Sesc abre inscrições para oficina de Poesia Sonora

Estão abertas as inscrições para a oficina online “Poesia Sonora” que o Centro de Produção Cultural, Tecnologia e Negócios (CPC) do Sesc, em Garanhuns, realiza de 27 a 29 de setembro, das 19h às 21h. Para garantir uma vaga, basta acessar o link https://bit.ly/3nQ1f7I. A taxa de inscrição custa R$ 40, mas os trabalhadores do comércio e seus dependentes com o Cartão do Sesc atualizado têm desconto e pagam R$ 20. A formação será dividida em três etapas: Produção Poética, Captação de Áudio e Mixagem. Ao final da oficina, será apresentado ao público um álbum de poemas sonoros produzidos pelos alunos, que ficará disponível na internet em plataformas como YouTube e Soundcloud.

A oficina se propõe a apresentar técnicas de produção e gravação de textos poéticos com a inserção de elementos musicais e sonoros, por meio da utilização de telefones celulares para captação de áudio e softwares livres para mixagem. Para isso, serão abordados a discussão de processos e técnicas de escrita criativa; o aprimoramento do uso da voz para a leitura e declamação de poemas; a realização de uma produção poético-musical de fácil acesso e baixo custo; a apresentação de um formato de mixagem simples e intuitivo, com a experimentação de efeitos, equalizações, timbres e sonoridades; e a democratização do acesso à poesia através do áudio como suporte.

O facilitador – o belo-jardinense David Biriguy é poeta, compositor e produtor cultural. Autor de quatro livros de poesia e editor do selo editorial Lara Cartonera, é idealizador do projeto de arte-educação Jardins da Literatura que teve a sua segunda edição em 2021. Participou de festivais como a Balada Literária (SP), Arte da Palavra – SESC (TO e MT), Ciclo de Literatura Contemporânea (DF), Inverno Cultural (MG), Bienal Internacional do Livro do Ceará (CE), Festival de Inverno de Garanhuns (PE) e Festival Internacional de Poesia do Recife (PE).

Sesc – Fundado em 1947 em Pernambuco, o Serviço Social do Comércio é uma instituição privada mantida pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo. Atuante na Região Metropolitana do Recife, Mata Norte, Mata Sul, Agreste e Sertão, oferece atividades gratuitas ou a preços populares nas áreas de Educação, Cultura, Lazer, Assistência e Saúde para comerciários e dependentes. As 23 unidades, incluindo os hotéis em Garanhuns e Triunfo, operam respeitando os protocolos de saúde e alinhadas aos órgãos públicos, e têm ações presenciais, virtuais ou híbridas. No campo digital, a instituição oferece o aplicativo Sesc-PE, facilitando acesso às atividades, renovação e habilitação do cartão, entre outras funcionalidades, e disponibiliza a plataforma Sesc Digital https://cursos.sescpe.com.br. Por ela, é possível conhecer o cronograma de cursos e realizar a inscrição de forma online e segura. Para acompanhar todas as informações sobre o Sesc, acesse www.sescpe.org.br. Além disso, os empresários do comércio de bens, serviços e turismo que possuem o Cartão do Empresário, da Fecomércio, podem adquirir produtos e serviços do Sesc em condições diferenciadas. Mais informações: www.cartaodoempresario.com.br.

Serviço: Oficina Online Poesia Sonora, com David Biriguy
Data: de 27 a 29 de setembro
Horário: das 19h às 21h
Inscrições: https://bit.ly/3nQ1f7I (site de cursos do Sesc PE)
Taxa: R$ 20 (trabalhadores do comércio e dependentes) e R$ 40 (público geral)
Informações: (87) 3761.2658

Multas eleitorais agora podem ser pagas com PIX e cartão

TRE-PE - Multas Eleitorais

Desde o dia 2 de setembro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) oferecem ao eleitorado uma nova forma de pagar as multas eleitorais. Agora, é possível pagar multas eleitorais a partir de qualquer banco via PIX ou cartão de crédito utilizando o PagTesouro, plataforma digital de recolhimento de valores à Conta Única do Tesouro Nacional.

