Pesquisa mostra aumento da violência contra pessoas trans no Brasil

Rio de Janeiro - Manifesto realizado na praia de Copacabana lembra as vítimas da transfobia no Brasil.  (Tomaz Silva/Agência Brasil)

No primeiro semestre deste ano, 89 pessoas transgênero foram assassinadas no Brasil, quantidade que supera em 39% a registrada no mesmo período de 2019, de acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra). Para a entidade, os números escancaram como a omissão de autoridades governamentais tem contribuído para que estejam no centro de um contexto amplo de vulnerabilidade, que inclui agora efeitos da pandemia de covid-19.

“Os dados não refletem exatamente a realidade da violência transfóbica em nosso país, uma vez que nossa metodologia de trabalho possui limitações de capturar apenas aquilo que de alguma maneira se torna visível. É provável que os números reais sejam bem superiores. Mesmo com essas limitações, os dados já demonstram que o Brasil vem passando por um processo de recrudescimento em relação à forma com que trata travestis, mulheres transexuais, homens trans, pessoas transmasculines e demais pessoas trans. O que reforça a importância do nosso trabalho de monitoramento, incidência política e denúncias a órgãos internacionais”, escreve a Antra, que acrescenta que, em tentativa de suprir uma lacuna deixada pelo Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal decidiu, em junho de 2019, tratar os casos de transfobia com base na Lei nº 7.716/1989, na qual são tipificados os crimes de preconceito contra raça e cor.

Em nota, ao comentar os homicídios, a Antra antecipou respostas obtidas em entrevistas feitas para o projeto TransAção, de apoio a travestis e mulheres trans do Rio de Janeiro, a fim de elucidar como a suscetibilidade desse grupo populacional ocorre. A maioria (87,3%) das entrevistadas apontou como uma de suas principais necessidades a conquista de um emprego capaz de garantir seu próprio sustento. Além disso, 58,6% declararam pertencer ao grupo de risco de covid-19 e 94,8% que sofreram algum tipo de violência motivada por discriminação devido a sua identidade de gênero.

Ainda segundo a entidade, estima-se que cerca de 60% da população trans não conseguiu ter acesso ao auxílio emergencial concedido pelo governo federal ou benefício semelhante. Desenha-se, portanto, uma situação preocupante, tendo em vista que 29,3% das participantes do TransAção afirmaram sobreviver com uma renda média de até R$ 200; 39,7% com uma de valor entre R$ 200 e R$500; 27,6% com até um salário mínimo (R$1.045) e 3,4% com renda entre R$ 1.045 e R$ 3.135. Nenhuma delas declarou receber acima de três salários mínimos. Ou seja, mesmo quando têm uma fonte de recursos, a quantia é, majoritariamente, baixa, o que faz com que parte delas busquem ajuda de familiares, que, em alguns casos, as subjugam a agressões dentro da própria residência.

No comunicado, a Antra também destaca que não há, até o momento, levantamentos abrangentes sobre as dificuldades enfrentadas pela comunidade LGBTI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, intersexo e outros) durante a crise sanitária, produzidos por iniciativa das diferentes esferas de governo. Para a Organização das Nações Unidas (ONU), os LGBTI+ estão entre as parcelas populacionais mais expostas à pandemia, motivo pelo qual, defende, se deve reivindicar aos governos políticas específicas de proteção social.

Covid-19: Brasil registra 552 óbitos e 30.476 novos casos da doença

exame coronavirus COVID-19

O Ministério da Saúde divulgou hoje (28) novos números sobre a pandemia do novo coronavírus no país. De acordo com levantamento diário feito pela pasta, o Brasil tem 1.344.143 casos confirmados de covid-19 acumulados e o total de 57.622 mortes. Os casos de pacientes recuperados somam 733.848. 

Nas últimas 24 horas, o ministério registrou 552 óbitos e 30.476 novos casos da doença.

A região Sudeste tem o maior número de casos acumulados desde o início da pandemia, com 914.004 casos e 52.882 mortes. O Nordeste aparece em segundo com 902.152 casos 36.648 óbitos. Em seguida estão as regiões Norte (502.928 casos e 18.622 mortes), Centro-Oeste (170.996 casos e 3.122 mortes) e Sul (137.254 casos e 2.866 óbitos).

