Secretaria de Educação e Esportes de Caruaru abre pré-matrícula para vagas remanescentes

A Prefeitura de Caruaru, por meio da Secretaria de Educação e Esportes, informa que, nesta terça-feira (26) e quarta (27), está aberto o prazo para a pré-matrícula de vagas remanescentes da rede municipal de ensino. Os estudantes novatos que não compareceram para efetuar a matrícula nas datas estabelecidas deverão dirigir-se a alguma escola ou à Secretaria de Educação nos dias mencionados, para verificar a existência de vagas e possível localização.

A solicitação de pré-matrícula pode ser feita em alguma escola da rede ou através do site http://sislamepe.caedufjf.net/sislamepe/prematricula.faces?q=YioCjJX4bjY%3D. Os resultados serão divulgados entre os dias 1º e 3 de fevereiro, quando a partir de então será necessário realizar a confirmação da matrícula.

Governo Federal lança edital para projetos de revitalização de bacias hidrográficas

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) lançou edital de chamamento público para inscrição de projetos de revitalização de bacias hidrográficas no País. O objetivo é selecionar projetos que contemplem o uso sustentável dos recursos naturais e a melhoria da disponibilidade de água em quantidade e qualidade para os usos múltiplos. Instituições privadas, com ou sem fins lucrativos, interessados em participar têm até 11 de fevereiro para apresentar suas propostas.

Os projetos devem ser voltados para as quatro bacias hidrográficas consideradas prioritárias pelo Governo Federal: São Francisco, Parnaíba, Taquari e Tocantins-Araguaia. Após análise e seleção por comissão pública, os projetos serão divulgados no portal do MDR, visando fazer a conexão entre as iniciativas selecionadas e organizações e empresas que desejem apoiar essas iniciativas financeiramente.

“Apoiar a agenda de revitalização de bacias hidrográficas já é parte da estratégia de sustentabilidade de muitas empresas brasileiras que associam o patrocínio de projetos à sua atividade econômica e ao ganho de imagem junto à sociedade. Além disso, a agenda verde permite o acesso a mercados consumidores e financeiros que são hoje fortemente influenciados por questões ambientais e sociais”, afirma o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Eixos temáticos

As ações propostas devem contemplar os seguintes eixos temáticos: manejo florestal sustentável; proteção e recuperação de áreas de preservação permanente, prioritariamente de nascentes, e de áreas de recarga de aquíferos; implantação de sistemas agroflorestais; contenção de processos erosivos; soluções sustentáveis de saneamento no meio rural e reuso de água no meio urbano; técnicas de engenharia natural para infiltração da água com comprovados benefícios ambientais; ações que levem à redução da criticidade hídrica; e economia circular da água.

O edital de chamamento público faz parte do Programa Águas Brasileiras, que visa garantir água de qualidade para a população e atrair investimentos privados para projetos de recuperação e preservação de áreas degradadas em diversas parte do País. A ação reúne, além do MDR, os ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Meio Ambiente (MMA), da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a Controladoria-Geral da União (CGU), a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).

“A água está presente em tudo. É um elemento essencial para a vida e também um diferencial estratégico para o Brasil. Se preservada e explorada de maneira correta, é decisiva para a competitividade do País no exterior”, destaca Marinho. “O Brasil precisa cuidar cada vez melhor de suas fontes hídricas para que seja possível a todos terem acesso em quantidade e qualidade suficientes para o consumo e as atividades econômicas, no presente e para as próximas gerações. Cuidar das nossas águas resulta em cuidar do presente e do futuro do Brasil”, ressalta.

MPF e MPPE expedem recomendações para cumprimento de ordem de prioridade para vacinação contra covid-19 em Salgueiro e Petrolina

O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) expediram recomendações conjuntas às Secretarias de Saúde dos municípios de Salgueiro e Petrolina para que seja cumprida rigorosamente a ordem de prioridade definida pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 estabelecido pelo Ministério da Saúde (MS). O documento referente a Salgueiro foi assinado pelo procurador da República Rodolfo Lopes e pelo promotor de Justiça Márcio Fernando Magalhães Franca, enquanto a recomendação em Petrolina é de responsabilidade da procuradora da República Ticiana Sales Nogueira e da promotora de Justiça Ana Paula Nunes Cardoso.

