Brasileiros mantêm expectativa de inflação em 4,7%, diz FGV

Vitória (ES) – Supermercados lotados e com filas nos caixas e na entrada funcionam em horário reduzido. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)

Os consumidores brasileiros acreditam que a inflação ficará em 4,7% nos próximos 12 meses. A constatação é de um levantamento realizado neste mês pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A expectativa de inflação do brasileiro foi a mesma percebida pela pesquisa de setembro e inferior à observada em outubro de 2019 (4,9%).

A pesquisa é feita com base em entrevistas com consumidores, que respondem à seguinte pergunta: “Na sua opinião, de quanto será a inflação brasileira nos próximos 12 meses?”

“Apesar da pressão observada e esperada de alguns preços, como dos alimentos, a mediana da expectativa de inflação dos consumidores para os próximos doze meses, em geral, não se alterou. Entretanto, essa estabilidade pode ser considerada um resultado positivo, apesar do nível estar consideravelmente acima do consenso de mercado e da meta oficial. Para os próximos meses, com ausência de choques favoráveis e perspectiva de retomada gradual da economia e da demanda, é possível que haja um aumento das expectativas”, afirma a economista da FGV Renata de Mello Franco.

O índice oficial medido pelo Índice Nacional de Preços a Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acumulava, em setembro, inflação de 3,14% em 12 meses.

Agência Brasil

IBGE: Desemprego atinge 13,5 milhões de brasileiros

O desemprego subiu 33,1% desde maio no Brasil. Por isso, já atinge 13,5 milhões de brasileiros. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid-19 (Pnad Covid19), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo a edição mensal da Pnad Covid-19, divulgada nesta sexta-feira (23/10), o Brasil fechou o mês de setembro com uma taxa de desemprego de 14%. É o maior patamar mensal desde o início da pesquisa, que mede o impacto da pandemia do novo coronavírus no mercado de trabalho brasileiros e havia constatado uma taxa de desocupação de 10,5% em maio, no início das medições.

Com isso, o contingente de desempregados chegou a 13,5 milhões em setembro. O número é recorde na séria histórica da Pnad Covid-19 e revela um aumento de 33,1% do número de desempregados desde maio, quando havia 10,1 milhões de brasileiros sem trabalho, além de uma alta de 4,3% do desemprego só no mês de setembro. É que, em agosto, havia 12,9 milhões de desempregados no país e a taxa de desocupação era de 13,6%.

“Há um aumento da população desocupada ao longo de todos esses meses. Esse crescimento se dá em função tanto das pessoas que perderam suas ocupações até o mês de julho quanto das pessoas que começam a sair do distanciamento social e voltam a pressionar o mercado de trabalho”, explicou a coordenadora da pesquisa, Maria Lucia Vieira.

Especialistas explicam que mais pessoas passaram a procurar emprego e a pressionar a taxa de desemprego com a flexibilização do distanciamento social. Muitas delas, contudo, não conseguiram se reposicionar no mercado de trabalho formal, já que boa parte dos empresários continua sem disposição para contratar. Por isso, o IBGE também tem constatado uma recuperação gradual da informalidade no país. Em setembro, o número de trabalhadores informais cresceu 1,7%, chegando a 28,3 milhões, o equivalente a 34,2% dos trabalhadores ocupados no Brasil.

Aumento das horas trabalhadas
A flexibilização do isolamento social, contudo, também tem melhorado alguns indicadores do mercado de trabalho brasileiro. Segundo o IBGE, o número de trabalhadores que estão afastados das suas atividades profissionais devido à pandemia de covid-19 recuou em setembro. Essa proporção caiu de 5% para 3,6%, o equivalente a 3 milhões de trabalhadores. Com isso, houve um aumento das horas efetivamente trabalhadas no país.

Segundo o IBGE, em setembro, o número médio de horas habituais foi de 40,1 horas por semana e as que de fato foram trabalhadas foi, em média, de 35,1 horas. É uma hora a mais que em agosto e 7,7 horas a mais que em maio, no auge da pandemia.