Para efetuar os pagamentos, o eleitor ou eleitora pode acessar a página do TRE (www.tre-pe.jus.br) e clicar em atendimento remoto. Feito isso, é preciso clicar em https://cad-app-titulonet.tse.jus.br/titulonet/consultaDebitos para saber se existe alguma pendência financeira.

Após consulta, caso haja algum débito, o eleitor ou eleitora será informado que há a possibilidade de pagamento via PIX ou cartão, independentemente do banco, através do botão “pagar”.

Se optar por pagar via cartão ou PIX, o sistema vai direcionar o eleitor ou eleitora para o site do PagTesouro, com seus dados e valores já preenchidos para pagamento na hora, de forma rápida e segura. Todas as orientações para a quitação são devidamente explicadas no momento do pagamento.

Aqueles que optarem pagar por PIX poderão escolher receber a chave de pagamento por meio de QR Code com validade de 24 horas ou copiar o código disponibilizado e colar no aplicativo bancário. O pagamento por cartão de crédito será intermediado pelos aplicativos PicPay ou Mercado Pago. Quem escolher pagar por cartão deve ficar atento à cobrança da taxa de intermediação, que é de 2,99%. Após efetuar o pagamento em qualquer das modalidades disponíveis, a baixa do débito ocorrerá no sistema da Justiça Eleitoral no prazo de até 48 horas do recolhimento.

Antes, a única forma de pagamento das multas era através da emissão do Guia de Recolhimento de Receitas da União (GRU) e pagamento através de agência do Banco do Brasil. Essa opção ainda está disponível.

O Coordenador de Sistemas do TRE-PE, Mlexener Bezerra Romeiro, informa que as multas eleitorais normalmente envolvem pessoas que “não votaram nem justificaram o voto em eleições oficiais, ou eleitores que foram cancelados por não votarem ou não justificarem o voto por 3 pleitos seguidos ou por não realizar o recadastramento biométrico obrigatório”, comenta.

Mlexener também comenta que essa nova forma de pagamento é uma grande facilitadora, pois “o tempo de processamento do pagamento é muito mais rápido, fazendo com que o eleitor fique quite mais rapidamente após o pagamento”, conclui.

TRE-PE divulga III Fórum de Direito e História, evento começa hoje (27)

TRE-PE divulga seminário

A atividade reúne apresentações de trabalhos e palestras em formato de Educação a Distância (EaD), e é realizada com apoio do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Católica de Pernambuco (Unicap), do Memorial da Justiça de Pernambuco e da Comissão de Gestão e Preservação da Memória do Tribunal de Justiça (TJPE).

A Comissão Científica é formada por servidores da equipe do Memorial da Justiça e professores da Unicap, que se responsabilizaram também pela seleção dos trabalhos. Foram selecionados 18 trabalhos para apresentação oral e publicação, além de 3 para publicação na Revista Documentação e Memória do Memorial da Justiça. O evento possui carga horária de oito horas.

Participam os(as) palestrantes, debatedores(as) e mediadores(as):

Palestrante: Desembargador Jones Figueirêdo Alves (Presidente da Comissão de Gestão e Preservação da Memória/TJPE).

Palestrante: Professor Paulo Cadena (Departamento de História da UNICAP).

Debatedora: Professora Mônica Pádua

Debatedora: Professora Lídia Rafaela Nascimento

Debatedora: Professora Suzana Veiga

Mediadora: Desembargadora Daisy Andrade

Debatedora: Professora Priscila Mariano Souza

Durante o evento, são apresentados trabalhos sobre mulheres rés; família, sexo e idade de pessoas escravizadas; vocabulário jurídico; atuação criminal; cobrança de tributos; pensamento social; casamento oculto; juiz da terra; união estável; doutrina autoritária; prosoprografia; poder do estado punitivo; emancipação feminina; formação pré-constitucional; patriarcado, magistratura e política; junta de justiça; mulheres e justiça; greve de estudantes; herança digital; e direitos humanos.

