Dez novos leitos de UTI serão inaugurados em hospital de Gravatá

O compromisso com as pessoas está visível nos quatro cantos de Gravatá. A saúde foi um dos grandes pedidos dos moradores e ele está sendo atendido com um investimento de grande impacto no serviço público de Gravatá.

A primeira UTI do Hospital Municipal Dr. Paulo da Veiga Pessoa, que será entregue à população nesta segunda-feira (26), é um grande símbolo do avanço que a saúde deu em pouco mais de 100 dias da gestão do prefeito Padre Joselito.

No sábado (24) o prefeito de Gravatá, padre Joselito Gomes e o secretário municipal de Saúde, José Edson, receberam o secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, que esteve no local para realizar uma visita técnica. O representante do Governo do Estado ficou satisfeito com a estrutura montada que irá atender pacientes de Gravatá e região.

Na próxima segunda-feira (26) às 11h30, a Prefeitura de Gravatá estará entregando à população, o serviço, totalmente humanizado, com dez leitos de UTI e oito de retaguarda, onde nesse período de pandemia, serão destinados para pacientes vítimas da Covid-19. Com o fim da pandemia, os leitos permanecerão e a cidade continuará contando com os serviços de terapia intensiva.

Localizada no agreste pernambucano, Gravatá tem 128 anos de emancipação e, pela primeira vez, irá contar com leitos de UTI. A ação é realizada em parceria com o Governo do Estado e o serviço será regulado pela Central de Leitos.

A UTI recebe o nome ANA DELVAIR DO NASCIMENTO, uma homenagem da gestão municipal à técnica de enfermagem do município, falecida no ano passado, vítima da Covid-19.

Belo Jardim inicia vacinação contra a Covid-19 para idosos de 61 anos nesta segunda-feira

A Prefeitura de Belo Jardim, por meio da Secretaria de Saúde e do Programa Nacional de Imunização – PNI, inicia, nesta segunda-feira (26), a imunização dos idosos de 61 anos contra o novo coronavírus.

A vacina acontece no Centro de Vacinação Covid e os interessados podem utilizar o serviço de drive-thru ou buscar a vacinação na quadra do Colégio Donino.

O Centro de Vacinação Covid fica localizado na rua Tito Barros Correia (acesso está sendo por trás da escola).

O horário de funcionamento é, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 16h, e no sábado, das 8h às 13h.

Para se vacinar é preciso apresentar os seguintes documentos: RG, CPF, comprovante de residência e cartão SUS.

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 24.04.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até este sábado (24), 96,76% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 38 novos casos, 39 pessoas recuperadas da doença e nenhum óbito.

O número de testes realizados subiu para 75.038 dos quais 28.393 foram através do teste molecular e 46.645 pelo teste rápido, com 21.521 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 52.798.

Também já foram registrados 90.882 casos de síndrome gripal e 2.445 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 719 casos, 12 pessoas em isolamento domiciliar e 76 internamentos.

Efeito pandemia: oito deputados ficaram um ano sem apresentar propostas

Com as mudanças provocadas pela pandemia de covid-19, o ano de 2020 foi atípico para todo o Congresso Nacional e acabou afetando diretamente a atividade legislativa. Levantamento realizado pelo Congresso em Foco verificou que oito deputados federais não apresentaram nenhuma proposição durante todo o ano. Pelo menos na última década (2010-2020), nenhum outro deputado passou um ano inteiro sem apresentar propostas.

No geral, menos propostas legislativas foram apresentadas em 2020 do que em 2019. Pesa para esta relação, que no primeiro ano de cada legislatura, muitos projetos são reapresentados. Segundo o portal da Câmara, os deputados federais apresentaram 6.269 proposições a menos em 2020 do que em 2019.

Por outro lado, em 2020 a Câmara bateu o recorde de aprovação de matérias na década. O plenário da Casa analisou e aprovou 180 propostas, 56 a mais do que em 2019. Segundo a Agência Câmara, esse foi o maior número de matérias aprovadas em um ano, desde 2011.

