Juristas veem crime de improbidade na entrada de Weintraub nos EUA

Ao melhor estilo de Abraham Weintraub, o agora ex-ministro da Educação deixou o governo federal envolvido em mais uma polêmica. Ainda oficialmente na condição de integrante do primeiro escalão do Executivo — mesmo tendo anunciado a sua demissão na quinta-feira ao lado do presidente Jair Bolsonaro —, ele aproveitou do passaporte diplomático ao qual tinha direito para sair às pressas do país e desembarcou ontem de manhã em Fort Lauderdale, cidade da Flórida, nos Estados Unidos. O documento perdeu a validade horas depois, quando a exoneração foi publicada no Diário Oficial da União, mas serviu para os interesses do Palácio do Planalto de retirá-lo dos holofotes no Brasil.

Por mais que, no fim de maio, o governo americano tenha barrado a entrada de pessoas vindas do Brasil como medida de combate ao novo coronavírus, o fato de Weintraub portar, além do passaporte diplomático, visto especial de ministro de país estrangeiro, o dispensou da necessidade de cumprir quarentena em outra nação antes de ingressar nos EUA. Segundo o site da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, essa é uma das categorias de visto que está dentro da exceção da resolução do presidente Donald Trump que trata sobre as restrições de acesso ao país durante a pandemia. Em nota, a embaixada dos EUA disse que não fornece informações sobre casos individuais de visto.

De todo modo, o “jeitinho brasileiro” do ex-ministro para deixar o país, na visão de juristas ouvidos pelo Correio, pode ter representado mais de um delito, como crime de responsabilidade, o que, segundo o ex-ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, poderia ter reflexos para Bolsonaro. Para o advogado, como existem inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) que investigam Weintraub, como o das fake news e o do racismo, caso o presidente tenha montado uma estratégia para garantir a saída do ex-ministro do Brasil, sabendo que ele seria alvo de um mandado judicial, isso caracterizaria uma tentativa de obstrução de Justiça.

“É uma utilização indevida do mandato para evitar que alguém pudesse, em tese, se submeter à Justiça. Em se confirmando que há uma tentativa de fuga, é uma situação de incidência da atuação da polícia judiciária”, opinou Cardozo, que foi ministro da Justiça durante o governo Dilma.

Na avaliação de outros advogados, Weintraub ainda pode ter cometido improbidade administrativa ou estelionato. “Tem uma fraude do ponto de vista administrativo, porque ele se utilizou da prerrogativa de um cargo que, de fato, já não existia. Entendo que existe crime de estelionato, porque ele burlou a legislação estadunidense e induziu ao erro uma autoridade”, pontuou o membro-fundador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político, Eduardo Tavares.

Tavares ainda apontou um suposto desvio de finalidade na atitude do ex-ministro da Educação, o que também poderia atingir Bolsonaro. “A burla aos princípios da legalidade e da impessoalidade pode fazer com que o presidente e Weintraub respondam por ação de improbidade administrativa, porque está claro que houve o abuso de um direito, de uma prerrogativa, para garantir exclusivamente à pessoa dele que ascendesse à migração internacional.”

Tavares acredita que, por mais que a demissão de Weintraub tenha sido efetivada apenas com a publicação no Diário Oficial da União, ele deixou de ser ministro a partir do momento que divulgou a notícia por meio de um vídeo nas suas redes sociais, na quinta-feira. “Nós temos o princípio da realidade. E, na realidade, ele já estava exonerado desde o momento do vídeo. O ato administrativo de exoneração é um mero ato formal. Portanto, houve uma burla ao procedimento interno de migração. Isso é caso de nulidade da entrada dele nos Estados Unidos, o que pode sujeitá-lo — ou sujeitaria em condições normais de tempo, temperatura e pressão —, a uma reversão, que seria a deportação, pois ele passou a ser um cidadão comum”, explicou.

A advogada constitucionalista Vera Chemin acrescentou que o ato de improbidade administrativa estaria caracterizado porque Weintraub feriu os princípios da honestidade e da boa-fé. “Do ponto de vista prático, essa viagem que ele fez às pressas representa, realmente, uma forma de usufruir do cargo que ele ainda tinha, pelo menos do ponto de vista formal. Desse pressuposto, a gente pode deduzir que foi, de certa forma, um ato de má-fé. Ele, talvez, tenha querido sair rapidamente do país por medo de ser preso, porque parece que havia essa possibilidade, mesmo que remota”, detalhou.

Falsa identidade
Professor de pós-graduação de direito penal da Escola de Direito do Brasil (EDB), Fernando Castelo Branco tem o entendimento de que Weintraub cometeu falsa identidade, crime previsto no Código Penal. “Quando ele se faz passar por diplomata ou alguém que tem as benesses de um ministro, como o passaporte diplomático e o visto, mesmo já não mais o sendo, ele pode estar em curso nesse tipo de crime. É uma forma de falsidade. Ele está iludindo alguém a respeito da própria identidade para obter alguma vantagem. Isso é, no mínimo, lamentável, para não dizer criminoso.”

Castelo Branco acredita que uma investigação é, sim, necessária. “Caberia ao Ministério Público Federal determinar uma investigação ou a própria Polícia Federal investigar esses fatos e, consequentemente, uma eventual ação penal. É um crime de menor potencial ofensivo, mas não importa. Tem todo o procedimento criminal adequado a ele”, observou.

De acordo com a resolução formulada pelo presidente Donald Trump para controlar a entrada de estrangeiros no país, o imigrante que apresentar informações falsas no momento do acesso aos EUA pode ser deportado. “Um estrangeiro que contornar a aplicação desta proclamação por meio de fraude, deturpação intencional de um fato relevante ou entrada ilegal deve ser removido prioritariamente pelo Departamento de Segurança Interna dos EUA”, informa o documento.