Boletim epidemiológico covid-19
Boletim epidemiológico covid-19 – Ministério da Saúde

De acordo com o Ministério da Saúde, 3.824 mil casos estão em acompanhamento e 322 óbitos em investigação.

Caruaru tem 1.972 confirmações para a Covid-19 e registra mais duas mortes

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, neste domingo (28), que até o momento foram realizados 5.773 testes, dos quais 2.211 foram através do teste molecular e 3.562 do teste rápido, com 1.972 confirmações para a Covid-19, incluindo dois óbitos: Mulher, 94 anos, sem comorbidades, falecida em 23 de junho e um homem, 93 anos, com comorbidades, falecido em 27 de junho.

Em investigação estão 378 casos e já foram 3.423 descartados.

Também já foram registrados 10.726 casos de síndrome gripal, dos quais 1.359 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

A secretaria informa ainda que 1.586 pacientes já foram recuperados do novo coronavírus.

Jovem é assassinado a tiros em Caruaru

Pedro Augusto

A Divisão de Homicídios de Caruaru voltou a computar mais um crime de morte praticado na cidade. Desta vez, a vítima fatal foi o jovem Marcos Vinícius da Silva, de 18 anos. De acordo com as primeiras informações levantadas sobre o caso, ele estava soltando pipa, na tarde de ontem (27), na frente da Escola Maria Auxiliadora Liberato, no Bairro das Rendeiras, quando foi executado à bala por criminosos ainda não identificados.

Marcos, que era ex-reeducando da Funase, chegou a correr após ser atingido com os primeiros disparos, porém voltou a ser baleado e morreu no local. Durante a investida, ele acabou sendo baleado com vários tiros de pistola.

Segundo relatos de familiares, o jovem estaria sofrendo ameaças de morte. Com 17 anos,  ele cumpriu medida socioeducativa na Funase de Caruaru após ter sido apreendido em flagrante com 20 quilos de maconha, que estavam prestes a serem comercializados em Caruaru.

Após o levantamento cadavérico do IC, o corpo dele foi encaminhado ao IML.

ARTIGO — A crise vai ficar pior do que se previa

Por Emanuel Pessoa, Consultor em Política Econômica Internacional e Advogado especialista em Negociação, Contratos, Inovação e Internacionalização de Empresas

Em maio, os Estados Unidos surpreenderam, gerando 2,5 milhões de novos empregos e reduzindo o índice de desemprego para 13,3%. Em contrapartida, no Brasil, após serem eliminadas cerca de 8,6 milhões de postos de trabalho (formais e informais) em abril, a expectativa é que os números de maio sejam ainda piores no país, atingindo com mais força os empregos formais e de maior remuneração. A recuperação dos postos de trabalho deve ocorrer apenas no último trimestre do ano.

O que explica essa diferença toda no ritmo de recuperação de dois países que foram atingidos mais ou menos no mesmo período? Aponto aqui alguns fatores

O primeiro é a instabilidade. Embora haja uma certa discordância entre o Governo Federal e os Estados norte-americanos, a resposta destes foi quase que unânime, sendo que lá, os Governadores têm muito mais poder para impor suas decisões, principalmente no quesito financeiro. No Brasil, vivemos uma disputa política o que torna muito mais difícil as decisões e as previsões sobre quando a epidemia estará controlada. Esse cenário faz com que tenhamos um recuo do apetite dos investidores locais e estrangeiros.

Temos também a burocracia. A situação é tão dramática no Brasil, que já chegamos a ter um Ministério da Desburocratização. Qualquer pessoa no Brasil é capaz de contar uma história em que a burocracia atrapalhou sua vida de maneira altamente desnecessária. Vou me deter em um caso que é particularmente importante na crise: a demissão e contratação. Quem já esteve envolvido com essas atividades, sabe o quão penosas elas são. Inúmeros formulários, guias, sindicatos, verbas variadas e a constante possibilidade de ir parar na Justiça do Trabalho mesmo quando fez tudo certo. Nos Estados Unidos, a demissão envolve basicamente o pagamento do saldo de salários e, em alguns casos bem definidos, o pagamento de direitos legais ou contratuais. Para contratar, basta colocar na porta uma plaquinha escrita “HELP WANTED”.