A utilização do sistema remoto de votações foi um dos principais motivos apontados pelos deputados como empecilho para apresentar propostas no ano passado. Motivos de saúde e de internações por covid-19 também estão entre as justificativas dos parlamentares que não conseguiram elaborar projetos.

Outro fator que influenciou a apresentação de propostas foi o fato das comissões permanentes da Câmara não terem funcionado durante o ano passado, em decorrência da pandemia. Portanto, os deputados que não apresentaram proposições em 2020 alegaram também que não viram sentido em apresentar projetos se eles não teriam como passar por nenhuma comissão. Foi apenas em março deste ano que as comissões foram instaladas novamente, após a mudança no comando da Câmara, que elegeu Arthur Lira (PP-AL) como o novo presidente da Casa.

É importante, mas não é tudo

Apesar da elaboração e apresentação de propostas ser uma das principais atividades do parlamento, não é a função mais importante de um deputado federal. O cientista político associado ao Congresso em Foco, e coordenador do Farol Político, Ricardo de João Braga, esclarece que a apresentação de propostas por parlamentares ainda é uma atividade “mal compreendida pela sociedade”, e que a quantidade de propostas apresentadas não indica uma maior aprovação das matérias. “A função do Poder Legislativo é produzir legislação, então apresentar propostas seria um fator importante para isso. Mas a qualidade de um parlamentar não deriva dele apresentar um grande número de propostas”, reforça.

“Muitos parlamentares apresentam toneladas de projetos, mas a grande parte são projetos horríveis, mal formulados, repetidos, copiados de outras Casas, e tem aqueles com coautoria, mas esses ainda são interessantes porque demonstram que aquela proposição tem mais peso, mais apoio”, afirma o cientista político. Para ele, há inúmeras outras atividades que tornam um deputado mais “produtivo” para a Câmara.

“O deputado pode assumir a presidência ou coordenação de comissões, o que demanda um bom tempo para organizar esses grupos. Eles também podem ser relatores de propostas, o que é muito importante porque nesse mundo de relatorias, tem alguns momentos em que os parlamentares conseguem alavancar discussões interessantes, além de promover mudanças necessárias nos textos das matérias. Às vezes os parlamentares também se envolvem com uma ou duas relatorias de temas que são mais debatidos, por causa da complexidade, e aquilo pode tomar quase o ano inteiro do deputado”, disse.

O deputado e pastor Abilio Santana (PL-BA) é um dos que não apresentou projetos no ano passado. Apesar disso, marcou presença em 99% das votações da Câmara em 2020 e apresentou 273 em 2019. Eleito em 2018 para seu primeiro mandato, com 50.345 votos, Santana é conhecido por ser um dos principais pregadores do Gideões Missionários da Última Hora, além de apoiador declarado do presidente Jair Bolsonaro. Segundo dados do Radar do Congresso, o nível de governismo do parlamentar é de 94%. Esse percentual é identificado a partir do número de votações em que o deputado se manifestou da mesma forma que líderes do governo.

Procurado pela reportagem, o parlamentar afirmou que, em 2020, preferiu focar no combate à covid-19, com “envio de recursos para os municípios superarem a crise”. “No ano passado, remanejei R$ 2 milhões do Ministério do Turismo para o Ministério da Saúde em emendas impositivas. Para a bancada da Bahia fazer investimentos em saúde, destinei mais de R$ 5 milhões. No total, enviei R$ 10.480.454 para o Ministério da Saúde”, disse, via assessoria de imprensa. O deputado também justificou a ausência de propostas com a paralisação das comissões, tendo em vista que os projetos enviados ficariam “impossibilitados de cursar o trâmite habitual”.

“Além das participações ativas nas sessões plenárias virtuais, em 2020 fiz meu papel como deputado, visitando e reivindicando melhorias para os municípios nos quais tenho representatividade, cobrando dos poderes responsáveis, ouvindo demandas de lideranças e viabilizando soluções”, acrescentou Santana.

