A Prefeitura de Caruaru, por meio da Fundação de Cultura (FCC), inscreve, até esta segunda-feira (29), para o III Edital do Registro do Patrimônio Vivo do município, referente ao ano de 2021. O edital prevê a inscrição de pessoas físicas ou grupos, dotados ou não de constituição jurídica, desde que sem fins lucrativos e de natureza cultural, resultando na concessão de bolsas de incentivo financeiro por parte do Governo Municipal.
Um dos requisitos para a seleção é ser residente ou domiciliado em Caruaru e com atuação no município há mais de 20 anos no segmento cultural, contado da data do pedido de inscrição.
As inscrições devem ser feitas até as 13h, na Gerência de Políticas Culturais da Fundação de Cultura de Caruaru, que fica localizada na Rua Doutor Júlio de Melo, número 100, Bairro Nossa Senhora das Dores, ou pelo e-mail patrimoniovivocaruaru@gmail.com, até as 23h59min do dia 29 de novembro de 2021. O edital pode ser acessado no site da Prefeitura, o https://caruaru.pe.gov.br/ ou na sede da Fundação de Cultura.
Uma comissão de análise, formada por quatro membros – sendo dois representantes da Fundação de Cultura de Caruaru e dois do Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC) -, será responsável por selecionar quatro candidatos. Também haverá a votação popular da relação dos inscritos e habilitados, durante o período de 01 (uma) semana, através do portal www.caruaru.pe.gov.br, para seja escolhido um patrimônio vivo.
Edições anteriores
No I Registro de Patrimônio Vivo de Caruaru, o Mestre Luiz Antônio foi eleito por votação popular, e uma comissão especial de análise escolheu Azulão, Mestre Sebá, João do Pife e Boi Tira-Teima.
Em outubro de 2021, foram divulgados os nomes selecionados no II Registro do Patrimônio Vivo, correspondente ao ano de 2020 – e adiado por causa da pandemia. São eles: Banda de Pífanos Zé do Estado, Walmir Silva, Joana Angélica, Dona Maria do Bolo e Terezinha Gonzaga (esta última com o voto popular).
Todos receberão, de forma vitalícia, uma bolsa de incentivo. “Essas bolsas são pagas mensalmente, sendo R$ 2 mil para grupo e R$ 1 mil para os demais”, explicou o presidente da FCC, Rubens Júnior, destacando ainda a importância do Registro de Patrimônio Vivo para estimular e ainda proteger as iniciativas que contribuem, de alguma forma, para o desenvolvimento sociocultural e profissional dos mestres e grupos.