Fala do secretário Pedro Eurico prejudica setor de turismo do Estado

Em carta enviada na sexta-feira (19) ao governador Paulo Câmara, membros da Associação Brasileira de Agências de Viagens de Pernambuco (Abav-PE) cobram uma retratação sobre a fala do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, em entrevista ao programa Bom Dia Pernambuco, da TV Globo, no dia 18 deste mês.

Durante a entrevista, mais uma vez, Pedro Eurico minimizou a superlotação do transporte público. Questionado pela repórter sobre a possibilidade de utilizar ônibus de turismo para ajudar no transporte de passageiros, o secretário afirmou que não é possível colocar mais ônibus nas ruas – para evitar aglomeração dentro dos veículos – porque “seria desorganizar o sistema e também a questão de segurança dos ônibus”.

Ainda segundo Pedro Eurico, os ônibus de turismo nem sempre têm a segurança e as exigências que têm o transporte coletivo normal. As declarações do secretário repercutiram negativamente nas redes sociais – entre os profissionais do transporte turístico, agentes de viagem, operadoras, entidades do segmento e a sociedade em geral.

Na carta destinada ao governador Paulo Câmara, além de exigir uma reparação do governo, a Abav-PE lista normas e recomendações – que o setor segue – de entidades como a Agência Nacional de Transporte Terrestre – ANTT para prevenção da Covid-19.

O presidente da Abav-PE, Marcelo Waked, falou sobre o caso e comentou sobre as dificuldades que o setor já vem enfrentando há meses por causa da pandemia. “Diferente do transporte público, os ônibus de turismo, fretados por empresas para transportar seus funcionários, seguem um rígido protocolo para evitar a contaminação do novo coronavírus. Para se ter uma ideia, os trabalhadores só podem ocupar as cadeiras que ficam na janela. Só é permitido sentar uma pessoa ao lado da outra quando fazem parte da mesma família”.

“Vale ressaltar que essa já é a terceira fala vergonhosa do secretário para imprensa. Uma fala que repercutiu, mais uma vez, negativamente para Pernambuco. Como os turistas do Brasil vão entender essa última fala dele? O que vão pensar do turismo do Estado? É por isso que pedimos no ofício enviado ao governador Paulo Câmara uma retratação e uma divulgação na mídia para salvar o nosso setor, que foi prejudicado – mais do que já estava – depois da fala do secretário Pedro Eurico”, comentou Marcelo Waked.

Outras entidades do setor, como a Associação Brasileira de Empresas e Eventos (Abeoc), Sindicato das Agências de Viagem de Pernambuco (Sindetur) e o Sindicato de Guias de Turismo de Pernambuco (Singtur), também se posicionaram contra a declaração e apoiaram a iniciativa da Abav-PE.

Armando Monteiro: auxílio-emergencial e apoio aos micro e pequenos empresários

Em artigo publicado neste sábado (27), no Jornal do Commercio, o ex-Senador Armando Monteiro Neto defendeu algumas medidas urgentes que devem ser tomadas para que se minimizem os impactos sociais e econômicos da pandemia do coronavírus. Abaixo, a íntegra:

As luzes que não podem se apagar

ARMANDO MONTEIRO NETO

A maior crise sanitária de nossa história é também um momento de graves consequências econômicas e sociais para o Brasil. A carta aberta assinada recentemente por mais de 1,5 mil economistas e empresários brasileiros dá a medida das dificuldades que atravessamos.

Em Pernambuco, pesquisa da FIEPE detecta o ambiente de incertezas enfrentado também por quem empreende: 37,3% das empresas dizem que ainda vão ter queda de faturamento este ano e 48,5% ficarão estagnadas, enquanto apenas 14,2% acreditam em recuperação no curto prazo.

Além de acelerar a vacinação, o momento exige rigorosas ações de controle e restrições de atividades consideradas não essenciais. Tais medidas, embora necessárias, afetam ainda mais a retomada dos pequenos negócios no País que, segundo o SEBRAE, tiveram em fevereiro queda de 40% no faturamento médio, com 19% das micro e pequenas empresas demitindo no período.