Correio Braziliense

Com quase todas as extensões encaminhadas, Santa Cruz segue negociações com Pipico

Com a pandemia, o novo calendário do futebol adiou o final da Série C de outubro para janeiro de 2021, forçando os clubes a estender contratos para manter os elencos até o final do campeonato. No Santa Cruz, a perspectiva é de manutenção de todo o elenco, com a maior parte já tendo definido sua situação. Hoje, apenas um nome ainda não teve seu ajuste: o centroavante Pipico, como explica o executivo coral, Nei Pandolfo.

“Nós estamos finalizando, praticamente todos estão em processo de assinatura e para já carregar na CBF. Eu acho que até amanhã (quinta), ou no máximo sexta, já estão todos lá. Falta Pipico, que a negociação está sendo feita ainda. Os demais já foram ajustados”, afirmou Nei, que também se mostrou otimista pela extensão do vínculo com o ídolo coral.

“É uma negociação normal, faz parte do processo. Uma negociação com o empresário de valores, isso é normal. Mas o mais importante é que o atleta tem o interesse em permanecer e nós temos interesse que ele permaneça também. O Santa Cruz tem esse interesse. Então esperamos chegar a um resultado produtivo para todo mundo”.

No elenco coral, poucos ainda não estão com o vínculo até janeiro regularizado. Segundo levantamento do Diario, além de Pipico, apenas Toty, Célio Santos, Danny Morais, Tinga, Chiquinho, Victor Rangel, Mayco Félix e Didira ainda não tiveram os contratos até janeiro publicados no BID. Esse último, inclusive, deve seguir o que já aconteceu com Paulinho e William Alves, renovando já para 2021. Pandolfo também comentou sobre essa situação.

“Nós estamos trabalhando para isso já. Alguns atletas tem interesse de permanecer já para o ano que vem, fazendo um acerto, outros tem o interesse de estender normalmente até o final da Série C e deixar uma negociação mais à frente, o que também é normal. E a gente tem esses dois tipos de extensão, até o fim de janeiro e alguns até o fim de 2021”, concluiu.

Super Esportes

Voluntário de testes da vacina de Oxford que morreu não recebeu a imunização

A pharmacist vaccinates a patient against the seasonnal flu at a pharmacy in Paris on october 13, 2020. (Photo by Ludovic MARIN / AFP)

O voluntário brasileiro que participava dos estudos da vacina contra o coronavírus em desenvolvimento pela Universidade de Oxford (Reino Unido) morreu por complicações da Covid-19 e não recebeu a imunização em teste. A informação foi confirmada à reportagem por fontes ligadas ao governo britânico, em Londres, e que acompanham os testes.Em nota divulgada nesta quarta (21), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) confirmou ter sido comunicada sobre a morte do voluntário, mas não deu detalhes do caso.

A agência, porém, disse ter recebido dados de um comitê internacional de avaliação de segurança que recomendou a continuidade dos estudos, sem prejuízos à segurança, o que já sugeria que o voluntário fizesse parte do chamado grupo controle, que recebe outro medicamento, imunização ou substância placebo, sem efeito nenhum, para comparação de eficácia e efeitos colaterais.

No caso do teste da vacina de Oxford, os voluntários recebem a vacina contra a Covid-19 ou a vacina meningocócica.
“É importante ressaltar que, com base nos compromissos de confidencialidade ética previstos no protocolo, as agências reguladoras envolvidas recebem dados parciais referentes à investigação realizada por esse comitê, que sugeriu pelo prosseguimento do estudo. Assim, o processo permanece em avaliação”, informou a Anvisa.

Em nota, a Astrazeneca Brasil informou que não poderia comentar casos individuais por questões de confidencialidade, mas diz que “todos os processos de revisão exigidos foram seguidos”.

“Todos os eventos médicos significativos são avaliados cuidadosamente pelos investigadores do estudo, um comitê independente de monitoramento de segurança e autoridades regulatórias. Essas avaliações não levaram a quaisquer preocupações sobre a continuidade do estudo em andamento”, disse a empresa, em nota.