Os Estados Unidos podem se dar ao luxo de elevar sua já alta dívida pública e criar programas generosos de manutenção de empregos e de empresas. No Brasil isso não é possível e, mesmo se fosse, o Congresso tem um terrível hábito de desvirtuar as melhores propostas.

Não é à toa que a curva da crise nos Estados Unidos será uma curva em V, tal qual os outros choques econômicos causados por pandemias de gripe ao longo do século XX. A economia sofreu uma contração temporária, neste caso, muito severa, que vai ser seguida de uma forte recuperação econômica, de modo que o nível de crescimento da economia vai voltar ao ritmo anterior da crise.

Já o Brasil deve mesmo experimentar uma crise em U. Nesse tipo de crise, a riqueza que viria a ser criada no futuro é destruída porque a economia não retorna ao ritmo pré-crise. O ritmo de retoma é lento e as consequência perduram.

Devemos ter cuidado para que nossas fragilidades não aprofundem a crise econômica. Nesse caso, ela pode assumir um formato de L, com a destruição crescente de valor futuro, reduzindo o ritmo de crescimento dos próximos anos de forma consistente.

Como dificilmente conseguiremos eliminar a burocracia nos próximos meses, com o potencial de decisões judiciais em contrário e, como o Brasil não conta com a boa vontade do mundo, de financiar sua dívida pública a juros praticamente zero, como ocorre com os Estados Unidos, o que nos restaria seria a criação de um ambiente de estabilidade política, dando segurança aos empreendedores, investidores e profissionais liberais para criarem os empregos que o país tanto precisa. No entanto, considerando o cenário atual, já está de bom tamanho que a instabilidade não piore. Não é hora de apontar culpados, de tomar as medidas que o país precisa.

Sobre Emanuel Pessoa

Emanuel Pessoa é Mestre em Direito pela Universidade de Harvard, Doutor em Direito Econômico pela Universidade de São Paulo e Certificado em Negócios de Inovação pela Stanford Graduate School of Business. É vice-presidente do Harvard Club of Brazil e advoga em seu escritório com sede em São Paulo, atendendo tanto no Brasil quanto no exterior. Com seu trabalho, Emanuel Pessoa ajuda profissionais liberais e empresários a negociarem contratos e a vencerem disputas comerciais. O advogado já obteve ganhos superiores a R$1 bilhão para os clientes, direta ou indiretamente, em negociações empresariais e brigas legais.

Partido Verde anuncia apoio a pré-candidatura de João Campos

O Partido Verde anunciou sexta-feira (26) apoio à Frente Popular, que na eleição para Prefeitura do Recife tem como pré-candidato o deputado federal João Campos (PSB). A decisão, no âmbito local e estadual, foi confirmada durante reunião do presidente da sigla em Pernambuco, Jorge Carreiro, e João Campos.

“O PV tem compromisso com a Agenda das Cidades Saudáveis e Inovadoras, quesitos em que o Recife tem se destacado. Temos a convicção de que o deputado João Campos representa a ousadia e a segurança necessárias para o Recife continuar na vanguarda das cidades modernas e que não aceita o retrocesso”, destacou Carreiro. Ele assegurou, ainda, que as direções estadual e municipal do partido aprovaram uma resolução para adesão ao conjunto de partidos da Frente Popular.

João Campos, por sua vez, ressaltou que Jorge Carreiro “é um quadro experiente da política pernambucana e, por mais de uma vez, esteve conosco em eleições importantes. Não seria diferente agora, com as pautas convergentes que temos e a constante preocupação com as questões ambientais”, pontuou o parlamentar.

Diario de Pernambuco

Cidadãos poderão avaliar serviços públicos digitais pela internet

Os cerca de 2 mil serviços públicos federais fornecidos pela internet poderão ser avaliados em um clique. A Secretaria de Governo Digital criou uma página onde o cidadão poderá avaliar e sugerir melhorias nos serviços digitalizados oferecidos pelo portal gov.br.

