Inflação pesa e vendas do varejo despencam no mês de agosto

O brasileiro tem feito um verdadeiro malabarismo com as contas para tentar driblar a carestia em praticamente todos os itens de consumo, duráveis e não duráveis, devido à alta inflação. A mais recente Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é uma prova disso. Os dados referentes a agosto mostram que, da mesma forma que a produção industrial recuou 0,7% no mês, ante julho, o volume de vendas do comércio varejista no país despencou 3,1%.

De acordo com o IBGE, seis dos oito setores pesquisados tiveram taxas negativas, com destaque para a retração de 16% verificada em “outros artigos de uso pessoal e doméstico”, setor que engloba as grandes lojas de departamentos. O recuo significativo nesse segmento veio após alta de 19% em julho.

O economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fábio Bentes, explica que a queda nas vendas em lojas de departamento não chama muito a atenção, uma vez que, no mês anterior, a alta foi expressiva. Já quedas em outros segmentos, especialmente aqueles que vendem itens essenciais, mostram que a inflação tornou-se uma ameaça ao setor. “A inflação, de fato, está se constituindo em um obstáculo para o comércio. Está se tornando um estrago para o crescimento das vendas”, ressaltou Bentes.

Um desses itens essenciais são os alimentos que, com energia elétrica e combustíveis, formam a tríade de vilões da inflação. Para Bentes, a queda das vendas em supermercados, por exemplo, embora não tenha sido tão expressiva em agosto, já vem de três recuos, o que causa preocupação. “Se você olhar os dados, verá que a inflação de alimentos têm subido mais que a inflação em geral. Para o comércio, isso é ruim, porque esse é o principal segmento do varejo brasileiro”, explicou o economista da CNC.

Leonardo Carvalho, economista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), avalia que a queda expressiva nas vendas de varejo em agosto reflete, também, a taxa ainda baixa de ocupação da população, se comparada ao período pré-pandemia. O nível de renda das famílias também está abaixo do que se verificava antes da crise sanitária. Para completar, os preços não colaboram. “A inflação tem atuado em itens que são muito importantes para definir orçamentos das famílias, principalmente as de mais baixa renda, como alimentos, energia elétrica, combustível, que têm apresentado aceleração maior que os demais itens”, pontuou Carvalho.

Consumo
O gerente da PMC, Cristiano Santos, afirma que a receita nominal de hiper e supermercados, que registrou variação quase zero (0,3%), e a queda de 0,7% em combustíveis demonstram diminuição nos gastos das famílias na passagem de julho para agosto. “Hiper e supermercados, assim como combustíveis e lubrificantes, vêm sendo impactados pela escalada da inflação nos últimos meses, o que diminui o ímpeto de consumo das famílias e empresas”, avaliou Cristiano Santos.

Apesar do recuo em agosto, o varejo está 2,2% acima do período pré-pandemia, mas esse nível, porém, não é homogêneo entre os setores, explicou Santos. “Há atividades que ainda não recuperaram as perdas, como materiais para escritório, informática e comunicação; combustíveis e lubrificantes e tecidos; e vestuário e calçados”, observou.

Mesmo com dois recuos consecutivos, em julho e agosto, o setor varejista acumula alta de 5,1% no ano e crescimento de 5% nos últimos 12 meses, segundo a pesquisa. “Foi um setor que sofreu bastante no início da pandemia, mas se reinventou com a reformulação das suas estratégias de vendas pela internet”, diz nota técnica do IBGE.

Para Bentes, o volta da circulação de pessoas ao nível pré-pandemia conseguirá manter o comércio vivo, ainda que a passos lentos, uma vez que a alta inflação não tem solução a curto prazo. “O cenário de inflação não vai se resolver este ano, pois é influenciado por fatos complexos, como a alta de energia elétrica e dos combustíveis e a forte demanda por petróleo, problemas que não são solucionáveis a curto prazo. Ainda assim, as vendas devem crescer, mas em ritmo mais lento. Isso porque a circulação deve se igualar ao nível pré- pandemia. Agora, a alta dos juros e a inflação elevada manterão o freio de mão puxado”, explicou.

Montadoras: pior setembro em 16 anos
A escassez de componentes parece não ter prazo para terminar e vem causando impactos significativos na produção de veículos automotores. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) revisou as projeções para baixo, pela segunda vez no ano, após o setor registrar, em setembro, o pior mês para a indústria automotiva em 16 anos.