 

Serviço:

III Fórum de Direito e História

Quando: de 27 a 30 de setembro, das 19h às 21h

Inscrições: Público externo: pelo link https://www.tjpe.jus.br/web/escolajudicial/inscricoes

(100 vagas).

 

Servidores do TJPE: pela intranet (100 vagas)

Programação completa: http://www.tjpe.jus.br/web/escolajudicial/-/escola-judicial-esta-com-inscricoes-abertas-para-o-iii-forum-de-historia-e-direito-esmape-em-dia-unicap

Símbolo da moderação, era Merkel se encerra com eleição apertada

FILE PHOTO: German Chancellor Angela Merkel holds a news conference with Hungarian Prime Minister Viktor Orban (not pictured) as they visit the Hungarian border town of Sopron, to mark the beginning of the fall of the Iron Curtain thirty years

Nos últimos 16 anos, Angela Merkel foi o rosto à frente da estabilidade da Alemanha. Chanceler do país desde 2005 e membro do partido de centro-direita União Democrata-Cristã (CDU), ela se manteve no poder durante um período em que outras potências europeias tiveram quatro, cinco e até sete chefes de Governo. Mas as eleições que ocorrem neste domingo (26) marcarão o fim do seu ciclo como principal líder da nação.

Embora não houvesse impedimento legal, Merkel anunciou em 2018 sua decisão de não concorrer novamente ao posto. Sua sucessão agora depende de dois fatores: a votação de cada partido e como serão os arranjos no Parlamento para se formar uma nova maioria. Armin Laschet, atual líder do CDU, está na disputa como um dos dois favoritos. Mas as pesquisas têm apontado ligeira vantagem para o atual ministro das Finanças, Olaf Scholz, do Partido Social-Democrata (SPD), legenda que compõe a coalizão em torno de Merkel. O último debate na televisão antes das eleições no país ocorreu na quinta-feira (23).

Segundo o cientista político Mauricio Santoro, professor do curso de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), essa é a eleição mais disputada da história moderna da Alemanha. “A votação será muito fragmentada. Então, o partido que vencer vai precisar fazer alianças com pelo menos outros dois partidos. Temos um voto que ficou mais volátil. É possível que o CDU, partido da Merkel, tenha sua menor votação em muitos anos. Ele costumava ter cerca de 40% dos votos. Mesmo que ganhe, pode ser que não chegue a 25%”, disse.

Embora nascida em Hamburgo, na Alemanha Ocidental, Merkel mudou-se com a família para a Alemanha Oriental ainda criança. Formou-se em física e trabalhou com pesquisas científicas de química quântica até 1989, ano em que o muro de Berlim foi derrubado. Sua carreira política foi impulsionada nesse contexto. Ela foi por um curto período porta-voz do primeiro governo democraticamente eleito na Alemanha Oriental, liderado por Lothar de Maizière em 1990.

Com a reunificação alemã, Merkel foi eleita já no final de 1990 para o parlamento alemão e tem sido reeleita desde então. Foi por meio de uma grande coalizão que ela se tornou a primeira mulher a assumir o posto de chanceler da Alemanha em 2005. De lá pra cá, seu mandato foi renovado quatro vezes. Nesse período, ela lidou com diversas crises, como a desvalorização do Euro em 2011; a onda migratória que alcançou a Europa em 2015; o Brexit, que marcou a saída do Reino Unido da União Europeia e, mais recentemente, a pandemia da covid-19.

Para o professor Santoro, seu principal legado é manter a tradição alemã de centrismo, equilíbrio e moderação em um período atravessado por crises. “Merkel levou o partido conservador bem pro centro. Incorporou demandas dos sociais-democratas em questões trabalhistas e demandas dos verdes na agenda ambiental. Também por isso ficou tanto tempo no governo, porque foi capaz de oferecer algo a diferentes setores da população alemã”.

Símbolo

Na visão de Ricardo Ghizzi, professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), Merkel se tornou um símbolo de estabilidade porque soube fazer uma boa síntese dos anseios da população. “O trauma da Segunda Guerra Mundial ainda está muito vivo na sociedade alemã. Embora muitos que viveram aquele período já tenham morrido, os filhos guardam essa memória. Muitos perderam seus pais. E a Merkel representou o desejo da sociedade alemã por tranquilidade, por paz, por estabilidade”.