Entre os outros que não apresentaram proposições legislativas na Câmara em 2020, estão os deputados Giovani Feltes (MDB-RS), com 99% de presença em votações, e o deputado José Priante (MDB-PA), com 77%. Os dois emedebistas têm os mesmos índices de governismo (91%) e justificam a falta de propostas legislativas no ano pelas situações “atípicas” de 2020. Em 2019, eles apresentaram, respectivamente, 24 e 125 propostas. Juntas, a grande maioria são emendas em comissões (147).

Feltes já havia sido eleito deputado em 2015, mas abriu mão do mandato para assumir a Secretaria da Fazenda do Rio Grande do Sul. Em 2018, foi eleito novamente, com 93 mil votos. Ao Congresso em Foco, o parlamentar explicou que concentrou todas suas forças “na aprovação de medidas de enfrentamento à pandemia, para agilizar a resposta do Congresso aos seus impactos na saúde e economia”. Ele também citou a paralisação de comissões permanentes que analisariam as propostas como um dos fatores para a menor produção legislativa no ano. “Afora tudo isso, algumas contribuições que fizemos, as encaminhamos diretamente junto aos líderes partidários, permitindo que nas discussões pudéssemos aprimorar os projetos pautados”, esclareceu o deputado, em nota via assessoria.

Já o deputado José Priante, que cumpre seu sexto mandato como deputado federal e preside o diretório do MDB de Belém, disse à reportagem que uns dos fatores que prejudicaram as atividades legislativas foi o fato de ter ficado internado por causa da covid-19, e por ter sido candidato a prefeitura de Belém nas eleições municipais, o que teria demandado mais tempo de campanha. Em 2020, Priante também presidiu a CEDES (Centro de Estudos e Debates Estratégicos da Câmara). Hoje, é presidente da Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU).

“Num ano em que não tivemos nenhuma comissão instalada, pandemia o ano todo, a Câmara só votou projetos voltados a esse tema. Inclusive eu passei semanas com covid, internado. Acabei de perder minha mãe para a doença”, lamentou o parlamentar, ao Congresso em Foco.

Os deputados Sérgio Brito (PSD-BA), em seu quinto mandato, e Stefano Aguiar (PSD-MG), no segundo mandato, são outros que não elaboraram propostas legislativas em 2020. Ambos têm, respectivamente, 97% e 92% de governismo, segundo o Radar do Congresso. Brito tem aproximadamente 89% de presença em votações, enquanto Aguiar tem 92%. Em 2019, eles apresentaram respectivamente, 7 e 216 proposições, cada um, mas nenhum projeto de lei. Juntas, a grande maioria das matérias desses deputados foram emendas em comissões (215), e o restante, requerimentos, substitutivos e indicações.

Em relação ao ano de 2019, Sérgio Brito esclareceu que precisou se ausentar mais da Câmara até meados de novembro pois foi nomeado Secretário de Desenvolvimento Urbano do governo da Bahia no início do ano. “Mas mesmo assim, ainda consegui apresentar 7 propostas no ano retrasado. Já desde 2020, quando começou a pandemia, que foi um ano totalmente atípico, eu realmente não tenho ido a Brasília e não consegui me adaptar bem a esse sistema remoto de apresentar propostas, essa participação legislativa online. É muito complicado isso, realmente não é fácil e eu não estava acostumado, assim como ninguém, eu acredito”, explicou.

Sérgio Brito também reforçou que já presidiu diversas comissões permanentes na Câmara em outros períodos de seus mandatos, como a comissão de Defesa do Consumidor, de Minas e Energia, de Educação, e a comissão de Fiscalização Financeira e Controle. “Sou um deputado que participa das comissões quando os trabalhos estão normais. Nós não estamos nos trabalhos normais, e acho até que o Congresso deve voltar o mais rápido possível presencialmente, logo que passar a pandemia, logo que os deputados e a população brasileira forem devidamente vacinados”, disse. Ao total, Brito já apresentou 475 propostas na Câmara até hoje, sendo 23 Projetos de Lei e 30 Propostas de Emenda à Constituição.

Congresso em Foco

Perda de audição pode começar na juventude, dizem especialistas

A perda de audição está começando cada vez mais cedo. É o que advertem especialistas neste sábado (24), quando se comemora o Dia Internacional de Conscientização sobre o Ruído. Para muitos médicos, o ruído em excesso pode ser a causa de problemas auditivos entre os jovens.