A Universidade de Oxford, por sua vez, informou que incidentes significativos entre participantes do grupo controle ou do braço de intervenção são revisados independentemente. “Após avaliação cuidadosa deste caso no Brasil, não houve preocupações sobre a segurança do ensaio clínico e a revisão independente, além do regulador brasileiro, recomendou que o ensaio deveria continuar”, informou a universidade.

A vacina de Oxford está na chamada fase 3, que é a última etapa antes da aprovação, na qual são confirmados dados prévios de segurança e também de eficácia em um número maior de voluntários. Os testes foram iniciados em junho com profissionais de saúde, por seu alto risco de contrair o coronavírus, e ocorrem em São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

Em setembro, a AstraZeneca chegou a informar uma pausa nos testes após a suspeita de uma possível reação adversa grave em uma participante do Reino Unido. Após avaliação de um comitê independente de segurança, os testes foram retomados.

A Anvisa afirmou na época que, “após avaliar os dados do evento adverso, sua causalidade e o conjunto de dados de segurança gerados no estudo, a agência concluiu que a relação benefício/risco se mantém favorável”. Assim, os testes continuaram a ser feitos também no Brasil.

Os estudos no país são coordenados pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). Em nota divulgada na quarta-feira, a universidade disse que se solidariza com a família do voluntário que morreu e que não houve registro de intercorrências graves ligadas à vacina.

“Até o momento, 8.000 voluntários já foram recrutados e receberam uma ou já as duas doses indicadas no estudo. Tudo avança como o esperado, sem ter havido qualquer registro de intercorrências graves relacionadas a vacina envolvendo qualquer um dos voluntários participantes”, informou.

Folhapress

Pelé e Pernambuco, entrelaçados pela história

O futebol existe há mais de 150 anos. Mas há exatos 80 ele ganhou uma dimensão diferente. Faltava um rei. E em 23 de outubro de 1940 nasceu o dono da coroa. Edson Arantes do Nascimento, vindo de Três Corações, Minas Gerais. Mas a cidade de pouco mais de 80 mil habitantes ficou pequena. Edson ganhou o Brasil. O mundo. Virou Pelé. O atleta do século, maior nome do esporte. Autor de mais de mil gols e tricampeão mundial com a Seleção Brasileira. Pelé tem histórias em todo o planeta, mas aqui vamos separar algumas curiosidades do camisa 10 em Pernambuco.

A primeira é fora dos gramados. Em 1994, o Rei casou-se pela segunda vez. A cerimônia foi no Estado, com a então esposa Assíria Nascimento – o matrimônio durou até 2008. Mas esse foi apenas o capítulo mais recente do ex-jogador em Pernambuco. Uma relação que começou ainda na adolescência.

Pelé no Sport? Por pouco, essa pergunta não foi uma afirmação. Em 1956, ainda com 16 anos, o jogador foi oferecido ao Leão. “José Rozenblit era o diretor do clube na época. O Santos mandou um telegrama oferecendo o jogador, mas o Sport não quis porque ele ainda era muito novo e desconhecido”, contou o jornalista Lenivaldo Aragão. Um ano depois, o Rei esteve na Ilha. Já era titular do Peixe antes de completar 17 anos. Marcou um dos gols do time paulista na vitória por 2×1.

Ao todo, Pelé jogou 21 vezes contra clubes pernambucanos. Foram 11 vitórias, seis empates e quatro derrotas, com 13 gols marcados. Um deles foi feito na derrota do Santos por 3×2 para o Santa Cruz, em 1973. Dia em que, acredite, ele foi coadjuvante de um centroavante do Tricolor.