Segundo a entidade, foram fabricadas 173,3 mil unidades no mês passado, o que representa uma alta de 5,6% em relação a agosto. Na comparação com o mesmo período de 2020, a produção de carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões caiu 21,3%.

Cenários
A Anfavea projeta dois cenários possíveis para o futuro. No primeiro, o fornecimento de semicondutores se regulariza, o que resultaria na fabricação de mais de meio milhão de veículos até dezembro, fechando o ano com 2,2 milhões de unidades produzidas, uma alta de 10% em relação a 2020. No segundo, e mais provável, a crise de componentes se estende pelo quarto trimestre, e a produção seria de 100 mil veículos a menos. Ainda assim, haveria crescimento de 6% na comparação com o ano passado, quando o setor, um dos mais afetados pela pandemia, registrou as piores quedas.

Em ambos os casos, o volume seria bem inferior aos 2,46 milhões de veículos leves e pesados estimados pela entidade nas projeções de julho deste ano, o que representaria uma alta de 22% sobre 2020.

“Há muitos veículos incompletos, que ainda não foram incluídos no estoque. Por isso trabalhamos com dois cenários, com média entre 160 mil e 190 mil unidades produzidas por mês”, explicou Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea.

Na avaliação de Moraes, somente no próximo ano será possível ter ideia de qual será a situação do mercado, mas apenas a resolução da escassez de componentes não resolverá a situação do setor, que enfrentará outros desafios que devem manter os custos de produção em alta. “Quando resolvermos o problema da oferta, poderemos enfrentar demanda limitada por conta do desemprego ainda alto e, mesmo com a retomada econômica após a pandemia, teremos alta de juros que pode significar menos vendas”, explicou.

Correio Braziliense

IEL seleciona candidatos para vaga de estágio em Engenharia de Produção

O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) está selecionando candidatos para oportunidade de estágio na área de Engenharia de Produção. Para participar da seleção, é necessário estar cursando a partir do 8º período da graduação e residir na cidade de Gravatá ou nas proximidades. A vaga também exige que o candidato tenha disponibilidade para exercer a função das 7h30 às 13h30, de segunda a sexta-feira. A remuneração oferecida é de R$600+ r$100 de auxílio transporte. Os interessados podem encaminhar seus currículos por e-mail para: caruaru@ielpe.org.br, colocando no assunto “Engenharia de Produção/ Gravatá”.

Fotografias de Taquaritinga do Norte estão em exposição na cidade de São Paulo

Imagens da Terra do Café estão em exposição na linha 5-Lilás no metrô da maior cidade do País, São Paulo. A exposição intitulada: “A Rota da Aventura e Ecologia” é do fotografo Evaldo Parreira, que mostra através de suas lentes as formas singulares, as belezas e diversidade de algumas cidades da região agreste.

A exposição faz parte da proposta da ViaMobilidade, que busca oferecer cultura e entretenimento às pessoas que transitam diariamente pelos vagões do metrô nas Estações Borba Gato, Largo Treze e Adolfo Pinheiro, todas na linha Lilás, que compreende o trecho entre as Estações Capão Redondo e Chácara Klabin, cujo trajeto possui vinte quilômetros de extensão.

Além de imagens de Taquaritinga do Norte, a exposição também conta com fotografias de mais quatro municípios: Brejo da Madre de Deus, Jataúba e Santa Cruz do Capibaribe, todos do agreste central e setentrional de Pernambuco.

“Gosto muito de clicar destinos turísticos do nosso País voltados para a preservação das tradições culturais e principalmente do Nordeste. Nesta exposição pude unir registros como pinturas rupestres, artesanato local e vista da serras”, destacou Evaldo
Até novembro, a exposição passará pelas estações Largo Treze e Adolfo Pinheiro.

“Prestamos todo apoio na produção dessas fotos da nossa cidade. Evaldo é um grande profissional e temos lindas paisagens, ecossistemas e uma cultura fortíssima que precisa ser mostrada para o mundo. A exposição em São Paulo já é sucesso e nossa cidade faz parte disso”, destacou o Secretário de Turismo, Léo Lima.

