Ocupação de UTIs para covid-19 tende a cair pela primeira vez em 2022

Médicos fazem treinamento no hospital de campanha para tratamento de covid-19 do Complexo Esportivo do Ibirapuera.

A ocupação de leitos de unidades de terapia intensiva (UTI) para covid-19 no Sistema Único de Saúde (SUS) apresentou tendência de queda pela primeira vez neste ano, segundo nota técnica divulgada na tarde desta terça-feira (15) pelo Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Desde o fim de 2021, a explosão de casos provocada pela variante Ômicron aumentou progressivamente a demanda por vagas de internação, pressionando o SUS em diversos estados e no Distrito Federal.

Segundo a Fiocruz, na análise realizada com base em dados de 14 de fevereiro, caiu de nove para quatro o número de estados com mais de 80% dos leitos de UTI ocupados. Os pesquisadores consideram que a situação é de alerta crítico quando o SUS dispõe de menos de 20% de leitos disponíveis para pacientes graves com covid-19.

“Os avanços na campanha de vacinação foram fundamentais no sentido de impedir maiores números e percentuais de casos críticos e graves, internações e óbitos. Porém não podemos ignorar que os riscos de reveses permanecem. É central que se avance ainda mais na campanha de vacinação”, afirma a Fiocruz. “A vacinação é a arma mais potente que dispomos para o enfrentamento da pandemia.”

Zona de alerta
Continuam na zona de alerta crítico o Rio Grande do Norte (80%), Pernambuco (81%), Mato Grosso do Sul (85%) e Distrito Federal (99%), enquanto Tocantins (64%), Piauí (77%), Espírito Santo (79%), Mato Grosso (72%) e Goiás (72%) caíram para a zona de alerta intermediário, com variação entre 60% e 80% de leitos ocupados.

A Fiocruz informa ainda que 15 estados registraram ao menos cinco pontos percentuais de queda na taxa de ocupação dos leitos. Mesmo assim, 14 estados permanecem na zona de alerta intermediário: Rondônia (74%), Acre (63%), Pará (63%), Alagoas (60%), Sergipe (61%), Bahia (70%), São Paulo (66%), Paraná (71%) e Santa Catarina (71%), além dos estados já citados.

As demais unidades federativas estão fora da zona de alerta, com menos de 60% dos leitos de UTI ocupados. A exceção é Roraima, que não foi incluído na análise devido à grande volatilidade de percentuais, já que tem apenas 27 leitos disponíveis.

“Embora algumas taxas de ocupação de leitos ainda estejam muito elevadas, é um alento a percepção de que o arrefecimento da grande onda de casos provocada pela Ômicron, sentida em dados epidemiológicos, está começando a se refletir na diminuição da ocupação de leitos de UTI. O seguimento das taxas nas próximas semanas deve propiciar uma visão mais conclusiva”, afirmam os pesquisadores.

A nota técnica da Fiocruz informa ainda que sete capitais estão na zona de alerta crítico: Rio Branco (80%), Natal (percentual estimado de 84%), João Pessoa (81%), Rio de Janeiro (81%), Campo Grande (91%), Goiânia (82%) e Brasília (99%).

Outras 12 estão na zona de alerta intermediário. São elas: Porto Velho (78%), Palmas (65%), Teresina (70%), Fortaleza (70%), Maceió (69%), Salvador (69%), Belo Horizonte (75%), Vitória (78%), São Paulo (64%), Curitiba (70%), Porto Alegre (63%) e Cuiabá (67%).

Cinco capitais foram consideradas fora da zona de alerta: Manaus (54%), Macapá (52%), São Luís (49%), Recife (57%, considerando somente leitos públicos municipais) e Florianópolis (49%).

A Fiocruz explica que Belém e Aracaju não têm disponibilizado as taxas de ocupação, enquanto Boa Vista só tinha disponível a taxa referente a 8 de fevereiro.

