Motorista de caminhão morre em acidente na descida da Serra das Russas

Um motorista de caminhão morreu em acidente registrado, na madrugada desta segunda-feira (20), na BR-232, em Pombos. De acordo com informações repassadas pela Polícia Rodoviária Federal, a vítima estava trafegando no sentido Recife, quando no quilômetro 63, já na descida da Serra das Russas, acabou perdendo o controle do veículo.

O caminhão, que estava transportando melancia, colidiu no paredão de rochas matando o condutor no local. A passageira que estava no caminhão, uma mulher de 30 anos, está grávida de seis meses e ficou ferida. A mulher foi encaminhada pelo SAMU para o Hospital da Restauração, no bairro do Derby, no Recife.

Além da PRF, o IC, IML e Corpo de Bombeiros estiveram no trecho. A Polícia Civil vai investigar o caso.

Samu Agreste participa de curso de formação para atendimento em motolâncias

As equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu Agreste) estão participando de um Curso de Formação do Grupo de Motolância ao Atendimento de Urgência (Gmau), que está sendo realizado em Gravatá. A capacitação teve início nesta sexta-feira (17) e segue até o domingo (19).

O curso tem como objetivo aperfeiçoar e ampliar o quadro dos profissionais do Samu que atuam nesse tipo de socorro e tem como foco as aulas teóricas e práticas de pilotagem e atendimento pré-hospitalar.

O coordenador do Samu Agreste, Pedro Henrique, fala sobre a importância do curso para os profissionais. “Os atendimentos realizados pelas motolâncias são essenciais no resultado positivo das ocorrências. Com elas, conseguimos chegar duas vezes mais rápido e prestar socorro imediato, aumentando as chances de salvar vidas”, disse.

Atualmente, o Samu Agreste conta com duas motolâncias e cinco ambulâncias, sendo uma se suporte avançado. Quatro condutores das motolâncias, técnicos em enfermagem, estão participando da capacitação. “As motolâncias atuam no socorro imediato em acidentes de trânsito com vítimas, pessoas com problemas cardiorrespiratórios, situações de intoxicação, de engasgos, trabalhos de parto com risco de morte, entre outras situações graves. São determinantes para estabilizar o paciente até a ambulância chegar”, concluiu.

Setembro Verde: profissionais de saúde da rede municipal participaram de oficina sobre comunicação compassiva

Na última sexta-feira (17) e sábado (18), os profissionais da rede municipal de Saúde participaram de oficina, que teve como tema ‘Comunicação Compassiva’ e como colocá-la em prática. A capacitação foi voltada para médicos do Agreste e Sertão do Estado e aconteceu no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), em Caruaru.

O evento foi promovido pelo Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) e a Central de Transplantes de Pernambuco (CT-PE), e contou com a presença da secretária executiva de Atenção Especializada, Regulação e Farmácia do município, Domany Cavalcanti, que realizou a fala de abertura do encontro.

“Prezamos sempre pela humanização nos atendimentos. A técnica de comunicação compassivamente busca exatamente isso: promover uma escuta ativa para lidar com uma situação de ter de passar diagnóstico aos pacientes ou informar sobre a morte de um ente querido para um familiar”, explicou Domany.

Caruaru dá início à aplicação da dose de reforço

Foto: Edmilson Tanaka

Quem realizou o pré-cadastro para receber a dose de reforço, também chamada de 3ª dose (D3), já pode consultar a guia de agendamento que está disponível no site Vacina Caruru, no mesmo local onde é feito o pré-cadastro. A imunização tem início neste domingo (19).

No primeiro momento, serão contemplados os idosos acima de 70 anos, que tenham tomado a 2ª dose (D2) ou dose única (DU) há mais de seis meses, e as pessoas imunossuprimidas (ver abaixo), que tenham tomado a vacina há mais de 28 dias.

Para receber a dose, é necessário comparecer ao Centro de Vacinação Covid-19, no dia e horário agendado, levando documento oficial com foto, xerox do CPF, cartão do SUS (CNS), comprovante de residência, comprovante de vacina, constando a 2ª dose (D2) e laudo médico que comprove a doença, no caso dos imunossuprimidos.

Apenas quem realizou o pré-cadastro terá o agendamento disponibilizado automaticamente e poderá receber a vacina. Quem ainda não fez, pode fazer pelo link http://vacina.caruaru.pe.gov.br ou ligar para o Disque-Vacina pelo número 0800 281 7080.

