Coronel Alberto Feitosa questiona prisão de Braga Netto

O deputado Coronel Alberto Feitosa (PL) se manifestou nas redes sociais sobre a prisão do general Braga Netto, ocorrida neste sábado (14). Em um vídeo, Feitosa questiona a razoabilidade e a proporcionalidade da medida. O parlamentar destacou que princípios constitucionais, como a proporcionalidade e a razoabilidade, devem ser observados para evitar abusos do poder público, levantando dúvidas sobre a condução do processo e os impactos à democracia

PGR deu aval à prisão de Braga Netto e disse ser imprescindível

Brasília (DF) 13/12/2023 Sabatina na CCJ do Senado do senador licenciado e atual ministro da Justiça, Flávio Dino, indicado para o cargo de ministro do (STF); e o subprocurador Paulo Gonet, indicado para chefiar a Procuradoria-Geral da República (PGR). Foto Lula Marques/ Agência Brasil

O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet (foto), concordou com a prisão do general Walter Braga Netto, no mesmo dia em que o ministro Alexandre de Moraes assinou a decisão, no último dia 10 de dezembro (terça-feira).

“O pedido da autoridade policial (PF) convence da imprescindibilidade da providência em prol do avanço das investigações (…)”, disse o procurador.

Gonet explicou no parecer que haveria “clara pertinência lógica”, e que haveria “necessidade”, “adequação” e “proporcionalidade da medida”.

“Interferência nas investigações”

Por isso, a prisão preventiva seria uma medida capaz de garantir a ordem pública, segundo Gonet, para evitar a “continuidade do esquema criminoso deflagrado” e também a “interferência nas investigações que seguem em curso. Ainda de acordo com o PGR, a partir do que se colheu de provas, são necessárias mais diligências para um juízo adicional e mais abrangente sobre a autoria dos crimes.

O procurador-geral também identificou que existem provas o suficiente para as medidas de busca e apreensão nas casas dos investigados. Isso porque há, na avaliação do PGR, fortes indícios dos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado democrático, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima, além de deterioração do patrimônio tombado.

Prisão de ex-ministro de Bolsonaro
Braga Netto, general e ex-ministro na gestão de Jair Bolsonaro, foi preso na manhã deste sábado (14) pela Polícia federal. Segundo a Polícia Federal, ele estaria tentando atrapalhar a investigação no inquérito da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Na decisão que autorizou a prisão, Moraes diz que a PF identificou que o general tentou obter detalhes da delação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, prestada em setembro do ano passado, o que fica caracterizada obstrução de Justiça. Ele fez contatos com o pai de Mauro Cid, o general Mauro César Lourena Cid.

Mauro Cid confirmou a tentativa do general à Polícia Federal. Outro argumento aponta que a PF, no dia 8 de fevereiro deste ano, data da deflagração da operação “Tempus Veritatis”, encontrou papeis na mesa do coronel Flávio Botelho Peregrino, assessor de Braga Netto, que orientariam perguntas e respostas sobre delação.

Braga Netto foi preso em sua casa, em Copacabana, no Rio de Janeiro, e levado para a sede da Polícia Federal na cidade. Ele passará por audiência de custódia ainda hoje, às 14h.

Por ser militar, ele será entregue ao Exército e ficará sob custódia.

Banco Central leiloará US$ 3 bilhões na segunda-feira (16) para segurar o dólar

Dólar
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo
© Valter Campanato/Agência Brasil/Arquivo

Pela terceira vez consecutiva, o Banco Central (BC) irá intervir no câmbio para segurar a alta do dólar. A autoridade monetária leiloará, em Brasília, nesta segunda-feira (15) até US$ 3 bilhões das reservas internacionais com compromisso de recompra, quando o dinheiro é comprado de volta às reservas meses mais tarde.

Segundo comunicado emitido pelo BC na noite de sexta-feira (13), a autoridade monetária fará um leilão de até US$ 3 bilhões durante a manhã. A operação de recompra, em que o dinheiro será reincorporado às reservas internacionais, ocorrerá em 6 de março de 2025.

Na quinta-feira (12), o BC vendeu US$ 4 bilhões das reservas internacionais. Na ocasião, o leilão também ocorreu na modalidade de leilões de linha, como se chamam as vendas com compromisso de recompra.