Busca a valores esquecidos registra mais de 66 milhões de consultas

Mais de 66 milhões de pessoas físicas e empresas já fizeram consultas ao sistema que busca valores esquecidos em instituições financeiras, informou o Banco Central (BC). Desde a abertura do site, na noite de domingo (13), até as 18h de hoje (15), 66.003.771 consultas foram registradas. Nas últimas 24 horas, cerca de 28,7 milhões acessaram a página.

Desse total, 64.739.954 consultas foram feitas por pessoas físicas e 1.263.817, por pessoas jurídicas. De acordo com o BC, 13.465.002 (20,4%) resultaram em saldos a resgatar, dos quais 12.201.185 se referem a pessoas físicas e 88.612 a empresas. No balanço anterior, com dados até as 12h de hoje, o BC tinha informado que cerca de 222,1 mil empresas tinham valores esquecidos, mas o número foi revisado para baixo no levantamento mais recente.

» Agência Brasil explica como consultar dinheiro esquecido em bancos

Calendário

A consulta pode ser feita por qualquer cidadão ou empresa em qualquer horário. No entanto, caso o sistema informe recursos a receber, os usuários foram divididos em três grupos, baseados na data de nascimento ou na data de fundação da empresa.

Quem nasceu antes de 1968 ou abriu a empresa antes desse ano poderá conhecer o saldo residual e pedir o resgate entre 7 e 11 de março, no mesmo site. A própria página informará o horário e a data para pedir o saque. Caso o usuário perca o horário, haverá uma repescagem no sábado seguinte, em 12 de março, das 4h às 24h.

Para pessoas nascidas entre 1968 e 1983 ou empresas fundadas nesse período, o prazo será de 14 a 18 de março, com repescagem em 19 de março. Quem nasceu a partir de 1984 ou abriu empresa nesse ano, a data vai de 21 e 25 de março, com repescagem em 26 de março. As repescagens também ocorrerão aos sábados no mesmo horário, das 4h às 24h.

Quem perder o sábado de repescagem poderá pedir o resgate a partir de 28 de março, independentemente da data de nascimento ou de criação da empresa. O BC esclarece que o cidadão ou empresa que perderem os prazos não precisam se preocupar. O direito a receber os recursos são definitivos e continuarão guardados pelas instituições financeiras até o correntista pedir o saque.

TCU aprova modelagem financeira da privatização da Eletrobras

O plenário do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou nesta terça-feira (15), durante sessão extraordinária, uma das etapas do processo que analisa a privatização da Eletrobras.

O julgamento terminou com seis votos favoráveis e um contrário ao parecer do relator, ministro Aroldo Cedraz, que concordou com a modelagem econômico-financeira proposta pelo governo federal para repassar o controle da companhia a acionistas privados.

Ao todo, o governo federal prevê que a desestatização da Eletrobras arrecade cerca de R$ 67 bilhões. Esse valor está dividido em R$ 25,3 bilhões para a União, pela renovação das outorgas de concessão de 22 usinas hidrelétricas; R$ 32 bilhões para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo criado para amortecer eventuais aumentos de tarifa ao longo dos anos e subsidiar políticas setoriais; e R$ 9,7 bilhões para obrigações de investimento em recuperação de bacias hidrográficas e contratação de energia termelétrica de reserva nas regiões Norte e Nordeste do país.

A próxima etapa do processo de desestatização, segundo o governo federal, é a realização da Assembleia Geral Extraordinária da Eletrobras, marcada para a próxima terça-feira (22), na qual os acionistas minoritários deliberarão sobre as condições e ajustes para a realização da desestatização da companhia. Já o leilão de capitalização da companhia está previsto para ocorrer ainda no primeiro semestre deste ano.

Análise do TCU
O TCU analisa, desde o final do ano passado, os termos da privatização, que foi proposta por meio de Medida Provisória e aprovada pelo Congresso Nacional ainda em junho.

