Ensino de Libras durante a graduação facilita inclusão e acessibilidade no mercado de trabalho

A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é considerada o segundo idioma oficial do Brasil. A determinação foi garantida por uma Lei Federal, promulgada há exatos 20 anos, que também visa incentivar a realização de iniciativas que assegurem a acessibilidade para integrantes da comunidade surda. A garantia dessa inclusão passa por diversos campos, como o meio acadêmico, o mercado de trabalho e o acesso a serviços básicos.

No âmbito educacional, um dos pontos primordiais é a garantia do ensino de Libras tanto no período escolar quanto durante a graduação. Para incentivar a aprendizagem da língua e preparar os estudantes de forma mais plural e atualizada, a Faculdade Integrada Cete (FIC), em Garanhuns, incluiu a disciplina na grade curricular dos cursos de Farmácia, Enfermagem, Farmácia, Odontologia e Direito.

A iniciativa tem o objetivo de preparar os futuros profissionais para que possam fortalecer o atendimento das pessoas surdas quanto integrarem o mercado de trabalho. “O ensino da Libras é fundamental no processo inclusivo em todas as modalidades. Se a pessoa surda é a única usuária da Libras, isso não é inclusão. O processo de aquisição da Libras durante a graduação é fundamental no processo inclusivo, humano e comunicativo”, defende o professor de Libras da FIC, David Alex.

A preocupação com a inclusão e com a garantia do acesso plural aos serviços de saúde tem se tornado uma pauta prioritária em muitas instituições. Por isso, ter esses conhecimentos é não só um diferencial profissional, como uma forma de conseguir ofertar um atendimento mais inclusivo, humanizado e respeitoso.

Além das aulas regulares de Libras, a FIC também inclui outras atividades relacionadas ao ensino da língua no calendário de atividades acadêmicas. Ao longo do ano, serão promovidas oficinas temáticas voltadas a datas especiais, como o Dia da Libras, Dia da Pessoa Surda Cega, Semana Estadual da Pessoa com Deficiência e Setembro Surdo.

A FIC está localizada na BR-423, no bairro São José, em Garanhuns

Ortinho lança o álbum ‘ Caruarus’ dia 18 de Março em todas as plataformas de streaming

Foto: Isabela Martini

Depois do EP Caruarus, com quatro faixas, lançado em 2021, Ortinho arremessa agora o álbum Caruarus, inteiramente dedicado ao forró, do qual Caruaru, no Agreste pernambucano, jacta-se de ser a capital. O caruaruense Ortinho começou na música no Recife, nos anos 90, em plena efervescência do manguebeat. Foi vocalista e compositor da Querosene Jacaré, a banda mais rock and roll daquela movimentação aberta para todos os sons. Espírito inquieto, logo estava em carreira solo, e trocaria o Recife por São Paulo.

Em seus discos solo, o regional é facilmente detectado no trabalho de Ortinho, seja em expressões, ou em ritmos nordestinos. Como reconhece o Sepultura, em “Roots Bloody Roots” ninguém se livra de suas raízes. Isto já acontece em Você Não Sabe da Missa um Terço, álbum de estreia do citado Querosene Jacaré (1998). Nos quatro discos solos que lançou antes de Caruarus, ele seguiu, mais ou menos, uma linha que se equilibra entre MPB, rock, e os sons que trouxe consigo do agreste (chegou a integrar em Caruaru, no final dos anos 80, numa banda, O Pílula e seus Cápsulas).

Um belo dia, em pleno maior burgo da América do Sul, as bloody roots deram as caras, e Ortinho cismou de gravar um disco de forró. O forró não deixa de ser menos autêntico por ser criado numa metrópole. Asa Branca, Baião ou Juazeiro foram compostas por Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira na movimentada Avenida Calógeras, Região Central do Rio. No edifício onde Teixeira mantinha escritório. A cidade grande contribui para que informações armazenadas nos desvãos da memória aflorem à superfície.