Ghizzi pontua que, após a Segunda Guerra Mundial, a sociedade alemã desenvolveu uma aversão aos radicalismos. “Também não tinha outra opção. Os alemães se afastaram de todo tipo de radicalismo político e religioso e passaram a representar a estabilidade. Nos últimos anos, a Alemanha representou na Europa e no mundo um bastião da democracia, dos direitos humanos, do acolhimento aos refugiados, da defesa do meio ambiente, da ponderação”, acrescentou.

A Alemanha é uma das principais protagonistas das articulações da agenda ambiental no mundo e é o único país desenvolvido que abriga mais de um milhão de refugiados. A política humanitária de concessão de asilo adotada durante a onda migratória de 2015 impulsionada principalmente pela guerra na Síria trouxe dificuldades para Merkel, que sofreu críticas de setores conservadores da população e de seu próprio partido. Outro momento que gerou debate interno e externo foi a decisão de não enviar soldados para a intervenção militar na Líbia em 2011, embora ela tenha mantido a participação na ocupação do Afeganistão, iniciada antes de seu governo e encerrada no mês passado após quase 20 anos.

Em reação às posições progressistas no campo dos direitos humanos, também houve um crescimento da legenda de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que se apoia no discurso anti-imigração e que deverá ser uma das cinco principais forças nesta eleição. Outra dificuldade enfrentada por Merkel envolve atritos relevantes com outros países sobre questões econômicas, os quais giraram em torno da implantação de ajustes fiscais rigorosos e contenção de gastos públicos como pré-requisitos para se obter apoio da União Europeia em épocas de crises.

Apesar das divergências internas e externas, Santoro avalia que a capacidade de diálogo e de composição permitiu que Merkel atravessasse os momentos mais difíceis de seu governo. Em 2012, seu índice de aprovação chegou ao máximo histórico de 77%. No ano passado, voltou a pontuar alto: em meio à gestão da pandemia da covid-19, sua popularidade alcançou 74%. Apoiando-se em sua própria formação científica, ela adotou medidas afinadas com orientações da comunidade de pesquisadores. “Na comparação com os Estados Unidos, por exemplo, onde a pandemia foi uma catástrofe humanitária, a Alemanha adota uma posição mais moderada, mais estável”, observa Santoro.

Para Ricardo Ghizzi, o comportamento da população também contribuiu para que o controle da crise sanitária gerasse resultados mais satisfatórios do que nos países vizinhos. “Eles estão muito vinculados às normas e regras. Há um índice maior de obediência. Se é pra ficar em casa, eles ficam”.

Futuro

Qualquer um dos dois favoritos que vencerem a disputa será visto como representante de uma continuidade do governo Merkel. A diferença, segundo Santoro, é que os sociais-democratas poderiam fazer algumas mudanças pontuais no perfil do governo, como na relação com a China. O cientista político aponta esse como um tema sensível do debate político. “Há uma discussão se a Alemanha deveria ser um pouco mais dura, levando em conta a questão dos direitos humanos e das relações sociais”.

Segundo ele, o futuro governo enfrentará novos desafios, pois o cenário europeu pós-Brexit e pós-pandemia está longe de ser estável. A liderança alemã será, portanto, exercida em um contexto mais complexo. Ainda assim, Santoro não vê o país perdendo protagonismo com o fim da era Merkel.

“Não há outro país europeu com a mesma capacidade de influência da Alemanha no continente, seja pelo seu peso econômico, como pelo seu peso populacional. Isso será mantido, ainda que suas posições nem sempre sejam consensuais na União Europeu e já tenham passado por muitos questionamentos. A Alemanha tem uma visão das finanças públicas bastante conservadora, muito preocupada com a inflação por razões históricas. E nem sempre isso é algo que outros países estão de acordo”, pondera.