Segurando a cotação

Na sexta-feira, o BC vendeu mais US$ 845 milhões para segurar a cotação da moeda norte-americana. O leilão ocorreu na modalidade à vista, em que o BC se desfez de parte das reservas internacionais sem recomprar os recursos.

A intervenção na sexta-feira ocorreu durante a tarde, quando a moeda norte-americana chegou a R$ 6,07. A cotação desacelerou e fechou a R$ 6,03. Mesmo assim, a moeda encerrou o dia com alta de 0,43%, permanecendo acima de R$ 6.

Bia Ferreira bate francesa e mantém cinturão de campeã mundial de boxe

Beatriz Ferreira defendeu seu cinturão do peso leve (até 60kg) e venceu por por decisão unânime a francesa Licia Boudersa - em 14/12/2024

Quase oito meses após conquistar pela pela primeira vez o cinturão de campã mundial do peso-leve pela Federação Internacional de Boxe (IBF, na sigla em inglês), a baiana Beatriz Ferreira defendeu com êxito seu título neste sábado (14), em Monte Carlo (Principado de Mônaco). A boxeadora de 31 anos venceu a francesa Licia Bourdesa, de 32, ao fim de 10 rounds, em decisão unânime dos juízes. O histórico da adversária francesa no boxe profissional inclui 23 vitórias (quatro por nocaute), dois empates e, agora, quatro derrotas (incluindo a de hoje).

“Foi uma luta muito boa. Estou pegando o ritmo do profissional ainda, é um degrau de cada vez. Sei que posso dominar essa categoria, vou dominar e vir cada vez melhor. Irei enfrentar qualquer uma. Lutadoras da categoria, se preparem!”, avisou Bia,  em entrevista logo após a vitória em Monte Carlo.

Bicampeã mundial no boxe amador (2019 e 2023), vice-campeã olímpica em Tóquio 2020 e bronze em Paris 2024, Bia Ferreira optou pelo boxe profissional este ano, após a Olimpíada. Na véspera contra a francesa Licia Bourdesa, o técnico Mateus Alves, que treina BIa e também a seleção brasileira de boxe, resumiu como foi a preparação da atleta para a primeira defesa do cinturão.

“Foram 12 semanas, onde inclusive trouxemos duas atletas da Argentina do boxe profissional para serem sparrings (adversários no treino) dela durante um período, então o foco total no profissional”, revelou Mateus.

Veja quais são as provas que levaram à prisão de Braga Netto

O interventor federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, concede entrevista à Agência Brasil no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.

A audiência do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid, no último dia 21 de novembro, trouxe novidades que foram fundamentais para o elenco de provas que levou o general Walter Braga Netto à prisão, neste sábado (14).

A tentativa de obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi caracterizada como ação de obstrução da Justiça, ao “impedir ou embaraçar as investigações em curso”, apontou o relator do inquérito, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o relatório da Polícia Federal, há “diversos elementos de prova” contra Braga Netto, que teria atuado para impedir a total elucidação dos fatos e “com o objetivo de controlar as informações fornecidas, alterar a realidade dos fatos apurados, além de consolidar o alinhamento de versões entre os investigados”.

“Intensa troca”

Para chegar a essas provas, os policiais federais realizaram perícia no celular do general Mauro César Lourena Cid, pai do coronel que trabalhava com Jair Bolsonaro. Havia “intensa troca de mensagens” via aplicativo de mensagens, que foram apagadas e depois recuperadas pela PF. O tema principal era a respeito do desvio de joias por parte de Bolsonaro, em agosto de 2023.

A PF identificou que o nome de Braga Netto estava salvo na agenda do general Lourena Cid como “Walter BN”.

Outras conversas recuperadas ocorreram em 12 de setembro, quando o general Mário Fernandes disse ao coronel reformado Jorge Kormann que os pais de Mauro Cid ligaram para os generais Braga Netto e Augusto Heleno, ex-ministro na gestão Bolsonaro, informando que a divulgação do conteúdo da deleção por parte da imprensa era “tudo mentira”.