Para minorarmos esse cenário, devemos trabalhar em três frentes. Primeiro, o pagamento imediato do auxílio emergencial, que sequer deveria ter sido interrompido, por ser a única renda com a qual a imensa parcela mais pobre e vulnerável da população poderá contar. O auxílio-emergencial é também um benefício que alavanca a demanda e movimenta os pequenos negócios. É de se reconhecer, porém, que o montante de R$ 44 bilhões aprovado pelo Congresso Nacional é insuficiente, dada a gravidade da pandemia e o ritmo lento de vacinação. Há de se encontrar espaço fiscal para sua ampliação.

Segundo, é necessária a reedição do programa de suspensão de contrato de trabalho e redução de jornada, com a complementação de renda para trabalhadores formais. Assim, dá-se um fôlego para as micro e pequenas empresas, responsáveis por 52% dos empregos formais. Finalmente é preciso inaugurar uma nova fase do Pronampe. A extensão da carência e do prazo de pagamentos dos contratos no mínimo por 6 meses se faz necessária, além do aporte adicional de recursos no fundo garantidor que possibilitará empréstimos novos.

As empresas, e os empregos, também precisam sobreviver a este período crítico da crise sanitária, em especial os micro e pequenos negócios. Eles são como luzes na cidade, que não podem se apagar.

Pernambuco bate recorde de pessoas vacinadas em um só dia

Em pronunciamento divulgado neste sábado (27), o governador Paulo Câmara informou que Pernambuco imunizou 54 mil pessoas na última sexta-feira (26.03), batendo, assim, um novo recorde.

O Estado recebeu mais de 177 mil novas doses de vacina – sendo 133.200 da Coronavac e 44.720 da AstraZeneca/Oxford – que foram distribuídas no mesmo dia para as gerências regionais de saúde. A nova remessa possibilitou avançar na imunização de idosos e ampliar a idade das pessoas vacinadas para acima de 65 anos em todos os municípios.

“Isso tudo deixa claro que, com disponibilidade de vacinas, temos condições de imunizar nossa população com segurança e velocidade para interromper a aceleração da pandemia”, frisou Paulo Câmara, destacando ainda a agilidade do esquema de logística montado pelo Governo do Estado para distribuição das vacinas. Segundo informações da Secretaria Estadual de Saúde, a operação, que teve início às 10h da sexta-feira (26.03), foi finalizada às 23h30 do mesmo dia.

O governador também ratificou a importância de as pessoas estarem atentas ao calendário de vacinação do município em que residem. “Auxiliem os idosos que tenham dificuldade em realizar o agendamento e, caso precise sair de casa, use máscara o tempo todo”, finalizou. O número de doses de vacinas contra a Covid-19 recebidas em Pernambuco já chegou a 1.438.880. Desse total, 1.192.160 foram da Coronavac e 246.720 da Astrazeneca/Oxford/Fiocruz. Confira a distribuição dos imunizantes por remessa recebida:

VACINAS CONTRA A COVID-19 RECEBIDAS EM PE

SINOVAC/BUTANTAN

1º entrega (18/01): 270.960

3º entrega (25/01): 38.400

4º entrega (07/02): 118.200

6º entrega (24/02): 48.000

7º entrega (03/03): 102.000

8º entrega (09/03): 110.800

9º entrega (16/03): 198.600 (para primeira dose)

10º entrega (20/03): 172.000 (para primeira dose)

11° entrega (26/03): 133.200 (para primeira dose)

Total: 1.192.160

ASTRAZENECA/OXFORD/FIOCRUZ

2º entrega (24/01): 84.000

5º entrega (24/02): 82.000

10º entrega (20/03): 36.000

11° entrega (26/03): 44.720

Total: 246.720 (para a primeira dose)

Total geral de doses recebidas em PE: 1.438.880

Jornalista José Carlos Cataldi morre vítima de covid-19

O jornalista e advogado José Carlos Cataldi morreu na tarde de ontem (26) vítima de complicações da covid-19. Ele estava internado em um pronto-socorro de Pindamonhangaba, em São Paulo, esperando vaga na UTI da Santa Casa do município, segundo informações da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio (OAB/RJ).