“Nesse jogo, nós vencemos por 3×2, no Arruda, e eu marquei duas vezes. No final, Pelé chamou Gena, por já conhecê-lo da época do Náutico. Ele disse: ‘esse centroavante é bom assim mesmo ou foi somente hoje?’. Aí, depois, ele pediu aos dirigentes do Santos para me contratarem. Era uma grande chance, mas não houve acordo com o Gastão de Almeida (então presidente do Santa Cruz)”, contou o ex-atacante Ramon, ídolo coral. Mesmo sem vencer, o camisa 10 do Peixe chamou atenção por outro detalhe. “Para alguém com a importância dele, Pelé era muito humilde. Tirava foto e falava com todos. Nem parecia que estávamos diante do maior jogador do mundo”, frisou o radialista Hélio Macedo, que o entrevistou na ocasião. “Fiquei me beliscando para saber se eu realmente estava ali ao lado dele”, brincou.

Por falar em Arruda, Pelé foi uma espécie de “relações públicas” do então governador de Pernambuco, Eraldo Gueiros, do financiamento de 850 mil dólares junto ao Estado para a conclusão das obras do José do Rego Maciel. De quebra, o Rei recebeu o título de sócio benemérito do Santa.

Dos embates contra o Trio de Ferro da Capital, Pelé deixou claro qual time mais chamou atenção. “Ele me falou que o Náutico foi um dos melhores times que enfrentou, junto com o Palmeiras”, lembrou Lenivaldo. Reconhecimento após a derrota por 5×3 diante do Timbu, em 1966, no Pacaembu, com quatro gols de Bita, o Homem do Rifle, maior artilheiro da história do Alvirrubro, com 223 gols.

Todos já conhecem a história do milésimo gol de Pelé, na vitória do Santos por 2×1 diante do Vasco, no Maracanã. Mas há quem aponte que o marco histórico na carreira do camisa 10 aconteceu em Pernambuco. Uma semana antes, a Gazeta Esportiva publicou: “Recife aplaude o 1.000 de Pelé”. Feito contra o Santa Cruz, na Ilha do Retiro, na goleada por 4×0. A contagem do jornal atribuiu três tentos a mais do que o Rei considerava. Vale dizer que os paraibanos também alegam que o milésimo tento não foi no Rio de Janeiro, mas sim no Almeidão, em um amistoso contra o Botafogo/PB, cinco dias antes do período oficial. Pelé balançou as redes no dia, o que, na versão oficial, seria o 999º. Para que o tento mil não saísse antes do duelo no Maracanã, o camisa 10 foi improvisado como goleiro.

Folhape

Tite convoca seleção entre choque de calendário e desfalques repetidos

Depois de vencer Bolívia e Peru nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias da Copa do Mundo do Qatar no começo do mês, a Seleção Brasileira volta a jogar em novembro: nos dias 13 (sexta-feira) e 17 (terça), enfrenta Venezuela e Uruguai, respectivamente. Os 23 jogadores convocados para estes compromissos serão conhecidos nesta sexta-feira (23), às 11h, em entrevista coletiva virtual do técnico Tite.

Como sempre, conflitos de calendário estarão em evidência nesta convocação. É que de acordo com o cronograma da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), as quartas de final da Copa do Brasil estão marcadas para as semanas dos dias 11 e 18 de novembro – justamente o período dos jogos das Eliminatórias.

Estiveram na lista de convocados de outubro cinco jogadores que atuam no Brasil: Weverton e Gabriel Menino (Palmeiras), Santos (Athletico-PR) e Rodrigo Caio e Everton Ribeiro (Flamengo). Os três clubes disputam as oitavas de final da Copa do Brasil vindos da Libertadores e poderiam ser afetados pelos desfalques.

Ano passado, Tite não convocou jogadores que atuavam no país por coincidência de datas com a reta final da Copa do Brasil. Mas, na ocasião, eram somente amistosos contra Argentina e Coreia do Sul, e não compromissos oficiais que valem pontos na caminhada até o Qatar.

Meio-campista do São Paulo e lateral-direito na seleção brasileira, o experiente Daniel Alves tinha disputado só três jogos depois de se recuperar de uma fratura no braço direito e não foi convocado por Tite contra Bolívia e Peru. Agora já são oito partidas, inclusive uma delas como lateral, e há chances de retornar à lista de 23 nomes desde que o treinador não abra mão de quem atua no Brasil.