Perguntas e respostas

A PF argumenta que Braga Netto tentou obter os dados do acordo por meio de familiares do coronel Cid, o que foi determinante para a prisão. Outra prova encontrada foi na sede do Partido Liberal (PL), em Brasília, na mesa do coronel Flávio Peregrino, assessor direto do general Braga Netto.

Era uma folha com perguntas (supostamente feitas por Braga Netto) e respostas (que seriam de autoria de Mauro Cid).

Entre as perguntas: “O que foi delatado?”, com a seguinte resposta: “Nada. Eu não entrava nas reuniões. Só colocava o pessoal para dentro”. Há outras cinco questões pedindo mais informações sobre o que a PF dispunha.

O ex-ajudante de ordens disse, em depoimento à PF, que as respostas não foram escritas por ele.

“Talvez intermediários pudessem estar tentando chegar perto de mim, até pessoalmente, para tentar entender o que eu falei, querer questionar, mas como eu não podia falar, eu meio que desconversava e ia para outros caminhos, para não poder revelar o que foi falado”, disse Cid para o delegado da PF Fábio Shor.

Conversa com o pai de Mauro Cid
O ministro Alexandre de Moraes argumentou na decisão pela prisão que, na oitiva, realizada na Polícia Federal, Mauro Cid havia confirmado que Braga Netto tentou obter os dados sigilosos com o pai, Lourena Cid. No depoimento para o delegado Fábio Shor, Mauro Cid disse que o contato ocorria por telefone, já que o pai mora no Rio de Janeiro, e Braga Netto estava em Brasília.

O general Cid, no último dia 6 de dezembro, também confirmou que foi procurado por Braga Netto.

Operação “Punhal Verde e Amarelo”

A PF defendeu que, além das novas provas indicarem a atuação criminosa do general, o novo depoimento de Mauro Cid apontou que o candidato a vice-presidente, na chapa de Bolsonaro em 2022, financiou os recursos necessários para a organização e execução da operação “Punhal Verde e Amarelo” (plano golpista elaborado por militares para impedir a posse do presidente Lula).

Dinheiro em sacola de vinho

“O general repassou diretamente ao então major Rafael de Oliveira dinheiro em uma sacola de vinho, que serviria para o financiamento das despesas necessárias à realização da operação”, apontou a PF, que constatou que o dinheiro foi utilizado para compra de celular (para a ação criminosa) e de chips para a comunicação entre os integrantes do grupo. Os pagamentos também foram realizados em espécie.

Ainda, de acordo com as investigações, Braga Netto foi um protagonista para o planejamento e financiamento de um golpe de Estado, o que incluía a detenção ilegal e possível execução do ministro Alexandre de Moraes (então presidente do Tribunal Superior Eleitoral), “com uso de técnicas militares e terroristas, além de possível assassinato dos candidatos eleitos nas eleições de 2022 (Lula e Alckmin)”.

Papel de liderança

Segundo Moraes, os desdobramentos da investigação, a partir da operação “Contragolpe”, e os novos depoimentos de Mauro Cid “revelaram a gravíssima participação de Walter Souza Braga Netto nos fatos investigados, em verdadeiro papel de liderança, organização e financiamento, além de demonstrar relevantes indícios de que o representado atuou, reiteradamente, para embaraçar as investigações”.

O ministro do STF argumenta na decisão que, pelas provas obtidas, a atuação do general está relacionada, “especialmente, com as ações operacionais ilícitas executadas pelos investigados integrantes de Forças Especiais”.

Moraes ainda recorda que, na casa de Braga Netto, reuniram-se os militares com formação em forças especiais do Exército, no dia 12 de novembro de 2022, para planejar as ações de monitoramento contra as autoridades.

Defesa de Braga Netto nega obstrução nas investigações

Brasília (DF), 02/04/2020 - Ministro da Casa Civil Braga Netto durante coletiva de Imprensa no Palácio do Planalto sobre as ações de enfrentamento no combate ao Covid-19. Foto: Isac Nóbrega/PR
© Isac Nóbrega/PR

Os advogados de defesa do general  Walter Braga Netto divulgaram uma nota, na tarde deste sábado (14), em que manifestaram a crença no “devido processo legal” e que “teremos a oportunidade de comprovar que não houve qualquer obstrução as investigações”.