Conforme determinado pelo MS e pela Secretaria Estadual de Saúde, na primeira etapa da vacinação são grupos prioritários pessoas com 60 anos ou mais vivendo em instituições como abrigos ou casas de repouso, bem como os funcionários desses locais, pessoas com deficiência também vivendo em instituições e respectivos trabalhadores, indígenas vivendo nas terras da respectiva comunidade e trabalhadores da saúde em atividade nos locais de atendimento de pacientes com covid-19, com prioridade para aqueles na linha de frente do enfrentamento da doença. A definição desse público-alvo foi feita em razão de sua maior exposição ao vírus, vulnerabilidades e morbimortalidades, de forma a conter o avanço da pandemia e suas consequências negativas para toda a população.

Além da obediência à ordem de prioridade, MPF e MPPE recomendam, entre outras medidas, que sejam promovidas ações visando à transparência da execução da vacinação nos municípios, inclusive com a divulgação das metas atingidas. Também deverá ser elaborado plano de vacinação local, em conformidade com o plano estadual e o determinado pelo MS. Os municípios também deverão informar sobre a disponibilidade de insumos, estrutura e recursos humanos para a aplicação da vacina, bem como sobre o planejamento para a segunda dose.

Aos Conselhos Municipais de Saúde, foi recomendado que fiscalizem a execução do plano local de vacinação contra a covid-19, as próximas etapas da imunização e o quantitativo de pessoal contemplado, com o encaminhamento dessas informações aos MPs.

Salgueiro – MPF e MPPE destacam, na recomendação à Secretaria de Saúde de Salgueiro, que aqueles que insistirem em descumprir as normas sobre a vacinação e distanciamento social poderão responder por infração de medida sanitária preventiva e pelo crime de peculato, previstos no Código Penal. Também é recomendado às Polícias Civil e Militar que adotem as providências necessárias para garantir o cumprimento dessas normas.

Petrolina – Na recomendação à Secretaria de Saúde de Petrolina, MPF e MPPE também reforçam que o descumprimento das normas pode caracterizar infração de medida sanitária preventiva, ainda destacando que a ofensa à impessoalidade e à eficiência pode indicar ato de improbidade administrativa. Os MPs também requisitaram à Secretaria dados sobre o quantitativo de vacinas já recebido pelo município e de pessoal já vacinado, bem como dos indivíduos que receberam a primeira dose. A secretaria deverá informar ainda como será feita a fiscalização do cumprimento dos critérios de priorização definidos pelo MS e pela Secretaria Estadual de Saúde, com comunicação imediata aos órgãos de controle caso haja vacinação de pessoas que não se ajustem a esses critérios.

Foi fixado prazo de 48 horas, a partir do recebimento do documento, para que a Secretaria de Saúde de Petrolina informe sobre o acatamento da recomendação, bem como cinco dias úteis para que apresente a documentação requisitada.

No caso de descumprimento das recomendações expedidas em Salgueiro e Petrolina, os MPs poderão adotar as medidas administrativas e judiciais cabíveis.

Procon Caruaru orienta consumidores sobre reajuste de planos de saúde

O Procon Caruaru orienta os consumidores sobre os reajustes de planos de saúde previstos para este mês de janeiro. Recentemente, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), através de nota técnica, esclareceu a respeito dos novos valores.

De acordo com a gerente jurídica do Procon Caruaru, Cynthia Nunes, em setembro de 2020, a ANS aprovou a suspensão de reajuste dos contratos de todos os planos de saúde (coletivo, individual e familiar) até dezembro do ano passado, devido à pandemia do novo coronavírus. “Como acabou o prazo da suspensão, a partir deste mês de janeiro, as operadoras já começaram a aplicar, gradativamente, os reajustes retroativos a 2020”, explicou.

A gerente jurídica alerta para, quando o consumidor receber a sua fatura referente ao mês de janeiro, verificar todas as informações que a ANS determina para que cheguem ao valor total do boleto, como a parcela relativa ao que foi diluído e quanto vai ficar cada parcela. “Caso não tenha essas informações prévias, o consumidor deve inicialmente procurar a operadora do plano de saúde. Se não for resolvido, ele deve procurar o Procon Caruaru, com o boleto atual e o anterior, para que seja verificada cada situação e feitas as orientações necessárias”, aconselhou Cynthia Nunes.

ATENDIMENTO NO PROCON

Para os consumidores que tiverem dúvidas, o Procon Caruaru funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h, na Avenida Rio Branco, 315, Centro. Além do atendimento presencial, com restrições, os consumidores dispõem de outros canais para agendamentos, reclamações e tirar dúvidas. São eles: Caruaru Digital (www.caruaru.pe.gov.br), WhatsApp (81) 98384-5909 e o telefone (81) 3727-0289.