União Brasil: fusão entre DEM e PSL reúne maior bancada da direta em 20 anos

Reunidos em convenção simultânea ontem, o Democratas e o PSL aprovaram a fusão das legendas que dará origem ao maior partido do país, o União Brasil. A legenda será presidida pelo atual presidente do PSL, o deputado Luciano Bivar (PE). Já ACM Neto, que comanda o DEM, passará a ser o secretário-geral, segundo nome mais importante da legenda. A nova agremiação nasce capilarizada: somadas, detêm 545 prefeituras, cinco governos estaduais, oito senadores, 82 deputados federais, três pré-candidatos à Presidência da República e fundos eleitoral e partidário milionários.

Pela disposição do encontro conjunto de ontem, a ideia do União Brasil é ter um postulante ao Palácio do Planalto, em 2022, consolidando-se como terceira via. Isso, aliás, foi deixado claro por ACM Neto, que não acredita na ida de Pacheco para o PSD, conforme se especula pelas movimentações do presidente pessedista Gilberto Kassab.

“Nunca ouvi nenhuma palavra sugerindo uma saída dele do Democratas. Acho que, com a criação do União Brasil, isso amplia o vínculo e o laço não só dele como de tantas outras lideranças”, afirmou.
Será a primeira vez, em 20 anos, que a direita reúne tantos parlamentares em uma única agremiação. A última vez foi no segundo mandato de Fernando Henrique Cardoso, quando o PFL (atual DEM) elegeu 105 representantes. Segundo políticos a par da fusão, o líder da bancada na Câmara deverá ser o deputado Elmar Nascimento (DEM-BA), que conduziu as articulações para definir a união das siglas nos estados e é aliado próximo de ACM Neto.

Tanto Bivar quanto ACM Neto se esquivaram de projetar o futuro — disseram que até que ser obtido o aval para a fusão Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tudo continua como está e que a permissão da nova legenda saia até fevereiro, antes da abertura da janela partidária para as eleições de 2022. “Vamos agora decidir a política nacional não só no Congresso Nacional, mas em todos os estados do país”, disse o governador Ronaldo Caiado (DEM-GO), ao discursar na reunião do partido.

Estrago menor
Em relação aos bolsonaristas que integram os dois partidos, o estrago pelas saídas que já são esperadas tem tudo para ser menor do que o projetado inicialmente. Indicação disso foi o isolamento do ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, derrotado na convenção por ter votado contra a fusão e por não conseguiu manter o União Brasil atrelado ao governo federal. O líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), disse que a saída de parlamentares do PSL mais alinhados ao governo é esperada e que não vê uma debandada.

“Vi poucas defecções. O Onyx votou contra, mas fica e quer o controle do partido no Rio Grande do Sul. Eu desconheço as saídas. São realmente muito poucos do Democratas. Os do PSL já estavam precificados, era algo que já estava anunciado”, afirmou.

Segundo ACM Neto, existe, hoje, a necessidade de reduzir o número dos partidos do país. “A miríade que temos hoje confunde o eleitor, favorece o fisiologismo, dificulta enormemente a construção de consensos direcionados pelo interesse nacional. E finalmente mina a confiança dos brasileiros na política brasileira e na própria democracia”, destacou.

O poder de fogo do União Brasil
» Prefeituras – 458 do DEM e 87 do PSL
» Governos estaduais – Dois do DEM e três do PSL
» Bancada no Senado – seis senadores do DEM e dois do PSL
» Bancada na Câmara – 28 deputados federais do DEM e 54 do PSL
» Pré-candidatos à Presidência da República – senador Rodrigo Pacheco (MG) e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta pelo DEM, e o apresentador de tevê José Luiz Datena pelo PSL

Correio Braziliense

Deputado critica atropelo nos prazos para votação da PEC dos Precatórios

O líder do PSB na Câmara, deputado Danilo Cabral (PE), criticou a pressa no rito dos trabalhos da Comissão Especial que trata da PEC dos Precatórios (nº 23/2021). Desde que a Comissão foi instalada, a Câmara abriu sessões nas segundas e sextas-feiras, com duração de cinco minutos, para contar o prazo regimental de dez sessões no Plenário e permitir a votação do relatório no colegiado. Está previsto para amanhã (7) a votação do relatório na comissão especial que analisa a proposta.

“Precisamos discutir o texto com mais profundidade na Casa e perante a sociedade brasileira. No entendimento do PSB, a PEC representa um calote no conjunto de direitos que foram reconhecidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), não só a entes da federação e empresas, mas, sobretudo, a cidadãos”, disse Danilo Cabral.