“É um problema sério. Já se constata que a perda auditiva está começando a surgir cada vez mais cedo entre moradores de grandes cidades. E o barulho intenso e prolongado pode causar danos cada vez maiores à audição, ao longo da vida”, explica a fonoaudióloga Marcella Vidal, gerente de Audiologia Corporativa na Telex Soluções Auditivas.

De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnica, o ruído em áreas residenciais não deve ultrapassar o limite de 55 decibéis durante o dia, das 7h às 20h; e 50 decibéis no período noturno, das 20h às 7h da manhã. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que são nocivos os ruídos constantes acima de 55 decibéis.

Para Marcella, a poluição sonora infelizmente ainda não é percebida como um mal à saúde. “O ruído é um poluente invisível que, contínua e lentamente, agride as pessoas”, observou. Ela acredita que a geração atual, cada vez mais conectada à tecnologia, “que não larga os smartphones e videogames, dependerá mais de aparelhos auditivos no futuro”.

Mudança de hábitos
Paulo Lazarini, que é ex-presidente da Sociedade Brasileira de Otologia e professor titular do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo, disse à Agência Brasil que esse é um processo que vem acontecendo com a mudança dos hábitos da população, em que há exposição a ruídos ambientais em situações de trabalho, nas ruas das cidades, e também no ambiente domiciliar individualmente, com uso de fones de ouvido, principalmente entre os mais jovens.

“A população hoje está muito exposta a ruídos, tanto no trabalho, nas cidades principalmente, e também com os hábitos que estão sendo adotados pela população nos dias de hoje”, comentou Lazarini. Ele conta que muitos jovens usam celulares para ouvir músicas com o som alto, e essa exposição a ruídos pode fazer com que, no médio e longo prazos, o indivíduo tenha perda auditiva.

O professor lembra que a expectativa de vida vem aumentando e que se a pessoa não souber proteger o seu ouvido desde jovem, ela vai chegar mais facilmente à idade adulta com perda de audição. Ele explica que a exposição a ruídos vai, pouco a pouco, deteriorando as células que estão na parte mais interna do ouvido, chamada cóclea.

“Elas vão deixando de funcionar gradativamente e isso, com o passar dos anos, leva a uma perda auditiva. É um processo lento que vai acontecendo. Só que, à medida em que essa pessoa está mais exposta [a ruídos], ela vai perdendo esses sensores que estão na posição mais interna do ouvido e, com isso, as chances de ter perda auditiva e ter dificuldades e problemas é muito maior”.

Ele também chama a atenção para outros fatores, além do ruído e som alto, que podem piorar a qualidade de vida do indivíduo. Um deles é o zumbido, ou percepção sonora contínua, que pode provocar inclusive transtornos emocionais na pessoa.

“O ruído e o som alto podem ainda aumentar a frequência cardíaca e causar outros transtornos por essa exposição. O ruído tem influência sobre o ouvido, mas também sobre todo o sistema nervoso e cardíaco. Isso acaba trazendo prejuízos à qualidade de vida das pessoas que ficam expostas no seu dia a dia”.

Agência Brasil

Mega-Sena acumulada sorteia hoje prêmio de R$ 22 milhões

Mega-Sena da virada

A Mega-Sena acumulada sorteia neste sábado (24) um prêmio estimado em R$ 22 milhões.

No sorteio da última quinta-feira (22), nenhum apostador acertou as seis dezenas sorteados (20-33-42-44-51-56).

As apostas para concorrer ao prêmio podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) em lotéricas ou pela internet. A aposta simples – com seis dezenas – custa R$ 4,50.

O sorteio será realizado às 20h e transmitido ao vivo pelas redes sociais da Caixa.