Nesta primeira etapa, o tribunal avalia justamente os aspectos financeiros da privatização. Em março, está prevista a análise sobre o modelo de venda proposto pelo governo, que é o de capitalização, ou seja, a pulverização do controle acionário da companhia.

Só depois da conclusão dessas análises é que o governo federal poderá dar sequência à desestatização.

Valores subestimados
Durante a apresentação de seu voto na sessão desta terça, o ministro Vital do Rêgo, revisor do processo, apontou que os valores definidos pelo governo estariam subestimados em cerca de R$ 63 bilhões, o que elevaria o valor total de venda da Eletrobras para aproximadamente R$ 130 bilhões, quase o dobro do valor que está previsto atualmente.

Segundo ele, o cálculo das outorgas das usinas hidrelétricas deveria considerar a potência total dos empreendimentos, e não o valor de geração média, como fez o governo.

“São três falhas de maior escala identificadas na modelagem econômico-financeira que impactam significativamente o valor total adicionado aos contratos novos de concessão de energia elétrica, chamado VAC, e portanto, os valores a serem arcados pela Eletrobras, a título de depósito na Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE) e bônus de outorga”, afirmou o ministro. Ele também contestou alteração de cálculos de risco hidrológico e da taxa de desconto dos fluxos de caixa.

Votos
O ministro Aroldo Cedraz, relator do processo, já havia votado a favor da modelagem proposta pelo governo, ainda em dezembro. Outro voto na mesma direção havia sido concluído pelo ministro Raimundo Carreiro.

“Não cabe a esta Corte, agora, questionar as decisões políticas do governo federal e do Congresso Nacional embasadas em estudos promovidos pelas áreas competentes do poder concedente, motivo pelo qual a proposta que trago limita-se a recomendar as providências necessárias conforme as normas aplicáveis e com total respeito ao poder discricionário dos gestores”, afirmou o relator.

Mesmo após a divergência aberta por Vital do Rêgo, os demais ministros continuaram seguindo o voto do relator. O ministro Benjamin Zymler votou para manter a precificação da Eletrobras em R$ 67 bilhões, mas sugeriu recomendar ao governo a inclusão de uma cláusula nos contratos de concessão para assegurar receita à União e à Conta de Desenvolvimento Energético em relação à venda futura de potência das usinas.

A sugestão foi acolhida no voto do de Aroldo Cedraz, que incluiu a recomendação para que o governo avalie a possibilidade de incluir o fator potência no cálculo de outorga ou preveja uma compensação em caso de venda futura. Também votaram favoráveis à modelagem financeira do governo os ministros Jorge Oliveira, Walton Alencar Rodrigues e Augusto Nardes.

Desestatização
Embora venha registrando lucros líquidos anuais desde 2018, o governo federal anunciou em março de 2021 a inclusão da Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização, alegando que a medida possibilitará à empresa melhorar sua capacidade de investimento e contribuir para o desenvolvimento do setor energético brasileiro.

O processo de privatização prevê uma capitalização da companhia. Isso significa que, a princípio, o governo não irá vender a sua participação atual. Serão emitidas ações para entrada de novos investidores, diluindo assim o capital da empresa até que a fatia da União seja de, no máximo, 45%. Apenas se essa oferta primária não der o resultado esperado é que haverá nova oferta incluindo a venda de ações da própria União.

A modelagem também prevê a segregação de Itaipu Binacional e da Eletronuclear. As ações que a Eletrobras possui nessas empresas serão repassadas à Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBpar), nova estatal criada em setembro. Dessa forma, a União manterá controle sobre elas.

Covid-19 e Influenza A: boletins diários da Secretaria de Saúde – 15.02.22

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até esta terça-feira (15), foram registrados 44.205 casos de Covid-19, sendo 42.156 leves, 202 novos casos e 728 óbitos. Já de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), foram registrados 2.049 casos. Nenhum novo óbito foi registrado hoje.

