conseguia deixar a quadra para ser socorrida. Na disputa de equipes de judô pelo bronze, o brasileiro Leonardo Gonçalves toca no olho do italiano Pirelli sem querere pede desculpas verdadeiras. Nessa mesma disputa, chamou a atenção a cena em que os italianos consolam a jovem colega de equipe de apenas 19 anos que, ao perder para Rafaela Silva, concedeu o bronze para o Brasil. Essa a beleza educativa do espírito olímpico. Raíssa Leal e as meninas do skate sabendo aplaudir as adversárias. A coesão interna e a alegria das meninas da ginástica artística. Bonito ver Rebeca Andrade e Simone Biles em diversas cenas e entrevistas externando admiração, companheirismo e respeito recíproco. 

As Olimpíadas de Paris estão reafirmando oempoderamento feminino  e a valorização da diversidade. Desde a cerimônia de abertura, mostraram que vieram para combater a misoginia e o racismo. Foi belo ver uma plateia de larga maioria branca aplaudindo efusivamente a nossa Bia Souza, uma jovem da periferia, pobre, negra, gordinha fora dos padrões tradicionais de beleza. Plateias que aplaudiram a nossa Rebeca Andrade tornando-se a primeira brasileira com cinco medalhas em olimpíadas. E que festejaram os feitos dos nossos medalhistas Bia Souza (ouro, judô), Rebeca Andrade (prata, ginástica), Willian Lima (prata, judô), Caio Bonfim (prata, marcha atlética), Rayssa Leal (bronze, skate), Bia Ferreira (bronze, boxe), Flávia, Jade, Julia e Lorrane (bronze, equipe ginástica), Argelina (bronze, boxe), Larissa Pimenta (bronze, judô), Rafael Macedo, Rafaela Silva, Ketleyn Quadros e Leonardo Gonçalves (bronze, equipe judô), 

Com os resultados oficiais até o meio-dia do domingo, o G-20 do quadro de medalhas era o seguinte: China: 18 ouros, 13pratas e 9 bronzes; EUA: 14, 25 e 23; França: 12, 14 e 16; Austrália: 12, 8 e 7; Grã-Bretanha: 10, 10 e 14; Coréia: 10, 7 e 6; Japão: 8, 5 e 9; Itália, 6, 8 e 5; Holanda 6, 4 e 4; Alemanha: 5, 5 e 2; Canadá: 4, 4 e 8; Romênia, 3, 3 e 1; Hungria: 3, 2 e 2; Irlanda: 3 e 0; Nova Zelândia: 2, 4 e 1; Croácia: 2, 1 e 1; Bélgica: 2, 0 e 2; Hong Kong: 2, 0 e 2; Azerbaijão: 2, 0 e 0; Brasil: 1, 4 e 5. O Brasil em 20º lugar.

Pedi ao Chatgpt4 para simular um quadro de medalhas caso fossem dados peso 3 à medalha de ouro, peso 2 à de prata e peso 1 à de bronze. O resultado mudaria. Os EUA desbancariam a China na liderança. A Grã-Bretanha tomaria a 4ª posição da Austrália. A Alemanha passaria o Canadá no 10º lugar. O Brasil sairia da 20ª posição e saltaria para a 13ª  posição. Ultrapassaria Hungria, Nova Zelândia, Irlanda, Croácia, Bélgica, Hong Kong e Azerbaijão, que no oficial estavam à sua frente. 

As 10 medalhas nos emocionaram. Sabemos dos esforços e dos obstáculos que os nossos atletas têm que enfrentar. Muitas vezes competem em desvantagem, sem a mesma estrutura e apoio dos seus competidores. Com o respeito aos nossos atletas e o agradecimento pelo empenho e alguns resultados, não podemos deixar, todavia, de entrar no debate sobre a performance insuficiente do Brasil. Somos a 5ª maior população do planeta, o 5º território, a 10ª economia e temos uma população com muita diversidade vivendo num clima tropical. Não seria razoável esperar melhores resultados? Como lembrou-me o comunicador Geraldo Freire, o mesmo ocorre com grandes países como Índia, México, Espanha, Indonésia, Nigéria e África do Sul. Muitos apontam a ausência de políticas públicas mais efetivas para desenvolver nossos esportes olímpicos. Que deveriam começar pelas escolas. Públicas, mas também privadas. As confederações de cada esporte precisam de mais patrocínios do poder público e das empresas privadas. Que cada cidade se torne uma cidade olímpica: na estrutura, mas também no espírito. Faltam políticas públicas de apoio material, técnico e emocional aos nossos atletas. Não devemos continuar a valorizar quase que exclusivamente o futebol. Até porque o nosso futebol já não é mais a potência que foi um dia.Ao lado disso, precisamos melhor desenvolver uma cultura de espírito olímpico. Cultivar a formação dos nossos atletas na disciplina, lealdade, equilíbrio e espírito coletivo. Em algumas ocasiões podemos ter deixado de vencer por fatores emocionais. Mas, quando tivemos equilíbrio emocional, fomos bem. Como na ginástica, que levou a dra. Lara para trabalhar o psicológico das nossas atletas. Precisamos de menos ufanismo e mais realismo. Tudo isso pode nos ajudar a ingressar no seleto time das grandes potências olímpicas. Para que estejamos mais perto do nosso potencial e das nossas características demográficas e econômicas. 

Maurício Rands é advogado, professor de Direito Constitucional da Unicap, PhD pela Universidade Oxford

Pesquisa do Instituto Opinião para prefeito de Caruaru, em parceria com o Blog do Magno Martins, traz o prefeito Rodrigo Pinheiro (PSDB) com 11 pontos à frente do seu principal adversário, o ex-prefeito José Queiroz (PDT). Se as eleições fossem hoje, o tucano teria 38,5% dos votos ante 27,6% do pedetista. Tonynho Rodrigues (MDB), que retirou sua pré-candidatura e agora é vice de Queiroz, apareceu com 4%, Fernando Rodolfo, do PL, com 3,8% e Armandinho, do Solidariedade, é o último, pontuando apenas 2,7%.

Os mais rejeitados

No quesito rejeição, José Queiroz lidera. Entre os entrevistados, 20,8% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. Em seguida, Tonynho. Entre os entrevistados, 13,1% disseram que não votariam nele de jeito nenhum. O prefeito vem em seguida com 10,5%. Armandinho e Rodolfo com 10,3% e 10%, respectivamente, dos que disseram que não votariam.

O que chamou atenção é que José Queiroz e Tonynho, juntos, somam 33,9% de rejeição, com Queiroz liderando esse quesito e passando de 20 pontos percentuais. A união dos dois também repercutiu na cidade e no estado, com a saída de Tony Gel (pai de Tonynho), do Governo Raquel Lyra.

Tony Gel ocupava cargo executivo na Coopergás, com salário superior a R$ 20 mil. Já Tonynho, chegou a ser diretor da Empetur, também no Governo Raquel Lyra. Agora são adversários políticos da governadora.

A pesquisa Opinião foi a campo entre os dias 1 e 2 últimos, sendo aplicados 600 questionários. O intervalo de confiança estimado é de 95,0% e a margem de erro máxima estimada é de 4,0 pontos percentuais para mais ou para menos sobre os resultados encontrados no total da amostra.

A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação. Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares. A pesquisa está registrada sob o protocolo PE-01987/2024.