Dani Alves é o capitão fixo da seleção brasileira desde a Copa América de 2019, exceto em dois amistosos do ano passado e nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias. Casemiro (três vezes) e Thiago Silva ocuparam a função, mas Tite não cravou um novo rodízio, nem a mudança do dono da braçadeira.

Em contrapartida ao possível retorno de Dani Alves, dois desfalques repetidos para a seleção brasileira: o goleiro Alisson, do Liverpool, e o atacante Gabriel Jesus, do Manchester City, continuam em tratamento de uma lesão no ombro esquerdo e um problema muscular, respectivamente. Ambos estavam na última convocação, mas foram trocados por Ederson (Manchester City) e Matheus Cunha (Hertha Berlim).

Entre os 23 convocados, dois problemas na zaga: Marquinhos e Rodrigo Caio ainda não atuaram depois da seleção por causa de questões físicas, mas enquanto o primeiro já é considerado recuperado pelo PSG, o outro trata um edema ósseo no joelho direito e não está 100% segundo o Flamengo.

O Brasil enfrenta a Venezuela no dia 13 de novembro, no Morumbi. Depois viaja ao Uruguai para jogar no estádio Centenário no dia 17. Os horários ainda não foram definidos.

Folhape

Pesquisa Folha/Ipespe: João Campos lidera com 33% no Recife

A Folha de Pernambuco e o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) divulgam, nesta quinta-feira (22), a segunda rodada da pesquisa de intenções de voto para a Prefeitura do Recife. No levantamento, João Campos (PSB) assumiu a liderança, com 33%, abrindo uma diferença de 15 pontos percentuais em relação a Marília Arraes (PT), que aparece com 18% na segunda colocação. A petista está tecnicamente empatada com Mendonça Filho (DEM), que registrou 16% e, no limite da margem de erro, também empatada com Delegada Patrícia (Podemos), que tem 13%. 

Coronel Feitosa (PSC), Marco Aurélio (PRTB), Charbel (Novo) e Thiago Santos (UP) foram mencionados por 1% dos entrevistados. Os candidatos Carlos Andrade Lima (PSL) e Cláudia Ribeiro (PSTU) têm 0%. Brancos e nulos somam 10%, enquanto os pesquisados que indicaram que não sabem ou ainda que não responderam somam 6%. O candidato Victor Assis foi incluído nesta pergunta, mas não foi citado por nenhum respondente. A margem de erro máximo estimada do estudo é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos, com a utilização de um intervalo de confiança de 95,45%. O estudo foi realizado nos dias 20 e 21 de outubro e consultou 800 pessoas. 

Na primeira sondagem, realizada nos dias 22 e 23 de setembro e publicada no dia 25 de setembro, a disputa trazia Marília Arraes com 22% e João Campos com 16%. Mendonça, por sua vez, registrou 13% e a Delegada Patrícia 14%. Entre os demais prefeituráveis, Marco Aurélio foi mencionado por 2%, enquanto Thiago Santos, Coronel Feitosa, Carlos Andrade Lima e Charbel, 1%. Cláudia Ribeiro e Victor Assis apareciam com 0%. Os recifenses que afirmam votar branco, nulo ou não votar, somavam 21%. Já os que não souberam ou não responderam eram 8% no primeiro resultado. 

A segunda pesquisa  está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o protocolo PE-01392/2020. 

Segundo turno
A pesquisa Ipespe/Folha de Pernambuco também perguntou aos entrevistados em quem eles votariam em simulações de segundo turno no município. Em uma disputa entre João e Marília Arraes, o socialista teria 43% e a petista 37%. Os recifenses que indicaram votar branco, nulo ou nem registrar o voto somam 17% e os que não sabem ou não responderam representam 3%.

Já numa simulação entre João Campos e Mendonça Filho, o candidato do PSB seria eleito com 45%. O democrata teria 32%. Votos brancos, nulo ou “nenhum” são 21% e os que não sabe ou não responderam são 2%. 