Foram confirmados também 657 casos para a Influenzavírus A, subtipo H3N2, sendo 596 casos leves e 61 casos graves. Nenhum novo caso foi confirmado hoje. Não há registro de óbito pela doença no município, até o momento.

Fontes:

Ministério da Saúde (e-SUS Notifica, MS – Casos Leves até 14/02/2022)

Cievs PE – Secretaria Estadual de Saúde (Notifica PE – Cievs PE – Casos Graves e Óbitos até 14/02/2022).

Professor da UNINASSAU orienta como economizar gasolina

O constante aumento no preço da gasolina, nos últimos dois anos, está fazendo o brasileiro pensar duas vezes em adquirir um automóvel. No entanto, especialistas orientam que algumas dicas podem ajudar na economia do combustível. Iniciativas como, trocar os filtros de óleo, manter os pneus com calibragem correta, conferir cabos e velas e até mesmo dirigir com suavidade, podem contribuir nessa economia.

De acordo com dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP), o preço da gasolina subiu cerca de 46% em 2021, o etanol, 58%, e o diesel, 45%. Com isso, o preço médio do litro na bomba de combustível passou de R$ 4,52, entre 27 de dezembro de 2020 a 02 de janeiro de 2021, para R$ 6,62 entre 26 de dezembro de 2021 a 1º de janeiro de 2022. O preço do diesel já é o mais elevado se comparado com janeiro de 2021, de acordo com pesquisa divulgada na quarta-feira (02), pela empresa Ticket Log.

O professor do curso de Engenharia Mecânica da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Ronaldo Roncon, elencou 10 fatores importantes que podem ajudar nessa economia. Ele detalha que, muitas vezes, uma mudança na rotina traz bons benefícios para o bolso gerando uma economia de até 20%. “Mudanças diárias de hábitos e um pouco mais de atenção principalmente quando se trata de manutenção do veículo pode contribuir com uma boa economia, ” explicou.

Seguem as dicas:

1 – manter os pneus com calibragem correta

Consulte o manual do proprietário e verifique a pressão recomendada para os pneus – que, inclusive, pode variar de eixo para eixo e também de acordo com a quantidade de carga transportada. Pneus abaixo da pressão ideal aumentam a superfície de contato com o solo. Com isso, fazem com que o motor utilize mais energia para manter o carro rodando, elevando o consumo. Por outro lado, pneus cheios demais deixam o veículo muito “duro” e podem reduzir a vida útil de componentes da suspensão. Não se esqueça de verificar a calibragem a cada 15 dias, sempre com os pneus frios. Quando estão quentes, o ar dentro deles se expande e você acaba calibrando com pressão abaixo da indicada.

2 – Verificar sempre o alinhamento das rodas

Outro fator que eleva o consumo de combustível e, ainda por cima, reduz a vida útil dos pneus são rodas desalinhadas. Em média, a recomendação é checar o alinhamento a cada 10 mil quilômetros ou ao perceber que o veículo está “puxando” para um lado. Faça também o balanceamento dos pneus para evitar trepidações e manter o carro estável – o que também contribui para diminuir o consumo.

3 – Troque filtros e lubrificantes no prazo correto

Cheque o nível do óleo do motor semanalmente e substitua o lubrificante no prazo e/ou na quilometragem recomendados no manual. O mesmo vale para filtros. O filtro de óleo, inclusive, deve ser substituído em cada troca do lubrificante. Motor com lubrificação inadequada eleva o atrito de partes internas, resultando em consumo maior de combustível e, pior, danificando componentes.

4 – Fique de olho no arrefecimento

De acordo com o Cesvi Brasil, o sistema de arrefecimento do motor é dotado de válvula chamada termostática. Se apresentar problemas, ela pode travar na posição aberta, liberando a total passagem do fluido de arrefecimento para o radiador. Isso faz o motor trabalhar em temperatura abaixo da ideal. Assim, o sistema de injeção “entende” que o motor está frio, enviando mais combustível para a queima sem necessidade.