Os interessados deverão inscrever-se no endereço gov.br/pesquisacomusuarios. Pessoas de todo o país podem participar. Os voluntários serão entrevistados remotamente. Após a conclusão da pesquisa, os participantes receberão um certificado online e serão informados de novidades e de melhorias no serviço avaliado.

Segundo o Ministério da Economia, a pesquisa é essencial para tornar os serviços públicos digitais mais simples e acessíveis à população, ao permitir ao governo verificar eventuais dificuldades na interação com o meio digital. Na avaliação da Secretaria de Governo Digital, as chances de recomendação do serviço aumentam à medida que o cidadão está satisfeito com a qualidade.

Estratégia
A avaliação integra a Estratégia de Governo Digital 2020–2022, lançada em abril. Nos próximos meses, estão programadas pesquisas sobre a emissão do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos (CRLV) por meio do aplicativo da Carteira Digital de Trânsito e a prova de vida para serviços do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que poderá ser simplificada com o uso de biometria.

Antes do lançamento da estratégia 2020–2022, o governo vinha fazendo pesquisas com o cidadão. Desde o início de 2019, foram entrevistadas cerca de 2 mil pessoas sobre o aprimoramento de serviços como a Carteira de Trabalho Digital, o eSocial e o Portal Gov.br.

Atualmente, o governo federal oferece mais de 3,5 mil serviços à sociedade. Desse total, 57% são fornecidos por meios digitais (sites ou aplicativos). Entre as metas da estratégia, está a digitalização de 100% dos serviços públicos federais até o fim de 2022.

Agência Brasil

Ninguém foi sorteado e Mega-Sena acumula R$ 23 milhões

Ninguém acertou as seis dezenas no Concurso 2274 da Mega-Sena sorteadas na noite desse sábado (27) no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. As dezenas sorteadas foram 08, 11, 17, 33, 40, 55.

A quina teve 62 apostas ganhadoras, cada um vai receber R$ 24.042,23. As 2.996 apostas ganhadoras da quadra receberão prêmio individual de R$ 710,76.

O próximo concurso será quarta-feira (1º) e deverá pagar o prêmio de R$ 23 milhões a quem acertar as seis dezenas.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet.

A aposta simples, com seis dezenas, custa R$4,50.

Agência Brasil

Novo ministro da Educação nega plágio e diz que revisará mestrado

O Ministério da Educação divulgou nota na noite de sábado (28) em que o novo ministro, Carlos Alberto Decotelli, negou as acusações de que teria cometido plágio em sua dissertação de mestrado e afirmou que revisará o trabalho. Ele também sustentou o curso de doutorado que fez na Argentina, com tese que não chegou a defender, de modo que não obteve o título de doutor.

Reportagem do UOL publicada neste sábado mostrou que o ministro copiou pelo menos quatro trechos de outras dissertações de mestrado e textos acadêmicos na introdução de seu trabalho de mestrado, apresentado em 2008 para a FGV Rio de Janeiro, com o título “Banrisul: do PROES ao IPO com governança corporativa”.

Os trechos não são colocados entre aspas, o que é obrigatório em trabalhos acadêmicos quando há citações de outros textos. Também não há referência ao autor logo quando termina a frase. Ao final da o texto, Decotelli faz referência apenas a dois dos quatro trabalhos com trechos idênticos.

Na sexta-feira (26), o professor Thomas Conti, do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), mostrou que a dissertação de Decotelli também tem trechos idênticos aos de um relatório da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) do mesmo ano. O relatório também não foi citado por Decotelli nem sequer consta da bibliografia.

Na nota do governo federal, o MEC chama de “ilações” as afirmações de que o ministro cometeu plágio, e diz que pode ter havido falha técnica ou metodológica. “O ministro destaca que, caso tenha cometido quaisquer omissões, estas se deveram a falhas técnicas ou metodológicas. Informa também que, ainda assim, por respeito ao direito intelectual dos autores e pesquisadores citados, revisará seu trabalho e que, caso sejam identificadas omissões, procurará viabilizar junto à FGV uma solução para promover as devidas correções.”