Caruarus é, pois, um reencontro de Ortinho com a terra natal. O repertório, de nove músicas, começa com A vida É um Poema (parceria com Yuri Queiroga, também produtor do disco), uma marchinha junina (ou marchinha de roda). Meio esquecida, a marchinha é a música mais típica do São João, era o que animava as quadrilhas do passado (as atuais são assemelhadas às escolas de samba). A geração de forrozeiros surgida nos final dos anos 80 privilegia o xote, o ritmo mais gravado e composto por ela. Cada vez menos se fazem baiões, chamegos, rojões, e outros ritmos embutidos no coletivo forró.

Nas quatro composições que antecipou no EP, Ortinho não se fixa num ritmo só. Permitam-me transcrever um parágrafo do texto que escrevi pro EP: “Cada canção tem uma característica diferente. Não Desarme A Rede, por exemplo, é um xote, com clima de rock rural, enquanto em Senão Eu Morro o timbre da sanfona de André Julião lembra Dominguinhos, com o resfolegado que Luiz Gonzaga criou para poder falar no meio da música. E harmonizam com primor os timbres nordestinos de Zeca Baleiro e Ortinho. Atenção para a levada do xote, num compasso perfeito, nem muito ligeiro, nem muito devagar, sutilezas do ritmo que só os que o conhecem muito sabem fazer. A canção tem a envergadura de outros sucessos de Anastácia, como Eu Só Quero Um Xodó, uma composição da Rainha do Forró junto com Dominguinhos, gravada por Gilberto Gil em 1972.

Falando em Gil, há neste Caruarus o espírito do Fé na Festa, o grande disco de forró de Gilberto, lançado há 12 anos. O repertório, de nove músicas, é puro forró, mas a roupagem está longe que se convencionou rotular de “pé-de-serra”, surgido para distinguir o balaio de estilos estilizados por Luiz Gonzaga e parceiros, a partir dos anos 40, das bandas surgida no final dos anos 80, que se dizem de forró. Começaram copiando o Kaoma, grupo de lambada, de nacionalidade híbrida, com base na França.

A roupagem do forró de Ortinho é “pé-de-serra” urbano, e isto é reforçado por Yuri Queiroga, um dos mais importantes produtores em atividade no país, um cara que cresceu num estúdio (é filho do maestro Spok). Yuri Queiroga comanda um grupo formado por André Julião (sanfona), Junior François (percussão), Rennan do Pife (pífanos), e a Riah está nos vocais de apoio. O produtor criou os beats, e toca baixo, violão, cavaquinho, guitarra e assina os arranjos.

Também é marchinha de roda, Caçuá (com Lula Viegas, que participa da faixa, e Chico César), e faz, no verso inicial, citação a um clássico moderno do forró, Tareco e Mariola, do igualmente caruaruense Petrúcio Amorim. O xote Desarme a Rede tem o reforço de Josildo Sá (forrozeiro pernambucano da geração anos 90) e Zeca Baleiro. Esta faixa é daquelas que pedem uma sala de reboco e uma morena para, juntos, arrastarem as chinelas pelo chão de barro, amaciado por folhas de um pé de Joá. Josildo Sá é o parceiro, e uma das vozes, no baião Minha Sede, costurado com maestria pela sanfona de Julião.