Em outro quadro, entre Marília Arraes e Mendonça Filho, a petista teria 44% contra 39% do democrata. Brancos, nulos ou “nenhum” são 15% e não sabem ou não responderam são 2%. 

Em uma simulação entre João Campos e a Delegada Patrícia, ele registraria 45% dos votos contra 40% da postulante. As indicações de votos brancos, nulos ou “nenhum” são 13% e não sabem ou não responderam são 2%. 

O panorama de uma decisão entre a Delegada Patrícia e Marília Arraes é o mais acirrado entre os apresentados aos eleitores. A delegada teria 42% e a petista  41%. O quantitativo de votos brancos, nulos ou “nenhum” somam 14% e os que não sabem ou não opinaram totalizam 3%. 

Por fim, na hipótese de um embate no campo de centro-direita, a Delegada Patrícia venceria Mendonça Filho com 43%. O democrata teria 32%. Brancos, nulos ou “nenhum”são  22% e não sabem ou não responderam são 3%. 

Confira os resultados detalhados da pesquisa na edição desta sexta-feira (23) da Folha de Pernambuco. Você também pode acessar pelo flip através do Portal da Folha de Pernambuco.

Folhape

Pesquisa Blog do Magno Martins: Raquel tem 59% e vence no primeiro turno em Caruaru

Se as eleições fossem hoje, a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), estaria reeleita no primeiro turno, com 59,8% das intenções de voto. Os números são do Instituto Opinião, com exclusividade para este blog, em parceria com a Rádio Cultura do Nordeste. A tucana abre uma frente de 44,8 pontos sobre o delegado Lessa (PP), que aparece com 15%. Abaixo, aparecem Raffiê Dellon (PSD), com 3,8%, Marcelo Gomes (PSB), 2% e Marcelo Rodrigues, do PT, 1,6%. O candidato da UP, Rafael Wanderley, pontuou apenas 0,2%. Brancos e nulos somam 6,4% e os indecisos são 11,2%.

No levantamento espontâneo, em que o entrevistado é forçado a lembrar o nome do postulante sem o auxílio do disco com o nome dos candidatos, Raquel aparece com 58,8%, enquanto Delegado Lessa tem 9,6% e Raffiê Dellon 3%. Marcelo Gomes e Marcelo Rodrigues surgem empatados com 1% das intenções, cada. Os eleitores não citaram Rafael Wanderley. Brancos e nulos atingem 5,8% e os indecisos vão a 20,8%.

Em relação à rejeição, o socialista Marcelo Gomes lidera. Entre os entrevistados, 15% disseram que não votariam nele de jeito nenhum, seguido pelo pepista Lessa, com 12,8%. A prefeita Raquel Lyra é rejeitada por 9,4% dos eleitores, Raffiê Dellon por 8,6% e Marcelo Rodrigues por 7,4%. Rafael Wanderley é tem rejeição de 3%. Dos entrevistados, 39% não rejeitam nenhum dos candidatos, enquanto 4,8% rejeitam todos.

Raquel também bate todos no segundo turno

O Instituto Opinião também simulou cenários de segundo turno. Em um deles, foram listados os nomes de Raquel Lyra e Delegado Lessa. A prefeita chega a 65% contra 18,4% do oponente do PP. Brancos e nulos somam 7% e 9,6% não souberam responder.

Em outro cenário, entre Raquel e Raffiê Dellon, a tucana chega aos 69,2% das intenções, enquanto o candidato do PSD vai a 13%. Brancos e nulos representam 8,8% e os indecisos são 9%.

Quando enfrenta Marcelo Gomes (PSB), a prefeita soma 71% das intenções contra 11,4% do postulante do PSB. O índice de brancos e nulos vai a 9% e o de indecisos chega a 8,6%.