Quando anunciado o novo titular da pasta da Educação, Decotelli foi apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro como doutor pela Universidade de Rosário (UNR), na Argentina. O reitor da instituição, no entanto, afirmou na sequência que Decotelli “cursou o doutorado, mas não finalizou, portanto não completou os requisitos exigidos para obter a titulação de doutor”.

Em nota, o MEC ressalta que Decotelli foi aprovado em todas as disciplinas e que, por compromissos no Brasil e falta de recursos financeiros, o agora ministro precisou retornar ao Brasil sem o título. “Ao final do curso, apresentou uma tese de doutorado que, após avaliação preliminar pela banca designada, não teve sua defesa autorizada. Seria necessário, então, alterar a tese e submetê-la novamente à banca. Contudo, fruto de compromissos no Brasil e, principalmente, do esgotamento dos recursos financeiros pessoais, o ministro viu-se compelido a tomar a difícil decisão de regressar ao país sem o título de Doutor em Administração”, diz o MEC.

Sem o título de doutor, Decotelli não poderia cursar o pós-doutorado na Alemanha, conforme foi dito pelo presidente no momento do anúncio. Em nota, o ministério afirmou que o ministro desenvolveu uma pesquisa sobre sustentabilidade na automação de máquinas agrícolas na instituição estrangeira, pela qual não recebeu títulos. “A universidade alemã aceitou apoiar o projeto, considerando a relevância do tema, a conclusão e a aprovação em todos os créditos obtidos no curso de Doutorado em Administração na Universidade de Rosário e seus 30 anos de atuação como conceituado professor no Brasil”, afirma o ministério. “Em abril de 2017, recebeu documento que atesta o registro de seu trabalho. O ministro ressalta que não recebeu títulos em decorrência desta pesquisa.

Depois das acusações, o ministro alterou seu currículo acadêmico, “de forma a dirimir quaisquer dúvidas”, segundo o MEC.

Folhapress

Mundo bate recorde diário de novos registros de coronavírus

O número de novos casos de Covid-19 bateu recorde na última sexta-feira (26), segundo monitoramento feito pela universidade americana John Hopkins, que acompanha a evolução da doença no mundo todo. Foram registradas 191,7 mil novas infecções na sexta, número mais alto desde o começo da pandemia. Com isso, o mundo soma 9,9 milhões de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, com 497 mil mortes registradas até agora. O número real tende a ser bem maior, no entanto, porque é alta a subnotificação da doença.

O Brasil ocupa a segunda posição entre os países tanto com mais casos quanto com mais mortes (esse total passa agora dos 57 mil). Os Estados Unidos são o país mais afetado pela pandemia até agora, com 2,5 milhões de infectados e 125 mil mortes. Na sequência, em casos, aparecem Rússia (627 mil), Índia (509 mil) e Reino Unido (312 mil), seguidos pelos vizinhos Peru (276 mil) e Chile (268 mil).

Já em total de mortes, atrás dos Estados Unidos e do Brasil estão Reino Unido (44 mil), Itália (35 mil) e França (30 mil). Peru e Chile, apesar do alto número de infecções, registram menos mortes (9.135 e 5.347, respectivamente).

Brasil
O Brasil registrou 994 mortes pela Covid-19 neste sábado (27), e 35.887 novos casos da doença. Assim, o país atinge a marca de 57.103 óbitos causados pelo novo coronavírus e 1.315.941 casos.

Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo, G1 e UOL para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais, e o balanço é fechado sempre às 20h.

São Paulo segue com o maior número de mortes registradas (297 novas mortes, o que eleva o total a 14.263 óbitos pelo novo coronavírus), seguido pelo Rio de Janeiro (9.789, com 202 novas mortes mortes). Em seguida na lista aparecem Ceará e Pará.

Também neste sábado, o Ministério da Saúde informou que a primeira morte confirmada laboratorialmente por Covid-19 no país aconteceu em 12 de março, quando uma mulher de 57 anos morreu num hospital da zona leste de São Paulo.

Antes, acreditava-se que o primeiro óbito no país ocorrera em 16 de março. Na nota deste sábado, o ministério confirma também uma outra morte anterior a essa data, no dia 15. As informações estarão no próximo boletim epidemiológico da pasta.

Folhapress