A Comissão foi instalada no dia 22 de setembro e, nesta quarta-feira (6), é o último dia para a apresentação de emendas. O relatório já pode ser votado no colegiado a partir de amanhã. A rapidez nos prazos prejudica a aprovação de requerimentos para a realização de novas audiências públicas com o intuito de aprofundar o debate, além de dificultar o trabalho dos parlamentares na busca por assinaturas para emendas ao texto.

Os precatórios são dívidas da União com pessoas físicas, jurídicas, estados e municípios, reconhecidas em decisões judiciais definitivas e que devem ser pagas pelo governo com previsão anual no Orçamento.

Com o argumento de que as dívidas subiram acima da inflação nos últimos anos, o governo federal tenta emplacar no Congresso a PEC dos Precatórios para parcelar os valores superiores a R$ 66 milhões, além do parcelamento de precatórios que, somados, têm o total superior a 2,6% da receita corrente líquida da União. Os parcelamentos serão feitos no decorrer de nove anos, com uma entrada de 15% à vista. Essa flexibilização terá o impacto de R$ 89,9 bilhões em dívidas judiciais para 2022.

Blog da Folha

Com receita de R$ 45 bilhões, Alepe dá início à tramitação da lei orçamentária do Estado

O projeto da Lei Orçamentária Anual para 2022 do Governo do Estado chegou às mãos do presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Eriberto Medeiros, essa semana. O chefe do Parlamento estadual já colocou a matéria em tramitação a partir desta quarta-feira (6/10). A proposta prevê uma receita de R$ 45 bilhões para o próximo ano. A Alepe também passa a apreciar o projeto que revisa o Plano Plurianual 2020-2023 para o exercício de 22.

Com a publicação no Diário Oficial, o projeto 2.719/2021 será acolhido pela Comissão de Finanças, onde haverá a distribuição dos relatores e a divulgação do calendário para que os deputados estaduais possam apresentas suas emendas parlamentares.

Para o presidente Eriberto Medeiros, a Assembleia Legislativa tem a oportunidade de contribuir para aperfeiçoar o orçamento, a partir da escuta das necessidades da população, dos servidores públicos, do setor produtivo e dos segmentos da sociedade civil. “É uma etapa muito minuciosa, onde os deputados e deputadas entram para somar, levando para a pauta do Governo do Estado, as demandas mais urgentes dos pernambucanos”, afirmou o deputado.

Entre as informações presentes na proposta, estima-se um crescimento de 58,8% na arrecadação de operações crédito, decorrente da melhora do índice da Capacidade de Pagamento (Capag) do Estado, que poderá contar com o aval da União para contrair empréstimos. “Após o momento de restrição que vivenciamos, acredito que o pernambucano pode olhar para o futuro com mais otimismo e esperança”, alega.

Também merece destaque a elevação da projeção de gastos com a Educação, alcançando um incremento real de 17,4% em relação à LOA 2021 (foi de R$ 4 bilhões em 2021 para R$ 4,7 bilhões em 2022, em termos reais).

No projeto que revisa o PPA 2020-2023, são feitas avaliações do plano considerando as mudanças ocorridas nos cenários social, econômico, político e financeiro do Estado. O Poder Público tem a oportunidade de atualizar e aperfeiçoar a programação já definida pelos órgãos do Poder Executivo e dos Outros Poderes.

Blog da Folha

Para viabilizar Ciro Gomes, PDT vai dialogar do PSB até a União Brasil

Em busca de viabilizar a pré-candidatura do ex-ministro Ciro Gomes à Presidência da República, o PDT aposta no diálogo com um amplo leque de forças políticas. O pedetista tenta se cacifar como uma terceira via posicionada mais ao centro do campo ideológico e, para isso, sonha em formar uma frente ampla de apoios. Enquanto almeja esse projeto, a legenda vê o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avançar no diálogo com partidos de esquerda. Uma das legendas mais cobiçadas do âmbito progressista, o PSB deu passos significativos em direção ao cacique petista, mas isso não desanimou o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Na semana passada, ele se reuniu com o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, e mantém as portas abertas para o aliado. “Sempre estivemos esperançosos com a aliança. Sou brasileiro e não desisto nunca”, brincou Lupi. O dirigente avalia que as definições de alianças somente serão concretizadas no próximo ano e que, até lá, todas as tratativas são válidas. Paralelamente, os pedetistas também vão investir nas tratativas com o União Brasil, o superpartido criado pela fusão entre DEM e PSL. O PDT estava apostando em conversas com o presidente nacional democrata, ACM Neto. Com a nova legenda, as tratativas terão que ter um novo direcionamento. “Estamos aguardando a nova configuração do partido. Vamos ver a nova direção da legenda para retomar o diálogo”, aposta Lupi. O novo presidente do União Brasil será o deputado Luciano Bivar, com quem o presidente nacional do PDT afirma ter uma boa relação. As tratativas também impactam no cenário pernambucano. Isso porque PSB e União Brasil têm projetos opostos no Estado. Os socialistas querem indicar o sucessor do governador Paulo Câmara (PSB) e a nova legenda tem o projeto majoritário do prefeito de Petrolina, Miguel Coelho. As portas estão abertas para ambos e não há dúvidas que o cenário nacional será decisivo para o posicionamento da legenda no Estado.