5 – Confira o estado de cabos e velas

Outro fator que impacta negativamente o gasto de combustível são velas e respectivos cabos em más condições. Esses componentes são essenciais para promover a queima ideal do combustível.

6 – Cheque o catalisador e o escapamento

Responsável por converter gases tóxicos resultantes da queima do combustível em água, gás carbônico e nitrogênio, o catalisador eleva o consumo e as emissões caso esteja danificado. Além disso, pode haver desprendimento de componentes internos do catalisador e do sistema de escape, obstruindo a saída dos gases. Isso faz a temperatura subir e também eleva o consumo

7 – Dirija com suavidade

Frear mais bruscamente e atrasar a troca de marchas é algo que faz o carro gastar mais combustível. Acelere e freie de forma gradual e utilize o freio-motor nas reduções de velocidade. Além disso, descer ladeiras na “banguela” (com o câmbio em ponto-morto) não ajuda a economizar combustível e ainda por cima contribui para o desgaste prematuro dos freios.

8 – Leve apenas o necessário

Manter o porta-malas e a cabine cheios de coisas das quais você não precisa só faz aumentar o peso do veículo, exigindo mais do motor e fazendo o consumo subir. Além disso, remova bagageiros e suportes de bicicleta quando estão fora de uso.

9 – Abasteça com combustível de qualidade

Abastecer com etanol, gasolina ou diesel “batizados” é uma das causas mais comuns para o aumento do consumo. Produtos usados para aumentar o volume do produto comercializado na bomba, como água, no caso do álcool, e solvente, no da gasolina, fazem o veículo perder rendimento e podem danificar uma série de componentes internos. Consequentemente, o sistema de injeção acaba colocando mais combustível no motor.

10 – Utilize o ar-condicionado corretamente

O ar-condicionado pode aumentar em 20% ou até mais o consumo de combustível, pois o compressor do equipamento é acionado por correia ligada ao motor. Nunca dirija com o ar ligado e os vidros abertos. Além disso, se não estiver muito quente, não coloque o resfriamento no máximo.

Fontes:

Ticket Log

https://g1.globo.com/economia/noticia/2022/01/03/preco-medio-da-gasolina-nos-postos-de-gasolina-subiu-45percent-em-2021-diz-anp-etanol-avancou-58percent.ghtml

TSE formaliza acordo com 8 redes sociais para combater desinformação

Smartphone, celular, em uso.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) formalizou hoje (15) a parceria com oito redes sociais com o objetivo de combater a desinformação sobre o processo eleitoral deste ano. A iniciativa, que já vinha sendo anunciada e ocorreu em anos anteriores, foi firmada em cerimônia virtual.

Neste ano, a novidade foi a inclusão da Kwai, plataforma de compartilhamento de vídeos curtos. “Vamos ter um canal direto com o TSE para [denunciar] conteúdos que violem a legislação eleitoral e causem risco para a integridade das eleições”, disse Wanderley Mariz, diretor de relações governamentais e políticas públicas da rede social.

Nesta terça-feira (15), foram assinados memorandos de entendimento que listam ações, medidas e projetos a serem desenvolvidos em conjunto pelo TSE e as plataformas, de acordo com as especificidades da cada uma. Tais ações serão colocadas em prática mesmo após o período eleitoral, até 31 de dezembro.

Uma das principais linhas de atuação é a remoção de conteúdos considerados danoso ao processo eleitoral. Nessa linha, plataformas como TikTok, Facebook e Instagram anunciaram que seguirão com a exclusão de publicações nocivas. O Twitter, por sua vez, demonstrou postura mais cautelosa.

“Não dependemos apenas de decisões binárias de remoção e ou exclusão de conteúdo, pois sabemos que oferecer a pessoas o contexto adequado é também uma ferramenta eficaz e importante para combater a desinformação”, disse Daniele Kleiner Fontes, chefe de políticas públicas do Twitter.