Cataldi foi um dos fundadores da emissora de rádio CBN e trabalhou por vários anos na Rádio Nacional. Também teve passagens pelas TVs Record, Manchete e Educativa.

“Cataldi foi um grande jornalista. Todos estamos chocados com a perda de mais um companheiro de maneira prematura. Cataldi era um gênio para escrever e desenvolver uma matéria. E tinha muito talento para ser âncora”, lamentou o jornalista esportivo Waldir Luiz, que trabalhou com Cataldi.

Variante de Manaus atinge 64% dos infectados na capital paulista

O chefe do médico da UTI, Everton Padilha Gomes, examina uma radiografia de tórax de um paciente em um hospital de campo criado para tratar pacientes que sofrem da doença por coronavírus (COVID-19) em Guarulhos, São Paulo

A variante de Manaus do novo coronavírus, conhecida por P1, é a principal em circulação na capital paulista, de acordo com amostras coletadas para um estudo realizado pela Prefeitura de São Paulo e pelo Instituto de Medicina Tropical da Universidade de São Paulo (USP).

De 73 amostras colhidas de pessoas infectadas no município, 64,4% eram da variante de Manaus, ou seja, 47 pacientes testaram positivo para a variante P1. As amostras testadas com a P1 eram de diferentes partes da cidade: zona norte (10), zonas leste e sudeste (9 confirmações em cada uma), zona oeste (8) e centro (7). Cinco amostras, representando um percentual de 6,8%, demonstraram infecção pela variante do Reino Unido, a B.1.1.7. Do total das amostras, 71,2% revelaram essas duas novas linhagens do vírus.

A diretora da Divisão de Vigilância Epidemiológica do município, Selma Anequini Costa, disse que, independentemente da variante que está circulando, é importante que a população siga as medidas que evitam a contaminação pela covid-19: o distanciamento social, o uso correto de máscara e a higiene de mãos.

“A forma de transmissão é a mesma, mas não sabemos como se comportam essas variantes em termos de capacidade de transmissão, então precisamos tomar muito mais cuidado agora. E [não sabemos] quantas outras [variantes] poderão vir se a gente não interromper essa transmissão e não cuidar. Então está na mão da população nos ajudar também para que a gente consiga diminuir esse número de casos”, disse Selma.

Ela reforçou que a circulação da variante P1 ela está em todo o município de São Paulo, em todas as regiões, e que as ações estão sendo aprimoradas a partir de estudos como este. “Importante manter esses estudos na cidade para a gente enxergar o que está acontecendo e acompanhar com as decisões em tempo oportuno.”

Mortes por covid superam os 3 mil

A doutora Luciana Souza compara duas radiografias de tórax diferentes de um paciente enquanto conversa com um colega de um hospital de campanha criado para tratar pacientes que sofrem da doença de coronavírus (COVID-19) em Guarulhos, São Paulo

O Ministério da Saúde confirmou mais 3.438 mortes pela covid-19 entre esta sexta-feira (26) e a tarde de ontem, (27). Segundo o boletim epidemiológico que a pasta divulgou no início da noite, o total de óbitos pela doença já atestados chegou hoje a 310.550.

Esta é a terceira vez esta semana que o total de vítimas fatais da doença ultrapassa a casa dos três mil: na terça-feira (23), foram registrados 3.250 óbitos. Ontem (26), o número chegou a 3.650 – pior registrado desde que o primeiro caso da doença no Brasil foi confirmado, em fevereiro de 2020.

Nas últimas 24 horas, também foram contabilizados mais 85.948 casos confirmados por meio de exames laboratoriais, elevando para 12.490.362 o total de pessoas já infectadas pelo novo coronavírus.

Das pessoas que adoeceram, 10.879.627 (ou 87% do total) já são consideradas recuperadas, enquanto 1.300.362 (10,4%) seguem sendo acompanhadas. Há ainda outros 3.607 casos suspeitos sob investigação, à espera dos resultados dos exames laboratoriais.