Confiança do consumidor cai pelo quarto mês consecutivo

O Índice de Confiança do Consumidor, da Fundação Getulio Vargas (FGV), caiu 2,7 pontos de dezembro de 2020 para janeiro de 2021. Essa foi a quarta queda consecutiva do indicador, que atingiu 75,8 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, o menor patamar desde junho de 2020 (71,1 pontos).

O Índice de Situação Atual, que mede a confiança do consumidor brasileiro em relação ao presente, caiu 1,6 ponto e chegou a 68,1, o menor nível desde maio de 2020 (65 pontos). Já o Índice de Expectativas recuou 3,5 pontos e passou para 82,1.

“O recrudescimento da pandemia e a necessidade de adoção de medidas mais restritivas por algumas cidades geram grande preocupação com os rumos da situação econômica do país e das famílias. Sem o suporte dos benefícios emergenciais, as famílias continuam postergando consumo e dependendo da recuperação do mercado de trabalho, que tende a ser lenta diante do cenário atual”, explica a pesquisadora da FGV Viviane Seda Bittencourt.

Agência Brasil

Confiança na construção civil recua depois de seis altas, diz FGV

O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve queda de 1,4 ponto em janeiro e atingiu 92,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Essa foi a primeira queda do indicador depois de seis altas consecutivas.

Em janeiro, houve piora na confiança em relação tanto ao presente quanto ao futuro. O Índice da Situação Atual, que mede a satisfação do empresariado da construção em relação ao presente, recuou 1,9 ponto e atingiu 90,5 pontos.

O Índice de Expectativas, que mede a confiança do empresário da construção em relação aos próximos meses, teve queda de 0,9 ponto e chegou a 94,6 pontos.

“O ano se inicia com um arrefecimento no ânimo dos empresários da construção. O resultado ocorre no momento em que vem ganhando destaque a elevação dos preços dos insumos setoriais entre os fatores assinalados como limitantes aos negócios. Desde setembro, o custo dos materiais vem crescendo como fator limitativo, associado ao expressivo aumento dos preços observados a partir desse período. Essa questão deve se manter entre as principais dificuldades do setor nos próximos meses”, disse a pesquisadora da FGV Ana Maria Castelo.

O Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) do setor subiu 1,1 ponto percentual e chegou a 74%.

Inquérito no STF piora situação de Pazuello na Saúde

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski acatou, ontem, o pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, e autorizou a abertura de inquérito contra o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para apurar a conduta dele na crise do Amazonas. O prazo inicial das investigações, que fica a cargo da Polícia Federal, é de 60 dias.

Lewandowski determinou que haja oitiva de Pazuello, para esclarecer as ações tomadas em relação à situação do sistema de saúde de Manaus, cinco dias após ser intimado e que sejam enviados os autos à autoridade policial “para fins de adoção das medidas investigativas que entender cabíveis, sem prejuízo do requerimento posterior pelo Ministério Público Federal de outras que se revelarem necessárias.” Ambos foram pedidos de Aras.

Na decisão, o ministro do Supremo traz informações colocadas pelo procurador-geral que apontam a demora do ministro a agir diante da crise. “Embora tenha sido constatado o aumento do número de casos de infectados pela Covid-19 já na semana do Natal de 2020, o ministro da Saúde optou por enviar representantes da Pasta a Manaus apenas em 3/1/2021, ou seja, uma semana após ter sido cientificado da supra da situação calamitosa”, salienta Lewandowski.

A capital amazonense entrou em colapso pela falta de cilindros de oxigênio e com pacientes morrendo asfixiados em unidades de saúde. Pazuello admitiu que sabia da iminência da falta do insumo em 8 de janeiro, seis dias antes de o sistema mergulhar no caos. Foi devido a essa informação que ele e sua equipe foram para Manaus, no dia 9. Na ocasião, o ministro lançou um aplicativo que incentiva o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19.

A petição de Aras foi distribuída pela vice-presidente Rosa Weber a Lewandowski, que, logo em seguida, admitiu a solicitação do procurador-geral. Ainda no despacho, o ministro do STF cita outros trechos do pedido e um deles refere-se a um documento da pasta da Saúde relativo à crise de Manaus, de 6 de janeiro, que “citam-se como principais conclusões do encontro e da viagem de reconhecimento a Manaus a possibilidade iminente de colapso do sistema de saúde, em 10 dias, devido à falta de recursos humanos para o funcionamento dos novos leitos”.