Já o WhatsApp disse que continuará a suspender contas que apresentem “atividade inautêntica”. Segundo o representante da plataforma mensagens instantâneas, Dario Durigan, em todo o mundo são suspensas mais de 8 milhões de contas por mês do aplicativo. “A eleição brasileira é a mais importante para o WhatsApp no mundo em 2022”, afirmou o executivo.

Sem citar concorrentes, Durigan afirmou que o aplicativo é “dos únicos serviços de mensagens instantâneas que respeitam a lei brasileira”. Desde o início do ano, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, tem criticado o Telegram, um dos principais concorrentes do WhatsApp, por não possuir representação no Brasil nem se submeter às leis brasileiras.

O diretor de relações governamentais do Google no Brasil, Marcelo Lacerda, anunciou ainda que a empresa divulgará um relatório de transparência de anúncios políticos, “que dará visibilidade sobre quem contratou esses anúncios, quanto pagou, para quem esses anúncios foram servidos e quais os parâmetros utilizados para a segmentação desses anúncios”.

Outras iniciativas das plataformas são focadas na disseminação de informações oficiais sobre o pleito, que devem receber maior destaque das ferramentas, por meio de links, stickers, avisos e bots do próprio TSE.

“Nós conseguimos avançar com ferramentas e instrumentos que ajudam a justiça eleitoral e as plataformas a servirem da melhor forma ao pais e a democracia brasileira”, disse Barroso no evento desta terça. Ele reafirmou que a parceria entre o TSE e as plataformas não envolve nenhuma troca de dinheiro.

Agência Brasil

Prefeitura de Belo Jardim prorroga prazo de pagamento de débitos do Refis com isenção de multa e juros de até 100%

A Prefeitura de Belo Jardim resolveu ajudar os contribuintes com dificuldade de pagar tributos referentes ao Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Municipal do Município de Belo Jardim 2021 (Refis) e anunciou, nesta segunda-feira (14), a prorrogação do prazo para normalizar a situação. Agora, os interessados têm até o dia 1º de março para regularizar seus débitos com isenção de multa e juros de até 100%. 

“A gestão municipal está oferecendo mais uma chance para quem quer pagar suas dívidas e este novo prazo demonstra o interesse de ajudar esses contribuintes a zerarem seus débitos. Reforçamos que esta isenção de multa e juros de até 100% é apenas para aqueles que pagarem à vista, mantendo o valor inicial da dívida”, explicou o secretário de Gestão Pública, Leandro Matos.

O prazo inicial foi encerrado em 31 de dezembro de 2021, mas com a permanência do estado de emergência e os impactos da pandemia da Covid-19, o município necessita dessa regularização de dívidas. O Refis é o programa destinado a promover a regularização fiscal de créditos do município, ou seja, a renegociação de dívidas, decorrente de débitos do sujeito passivo (pessoas físicas e jurídicas), relativos aos tributos municipais.

A Secretaria de Gestão Pública informou que aqueles que tiverem o interesse em quitar suas dívidas devem procurar o Setor de Tributos da prefeitura, localizado na Avenida Deputado José Mendonça, nº 332, Centro, e, assim, tirar as dúvidas e regularizar a situação.

Taquaritinga do Norte ganha novo letreito no trevo do BR 104

Os moradores e turistas que visitam a Terra do Café já tem um novo ponto turístico para realizar suas fotografias. É que o trevo da BR 104, que dá acesso a Taquaritinga do Norte, ganhou um novo letreito com o nome da cidade. A iniciativa partiu do Governo Municipal através da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico.

O letreiro mede 7×2,5m, na cor marrom com ilustrações na cor branca e traz vários elementos como o café, a asa delta, o coreto, as dálias, a Matriz de Santo Amaro, Padre Ibiapina, nossa confecção, o brasão oficial, os mirantes, entre outros elementos que retratam a linda Taquaritinga do Norte.