Os advogados Luís Henrique Cesar Prata, Gabriela Leonel Venâncio e Francisco Eslei de Lima, todos da Prata Advocacia, de Brasília, divulgaram que tomaram conhecimento “parcial”, pela manhã, da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), e que vão se manifestar nos autos do processo após “plena ciência dos fatos que ensejaram a decisão proferida”.

“Papel de liderança”

A Polícia Federal prendeu o ex-ministro da Defesa e general Walter Braga Netto. Ele é um dos alvos do inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado no país após as eleições de 2022. Braga Netto foi candidato a vice-presidente na chapa com Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.

De acordo com o relatório da Polícia Federal, há “diversos elementos de prova” contra Braga Netto, que teria atuado para impedir a total elucidação dos fatos, com tentativa de obstruir as investigações e “com o objetivo de controlar as informações fornecidas, alterar a realidade dos fatos apurados, além de consolidar o alinhamento de versões entre os investigados”.

Segundo o ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do inquérito que investiga a trama golpista, os desdobramentos da investigação, a partir da operação “Contragolpe”, e novos depoimentos de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, “revelaram a gravíssima participação de Walter Souza Braga Netto nos fatos investigados, em verdadeiro papel de liderança, organização e financiamento, além de demonstrar relevantes indícios de que o representado atuou, reiteradamente, para embaraçar as investigações”.

Prisão de Braga Netto é mantida após audiência de custódia

O interventor federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro, general Walter Braga Netto, concede entrevista à Agência Brasil no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial.

O general e ex-ministro Walter Braga Netto passou por audiência de custódia neste sábado (14), conduzida por um juiz auxiliar do gabinete de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que autorizou a prisão de Braga Netto.

A prisão preventiva de Braga Netto foi mantida, informou o STF. Ele ficará detido no Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro.

Braga Netto foi preso pela Polícia Federal, pois estaria obstruindo a investigação sobre a tentativa de golpe de Estado no país para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

A Polícia Federal identificou que o general, indiciado por ser um dos principais articuladores do plano golpista, tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, como forma de “impedir ou embaraçar as investigações em curso”, conforme decisão de Moraes que embasou a prisão.

De acordo com o relatório da Polícia Federal, há “diversos elementos de prova” contra Braga Netto, que teria atuado para impedir a total elucidação dos fatos e “com o objetivo de controlar as informações fornecidas, alterar a realidade dos fatos apurados, além de consolidar o alinhamento de versões entre os investigados”. Entre eles, trocas de mensagens com pai de Mauro Cid para conseguir detalhes da delação e repassado dinheiro “em uma sacola de vinho, que serviria para o financiamento das despesas necessárias à realização” do plano de golpe.

General da reserva, Braga Netto foi candidato à vice-presidente em 2022 na chapa com Jair Bolsonaro. Antes, foi ministro-chefe da Casa Civil, de 2020 a 2021, e ministro da Defesa, de 2021 a 2022. No indiciamento, a Polícia Federal apurou que uma das reuniões realizadas para tratar de suposto plano golpista teria sido realizada na casa do militar em novembro de 2022.

Prisão

A Polícia Federal prendeu, na manhã deste sábado (14), o ex-ministro da Defesa e general Walter Braga Netto. Ele foi preso no Rio de Janeiro. A PF realizou buscas na casa do general, em Copacabana.

Os agentes cumpriram ainda mandado de busca e apreensão na residência do coronel Flávio Peregrino, assessor direto de Braga Netto, em Brasília.

Em relatório enviado ao STF, no mês passado, a Polícia Federal apontou que Braga Netto teve participação concreta nos atos relacionados à tentativa de golpe de Estado e da abolição do Estado Democrático de Direito, inclusive na tentativa de obstrução da investigação.

Defesa

A defesa do general Walter Braga Netto divulgou uma nota, na tarde deste sábado (14), em que nega obstrução nas investigações e que irá se manifestar no processo.

Feira de Negócios da Agricultura Familiar de Pernambuco termina neste domingo (15),na sede do IPA, no Bongi


Quem ainda não aproveitou, não pode mais perder tempo. A Feira de Negócios da Agricultura Familiar de Pernambuco (FENEAF) termina neste domingo. A visitação começa às 8h e vai até às 13h, com entrada 100% gratuita. 