Superpartido quer protagonismo
No ato que oficializou a criação do partido União Brasil, os discursos do presidente do PSL, Luciano Bivar, e do DEM. ACM Neto, sinalizaram que a nova sigla quer ficar longe da polarização entre PT e Bolsonaro e ter protagonismo no cenário nacional. 

espaço > O ex-ministro Mendonça Filho (DEM) não vai ficar com a presidência do União Brasil em Pernambuco, mas terá destaque na Executiva Nacional da sigla. Será um dos vice-presidentes da legenda e presidirá a Fundação Índigo. No Estado, Luciano Bivar  indicará o novo comandante da sigla.

quem paga a conta > A proposta de alteração do ICMS desagradou gestores brasileiros. O presidente da Amupe, José Patriota, alerta que a alta dos combustíveis não pode ser jogada somente no colo dos prefeitos e governadores, que vão sofrer com a queda de arrecadação do imposto. “O que está subindo é o preço base por conta da política de preços da Petrobras”, critica.

prejuízo dos pequenos > O prefeito afirma que os pequenos municípios são os que mais devem sofrer com a queda de arrecadação. Ele lembra que o Governo Eduardo Campos promoveu uma mudança na distribuição do ICMS para beneficiar pequenos municípios, que vão acabar sendo penalizados.

Folhape

IPA apresenta ações para o setor agropecuário no 28° Agrinordeste

O Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) participa do 28º Agrinordeste com estande institucional, onde apresenta ações para o setor agropecuário pernambucano, especialmente para incremento da agricultura familiar. A mostra, gratuita e aberta ao público, acontece até a sexta-feira (08), no Centro de Convenções de Pernambuco.

Com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Instituto também apoia a participação de seis empreendimentos da agricultura familiar no estande coletivo do MAPA, que traz o Programa Brasil Mais Cooperativo.

São eles: Associação das Artesãs e Artesões do Município de Cachoeirinha – ARTESANO; Associação dos Produtores de Camarões do Estado de Pernambuco – APROCAMPE; Cooperativa da Rede de Comercialização da Agricultura Familiar e Economia Solidária – COOPAVIL/Condado; Rede Produtiva de Mandioca e Milho de Caruaru; Cooperativa dos Produtores de Farinha de Mandioca e seus Derivados – COOPEFFEN/Feira Nova; e Centro das Mulheres Urbanas e Rurais – CEMUR. Ao todo, 40 iniciativas expõe os produtos no espaço do Ministério.

Além disso, o extensionista do IPA Henágio Silva ministra palestra sobre Cultivo de Morango Orgânico em áreas de brejo de altitude e exposição, na quinta-feira (07), às 14h, durante o Seminário sobre a Modernização do Setor Primário da Economia Nordestina, que integra a programação do Agrinordeste.

CENSO AGRO – No Censo Agropecuário de 2017, o IBGE registrou que do total de estabelecimentos agropecuários e aquicultores nacionais (5.073,324), 76,8% correspondiam à agricultura familiar (3.897,408), ocupando 23,0% do total da área dedicada a atividades agropecuárias. Esse setor emprega mais de 10 milhões de pessoas, o que representa 67% das pessoas ocupadas no meio rural. Em miúdos, o valor da produção da agricultura familiar é de R$ 107 bilhões, equivalente a 23% de toda produção agropecuária brasileira. Em Pernambuco, os dados são semelhantes: os estabelecimentos da agricultura familiar representam 82,58% do total de estabelecimentos rurais, ou seja, são 232 mil unidades de produção familiar, ocupando 51,92% da área existente.