E tome xote em Assombração do Amor (com Kiki Vassimon), com letra de inspiração valenciana: “Entrei adentro deste quarto escuro/Eu sou o vento que levanta o cobertor/assombração que estilhaça telha/quebra telha e apavora/quem despreza o amor”, Agora o baião, Amor de Beija-Flor, interpretado com Riah, cantora do místico Vale do Catimbau, parque nacional, entre o agreste e o sertão; Aliás, esta é a composição mais antiga do disco, feita quando Ortinho era adolescente. Senão Eu Morro é mais um xote, com as parcerias luxuosas de Anastácia e Zeca Baleiro. E vamos de galope, Medo de Nada, assinada com Marco Polo, vocalista do Ave Sangria, mítica banda do udigrudi pernambucano dos anos 70 (ainda em atividade). Além da voz de Marco Polo, a faixa conta também com a guitarra de Tonca Neves, companheiro de Ortinho no Querosene Jacaré.
O álbum não poderia terminar mais “Caruarus”. Fecha com Aeromoça de Loiça, parceria com Azulão, uma lenda do forró (que completa 80 anos em 2022). A inspiração veio de uma foto de Azulão, num avião, em 1971. Na foto aparece um rapaz cabeludo, que ele cismou ser Ortinho (que na época estava com dois anos). Numa viagem a Caruaru, Ortinho viu uma boneca de aeromoça feita em barro, e já começou a escrever a letra meio onírica, que tem a voz de Azulão na introdução e no final. Um disco que termina com a voz de Azulão é forró até umas horas.

Caruarus foi gravado nos estúdios Parede-Meia (SP), Muzak (Recife) e Rodnei Estúdio (Caruaru). A mixagem e masterização são assinadas por Antoine Midani, no Estúdio Midanix (Rio). O belo projeto gráfico é criação do artista plástico Daniel Dobbin, autor da capa do álbum de estreia do Querosene Jacaré.

José Teles, é jornalista e escritor (telestoques.com @telestoques)

Joaquim Lira participa da inclusão de Vitória como a primeira Cidade Educadora do Estado

Ao lado do prefeito de Vitória de Santo Antão, Paulo Roberto, do vice Edmo Neves, vereadores, professores, empresários e sociedade organizada, o deputado Joaquim Lira participou, na noite da última terça(15), do lançamento do Pacto Vitória Educadora.

O ato, que aconteceu no Clube O Leão, em Vitória, representou a inclusão do município ao Movimento Internacional Cidades Educadoras, sociedade sem fins lucrativos surgida em 1990 na Espanha e que hoje agrega mais de 500 municípios membros espalhadas pelo mundo, sendo 26 no Brasil.

Vitória é o primeiro município pernambucano a fazer parte do movimento e o segundo no Nordeste selando um compromisso de revolucionar e transformar todo seu território em um ambiente educativo, buscando parcerias com outros atores públicos e privados para colaborar na implementação de iniciativas que ajudem a levar a educação para além dos muros da escola.

“Eu quero aplaudir a gestão municipal e a sensibilidade de todos que estão acreditando nesse projeto, é um salto enorme para a educação do município. Além do pioneirismo de Vitória, eu não tenho dúvida que esse programa vai reverberar por toda essa região, levando esse movimento para mais municípios. E nós estaremos prontos para também aplaudir e ajudar a todos no que for preciso na assembleia legislativa do Estado, como temos feito ao longo de nosso mandato”, declarou Joaquim Lira.

Durante o lançamento do Pacto Vitória Educadora foram apresentados alguns projetos elaborados de maneira transversal pelas secretarias. E o primeiro ato da gestão municipal após aderir ao movimento internacional ocorreu com a doação de um terreno de 4219, 79 m² para o Centro Acadêmico da Vitória (CAV), campi da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) no município.

ANS suspende a comercialização de 12 planos de saúde

Plano de Saúde

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulga nesta quarta-feira (16) a lista de planos de saúde que terão a venda temporariamente suspensa devido a reclamações relacionadas a cobertura assistencial. Serão suspensos 12 planos de seis operadoras devido a reclamações efetuadas no quarto trimestre. Conheça a lista.

A proibição da venda começa a valer na próxima terça-feira (22). Ao todo, 83.286 beneficiários ficam protegidos com a medida, já que esses planos só poderão voltar a ser comercializados para novos clientes se as operadoras apresentarem melhora no resultado no monitoramento. A orientação da ANS é que o consumidor não contrate os planos de saúde suspensos. Caso receba oferta para adquirir um desses planos, denuncie à ANS.

No monitoramento, dois planos de saúde foram liberados da garantia de atendimento, mas continuarão suspensos por outros motivos.