*Pessoas imunossuprimidas:*

Com imunodeficiência primária grave;

Que fazem quimioterapia para câncer;

Transplantados de órgãos sólidos ou de células tronco hematopoiéticas (TCTH) em uso de drogas imunossupressoras;

Que vivem com HIV/AIDS com CD4< céis/mm3; Usam corticoide em dose igual ou superior a 20 mg/dia de prednisona ou equivalente por 14 dias ou mais; Usam drogas modificadoras da resposta imune; Pacientes em hemodiálise; Pacientes com doenças imunomediadas inflamatória crônica (reumatológicas, autoinflamatórias e doenças intestinais inflamatórias).

Confira a programação das aulas para os alunos da Rede Municipal de Ensino de Caruaru pela TV Câmara

A Secretaria de Educação e Esportes de Caruaru (Seic) divulga a programação das aulas transmitidas pela TV Câmara desta semana (20 a 24 de setembro). O conteúdo pode ser acompanhado pelo canal 22.2.

O material disponibilizado na programação da TV Câmara conta com tradução em libras e também será hospedado no Portal e no YouTube Aula em Casa Caruaru.

*Programação*

*Segunda-feira (20/09)*

7h30 – Ensino Fundamental (1º ano) – Português

7h53– Ensino Fundamental (2° ano) – Português

8h17 – Ensino Fundamental (6° ano) – História e Português

8h40 – Ensino Fundamental (7° ano) – História e Português

9h18 – Ensino Fundamental (8° ano) – História e Português

9h52 – Ensino Fundamental (9° ano) – História e Português

*Terça-feira (21/09)*

7h30 – Ensino Fundamental (3° ano) – Português

7h55 – Ensino Fundamental (4° ano) – Português

8h18 – Ensino Fundamental (7° ano) – Matemática e Inglês

8h31 – Ensino Fundamental (7° ano) – Matemática e Inglês

8h55 – Ensino Fundamental (8° ano) – Matemática e Inglês

9h19 – Ensino Fundamental (9° ano) – Matemática e Inglês

*Quarta-feira (22/09)*

7h30 – Ensino Fundamental (5º ano) – Português

7h55 – Ensino Fundamental (1° ano) – Matemática

8h21 – Ensino Fundamental (6° ano) – Ciências e Educação Física

8h51 – Ensino Fundamental (7° ano) – Ciências e Educação Física

9h16 – Ensino Fundamental (8° ano) – Ciências e Educação Física

9h41 – Ensino Fundamental (9° ano) – Ciências e Educação Física

10h12 – EJA

*Quinta-feira (23/09)*

7h30 – Ensino Fundamental (2º ano) – Matemática

7h56 – Ensino Fundamental (3° ano) – Matemática

8h22 – Ensino Fundamental (6° ano) – Matemática e Geografia

8h52 – Ensino Fundamental (7° ano) – Matemática e Geografia

8h05 – Ensino Fundamental (8° ano) – Matemática e Geografia

8h14 – Ensino Fundamental (9° ano) – Matemática e Geografia

*Sexta-feira (24/09)*

7h30 – Ensino Fundamental (4º ano) – Matemática

7h56 – Ensino Fundamental (5° ano) – Matemática

8h21 – Ensino Fundamental (6° e 7° anos) – Arte

8h49 – Ensino Fundamental (6° ano) – Português

9h01 – Ensino Fundamental (7° ano) – Português

9h16 – Ensino Fundamental (8° e 9° anos) – Arte

9h43 – Ensino Fundamental (8° ano) – Português

9h57 – Ensino Fundamental (9° ano) – Português

10h13 – EJA

UFPE inicia semestre letivo 2021.1 da graduação nesta segunda-feira (20)

A Universidade Federal de Pernambuco inicia o semestre letivo 2021.1 dos cursos de graduação, nesta segunda-feira (20). A recepção aos alunos será no formato on-line, com a realização da Aula Magna intitulada “A Universidade na perspectiva freireana”, a ser proferida pelo reitor Alfredo Gomes. O evento está inserido nas comemorações dos 75 anos da UFPE e do Centenário Paulo Freire, e terá transmissão, às 9h, no canal da UFPE no YouTube contando ainda com a presença do vice-reitor Moacyr Araújo.