Durante o período em que ficou em Manaus, pouco antes de o sistema colapsar, Pazuello ainda lançou o aplicativo TrateCov, que recomendava o tratamento precoce com a prescrição de medicamentos ineficazes contra a Covid-19, como a cloroquina e ivermectina. O app foi tirado do ar na semana passada.

Desgaste
A crise de Manaus e o fato de que Pazuello sabia do iminente caos desgastaram o ministro e o governo. Por conta desse quadro, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu, ontem, a abertura de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar a atuação do ministro durante a pandemia. “Em relação ao ministro, eu não tenho dúvidas que já tem crime. Pelo menos o ministro da Saúde já cometeu crime. Eu não tenho dúvida nenhuma”, disse.

O pedido de abertura de investigação feito pela PGR foi encaminhado à procuradoria pelo partido Cidadania, que argumenta que o ministro cometeu crime de prevaricação e improbidade administrativa. Presidente nacional da legenda, o ex-deputado Roberto Freire criticou a conduta de Pazuello diante da crise na capital amazonense.

No último sábado, data em que o PGR enviou o pedido de abertura de inquérito ao STF, Pazuello foi para Manaus, onde deve ficar “o tempo que for necessário”, segundo a pasta da Saúde. Depois que foi divulgado que ele sabia da crise da capital dias antes da explosão, o ministro disse, em uma coletiva, em 18 de janeiro, que nunca autorizou a produção de protocolos indicando medicamentos contra a Covid-19 –– o que se choca com um protocolo na pasta que indica uso de cloroquina.

Olhar atento
Com o desgaste, o Centrão está de olho no cargo de Pazuello. O líder do governo, Ricardo Barros (PP-PR), foi ministro da Saúde no governo de Michel Temer e é um candidato forte. Mas, na avaliação do cientista político da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) Ricardo Ismael, apesar da pressão, Bolsonaro entende que o melhor é atravessar a pandemia ao lado do general. Isso porque Pazuello tem servido de escudo contra ataques à ineficiência do governo na crise sanitária.

“Acredito que Bolsonaro o manterá. Demiti-lo em meio ao caos da saúde jogaria luz na falta de política do governo para o novo coronavírus. Pazuello está desgastado com o caso de Manaus e o atraso na vacinação. Mas, por outro lado, tem evitado que a bomba estoure no colo do presidente”, observou.

Para Ribeiro, missão no MEC é “espiritual”

O ministro da Educação, Milton Ribeiro, afirmou, durante um culto religioso, no último domingo, em Santos (SP), que seu papel na pasta do governo federal é “mais espiritual do que político”. A pregação na Igreja Presbiteriana Jardim de Oração, da qual é pastor, foi transmitida ao vivo e o vídeo estava no canal do You Tube da instituição, mas foi retirado do ar após divulgação das palavras dele.

“Nós queremos tirar o Brasil de um rumo de desastre, em que valores como família, como criação de filhos, o que é certo, o que é errado, pudessem ser novamente preestabelecidos. A Bíblia diz que haveria um tempo em que as pessoas iriam chamar o que é errado de certo, e o que é certo de errado”, pregou.

Ribeiro foi à cidade do litoral paulista para visitar um colégio onde foram aplicadas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e compareceu à igreja. No culto, ainda afirmou que o inquérito o qual responde no Supremo Tribunal Federal (STF) também tem a ver com algo que está na Bíblia.

“Até mesmo o inquérito que eu enfrento no Supremo Tribunal Federal tem a ver com isso, com algo que Jesus não tem nenhum receio de dizer que não é o caminho certo. Estou muito tranquilo, meu coração está tranquilo. Esse é um desabafo que eu faço com a minha igreja: meu coração está tranquilo. Porque não fui chamado ao Supremo Tribunal Federal para responder por desvio de dinheiro, nem por coisas erradas, mas porque eu disse o que a Bíblia diz e ponto final”, afirmou.

Homofobia
A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo que fosse aberto um inquérito contra Ribeiro para apurar se cometeu crime de homofobia em uma entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, no segundo semestre do ano passado. Na ocasião, ele disse que o “homossexualismo (sic)” é “fruto de famílias desajustadas”. A PGR chegou a oferecer um acordo, no qual ele teria que admitir que cometeu crime ao fazer tal afirmação, mas o ministro recusou.