A medida faz parte do Monitoramento da Garantia de Atendimento, que acompanha regularmente o desempenho do setor e atua na proteção dos consumidores. Neste período, foram analisadas 33.377 reclamações entre 1º de outubro de 2021 a 30 de dezembro daquele ano.

Além das suspensões, a ANS também divulga a lista de planos que poderão voltar a ser comercializados. No ciclo, 11 planos de quatro operadoras terão a venda liberada pelo Monitoramento da Garantia de Atendimento.

Revisão habilita 1,6 milhão para receber abono salarial

O Ministério do Trabalho e Previdência informou hoje (16) que 1,6 milhão de trabalhadores foram habilitados para receber o abono salarial do PIS/Pasep. O resultado foi obtido por meio do reprocessamento de dados da Dataprev após inconsistências ocorridas em fevereiro nos cadastros do governo federal. 

De acordo com a pasta, os trabalhadores podem checar sua situação por meio do aplicativo CTPS Digital ou na plataforma de serviços do portal gov.br. O abono é de um salário mínimo, equivalente a R$ 1.212.

Os valores destinados aos beneficiados pelo reprocessamento estarão disponíveis no dia 29 de março para trabalhadores que deveriam ter recebido o benefício em fevereiro, conforme previsão no calendário de pagamento. No dia 31 de março, estará disponível o valor para quem deveria ter recebido neste mês.

Em 2022, o governo federal antecipou o calendário de pagamento do abono salarial para os meses de fevereiro e março.

Caixa libera abono salarial para trabalhadores nascidos em agosto

Dinheiro, Real Moeda brasileira

Os trabalhadores da iniciativa privada nascidos em agosto recebem hoje (17) o abono salarial ano-base 2020. A Caixa Econômica Federal iniciou o pagamento em 8 de fevereiro e prosseguirá com a liberação até 31 de março, baseada no mês de nascimento do beneficiário.

Também hoje, o Banco do Brasil libera o abono salarial para os trabalhadores do setor público com inscrição de final 7. O pagamento para essa categoria começou a ser feito em 15 de fevereiro e segue até 24 de março, com base no dígito final da inscrição do servidor.

O abono de até um salário mínimo é pago aos trabalhadores inscritos no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos. Recebe o abono agora quem trabalhou formalmente por pelo menos 30 dias em 2020, com remuneração mensal média de até dois salários mínimos.

O benefício não é pago aos empregados domésticos. Isso porque o abono salarial exige vínculo empregatício com uma empresa, não com outra pessoa física. Jovens aprendizes também não têm direito.

Trabalhadores da iniciativa privada que recebem pela Caixa Econômica Federal:

Mês de nascimento Data do pagamento
Janeiro  8 de fevereiro
Fevereiro 10 de fevereiro
Março 15 de fevereiro
Abril 17 de fevereiro
Maio  22 de fevereiro
Junho 24 de fevereiro
Julho 15 de março
Agosto 17 de março
Setembro  22 de março
Outubro 24 de março
Novembro 29 de março
Dezembro  31 de março

 Trabalhadores do setor público que recebem pelo Banco do Brasil:

Final da inscrição    Data do pagamento
0 15 de fevereiro
1 15 de fevereiro
2 17 de fevereiro
3 17 de fevereiro
4 22 de fevereiro
5 24 de fevereiro
6 15 de março
7 17 de março
8  22 de março
9 24 de março

Os valores pagos a cada trabalhador variam de acordo com a quantidade de dias trabalhados durante o ano-base 2020.

Devem receber o benefício cerca de 22 milhões de trabalhadores, com valor total de mais de R$ 20 bilhões. Os recursos são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

A Caixa informou que o crédito será depositado automaticamente para quem tem conta no banco. Os demais beneficiários receberão os valores por meio da Poupança Social Digital, podendo ser movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.

Caso não seja possível a abertura da conta digital, o saque poderá ser feito com o Cartão do Cidadão e a senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, sempre de acordo com o calendário de pagamento.