Para Ricardo Ghizzi, com o Reino Unido fora da União Europeia e mais focado em suas relações com os Estados Unidos, a liderança alemã fica ainda mais consolidada pelo seu peso econômico e comercial. “A Alemanha possui uma posição geográfica privilegiada e central na Europa, tendo fronteira com nove países. E além de ser a maior economia da União Europeia, tem relações próximas com a Rússia. Então acaba funcionando também como um ponto de amortecimento das tensões entre a Rússia e os países ocidentais”.

Talibã pede a companhias aéreas que retomem voos internacionais

FILE PHOTO: Taliban soldiers stand in front of a sign at the international airport in Kabul

O governo do Talibã no Afeganistão pediu neste domingo (26) a retomada dos voos internacionais, prometendo cooperação total com as companhias aéreas e dizendo que os problemas no aeroporto de Cabul foram resolvidos.

A declaração do Ministério das Relações Exteriores vem no exato momento em que o novo governo intensifica esforços para abrir o país e ganhar aceitação internacional após o colapso do governo apoiado pelo Ocidente no mês passado.

Um número limitado de voos de apoio e de passageiros está operando no aeroporto. Mas os serviços comerciais normais ainda não foram retomados, uma vez que o local foi fechado após a evacuação caótica de dezenas de milhares de estrangeiros e afegãos vulneráveis que se seguiu à tomada da capital pelo Talibã.

O aeroporto, que sofreu danos durante a evacuação, foi reaberto com o auxílio de equipes técnicas do Catar e da Turquia.

Embora algumas companhias aéreas, como a Pakistan International Airlines, ofereçam serviços limitados e algumas pessoas tenham conseguido lugares nesses voos, os preços relatados das passagens estão muitas vezes mais altos do que o normal.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Abdul Qahar Balkhi, disse que a suspensão dos voos internacionais deixou muitos afegãos presos no exterior e também impediu as pessoas de viajarem para trabalhar ou estudar.

Festival FALA! impulsiona o jornalismo de causas

A segunda edição do FALA! – Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causas debate o papel dos meios de comunicação como ferramenta na construção de uma democracia plena, discutindo a importância da cultura, identidade e diversidade de linguagens na área. O FALA! é realizado em parceria com o Sesc São Paulo, de forma online. 

Como a difusão de informações ocorre para além dos profissionais de jornalismo, o Festival FALA! promove uma programação de debates e cursos com participação de pesquisadores do tema na academia, que atuam na comunicação de base e nas manifestações artístico-culturais da América Latina; e de agentes que comandam plataformas independentes de jornalismo em diversas regiões do Brasil.

A programação completa do festival, marcado para o período de 1° a 8 de outubro, será transmitida no YouTube no canal do Sesc Avenida Paulista.

As inscrições, gratuitas, para as oficinas, começam a partir do dia 28, às 14h, com 120 vagas.

Para os realizadores do festival, o jornalismo de causas ainda é um nicho nos principais encontros de jornalistas brasileiros. “Nós pretendemos discutir de forma mais aprofundada a relação entre arte, cultura e um jornalismo posicionado e comprometido com a diversidade e a pluralidade de vozes e corpos. É importante que construamos estes espaços de discussão para  fortalecer o compromisso do jornalismo com a democracia, sem as meias palavras e omissões do passado recente”, disse Laércio Portela, do portal Marco Zero e um dos idealizadores do FALA!.

A mesa de abertura, no dia 1º, às 19h, tem como tema “Como o jornalismo, a arte e a cultura podem colaborar na reconstrução desse mundo moderno que se encontra em ruínas?”. A fala inaugural será de Danilo Santos de Miranda, diretor do Sesc São Paulo. Participam da conversa, mediada por Laércio Portela, editor e cofundador da Marco Zero Conteúdo, a jornalista e pesquisadora Rosane Borges; Donminique Azevedo, jornalista e especialista em Raça, Gênero e Sexualidades; e a cantora, escritora e pesquisadora Fabiana Cozza.