O evento ocupa quatro pavilhões montados na sede do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), localizado na avenida General San Martin,1371, no Bongi.

 Quem quiser, também pode praticar uma ação solidária e trocar alimentos não perecíveis por mudinhas de várias espécies de plantas. O quiosque fica bem no começo da feira, do lado direito de quem entra. 

A FENEAF trouxe, ao Recife, desde quinta-feira (12) uma enorme diversidade de produtos. São cerca de 300 agricultores e agricultoras que mostram, em 250 estandes, toda a potencialidade desse potente segmento da economia pernambucana. E não pense que vai encontrar apenas alimentos. 

Vários agricultores e agricultoras já deram um passo adiante e agregaram valor às suas mercadorias. O mel, por exemplo, virou insumo para produtos de higiene e de beleza? O mesmo aconteceu com o leite de cabra, que deu origem a sabonetes.  
                                                                                                                 No pavilhão dos povos e comunidades tradicionais, por exemplo, o público pode encontrar delícias trazidas por marisqueiras e pescadores de diversos municípios. Já pensou em saborear uma lasanha de marisco? Ou kibes de tilápia? 

Já na cozinha show, chefs renomados transformam produtos da agricultura familiar em delícias da culinária pernambucana. De 8h às 9h, neste domingo, a programação segue com o Chef Raphael Diniz. Ele propõe uma charcutaria com frutos do mar na forma de uma linguiça de ostras e lambretas cultivadas em Itapissuma, no Litoral Norte. Na sequência, a nutricionista Carol Lins vai montar uma cesta de produtos livre de glúten. 

Tem mais. Das 10h30 às 11h30 , a Chef Luciana Sultanum prepara um prato à base de cortes de ovinos criados no município de Dormentes, no Sertão do São Francisco. E logo em seguida, entra em cena a Chef Angélica Alves, ensinando a preparar um requeijão de cará. 

Além de criar novas oportunidades de negócios para os pequenos produtores e de aproximá-los do público consumidor, a feira também fomenta a geração de renda e contribui para a segurança alimentar e a economia do estado e do país.
 
A agricultura familiar agrega 230 mil famílias em Pernambuco e responde por 70% de todos os produtos que chegam à mesa do consumidor no estado. 

Programação da Cozinha Show
Domingo (15/12) 

8h às 9h  – Chef Rafhael Diniz, propondo uma charcutaria com frutos do mar na forma de uma linguiça de ostras e lambretas cultivadas em Itapissuma, no Litoral Norte.

9h15 às 10h15 – Nutricionista – Carol Lins, trazendo preparos para pessoas celíacas e montagem de uma cesta de produtos livres de glúten para utilização em receitas do dia a dia usando principalmente hortaliças, ervas e frutas cultivados em um assentamento que reúne famílias agricultoras na Zona da Mata.

10h30 às 11h30 – Chef Luciana Sultanum, preparando um prato à base de cortes de ovinos criados no município de Dormentes, no Sertão do São Francisco.

11h45 às 12h45 – Chef Angélica Alves, ensinando a preparar um requeijão de cará.

Caruaru participa da Reunião de Encerramento das Atividades da Rede de Parcerias, em Brasília, e traz bons resultados

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), participou da Reunião Conjunta de Encerramento das Atividades da Rede de Parcerias em 2024, ocorrida em Brasília (DF), entre os dias 11 e 12 de dezembro. Dentre as prefeituras que firmaram mais de 50 instrumentos, Caruaru alcançou a sexta posição de todos os municípios do Brasil. 

O evento teve por objetivo reunir representantes das Unidades Gestoras das instituições que compõem a Rede de Parcerias do Governo Federal. Além de ser uma excelente oportunidade de integração entre os parceiros da Rede para o compartilhamento de boas práticas e experiências. Durante a reunião, foi apresentada a consolidação das ações realizadas ao longo do ano e celebrado o impacto dessas ações nas políticas públicas implementadas.