Para os beneficiários residentes nos municípios da Bahia, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro em situação de emergência, devido às fortes chuvas, o pagamento foi liberado em 8 de fevereiro, independentemente do mês de nascimento.

Consórcio Luz de Jaboatão vence leilão de iluminação com deságio

leilão B3

O Consórcio Luz de Jaboatão, formado pelas empresas Enel X Brasil S.A., Mobit – Mobilidade Iluminação e Tecnologia Ltda. e Selt Engenharia Ltda., venceu o leilão de concessão do parque de iluminação pública da cidade de Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco, realizado hoje (16), na B3, em São Paulo. A proposta apresentada pelo consórcio, no valor de R$ 495.509,41, representou deságio de 54,6% sobre o valor máximo de contraprestação mensal estipulado no edital, da ordem de R$ 1,09 milhão.

O projeto de concessão foi estruturado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A modernização da rede pública de iluminação terá R$ 84 milhões em investimentos do grupo vencedor, com a obrigação de cobrir 100% do município em 18 meses. A expectativa é reduzir em torno de 70% os custos com energia.

Após o leilão, o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, destacou o papel da instituição no setor de infraestrutura, em áreas complementares ao financiamento. Segundo Montezano, o BNDES está migrando de um banco monoproduto para um banco multiprodutos.

“Sabemos que uma das principais carências hoje do setor está em ter bons projetos. Montamos nossa fábrica de projetos, constituímos a maior carteira de ativos do mundo e hoje oferecemos o que há de melhor em estruturação e modelagem para os nossos clientes, sejam eles a União, estados ou municípios. É justamente isso que se espera de um banco de desenvolvimento”, disse Montezano.

Impacto

A atratividade do projeto de Jaboatão de Guararapes, disputado por quatro licitantes, foi destacada pela equipe do BNDES. Para o superintendente da Área de Estruturação de Parcerias de Investimentos, Guilherme Martins, isso ratifica a percepção do mercado sobre as modelagens desenvolvidas pelo banco. “Deve-se, sobretudo, exaltar o impacto para os mais de 700 mil habitantes de Jaboatão dos Guararapes. Espera-se que a modernização de todo o parque de iluminação pública esteja concluída em até 18 meses, com a redução do gasto do município com energia elétrica em aproximadamente 70%”, afirmou.

O Consórcio Luz de Jaboatão se encarregará, a partir de agora, dos serviços de operação, manutenção, recuperação, modernização e expansão da rede municipal de iluminação pública pelo prazo de 22 anos. A nova concessionária também deverá implantar a tecnologia LED em 47 mil pontos de luz do município em até 15 meses após a assinatura do contrato.

Caberá ainda ao consórcio a responsabilidade de desenvolver projetos específicos para iluminação de 17 pontos históricos e culturais, além de 150 locais de lazer na cidade, incluindo praças, parques, campos e quadras, o que deverá trazer benefícios para a segurança pública e viária, contribuindo também para o desenvolvimento do comércio e a valorização do patrimônio municipal.

A carteira de iluminação pública do BNDES tem dez projetos, dos quais seis já foram leiloados (Jaboatão, Porto Alegre, Teresina, Vila Velha, Petrolina e Caruaru). Há quatro projetos (Curitiba, Canoas, Caxias do Sul e Joinville) em fase de estruturação. Segundo o BNDES, tais projetos totalizam mais de 600 mil pontos de luz e viabilizarão melhorias no serviço de iluminação pública para mais de 7 milhões de pessoas, além de alavancar R$ 1,5 bilhão em investimentos.

Covid-19: Brasil registra 29,48 milhões de casos e 656 mil mortes

Ponto de ônibus na Avenida Paulista após liberação do uso da máscara em ambientes abertos.

O Brasil registrou, desde o início da pandemia, 655.940 mortes por covid-19, segundo o boletim epidemiológico divulgado nesta quarta-feira (16) pelo Ministério da Saúde. O número total de casos confirmados da doença é de 29.478.039.