“Conseguimos unir várias elementos de nossa cidade e estampar no letreiro. História, arquitetura, festividades, pontos turisticos. Tudo foi pensando e estudado pela secretaria de turismo para deixarmos mais um marco para a cidade. Certeza que será muito fotografado e ecoado para o mundo”, destacou o prefeito, Ivanildo Mestre, Lero.

Alckmin está ‘praticamente certo’ como vice de Lula

O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) disse, ontem, que Geraldo Alckmin (sem partido) está “praticamente certo” como vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Alckmin e Lula voltaram a se encontrar na última sexta-feira (11), na casa do ex-ministro Fernando Haddad (PT). Foi o terceiro encontro entre os antigos adversários políticos desde que se iniciaram as negociações para formação de chapa na disputa ao Planalto. De acordo com França, Alckmin também deverá se filiar ao PSB.

“Alckmin, praticamente, está certo da história de vice com o Lula. E eu diria que, com relação ao partido, 99% de chance de ele estar no PSB. É o desejo dele”, afirmou o ex-governador em entrevista à BandNews TV. Segundo ele, a aliança é um aceno do ex-presidente para “outro público”. “Você escolhe coligação a fim de trazer um público que não é exatamente o seu, falar com para outro público, e é isso que eu imagino que também passe pela cabeça de Lula”, frisou.

Atualmente, discordâncias de nível estadual são um dos principais empecilhos para o acordo entre as siglas. No último sábado, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), recebeu o pré-candidato à presidência Sergio Moro (Podemos), o que provocou um “mal-estar” na cúpula petista. Já em São Paulo, o PT quer lançar Haddad ao Palácio dos Bandeirantes, enquanto o PSB não pretende abrir mão da candidatura de França.

Para definir quem será candidato em São Paulo, França citou um pré-acordo entre PT e PSB. De acordo com ele, os partidos terão “prerrogativa de indicação” nos estados que já governam — Rio Grande do Norte, Bahia, Piauí e Ceará, no caso do PT; Espírito Santo, Maranhão e Pernambuco, no caso do PSB. Nos estados onde os partidos não chegarem a um consenso será realizada uma pesquisa entre maio e junho.

“Eu suponho que posso ser competitivo. E o Haddad disputou a Presidência da República, é um nome famoso, uma pessoa de muita confiança do presidente Lula, tem muitos méritos. Ele também quer ser”, ressaltou. “Então, ficou combinado de se fazer uma pesquisa em maio, junho, e quem tiver melhor situado terá preferência na escolha. Parece que é uma escolha justa, coloca todos em pé de igualdade”, acrescentou.

O pessebista acredita que o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), vai abandonar a pré-candidatura à Presidência e disputar a reeleição, o que dificultaria o pleito. “É a cara dele recuar para disputar o governo, os números dele nacionais são muito ruins”, avaliou.

Correio Braziliense

Economia IGP-10 tem inflação de 1,98% em fevereiro, diz FGV

Economia, Moeda Real,Dinheiro, Calculadora

O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou inflação de 1,98% em fevereiro. A taxa é superior à observada no mês anterior (1,79%), mas inferior à apurada em fevereiro de 2021 (2,97%).

Com o resultado, o indicador, que é nacional, acumula taxas de 3,80% no ano e de 16,69% em 12 meses. Em fevereiro de 2021, o IGP-10 acumulava taxa de 28,17% em 12 meses.
A alta da taxa de janeiro para fevereiro deste ano foi puxada pelos preços no atacado e na construção civil. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, subiu de 2,27% em janeiro para 2,51% em fevereiro.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu de 0,50% para 0,61% no período.

Por outro lado, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, teve leve queda na taxa de inflação, ao recuar de 0,40% em janeiro para 0,39% em fevereiro.