O balanço do Ministério da Saúde é produzido com as informações coletadas pelas autoridades estaduais de saúde.

Estados

A Secretaria de Saúde do Ceará, que, ontem, deixou de atualizar seus dados devido a problemas técnicos, informou ao Ministério da Saúde 195 novos óbitos e 5.617 casos confirmados, elevando para 13.508 o total de mortes e 522.173 casos registrados no estado.

O ranking de estados com mais mortes pela covid-19 segue sendo liderado por São Paulo, onde 71.747 pessoas já perderam a vida devido às consequências da doença. Em seguida vem o Rio de Janeiro (36.026), Minas Gerais (23.366), Rio Grande do Sul (18.680) e Paraná (16.124). Já as Unidades da Federação com menos óbitos são Acre (1.229), Amapá (1.268), Roraima (1.320), Tocantins (1.942) e Sergipe (3.411).

Situação epidemiológica da covid-19 no Brasil. (27/03/2021)
Boletim covid-19 27 mar 2021, por Divulgação/Ministério da Saúde

Covid-19: Boletim diário da Secretaria de Saúde – 27.03.21

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa que, até este sábado (27), 96,07% dos pacientes já se recuperaram do novo coronavírus. Hoje, foram registrados 53 novos casos, 41 pessoas recuperadas da doença e um óbito.

O número de testes realizados subiu para 64.983 dos quais 25.096 foram através do teste molecular e 39.887 pelo teste rápido, com 18.690 confirmações para a Covid-19.

O número de casos descartados subiu para 45.353

Também já foram registrados 77.923 casos de síndrome gripal e 3.207 pessoas estão em isolamento domiciliar.

Em investigação, a secretaria informa que são 940 casos, 50 pessoas em isolamento domiciliar e 46 internamentos.

ARTIGO — Já estamos nos acréscimos no país do futebol

Por Camila Ahrens

Em uma partida de futebol, o intervalo entre o primeiro e segundo tempo é fundamental para que os jogadores dos dois times tomem um ar, recuperem a energia e avaliem com o técnico as melhores táticas para ganhar o jogo. A pandemia da Covid-19, agora, nos obriga a dar mais do que esse intervalo. Caminhamos rapidamente para os 300 mil mortos, em pouco mais de 365 dias, e continuamos nos recusando a trancar a porta, mesmo depois de ela ter sido arrombada duas vezes.

Manter os campeonatos de futebol rodando passa uma imagem de que o vírus não é sério. De que a doença não é mortal também para jovens e atletas. As pessoas não têm a dimensão do risco e da gravidade da situação.

Não respeitar esse “intervalo”, fazer jogadores viajarem para outras cidades – e até mesmo estados do outro lado do país – no momento em que deveriam estar isolados em casa, é muito mais do que perder por 7 x 1. O Brasil bate recordes diários de mortes, com UTIs públicas e privadas lotadas e profissionais exauridos. Como cidadã e médica infectologista, afirmo que não há a menor possibilidade de as partidas continuarem.

Quem fala diferente, não tem a dimensão do risco que estamos correndo. Um jogo de futebol não se restringe aos 90 minutos de bola rolando. Muitas vezes, para assistir a uma partida, as pessoas fazem um churrasco, chamam os amigos e, por mais que isso signifique reunir apenas aquele grupinho seleto que torce pelo mesmo time, isso acelera a proliferação do vírus. Isso quando não vão para a frente dos estádios ou para as ruas, para comemorar a vitória ou mostrar a indignação pela derrota. Se quem assiste o jogo com você não mora na sua casa, é uma chance a mais que você dá para o vírus contaminar quem você ama.

Entendo que os brasileiros são apaixonados pelo futebol, mas futebol sem vida não é nada. A Covid-19 é o rival mais perigoso para qualquer time. Ele não apenas rebaixa, ele mata!