Em 24 horas, foram registrados 45.882 casos. No mesmo período, foram confirmadas 355 mortes de vítimas do vírus.

Ainda segundo o boletim, 28.063.960 pessoas se recuperaram da doença e 758.339 casos estão em acompanhamento.

Estados

São Paulo lidera o número de casos, com 5,1 milhões, seguido por Minas Gerais (3,27 milhões) e Paraná (2,38 milhões). O menor número de casos é registrado no Acre (123,4 mil). Em seguida, aparece Roraima (154,6 mil) e Amapá (160,2 mil).

Em relação às mortes, São Paulo tem o maior número de óbitos (166.321), seguido de Rio de Janeiro (72.284) e de Minas Gerais (60.391). Os menores números de mortes estão no Acre (1.990), no Amapá (2.119) e em Roraima (2.140).

Boletim epidemiológico da covid-19
Boletim epidemiológico da covid-19 – 16/03/2022/Divulgação/ Ministério da Saúde

Vacinação

Até hoje, foram aplicadas 387,6 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 171,2 milhões com a primeira dose e 148 milhões com a segunda dose. A dose única foi aplicada em 4,7 milhões de pessoas. A dose de reforço foi aplicada em 61,1 milhões de pessoas.

Mega-Sena acumula e próximo concurso deve pagar R$ 190 milhões

O concurso 2.463 da Mega-Sena, realizado nesta quarta-feira (19) à noite no Espaço Loterias da Caixa em São Paulo, não teve acertadores das seis dezenas. Os números sorteados foram 11 – 16 – 31 – 37 – 42 – 51.

O próximo concurso (2.464), no sábado (20), deve pagar o prêmio de R$ 190 milhões.

A quina teve 281 ganhadores e cada um vai receber R$ 51.216,19. Os 20.541 acertadores da quadra receberão o prêmio individual de R$ 1.000,90.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio, em qualquer lotérica do país ou pela internet, no site da Caixa Econômica Federal.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

O sorteio é realizado às 20h, no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

Terremoto na costa de Fukushima deixa 2 mortos

Policial organiza o tráfego de veículos em rua de Tóquio após terremoto cortar energia

Um forte terremoto com magnitude 7,3 atingiu a costa nordeste do Japão nesta quarta-feira no litoral de Fukushima, deixando dois mortos e 94 feridos e revivendo memórias de um terremoto seguido de tsunami que paralisou a mesma região pouco mais de uma década atrás.

A Agência de Gerenciamento de Incêndios e Desastres disse na manhã de quinta-feira (horário local) que houve duas mortes confirmadas e 94 feridos, incluindo quatro em estado grave.

O terremoto foi sentido em Tóquio, a cerca de 275 quilômetros de distância, onde o tremor de edifícios foi longo. Centenas de milhares de casas na capital ficaram na escuridão por uma hora ou mais, embora a energia tenha sido totalmente restaurada nas primeiras horas da manhã de quinta-feira.

As autoridades cancelaram um alerta de tsunami ativado após o terremoto.

Houve alguns relatos de incêndios, mas não houve informações de imediato ou sinais de grandes danos. Não houve anormalidades nas usinas nucleares do país, disse o primeiro-ministro Fumio Kishida a repórteres.

O tremor chegou a ativar um alarme de incêndio em uma turbina da usina nuclear Fukushima Daiichi, a mesma que foi devastada por um terremoto de magnitude 9 e por um consequente tsunami em março de 2011.

As autoridades emitiram um alerta de tsunami para região de até 1 metro de altura, e a emissora pública NHK disse que havia ondas de até 20 centímetros em alguns locais.

A Companhia de Energia Elétrica de Tóquio afirmou que cerca de 2 milhões de moradias ficaram temporariamente sem energia, incluindo 700.000 na capital.

Em 2011, a radiação que vazou da usina nuclear de Fukushima Daiichi foi a pior crise nuclear desde a explosão de Chernobyl na Ucrânia, um quarto de um século antes.