Agência Brasil

Levy Fidelix morre aos 69 anos em São Paulo

Brasília – O presidente nacional e fundador do PRTB, Levy Fidelix, negou hoje (2) que tenha negociado a venda de seu partido com integrantes do esquema liderado pelo empresário de jogos ilícitos, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que está preso em Brasília. Fidelix negou conhecer Cachoeira e o sargento da reserva Idalberto Matias de Araújo, o Dadá, e classificou o episódio de “factoide”. (Wilson Dias/Agência Brasil)

Morreu na noite desta sexta-feira (23) o fundador e presidente nacional do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Levy Fidelix. O político tinha 69 anos e morreu na cidade de São Paulo. O perfil do político no Twitter comunicou o falecimento, sem no entanto, citar a causa da morte.

Apresentador de televisão, professor universitário e publicitário, Fidelix concorreu à presidência da República nas eleições de 2014, 2010 e 1994. No ano passado, concorreu à prefeitura de São Paulo.

Antes de criar o PRTB, Fidelix participou da fundação do Partido Liberal (PL), em 1986, quando se lançou na carreira política e disputou uma vaga na Câmara dos Deputados pelo estado de São Paulo. Depois, migrou para o Partido Trabalhista Renovador (PTR), quando também concorreu a um mandato de deputado federal, no início dos anos 1990.

Uma das bandeiras mais conhecidas de Fidelix como candidato foi a implantação do aerotrem como solução para desafogar o trânsito nas principais capitais brasileiras.

Repercussão
Em duas publicações no Twitter na manhã de hoje (24), o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, lamentou a morte de Fidelix. “Lamento o falecimento do fundador e presidente do PRTB, amigo Levi Fidelix. O movimento conservador brasileiro perde um dos seus principais representantes”, diz a primeira publicação.

Agência Brasil

Flamengo e Volta Redonda duelam para levar a Taça Guanabara

Volta Redonda e Flamengo se enfrentam neste sábado (24), no Maracanã, em busca do título da Taça Guanabara. Com transmissão da Rádio Nacional, a partida será realizada às 19h (horário de Brasília). Quem vencer, será o campeão do primeiro turno. Entretanto, se houver empate, o Voltaço terá de torcer para que o Fluminense não derrote o Madureira no domingo (25), no Maracanã.

O time da Região Sul Fluminense vai lutar para igualar o feito de 2005, quando levou pela primeira e única vez a Taça Guanabara. Os comandados do técnico Neto Colucci entrarão em campo na última rodada como líderes, tendo obtido 21 pontos. O Volta Redonda tem a seguinte campanha até o momento: seis vitórias, três empates e uma derrota.

O único revés do Voltaço aconteceu na quinta rodada, quando foi derrotado para o Resende pelo placar de 1 a 0 no estádio do Trabalhador, na cidade de Resende. Além disso, no confronto com os outros três clubes de grande investimento do Rio de Janeiro, o time da Cidade do Aço não sabe o que é perder. O Volta Redonda venceu os duelos com o Vasco (1 a 0) e Fluminense (3 a 2). Já contra o Botafogo o marcador terminou em igualdade: 2 a 2.

O Voltaço ainda conta com um destaque individual. O atacante Alef Manga é o artilheiro do Cariocão, com 9 gols marcados até o momento. Seguido do volante Anderson Künzel, do Nova Iguaçu, que já balançou 6 vezes a rede dos adversários.

Do outro lado, o Volta Redonda vai encarar o maior vencedor da Taça Guanabara. O Flamengo já conquistou 22 taças na história da competição, que é disputada desde 1965. Nesta atual edição, os rubro-negros buscam o bicampeonato, tendo em vista que no ano passado gritou campeão. Na vice-liderança, o Flamengo tem a seguinte campanha: seis vitórias, dois empates e duas derrotas.

O Voltaço ainda conta com um destaque individual. O atacante Alef Manga é o artilheiro do Cariocão, com 9 gols marcados até o momento. Seguido do volante Anderson Künzel, do Nova Iguaçu, que já balançou 6 vezes a rede dos adversários.

Do outro lado, o Volta Redonda vai encarar o maior vencedor da Taça Guanabara. O Flamengo já conquistou 22 taças na história da competição, que é disputada desde 1965. Nesta atual edição, os rubro-negros buscam o bicampeonato, tendo em vista que no ano passado gritou campeão. Na vice-liderança, o Flamengo tem a seguinte campanha: seis vitórias, dois empates e duas derrotas.