Ainda no culto, Ribeiro afirmou que “nunca houve no governo do Brasil um grupo de ministros com três pastores”. “E uma das coisas que eu tenho feito questão de dizer é que eu não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê. Eu simplesmente não me envergonho. Eu simplesmente digo a todo lugar, a toda hora, a todo tempo, e fora de tempo, que eu creio, em quem eu creio e muitas vezes nas minhas reuniões no ministério eu falo a respeito da minha fé, daquilo que eu tenho por valor, por princípio”, afirmou.

O ministro acredita que “foi por isso que Deus” o colocou onde está. “Quero aproveitar as oportunidades, e Deus tem me dado essa oportunidade. Tem me dado uma oportunidade de ter conversas a sós com o presidente da República, de orar por ele, de pedir a Deus direção e sabedoria”, afirmou.

E completou: “Vivemos tempos diferentes. Por isso, eu quero crer que até as forças do inferno se levantam contra nós. Eu não tenho dúvida disso”. (ST)

Mourão elogia colega de caserna
O vice-presidente Hamilton Mourão saiu, ontem, em defesa de Eduardo Pazuello por causa do pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) de abertura de inquérito contra o ministro no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, existe muito “disse me disse” sobre a situação do titular da pasta da Saúde, que está em Manaus devido ao colapso no sistema hospitalar –– e não tem data para retornar da capital amazonense.

“Acho que a melhor linha de ação é que se chegue à conclusão do que aconteceu”, disse Mourão, quando perguntado sobre a situação do ministro da Saúde, que vem sendo duramente criticado pela gestão das vacinas contra a Covid-19 e é apontado como um dos responsáveis pela crise da falta de oxigênio em Manaus, pois soube da baixa do suprimento três dias antes de começarem as primeiras mortes por asfixia.

“Eu tenho acompanhado o trabalho do ministro Pazuello. Sei que ele tem feito um trabalho meticuloso e de forma honesta e competente. Então, que se investigue e se chegue à conclusão do que aconteceu na realidade”, disse Morão, sobre o inquérito.

O vice minimizou a falta de insumos e imunizantes prontos para vacinar a população. Ele citou dados de outros países, afirmando que o impasse não ocorre apenas no Brasil. “Esse problema não é só aqui. O mundo inteiro acompanha o placar das vacinas”, disse Mourão.

Ruídos
Segundo ele, o Brasil poderá estar na quinta ou na sexta colocação mundial em número de vacinados “brevemente”, apesar de a imunização não significar um alcance satisfatório em relação à quantidade de pessoas. “A solução para o Brasil é mantermos os contratos (de vacinas) e acionarmos os contratos que foram feitos”, explicou.

Mourão enumerou “ruídos” em torno da vacinação contra a Covid-19 e o colapso na saúde em Manaus, além da sucessão no Congresso, como razões para a queda de popularidade do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com pesquisa do Datafolha, publicada pelo jornal Folha de S.Paulo, na última sexta-feira, a avaliação positiva do governo (ótimo e bom) caiu de 37% em dezembro para 31% em janeiro, enquanto que a avaliação negativa (ruim e péssimo) passou de 32% para 40%.

“O governo está fazendo o possível e o impossível para ter um fluxo contínuo (de vacinação) e também aquela questão de Manaus. No momento em que isso for esclarecido, acho que diminuirá esse ruído”, afirmou, citando em seguida a eleição para as presidências da Câmara e do Senado. “Então, semana que vem eu acho que baixam um pouco as tensões”, observou.

2020 foi o ano das incertezas que deu a 2021 a maio certeza de todas: resiliência

Celso Sato

Janeiro de 2021 – 2020 foi um ano que ninguém nunca teve no currículo. Ninguém pôde comentar de algo tão parecido como o que foi e está sendo vivido desde março do ano passado. Você que percorreu pela crise do coronavírus em 2020, o que você fez para sobreviver a este ano? Todas as respostas são grandes aprendizados e podem ser um grande diferencial para quem passou por esse momento histórico. O modo como as pessoas encararam a pandemia, mostra o que puderam abstrair desse caos mundial.

Viver com um planejamento limitado, talvez tenha sido o maior desafio de todos, porque antes, alguns não tinham uma métrica de objetivos traçados, mas sabiam que conseguiriam chegar até lá, mesmo que de uma forma mais lenta. Outros, muito bem estruturados, planejavam até o que seria feito em alguns anos. E agora? Como foi viver em um cenário que não se podia planejar, pois a cada dia, uma nova notícia chegava e desamparava cada fio de esperança de que a pandemia acabaria em alguns míseros meses?