Além dos painéis, o Festival FALA! traz, ainda, o curso “Jornalismo, o mundo moderno e as novas formas de mediação”, que será ministrado pela professora pós-doutora Rosane Borges, de 5 a 8 de outubro.

O FALA! – Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo de Causas é idealizado e organizado por quatro grupos de mídia independente: Alma Preta Jornalismo (SP), Marco Zero Conteúdo (PE), 1Papo Reto (SP) e Ponte Jornalismo (SP), com produção da ZporZ e apoio do Sesc-SP, Repórteres Sem Fronteiras, Open Society e Vai Voando.

Ministério da Saúde recebe mais 2 milhões de doses da Pfizer

vacina Pfizer

O Ministério da Saúde informou, neste domingo (26), que recebeu mais 2 milhões de doses da vacina da Pfizer contra a covid-19. O carregamento foi entregue no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Segundo a pasta, das mais de 287 milhões de doses distribuídas aos estados, 75,9 milhões são da Pfizer.

De acordo com o vacinômetro do ministério, 229 milhões de doses foram aplicadas em todo o país, sendo que 143,9 milhões foram destinadas para aplicação da primeira dose e 85,2 milhões são de segunda dose ou única.

Na sexta-feira (24), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), por meio do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), entregou mais de 2 milhões de doses da vacina contra a covid-19 ao Ministério da Saúde, somando o total de 4,5 milhões de doses entregues na semana.

Com o novo lote, a fundação alcança aproximadamente 101 milhões de vacinas disponibilizadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). O número foi alcançado em apenas oito meses.

Os recursos investidos na aquisição de doses de vacinas já somam R$ 188 bilhões, segundo o ministério.

Saúde Covid-19: Brasil tem 8,6 mil casos e 243 mortes em 24 horas

Movimentação em ponto de ônibus na avenida paulista.

O Brasil registrou 8.668 casos de covid-19 e 243 mortes causadas pela doença em 24 horas, segundo o boletim da situação epidemiológica divulgado neste domingo (26) pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, foram registrados 21.351.972 casos e 594.443 óbitos. O boletim não apresentou os dados do Ceará, que apresenta números referentes a sexta-feira (24).

Segundo o boletim, 20.340.373 pessoas se recuperaram da doença e há 417.156 casos em acompanhamento.

Os dados em geral são menores aos sábados, domingos e segundas-feiras em razão da dificuldade de alimentação do sistema pelas secretarias estaduais de Saúde. Já às terças-feiras os resultados tendem a ser maiores pela regularização dos registros acumulados durante o fim de semana.

Entre os estados, São Paulo é que tem o maior número de casos e de óbitos, com 4,3 milhões e 149,1 mil, respectivamente. No número de casos, o estado da Região Sudeste é seguido por Minas Gerais (2,1 milhões) e Paraná (1,5 milhão). As unidades da Federação que registram menor número de casos são Acre (87,9 mil), Amapá (122,8 mil) e Roraima (126,1 mil).

No número de mortes, São Paulo é seguido por Rio de Janeiro (65,6 mil), e Minas Gerais (54,3 mil). Os estados com menor número mortes são Acre (1.836), Amapá (1.977) e Roraima (1.992).

boletim epidemiológico da covid-19
boletim epidemiológico da covid-19 – 26/09/2021/Divulgação/Ministério da Saúde

Vacinação

Segundo o último boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, foram aplicadas 231,8 milhões de doses de vacina contra covid-19 no Brasil, sendo 144,8 milhões de primeiras doses e 87 milhões de segundas doses e doses únicas.

Também foram aplicados 29,8 mil doses adicionais em imunossuprimidos e 506,9 mil doses de reforço. No total, foram aplicadas nas últimas 24 horas, segundo o boletim, 1,5 milhão de doses.

Até agora foram distribuídas para as unidades da Federação 284,6 milhões de doses, sendo que 274,7 milhões foram entregues aos estados e ao Distrito Federal há mais de sete dias e 9,9 milhões foram enviadas e estão em processo de distribuição.