A assessora especial da Prefeitura de Caruaru e coordenadora da Rede de Parcerias do município, Mayara Soares, esteve na reunião. Ela destacou a importância dessa aproximação do município junto ao Governo Federal e demais órgãos que compõem o Elo da Rede. “Caruaru vem se aperfeiçoando e se aprimorando na captação e gestão de recursos de emendas e transferências discricionárias, e estar na Rede recebendo informações e orientações faz toda a diferença”, analisa Mayara.

Atualmente Caruaru já consegue se destacar através do Índice de Desempenho na Gestão das Transferências Discricionárias e Legais da União (IDRTU-DL), que é um indicador elaborado pelo Ministério da Gestão sobre a qualidade e eficiência do município quando o assunto é captação, execução e prestação de contas de convênios. “Segundo o IDRTU-DL, Caruaru obteve 55,10, o melhor resultado na gestão de instrumentos no Transferegov, que é uma plataforma do Governo Federal para operacionalização das transferências de recursos, no Grupo 7, dentre todo o estado de Pernambuco”, informou a coordenadora. 

O Grupo 7 agrega municípios que possuem quantidade de habitantes acima de 100 mil e PIB per capita de até R$35.934,57. Além disto, entre as prefeituras que firmaram mais de 50 instrumentos, Caruaru alcançou a sexta posição de todos os municípios do Brasil. “Esse resultado só demonstra o trabalho do Prefeito, Rodrigo Pinheiro, que mensalmente está em Brasília em busca de investimentos para Caruaru e que tem uma equipe dedicada aos recursos federais”, ressaltou.

A Rede de Parcerias conta atualmente com mais de 250 parceiros, é composta por órgãos e entidades públicas e privadas e foi constituída para o aprimoramento, a disseminação e o compartilhamento de conhecimentos relativos à gestão das parcerias que envolvem colaboração mútua e interesse público e recíproco e dos projetos de investimentos em infraestrutura registrados no obrasgov.br, com vistas ao fortalecimento da governança, do diálogo e da gestão, bem como à melhoria do gasto público, e maior efetividade das políticas públicas.

TV Senado lança programa especial sobre a Confederação do Equador

Há 200 anos, Pernambuco se insurgiu contra a monarquia e estabeleceu um movimento que ganhou adesão de outras províncias. Foi um grito em favor de uma federação brasileira. Essa história revolucionária será esmiuçada em documentário da TV Senado, cujo primeiro episódio vai ao ar neste sábado, 14, às 22h.

Há um questionamento incômodo: como é possível que um fato histórico desse porte seja tão pouco conhecido, tão pouco lembrado, embora tenha levantado temas ainda tão atuais?

A ideia de trazer a Confederação do Equador à tona no cenário nacional surgiu no ano passado, por provocação de Teresa Leitão no Senado. A professora senadora, orgulhosamente pernambucana, conseguiu a criação de uma Comissão Temporária para celebrar o bicentenário do manifesto. Nesse sentido, o documentário “Uma outra independência” é uma das ações de reavivamento dessa história que deixou um legado valioso.

“Uma outra Independência” é produzido pela TV Senado com direção de Jimi Figueiredo. Será exibido em dois episódios, sendo que o primeiro estreia neste sábado. O episódio “Um herói sem rosto” fala sobre o Frei Caneca, um dos líderes da Confederação do Equador.

Uma das entrevistadas no documentário, Teresa Leitão – presidente da Comissão dos 200 anos da Confederação do Equador do Senado – ressalta o aspecto contemporâneo do manifesto. “Nós discutimos ali uma coisa que a gente está debatendo agora, 200 anos depois: a organização federativa, o imposto como instrumento de superação das desigualdades”.

O documentário, focado no contexto que levou à revolta federativa dos pernambucanos há dois séculos, conta ainda com o depoimento das historiadoras Heloisa Starling, Lúcia Bastos e Isabel Lustosa e os dos historiadores Mário Helio Gomes e Cláudio Aguiar, além do depoimento do diplomata e historiador Gonçalo Mello Mourão.

O episódio 1 já está disponível no canal do YouTube do Senado: https://youtu.be/r6s_mdd6stg?si=yzm87CgS3HfOgaoJ. Na TV Senado, a estreia acontece no sábado às 22h, com reprise no domingo (15), no mesmo horário. O segundo episódio deve ser exibido somente no próximo semestre.