As aulas deste semestre serão ministradas no formato híbrido, no contexto da pandemia da covid-19, conforme Resolução nº 04/2021 do Conselho Universitário (Consuni) da Universidade. As aulas teóricas permanecem de forma remota, as práticas profissionais serão presenciais, e as aulas práticas e teórico-práticas também serão ofertadas no formato presencial, com aprovação dos colegiados de curso e observadas as condições de biossegurança.

“Desejamos a todos e todas, estudantes veteranos e ingressantes, que tenham um excelente semestre letivo e que vivenciem processos qualitativos de ensino, de avaliação e de aprendizagem. Nesse sentido, todos os cursos de graduação da UFPE, que estão com as atividades de ensino presenciais, têm como pauta os cuidados de biossegurança, conforme orientação do plano de retomada da UFPE”, afirma a pró-reitora de Graduação, professora Magna do Carmo Silva.

No total, a UFPE possui 110 cursos de graduação, sendo 104 presenciais (nos campi Recife, Caruaru e Vitória) e seis na modalidade a distância. Para orientar os alunos sobre a vida acadêmica, a Pró-Reitoria de Graduação (Prograd) disponibiliza, em seu site, o Manual do Estudante para o ano letivo 2020/2021. Também há, na página, tutoriais específicos para o modelo remoto.

MODIFICAÇÃO DE MATRÍCULA E TRANCAMENTO – Os alunos veteranos podem realizar modificação de matrícula, no período de 20 a 29 deste mês, pelo Siga. Podem ser feitos os procedimentos de cancelamento (sem ônus) ou inclusão de componentes curriculares, trancamento de semestre ou matrícula vínculo (este último é para quem já realizou os quatro trancamentos de semestre). Ressalta-se que o trancamento do semestre letivo 2021.1 não será contabilizado no limite estabelecido nos normativos vigentes.

Já a matrícula dos retardatários em componentes curriculares acontece, nos dias 28 e 29 deste mês, também pelo Siga. Todas as informações sobre a matrícula 2021.1 dos veteranos podem ser consultadas no edital publicado pela Prograd.

Animais silvestres estão retornando à região de Brumadinho

Processo de reflorestamento da mesma área em 2021

Animais silvestres afugentados pelos rejeitos que vazaram da barragem B1, em Brumadinho (MG), estão retornando à região, seu habitat original. De acordo com a Vale, registros de 50 dispositivos de captura de imagens e calor já identificam diversos animais como jaguatiricas, tamanduás-bandeiras, pacas, tucanos e uma onça-parda transitando novamente pela área. 

Ao todo, mais de 12 hectares de áreas diretamente impactadas e áreas protegidas (Reserva Legal e Área de Preservação Permanente/APP) já foram reflorestados. Além disso, foram instalados em uma área de 3,33 hectares 11 poleiros artificiais, 8 abrigos artificiais e 36 bebedouros para uso animal no entorno da região impactada.

Segundo a analista ambiental da Vale e doutora em comportamento animal, Cristiane Cäsar, desde o rompimento da barragem estão sendo realizadas várias atividades na região. Assim que são liberadas pelo Corpo de Bombeiros, são iniciadas as atividades de manejo e reflorestamento do local. Para conseguir imagens dos animais foram instaladas câmeras em locais estratégicos.

“Registramos diferentes tipos de animais logo depois do rompimento, com uma abundância menor. Mas os resultados que temos agora foram especificamente entre 2020 e 2021, quando fizemos um monitoramento com câmeras em armadilhas fotográficas que fazem o registro de vários desses animais – que são mais difíceis de serem registrados de outra forma”, argumentou a bióloga.

A equipe é composta por botânicos, agrônomos, engenheiros florestais, que trabalham na parte de reflorestamento – desde o processo de contenção da área para não acontecer erosão. Depois, a equipe começa com o plantio de mudas de plantas de árvores da própria região.

De acordo com a analista, já foram identificados até animais ameaçados de extinção, como onça parda, jaguatirica e gato do mato. Também foram identificadas espécies de mamíferos, que são considerados dispersores de sementes.