Enem: pedagoga dá dicas de estudo e organização

Criado em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) tem o objetivo de avaliar o desempenho do estudante ao fim da escolaridade básica. Participam do exame alunos que estão concluindo ou já concluíram o Ensino Médio em anos anteriores. Com a data da realização do exame cada vez mais próxima, é importante ter técnicas e táticas para otimizar os estudos.

Para isso, a pedagoga e responsável pelo Núcleo de Atendimento ao Educando (NAE) da Faculdade UNINASSAU Caruaru, Andreza Kilma, dá dicas importantes aos estudantes que pretendem realizar o Enem 2021:

Ambiente – adote um “cantinho” aconchegante, bem iluminado e sem barulhos externos para conseguir se concentrar nos estudos;

Rotina – se organize para os horários e dias planejados, reservando um tempo para os estudos, mas sem esquecer dos intervalos necessários;

Fique atento – às dicas de atividades e “bizus” dos professores. Além disso, pesquise em fontes seguras;

Evitar distrações – focar no que você vai estudar. Tire de perto tudo que pode lhe distrair.

“Além disso, um sono regular, uma boa alimentação e hidratação adequada também ajudam nos estudos. Uma saúde em dia pode ser uma grande aliada na aprendizagem”, concluiu a pedagoga.

Sobre o Enem

O Enem é utilizado como critério de seleção para os estudantes que pretendem concorrer a uma bolsa no Programa Universidade para Todos (ProUni). Além disso, centenas de universidades usam o resultado do exame como critério de seleção para o ingresso no Ensino Superior, seja complementando ou substituindo o vestibular.

Os candidatos já inscritos farão a prova nos dias 21 e 28 de novembro de 2021. Já os novos inscritos, que tiveram oportunidade de tentar isenção fora do prazo inicial, realizarão o Enem nos dias 9 e 16 de janeiro de 2022.

Paulo Câmara participa de encerramento de seminário nacional sobre educação

O governador Paulo Câmara participou, nesta quarta-feira (06.10), do encerramento do Seminário PARC 2021: compromisso de todos pela alfabetização das crianças. O evento, que teve início nesta terça-feira (05.10), contou com salas de exposição de boas práticas sobre o tema “Como potencializar a nova fase de volta à escola com os aprendizados do período de ensino não presencial”.

Durante sua participação, o governador destacou o compromisso prioritário do Estado com a educação. “Nosso intuito, desde o início, foi de muita conscientização junto aos municípios sobre a importância de termos determinação em relação à alfabetização, que dá a grande indução do desenvolvimento nas outras etapas da educação”, pontuou Paulo Câmara.

O seminário é promovido pela Associação Bem Comum, Fundação Lemann e Instituto Natura, no âmbito da Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração – PARC, que envolve dez Estados brasileiros: Alagoas, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Piauí e Sergipe.

Paulo Câmara também ressaltou que, apesar da pandemia e da necessidade do ensino remoto, Pernambuco deu prosseguimento à formação dos professores e coordenadores pedagógicos, além da análise da fluência e das práticas de alfabetização e letramento. “Mesmo com a pandemia, focamos em 2020 para não perder a formação dos professores. Isso foi muito importante para este ano. Em 2021, nós tivemos mais materiais complementares distribuídos para as crianças em todos os municípios. A formação continuou com os professores, que estão sabendo usar esse material, inclusive com experiências de forma remota”, acrescentou.

A sala virtual contou ainda com as presenças dos governadores Renato Casagrande (Espírito Santo), Reinaldo Azambuja (Mato Grosso do Sul), Camilo Santana (Ceará), Wellington Dias (Piauí), Mauro Mendes (Mato Grosso), Ronaldo Caiado (Goiás), e do ex-prefeito de Sobral, no Ceará, Veveu Arruda.

Também nesta quarta-feira, o secretário estadual de Educação e Esportes, Marcelo Barros, foi o moderador da sala 4, com a participação de Raimundo Nonato da Costa, secretário municipal de Educação de Vargem Grande, no Maranhão; da professora Sueli Maria da Silva, de Vertente do Lério, no Agreste pernambucano; e de Luís Camargo, gestor escolar no município de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.

O Seminário PARC 2021: Compromisso de todos pela alfabetização das crianças teve como principais objetivos a mobilização dos atores envolvidos no processo de implementação dos programas estaduais em torno do compromisso pela alfabetização de todas as crianças, além do fortalecimento da estratégia do regime de colaboração, principalmente após um ano e meio de desafios vivenciados em decorrência da pandemia da Covid-19.