Agência Brasil

Suposto ganhador da Mega da Virada se apresenta em Procon de São Paulo

Mega-Sena da virada

Uma pessoa procurou o Procon de São Paulo dizendo ser o vencedor da Mega da Virada. O suposto ganhador afirma ter feito sua aposta pela internet. No entanto, o prazo para o resgate do prêmio de R$ 162,6 milhões terminou no dia 31 de março. O sorteio foi realizado em 31 de dezembro de 2020.

O Procon informou que, mesmo assim, vai notificar a Caixa Econômica Federal para que a instituição bancária confirme a identidade do apostador. A posição do órgão é de que seria possível fazer essa identificação, já que a aposta foi feita por meio eletrônico.

A Caixa, por sua vez, argumenta que os dados pessoais do apostador não ficam registrados ao fazer a aposta, independente de ter sido feita em uma lotérica ou pela internet. “O cadastro feito no sistema de vendas online não é gravado nas apostas efetuadas, que são independentes e invioláveis, para proteção do próprio apostador”, diz nota do banco. “Essas são medidas imprescindíveis adotadas pelo banco para garantir a segurança e integridade das Loterias Caixa”.

O sorteio mais cobiçado do país teve apenas dois vencedores para dividir o valor recorde de R$ 325,2 milhões. Um ganhador de Aracaju retirou sua parte: R$ 162,6 milhões. A outra metade não resgatada poderá ser repassada ao Fundo de Financiamento do Ensino Superior (Fies), do Ministério da Educação.

Agência Brasil

Em ataque terrorista, policial é morta com facadas na garganta na França

O relógio marcava 14h20 (9h20 em Brasília), quando a policial Stéphanie M., 49 anos, atravessou o saguão de entrada da delegacia de Rambouillet, 53km a sudoeste de Paris. Foi quando Jamel G., 36, tunisiano que vivia na França havia 12 anos, usou uma faca para golpear duas vezes a garganta da mulher, que retornava do intervalo do almoço. De acordo com testemunhas, o assassino gritou “Allahu Akbar” (“Deus é grande”, em árabe) ao esfaquear a funcionária da polícia.

Stéphanie sofreu uma parada cardíaca e morreu pouco depois, após os primeiros socorros. Ela deixa dois filhos, de 13 e de 18 anos. Jamel G. foi executado por outros policiais. O atentado chocou a pacífica cidade de 26 mil habitantes e comoveu a França. A Promotoria Nacional Antiterrorismo assumiu as investigações. “Ela era uma policial. (…) A nação está ao lado de sua família, de seus colegas e da polícia. Não cederemos na luta contra o terrorismo islâmico”, prometeu o presidente francês, Emmanuel Macron, por meio do Twitter.

Na mesma rede social, o primeiro-ministro, Jean Castex, visitou Rambouillet, na companhia do ministro do Interior, Gérald Darmanin, e rendeu homenagens à família de Stéphanie. O premiê também saudou os agentes por terem “neutralizado o autor”. Castex reforçou que a determinação da França na luta contra o terrorismo está mais do que nunca intacta. “A República acaba de perder uma de suas heroínas, em um gesto bárbaro e de covardia infinita”, lamentou.

O jornal Le Monde divulgou que Jamel era um desconhecido para os serviços de inteligência e para a polícia da França. Segundo a publicação, o assassino teria assistido a vídeos de propaganda islâmica no celular antes de matar Stéphanie. A polícia anunciou a prisão de três pessoas associadas a Jamel, que obteve uma autorização para residência na França dois anos atrás. Ele não tinha antecedentes criminais.

Premeditado
Em entrevista ao Correio, Jean-Charles Brisard — presidente do Centro de Análise do Terrorismo (CAT), em Paris — afirmou não ter dúvidas de que o incidente em Rambouillet se encaixa na definição de um ataque terrorista. “O ato foi premeditado. O indivíduo fez o reconhecimento e o patrulhamento da área antes do atentado. Também utilizou uma faca, assim como os autores de outros casos na França. Além disso, o ataque foi louvado por muitas organizações jihadistas ao redor do mundo”, comentou o especialista e autor de um livro sobre o Estado Islâmico.