O que acontece no futebol está em sintonia com o que acontece nos hospitais. Assim como o Brasil é o país mais apaixonado pela bola na rede, somos o local que mais tem transmissão do vírus neste momento. E a possibilidade de reinfecção é ainda maior com a nova variante do vírus, que já foi detectada em todo território nacional.

O futebol não é uma programação engessada e precisa parar por umas semanas, um mês ou talvez um pouco mais. A paralisação dos campeonatos deve ser vista como uma forma de conscientizar a população. E, assim como no ano passado, voltar quando tivermos uma condição sanitária melhor, quando entendermos mais a variante, quando tivermos um número maior de pessoas vacinadas e, principalmente, vagas nos hospitais.

Eu concordo com a importância do entretenimento, ainda mais o futebol que é tão democrático. Mas, nesse contexto de cansaço e falta de soluções, estamos perdendo a sensibilidade. Precisamos definitivamente compreender que falamos de vidas perdidas. Qualquer medida para salvar uma vida, já vale muito. Essa vida é de um pai, de uma mãe, de um filho… que nunca mais vai poder comemorar um gol. E que vai embora sem aquele abraço, sem a despedida.

O estado é de calamidade. Sem dúvida, estamos no momento mais crítico desde o início da pandemia. Já estamos nos acréscimos e perdendo esse jogo. De goleada. Enquanto a vacina não chega para todos, o jeito é aceitar esse cartão vermelho e sair de campo por um tempo para colocar a cabeça no lugar e diminuir o número de casos ativos em todo país.

Irã e China assinam pacto de cooperação estratégica de 25 anos

Irã e China assinaram neste sábado (27), em Teerã, um acordo de cooperação de 25 anos, que começou a ser negociado em 2016.

O “pacto de cooperação estratégica de 25 anos”, como chamou a televisão estatal iraniana e que não teve os detalhes publicados, foi assinado pelo ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, e seu colega chinês, Wang Yi, que visita Teerã.

De acordo com a agência oficial Irna, os últimos detalhes do acordo foram finalizados neste sábado, em um encontro entre “Wang, Ali Larijani, conselheiro do guia supremo (iraniano Ali Khamenei), e o representante especial da República Islâmica para as relações estratégicas com a China”.

A gênese do projeto aconteceu durante a visita do presidente chinês Xi Jinping a Teerã em janeiro de 2016. Na ocasião, ele e seu colega iraniano Hassan Rohani decidiram fortalecer os laços entre os dois países. Teerã e Pequim se comprometeram na época a “estabelecer negociações para a assinatura de um acordo de cooperação ampliado de 25 anos” e a “cooperar e ter investimentos recíprocos em diversas áreas, como os transportes, os portos, a energia, a indústria e os serviços”.

A China é a maior parceira comercial do Irã e era uma das principais compradoras de petróleo iraniano antes do retorno das sanções americanas contra o setor de energia de Teerã em 2018, o que provocou a queda das vendas do país no exterior.
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AFP

Fiocruz recebe hoje insumos para produzir mais 12 milhões de vacinas

Servidor da Fiocruz prepara vacina de Oxford/AstraZeneca para a primeira aplicação no Brasil.

A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) recebe hoje (27), no Rio de Janeiro, mais duas remessas de insumo farmacêutico ativo (IFA) suficientes para produzir 12 milhões de doses de vacina Oxford/AstraZeneca, usada na imunização da Covid-19.

A previsão é que o produto, procedente da China, chegue ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Tom Jobim/Galeão) às 18h deste sábado.

Na última quinta-feira (25), a Fiocruz já havia recebido uma remessa para produzir 6 milhões de doses. Na próxima semana, está prevista a chegada de uma nova carga suficiente para fabricar 5 milhões de vacinas.

As 23 milhões de doses serão produzidas pela própria Fiocruz e, uma vez prontas, serão entregues ao Ministério da Saúde, entre abril e maio.

Vacinas prontas
Este mês, a Fiocruz já produziu e entregou 1,8 milhão de doses de vacinas produzidas no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos).

Ainda está prevista a entrega de mais 2,1 milhões de doses na próxima semana.