Saúde Risco de covid-19 grave é até 6 vezes maior em pacientes com Alzheimer

Paciente com Covid é tratado em hospital britânico de Milton Keynes

Pesquisadores brasileiros identificaram que o Alzheimer é um fator de risco para quem contrai a covid-19, independentemente da idade. O estudo foi publicado na revista Alzheimer’s & Dementia, periódico da associação que pesquisa a doença e que tem sede em Chicago (EUA). Foram usados dados do sistema de saúde britânico, reunindo informações de 12.863 pessoas maiores de 65 anos.

O trabalho mostrou que quando um paciente era internado e já tinha Alzheimer, o risco de desenvolver um quadro mais grave por conta do vírus da covid-19, o Sars-CoV-2, foi três vezes maior na comparação com quem não tinha a doença. No caso de pacientes com mais de 80 anos, o risco é seis vezes maior. A doença não aumentou o risco de internações ao ser comparado com outras comorbidades.

“Os pacientes internados infectados por covid-19, se tiverem um quadro de Alzheimer, é um fator significativamente agravante de internação”, aponta Sérgio Verjovski, doutor em biofísica e liderança científica do Laboratório de Parasitologia do Instituto Butantan. O estudo também envolveu pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Os dados dos participantes foram divididos em três grupos: 66 a 74 anos (6.182 pessoas), 75 a 79 anos (4.867 pessoas) e acima de 80 anos (1.814 pessoas). Dessa amostragem inicial, 1.167 pessoas estavam com covid-19. Verjovski explica que o banco inglês foi usado por ter o histórico de mais de 10 anos dos pacientes, além disso possui o sequenciamento genômico da maior parte dos indivíduos.

Atenção rápida
O pesquisador destaca que essa descoberta revela a importância de uma atenção rápida a esses pacientes, considerando as chances de agravamento. “Tudo isso aponta para o fato de que esses pacientes necessitam de uma intervenção mais imediata. Pacientes com 65 a 70 anos tinham risco aumentado em quase quatro vezes de terem complicações e irem a óbito”, exemplificou.

Algumas hipóteses podem explicar essa relação e Verjovski destaca que estudos ainda estão sendo feitos. Contudo, um dos mecanismos possíveis é que quando o SARS-CoV-2 infecta o organismo, o corpo responde com um processo inflamatório para combater o vírus.

“Sabe-se que Alzheimer envolve inflamação de vasos do cérebro e é uma possibilidade que essa inflamação diminua a barreira hematoencefálica, que é uma barreira que permite que o cérebro receba nutrientes, receba a circulação, mas não deixa passar fatores de infecção. No caso da inflamação, que leva à degeneração pelo Alzheimer, pode estar diminuindo essa barreira hematoencefálica e aumentando a chance da infecção pelo vírus”, explica.

Fatores genéticos
Verjovski disse que o grupo busca agora relações entre os fatores genéticos de propensão da doença de Alzheimer e o agravamento da covid-19. “A gente agora está tentando associar os dados clínicos com os dados de variantes genéticas envolvidas com Alzheimer para ver se aponta, entre os genes causadores Alzheimer, algum que aumenta também nitidamente a gravidade da covid e que pode apontar para um mecanismo genético.”

Originalmente, o laboratório liderado por Verjovski pesquisa genes de câncer. Com a pandemia, no entanto, o trabalho foi reorientado. “Temos um financiamento para pesquisa que nos permitiu usar esses bancos. Temos pessoal capacitado em fazer as análises, equipamentos e, embora o nosso trabalho não seja voltado para Alzheimer, nem pra covid-19, a gente se associou ao Sérgio Ferreira [doutor em biofísica e professor da UFRJ] e usou nosso knowhow de análise de genética em larga escala”.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 26.09.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até este domingo (26), 97,60 % dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados sete novos casos, 11 pessoas recuperadas da doença e nenhum óbito.

O número de testes realizados subiu para 108.940 dos quais 41.670 foram através do teste molecular e 67.244 pelo teste rápido, com 32.903 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 75.413.

Também já foram registrados 125.198 casos de síndrome gripal e 1.240 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 598 casos, 48 pessoas em isolamento domiciliar e 12 internamentos.