A pesquisa do Instituto Opinião, de Campina Grande (PB), foi a campo entre os dias 19 e 20 deste mês, com a aplicação de 500 questionários. A margem de erro é de 4,4 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança de 95%. A modalidade de pesquisa adotada envolveu a técnica de Survey, que consiste na aplicação de questionários estruturados e padronizados a uma amostra representativa do universo de investigação.

O levantamento é representativo dos eleitores da área pesquisada (o município de Caruaru) e foi selecionado da seguinte forma: primeiro na aleatorização da amostra em quatro estágios (bairro/localização, rua, domicílio e entrevistado) e depois em um controle das variáveis (sexo e faixa etária), ponderado de acordo com os dados obtidos junto ao TSE e TRE-PE. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo PE-00207/2020.

Quando a consulta é estratificada, as maiores taxas de intenção de voto de Raquel estão entre os eleitores idosos (68,2%), entre os eleitores com grau de instrução superior (68,3%) e entre os eleitores com renda familiar acima de cinco salários (71,0%). Por sexo, tem a preferência de 61,4% dos homens e 58,5% das mulheres.

Já Delegado Lessa tem seus maiores índices de voto entre os eleitores da faixa etária dos 25 aos 34 anos (18,4%), entre os eleitores com grau de instrução fundamental 2 (16,2%) e entre os eleitores com renda familiar de até dois salários (17%). Por sexo, 16,6% são homens e 13,7%.

Raffiê Dellon, por sua vez, tem a preferência dos eleitores na faixa etária dos 25 aos 34 anos (5,3%), dos eleitores com grau de instrução ensino médio (5,3%) e dos que possuem renda familiar de até dois salários (4,7%). Por sexo, 4,7% são mulheres e 2,7% são homens.

AVALIAÇÃO DE GESTÃO

O Instituto Opinião também perguntou aos entrevistados sobre o grau de satisfação com os três níveis de poder – federal, estadual e municipal. A administração da prefeita Raquel Lyra tem uma grande aprovação de 78,6%, já 15,4% não aprovam. Somente 6% não responderam.

O governador Paulo Câmara (PSB), por sua vez, tem desaprovação de 54,6% e é aprovado por 30,6%. Já o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) conta com aprovação de 45% e é desaprovado por 44% do eleitorado.

Blog do Magno Martins

INTERTOTAL assina ação nacional da PandaPool

É criação da Intertotal de Caruaru, mas que possui atuação nacional, a campanha para a marca de moda praia pernambucana, Panda Pool, que teve início hoje e tem como sua grande estrela a atriz e influenciadora digital, Karina Bacchi.

O Objetivo da campanha é mostrar que os pais se preocupam com a segurança dos seus filhos, mas sem abrir mão da qualidade e conforto do que estão usando para curtir o momento em família.

Hoje a marca tem mais de 400 pontos de vendas entre quiosques, franquias e revendedores em todo Brasil.

Nos 80 anos de Pelé, Tony Gel relembra momentos com Rei do Futebol

O Deputado Estadual Tony Gel (MDB), que em 1997, exercia o cargo de deputado federal, foi o relator da Lei Pelé, que na época tratou de assuntos importantes referentes ao futebol brasileiro, relembra nesta sexta-feira 23, momentos vividos com Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido por Pelé, o Rei do Futebol que completa 80 anos de vida.

No aniversário do eterno camisa 10 da seleção brasileira, o parlamentar destaca que Pelé, já abraçou o mundo, fez adversários o reverenciarem, levantou arquibancadas com jogadas geniais e com gols de deixar todos de boca aberta.

Tony Gel declarou que conviver com Pelé durante a discussão da Lei que tem o seu nome, foi uma grande alegria.

“Tive a felicidade de, por um tempo, conviver com este que é o maior de todos os tempos. Fui relator da Lei Pelé e pude por um tempo interagir com Edson Arantes do Nascimento para modernizarmos a legislação esportiva do Brasil. E conseguimos! Viva PELÉ..! 80 anos de uma história linda! Parabéns para o Rei, e que Deus na sua infinita bondade, o proteja e o abençoe! Sempre!” disse o deputado.