“O alvo foi a polícia, um símbolo do Estado. Tratou-se do sexto atentado a sacudir a França em dois anos. O país está visado pelo terror, pois muitos dos cidadãos franceses engajaram-se em combates no Iraque e na Síria, e o Estado francês envolveu-se em operações antiterrorismo nessas nações”, acrescentou Brisard, que também atuou como advogado de familiares de vítimas dos atentados de 11 de setembro de 2001. Ele explicou que muitos dos terroristas dissimulam seus laços com o jihadismo, o que dificulta o rastreamento por parte das agências de inteligência. “Há uma necessidade de repensarmos nossa organização para prevenir a radicalização e deter potenciais terroristas.”

Para Claude Moniquet, ex-agente da inteligência francesa por 20 anos e diretor do Centro Europeu de Segurança e Inteligência Estratégica (ESISC), o ataque em Rambouillet foi uma “clássica ação terrorista de baixa intensidade”. “Esse tipo de atentado foi recomendado por Abu Mohammed Al-Adnani — porta-voz do Estado Islâmico (EI) — em mensagem de 22 de setembro de 204. É um ataque vantajoso para o EI: não custa nada e depende apenas da radicalização de um indivíduo. Esses ataques de baixa intensidade correspondem a uma estratégia conhecida como ‘cortes 1.000’, teorizada por Abu Musab Al-Suri, ideólogo da rede Al-Qaeda: ‘Um golpe não matará, mas 100 ou 200 enfraquecerão o oponente, e 1.000 o farão sangrar até a morte’”, disse ao Correio.

Moniquet afirmou que tudo o que se sabe sobre o extremista de Rambouillet é que ele mudou o comportamente nas redes sociais nos últimos meses. “Por anos, ele atacava abertamente aqueles que considerava ‘inimigos do islã’. No início do primeiro confinamento, em abril de 2020, as publicações políticas deram lugar a publicações mais marcadas pela religião, como orações, versos do Corão, etc. A radicalização dele não foi detectada. Esse tipo de perfil é preocupante porque significa que a qualquer momento um jihadista pode emergir das sombras e agir.”

Os últimos meses foram marcados por ataques com faca na França. Em 16 de outubro de 2020, o professor de ensino médio Samuel Paty foi decapitado por um homem de 18 anos de origem chechena por mostrar a alunos desenhos animados de Maomé, na comuna de Conflans-Sainte-Honorine. No mesmo mês, três pessoas foram mortas por um recém-chegado tunisiano à França em uma igreja de Nice. Em setembro, um paquistanês feriu duas pessoas com uma faca em frente à antiga sede da revista satírica Charlie Hebdo, que publicou charges de Maomé. Em 3 de outubro de 2019, nas dependências da sede da polícia de Paris, um empregado matou três policiais e um funcionário com uma faca, antes de ser morto.

Eu acho…
“Esse tipo de terrorismo utiliza meios limitados, além de armas e de modus operandi improvisados. Ele se revela um desafio para os serviços de inteligência, no sentido de identificar os potenciais extremistas e prevenir os ataques, que ocorrem de forma repentina. Mais de 60% dos autores de atentados na França desde 2012 eram desconhecidos das autoridades.” Jean-Charles Brisard, presidente do Centro de Análise do Terrorismo (CAT), em Paris, e autor de um livro sobre o Estado Islâmico.

“Do momento em que o autor ‘está no radar’, é extremamente difícil, senão impossível, localizá-lo e impedi-lo de cometer o ataque. Parece que é o caso do terrorista de Rambouillet: ele não era fichado, era ‘desconhecido dos serviços de inteligência’ e provavelmente não tinha ligações com um grupo ou uma organização.” Claude Moniquet, ex-agente da inteligência francesa por 20 anos e diretor do Centro Europeu de Segurança e Inteligência Estratégica (ESISC).

Correio Braziliense