A cidade de Brumadinho ainda se recupera um ano após a tragédia
A cidade de Brumadinho ainda se recupera um ano após a tragédia – Divulgação Vale/Direitos Reservados

“Podemos citar quati, cachorro do mato, mão pelada. Esses animais são importantes porque consomem os frutos de uma região já florestada e quando eles estão transitando em diferentes áreas, já começamos a contar que a área está em recuperação, eles levam esse material com eles propiciando a germinação da semente – que vem nas fezes desses animais”, afirmou.

A polinização de plantas e a dispersão das sementes são importantes processos resultantes da interação entre animais e plantas. Na dinâmica natural das florestas, a polinização é um dos mecanismos essenciais para o funcionamento dos ecossistemas e manutenção da biodiversidade. Já a dispersão de sementes determina a diversidade, abundância e distribuição das espécies de plantas e é feita por insetos, aves e mamíferos.

“[Quando há um desastre ambiental] a gente sabe que os animais vão voltar. É um processo natural. A natureza se reestabelece normalmente, mas ficamos bem satisfeitos de ter visto que as ações que fazemos de recuperação para as áreas isoladas ou interrompidas pelo rejeito, elas possam se recuperar, e quando começamos a ver a fauna utilizando essas áreas em recuperação, como pontes construídas para que os animais pudessem passar de um lado para o outro, a gente começa a ver que o trabalho que vem sendo feito tem resultados e vale a pena”, avaliou Cristiane.

Monitoramento

O professor de ecologia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Adriano Taglia, integra a equipe que monitora os efeitos do rompimento da barragem sobre a biodiversidade e das ações de restauração na região. O programa avalia como essas ações estão contribuindo para o retorno das condições adequadas para fauna e flora da região que foi impactada pela tragédia.

“A restauração da área que foi impactada começou há pouco tempo e não é toda área que está sendo recuperada porque ainda tem muito rejeito na parte do ribeirão que foi atingido, mesmo porque ainda há ações de buscas por desaparecidos naquela região. Então, tem algumas áreas que não podem ser alvo do processo de restauração ambiental”, explicou Taglia.

Segundo o professor, o processo de restauração da floresta é longo. O programa monitora a fauna e flora para confirmar se os animais já estão, de fato, repovoando a região impactada.

“Deve demorar cerca de uns 10 anos para começarmos a ver a região com aspecto mesmo de floresta. Durante esse período, as condições ambientais vão melhorando e isso faz com que a fauna comece a repovoar a região que foi atingida”, disse.  “A presença de animais ameaçados de extinção na região nos indica que o ambiente está no processo de melhoria. O que a gente ainda não sabe é se esses animais estão passando por ali, transitando, ou se este ambiente vai ser capaz de suportar populações dessas espécies. Por isso é importante continuar monitorando ao longo do tempo para poder acompanhar esse processo pela área”, acrescentou.

Fazenda Lajinha

Em 2019, a Vale adquiriu, na região de Brumadinho, uma propriedade chamada “Fazenda Lajinha” onde cerca de 19 hectares de áreas de pastagem, o que equivale a 19 campos de futebol, estão sendo convertidos em áreas de floresta, com mais de 12,5 mil mudas de espécies nativas de ocorrência regional já plantadas. A estimativa é que até dezembro de 2021 sejam plantadas mais de 25 mil mudas nesta propriedade.

Para este trabalho, uma parceria com a Universidade Federal de Viçosa (UFV) viabilizou o desenvolvimento de uma tecnologia inédita para acelerar a recuperação e o reflorestamento através do resgate de DNA das plantas locais. Para a “revegetação” ocorrer, o primeiro passo é a remoção dos rejeitos, uma atividade importante também para apoiar as buscas realizadas pelo Corpo de Bombeiros.

Com os avanços de 2021, o total de rejeitos manuseados chegou a 3,5 milhões de m³ (metros cúbicos) , 40% dos cerca de 9 milhões de m³ que vazaram da barragem B1. Todo este trabalho, incluindo áreas dentro e fora da região diretamente impactada pelos rejeitos, demanda uma série de obras emergências sobre as quais a Vale já realizou trabalhos de recuperação ambiental que somam mais de 90 hectares. A definição da área total a ser reflorestada, de forma compensatória, ainda está em tratativa com órgãos ambientais.