Os CEOs não tiveram muito tempo de prever o negócio e, quando não se tem tempo, tem de estar muito bem preparado para tomar decisões rápidas, baseado no cenário do dia anterior. Fomos obrigados a tomar decisões, assertivas ou não, pois não tínhamos as respostas para o amanhã. A meu ver foi muito positivo.

As empresas tiveram de evoluir na marra, tornando-se muito mais fortes hoje do que em janeiro quando o ano ainda aparentava ser apenas mais um. Em um ano, as empresas fizeram o que estava programa para três até cinco anos corridos. O desconforto fez com que nos tornássemos mais competitivos, poupássemos o caixa e fizemos rígidos controles de custo e despesas.

Com isso, como o próprio dito popular afirma “ano novo, vida nova”, dessa vez, a vida nova virá para todo mundo, querendo ou não. O ano de 2021 que começou será realmente novo também porque ainda não sabemos o que irá acontecer e, além disso, entraremos todos mais resilientes.

Ao ficarmos em casa, fomos forçados a ter coragem de implementar tecnologia no dia a dia. A pandemia abriu os olhos e as experiências positivas vão permanecer, como por exemplo, as reuniões virtuais, as facilidades de compras pela internet, a telemedicina…. Mudamos também o modo de olhar para a vida. Ela se tornou mais valiosa e um novo modo de pensar em todo um ecossistema foi ativado. Precisamos cuidar de toda cadeia que nos envolve: parceiros, fornecedores, clientes, colaboradores e a sociedade.

E como ficamos mais resilientes, não criamos expectativas altas para o ano que começou. Agora, trabalhamos mês a mês, de acordo com o cenário. É preciso estar preparado para o caos. E não há outro jeito. A tecnologia deixou há muito tempo de ser o CPD e quem não a enxerga como ferramenta de sobrevivência, não vai ter acesso ao mercado. As empresas listadas em bolsa e, as mais bem avaliadas, não são mais somente varejo e relativos, são as empresas de tecnologia. É um caminho sem volta e que pode nos ajudar a criar processos mais eficientes para que a sociedade possa se preocupar a ser mais humana.

*Celso Sato é presidente da Accesstage, Techfin, que integra tecnologia e serviços para simplificar e promover maior performance na gestão financeira, tem como posicionamento empoderar os gestores financeiros por meio de tecnologias para ver, prever e agir, assim tornando-os confiantes para tomar decisões acertadas.

Sobre a Accesstage (https://site.accesstage.com.br/):

Com o propósito de revolucionar a gestão nas empresas e trazer prosperidade financeira para os negócios, a Accesstage, Techfin, que integra tecnologia e serviços para simplificar e promover maior performance na gestão financeira, tem como posicionamento empoderar os gestores financeiros por meio de tecnologias para ver, prever e agir, assim tornando-os confiantes para tomar decisões acertadas.

Com uma base de mais de 120 mil empresas conectadas, mais de 80 adquirentes de cartões e mais de 300BI trafegados anualmente em suas plataformas, a Accesstage é integradora de soluções e serviços para a gestão de pagamentos/recebimentos, transferência eletrônica de informações financeiras e cessão de crédito por meio do mercado de capital. É a primeira empresa do segmento a receber a certificação Payment Card Industry – Data Secutirty Standart (PCI-DSS), além das premiações como 100+ Inovadoras do Brasil e TOP 200 Empresas de Tecnologia.

Mega-Sena de verão pode pagar R$ 2 milhões no concurso desta terça-feira

Quem acertar as seis dezenas no Concurso 2.338 da Mega-Sena pode receber, nesta terça-feira (26), R$ 2 milhões. O sorteio será realizado a partir das 20h no Espaço Loteria Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

O sorteio de hoje é o primeiro da Mega-Semana de Verão, que oferece uma chance extra ao apostador. Os demais sorteios serão realizados normalmente na quinta (28) e no sábado (30).

As apostas podem ser feitas até as 19h nas lotéricas de todo o país, pelo portal Loterias CAIXA e pelo app Loterias CAIXA, disponível para usuários das plataformas iOS e Android.

Caso apenas um apostador leve o prêmio da Mega-Sena e aplique todo o valor na poupança, receberá R$ 2.318,00 de rendimento no primeiro mês. O dinheiro do prêmio seria suficiente para adquirir uma frota de 50 carros populares de R$ 40 mil cada.

O valor de uma aposta simples, com seis dezenas, na Mega-Sena é de R$ 4,50.

Agência Brasil