Buscas por desaparecidos após rompimento de barragem em Brumadinho continuam
Buscas por desaparecidos após rompimento de barragem em Brumadinho  – Divulgação/TV Brasil

Tragédia ambiental

A tragédia de Brumadinho ocorreu em 25 de janeiro de 2019, com o rompimento de uma barragem da Vale Mina Córrego do Feijão. Uma avalanche de rejeitos liberada no meio ambiente causou 270 mortes, além de ter promovido destruição de comunidades, devastação ambiental e poluição do Rio Paraopeba. Dez pessoas ainda permanecem desaparecidas.

Um acordo para a reparação foi negociado entre a mineradora Vale, o governo mineiro, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública. Assinado em fevereiro deste ano, foram acertadas medidas que demandariam R$ 37,68 bilhões. Do total, R$ 11,06 bilhões dizem respeito a ações que ficaram sob responsabilidade do Executivo mineiro. A forma de utilização do montante está discriminada na nova lei.

Economia Trabalhadores nascidos em dezembro podem sacar auxílio emergencial

Aplicativo auxílio emergencial do Governo Federal.

Trabalhadores informais e inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos em dezembro podem sacar, a partir de hoje (20), a quinta parcela do auxílio emergencial 2021. O dinheiro foi depositado nas contas poupança digitais da Caixa Econômica Federal em 31 de agosto.

O calendário é organizado em ciclos de crédito em conta e de saque em espécie, de acordo com o mês de nascimento. O saque pode ser feito nas agências da Caixa, lotéricas ou nos correspondentes Caixa Aqui.

Para a retirada do dinheiro, é preciso fazer o login no aplicativo Caixa Tem, selecionar a opção “saque sem cartão” e “gerar código de saque”. Depois, o trabalhador deve inserir a senha para visualizar o código de saque na tela do celular, com validade de uma hora.

Agora, os recursos também podem ser transferidos para uma conta corrente, sem o pagamento de tarifas, e ainda podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem. Com ele é possível pagar boletos e contas, como água e telefone, fazer compras pela internet e pelas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, com o cartão de débito virtual e QR Code.

Em caso de dúvidas, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br .

Calendário de pagamento da quinta parcela do auxilio emergencial de 2021
Calendário de pagamento da quinta parcela do auxilio emergencial de 2021 – Fonte: Ministério da Cidadania

Regras

O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.

Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante sete meses, tem parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.

Pelas regras estabelecidas, o auxílio é pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não houve nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.

O programa se encerraria com a quarta parcela, depositada em julho e sacada em agosto, mas foi prorrogado até outubro, com os mesmos valores para o benefício. A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o pagamento do auxílio em 2021.

Falha em subestação de Furnas causa apagão em cidades do RJ e de MG

Subestação de Furnas.

A empresa Furnas informou ontem , domingo, (19), que uma falha ocorrida às 21h21 na Subestação de Rocha Leão, localizada no município de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro, causou o apagão que afetou municípios mineiros e fluminenses na noite deste sábado (18).

“As proteções atuaram corretamente para isolamento da falha, causando o desligamento de todos os equipamentos dessa subestação. A equipe técnica de Furnas prontamente iniciou os procedimentos para o restabelecimento do fornecimento para a distribuidora. A empresa está analisando as causas do ocorrido”, diz o comunicado.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) informou, em nota, que às 22h32 de ontem, o abastecimento estava 100% normalizado. “O ONS avaliará as causas da ocorrência junto aos agentes envolvidos. Vale ressaltar que o episódio não tem relação com a crise hídrica do país. Reiteramos que, assim que identificado o problema, atuamos prontamente para iniciar a recomposição do sistema e para que o completo fornecimento de energia fosse restabelecido o mais rápido possível”, afirmou.

Segundo a Energisa, uma das distribuidoras atingidas pela interrupção de energia, a situação impactou Nova Friburgo, na região serrana do Rio, e aproximadamente 60 municípios atendidos pela concessão em Minas Gerais. “A Energisa atuou de imediato para minimizar o problema aos seus clientes, conseguindo restabelecer o sistema de forma gradativa. A situação foi normalizada para 100% dos municípios impactados às 22h”, informou a companhia.

A Enel Distribuição Rio informou que uma perturbação na rede de transmissão de Furnas causou interrupção no fornecimento de energia em parte da Região dos Lagos, Macaé, Cantagalo e Teresópolis na noite de ontem. De acordo com a empresa, o fornecimento foi normalizado para todos os clientes da distribuidora até as 22h32.

A empresa Light informou que trechos do município de Três Rios, no centro-sul fluminense, ficaram sem energia durante cerca de 4 minutos na noite de sábado por conta da ocorrência no sistema elétrico de Furnas.

Vulcão nas Ilhas Canárias poderia provocar tsunami no Brasil

Vulcão Calbuco no Chile entra em erupção

Nós, brasileiros, aprendemos que fenômenos naturais como terremotos e vulcões não são motivo de preocupação. Mas esta semana trouxe uma notícia diferente. A atividade de um vulcão próximo à África teria capacidade de provocar efeitos na costa brasileira. O vulcão Cumbre Vieja, em La Palma – ilha que compõe o conjunto das Ilhas Canárias espanholas – têm o potencial de provocar um tsunami na costa brasileira.

O vulcão vinha aumentando sua atividade sísmica ao longo dos últimos dias e entrou em erupção neste domingo (19). Fontes de lava e nuvens de fumaça foram registradas no local. As Ilhas Canárias ficam localizadas a noroeste da África, próximas à costa do Marrocos e do Saara Ocidental.

Chances remotas

Para as atividades vulcânicas do Cumbre Vieja causarem impacto na costa brasileira seria necessário um grande colapso do vulcão. Se isso ocorresse, atingiria toda a costa brasileira, de norte a sul, bem como de outros países banhados pelo Oceano Atlântico. Essa possibilidade, no entanto, é considerada remota por especialistas.

Um estudo do pesquisador norte-americano George Pararas-Carayannis, presidente da Tsunami Society International, afirmou que esse tipo de colapso é “extremamente raro e nunca ocorreu na história registrada”. Além disso, ele afirmou que estudos recentes prevendo a geração de tsunamis a partir da erupção do Cumbre Vieja foram baseados em suposições incorretas.

Pararas-Carayannis acrescentou em seu estudo que uma “atenção e publicidade inapropriadas da mídia a tais resultados probabilísticos têm criado uma ansiedade desnecessária de que megatsunamis poderiam ser iminentes e devastar populações costeiras em localidades distantes da origem – nos oceanos Atlântico e Pacífico”.

Já o geólogo Mauro Gustavo Reese Filho, da Universidade Federal do Paraná, afirma em estudo que, ainda que as chances sejam remotas, a população costeira do Brasil deveria ser conscientizada. “Estudos mais recentes dizem que as chances de ocorrência são remotas e longínquas, no entanto, o estabelecimento de sistemas de alarme que possibilitam a evacuação de áreas é justificável quando se trata de vidas humanas”, afirmou Reese em seu trabalho, também citado pela Metsul Meteorologia.

O pesquisador brasileiro apontou a falta de cuidados preventivos na costa brasileira. Ele parte do princípio de que uma mera possibilidade de desastre já indica a necessidade de ações preliminares. “A possibilidade de ocorrência deste evento por si só deveria ser razão para a prevenção de todos os tipos de danos na costa brasileira, porém até o momento nada foi feito. A falta de informação é a principal causadora deste problema, pois inclusive no meio geológico muitas pessoas não sabem sobre tal fato”.

Vulcões
Um vulcão é uma estrutura geológica, em terra firme ou em alto-mar. Eles se formam a partir do choque de duas placas tectônicas, massas rochosas rígidas que formam a crosta terrestre e que deslizam sobre o manto – material subjacente de consistência plástica. Quando essas placas se chocam, uma mergulha sobre a outra, elas se fundem parcialmente e as rochas esquentam a mais de 1000 graus Celsius. Há o aumento de pressão e a crosta terrestre derretida sobe à superfície, formando vulcões e ilhas.

Os vulcões típicos têm formato cônico e montanhoso, mas de proporções variáveis. Essa estrutura cônica, como uma chaminé, comunica uma câmara subterrânea profunda com a superfície. Nessa câmara fica armazenado o magma, uma massa de rocha fundida de alta temperatura, constituída em grande parte de silicatos (tipos de minerais), misturados com vapor de água e gás.

A erupção começa com uma instabilidade no solo, acompanhada por tremores de terra. Formam-se fendas na região instável e consequente saída explosiva de gases, ejeção de água subterrânea e terra. A seguir, verifica-se a abertura e limpeza da chaminé e a expulsão de cinzas, blocos e bombas vulcânicas. Finalmente ocorre o derramamento de lava, que nada mais é do que o magma expelido à superfície e ainda em estado líquido.