Rota
De acordo com informações enviadas pela assessoria do ex-ministro ao Blog da Denise, Weintraub chegou aos Estados Unidos por volta das 7h. O voo foi operado pela Azul, e saiu do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na noite de sexta-feira. Amigos de Weintraub informaram que ele seguiu ainda ontem para Washington, onde pretende assumir um cargo no Banco Mundial. Para isso, o ex-ministro precisará de um visto diferente do que permitiu a sua entrada ontem nos EUA e daquele que cobrirá sua permanência nesse período em que nem é ministro nem funcionário de um organismo internacional. Dessa forma, ele terá de sair do território americano, recorrer a alguma embaixada americana mundo afora e providenciar o novo documento.

Correio Braziliense

Cientistas investigam casos de diabetes causados pelo coronavírus

Além de trazer mais riscos para a saúde para quem tem diabetes, Covid-19 também pode estar estimulando o surgimento dessa doença em pessoas que, antes de serem infectadas pelo vírus, ainda não eram diabéticas.

A hipótese preocupante, levantada por uma equipe internacional de pesquisadores em artigo opinativo na revista especializada The New England Journal of Medicine, seria mais um exemplo das múltiplas ramificações da infecção pelo novo coronavírus no organismo.

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Apesar de ser mais conhecido pelos sintomas respiratórios que causa, o Sars-CoV-2 também tem se mostrado capaz de causar problemas cardiovasculares, renais, neurológicos e imunológicos, por exemplo.

Em parte, isso tem a ver com a “porta” usada pelo vírus para invadir as células humanas. O chamado receptor ECA2, ao qual o parasita se conecta ao entrar em contato com a membrana celular, está presente numa grande variedade de tecidos e órgãos. A lista inclui as células do pâncreas responsáveis pela produção da insulina (molécula que controla os níveis de açúcar no sangue) e o tecido adiposo (de gordura), entre outros locais do organismo que podem influenciar a gênese e a progressão da diabetes.

Segundo o grupo que assina o artigo, encabeçado por Francesco Rubino e Stephanie Amiel, do King’s College de Londres, já foram registrados casos de pacientes de Covid-19 que parecem ter desenvolvido diabetes logo depois do diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como pessoas que já eram diabéticas e tiveram uma piora muito acentuada dos sintomas ligada à doença viral, como a chamada cetoacidose diabética (que envolve, entre outras coisas, um grande aumento da acidez do sangue). Essas pessoas precisaram receber doses elevadíssimas de insulina.

Para entender até que ponto o fenômeno é comum, e o que exatamente está acontecendo, o grupo, que inclui também cientistas da Universidade Monash, na Austrália, criou o CoviDiab Registry, uma plataforma online para registrar dados sobre pacientes com complicações severas da diabetes (ou o surgimento da doença) ligados ao novo coronavírus.

Para o médico Rodrigo Moreira, presidente da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia), as pistas disponíveis até agora sugerem que há uma relação bidirecional entre diabetes e Covid-19. Tanto há aumento risco de sintomas severos por causa da diabetes quanto a possibilidade de que o vírus produza ou agrave o problema metabólico.

Segundo ele, ainda não há registros de diabetes aparentemente causada pela Covid-19 no Brasil, mas outra disfunção endócrina (hormonal) ligada à infecção já foi vista no país: problemas na tireoide.

Ainda resta esclarecer também que forma da diabetes estaria sendo induzida pelo Sars-CoV-2. Há duas versões principais da doença: a diabetes tipo 1, um problema autoimune (nas quais as defesas do organismo se voltam contra ele) que leva à destruição das células produtoras de insulina do pâncreas; e a diabetes tipo 2, que está ligada à má alimentação, como o consumo excessivo de açúcar.

“A diabetes tipo 1, por exemplo, envolve uma predisposição genética e um fator desencadeador, um gatilho, que pode ser uma infecção viral”, diz Moreira. Além disso, lembra o médico, alguém que já tem um quadro de diabetes tipo 1 pode sofrer uma grande descompensação durante uma infecção.

Também não está claro se a diabetes aparentemente causada pela Covid-19 tende a desaparecer conforme o doente se livra dos efeitos da infecção sobre o organismo.

Os dados disponíveis até agora reforçam a necessidade de um cuidado especial com essa variável do organismo dos pacientes, segundo Moreira. Isso inclui um rígido controle dos níveis de açúcar no sangue de quem está recebendo tratamento contra a Covid-19.

Folhapress

Mega-sena acumula e pode pagar R$ 45 milhões no próximo sorteio

A quina teve 71 acertadores e cada um vai receber R$ 45.670,97. Os 5.667 ganhadores da quadra receberão o prêmio individual de R$ 817,42. O próximo concurso será quarta-feira (24) e deverá pagar o prêmio de R$ 45 milhões a quem acertar as seis dezenas.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$4,50.

Ninguém acertou as seis dezenas no Concurso 2272 da Mega-Sena sorteadas na noite desse sábado (20) no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. As dezenas sorteadas foram 02, 05, 11, 24, 41 e 49.

Nunca falei com Queiroz e também não sou o ‘Anjo’, diz advogado dos Bolsonaros

Dono do escritório em Atibaia (SP) onde Fabrício Queiroz foi preso na última quinta-feira (18), o advogado Frederick Wassef se diz vítima de uma armação para incriminar o presidente Jair Bolsonaro, de quem é amigo. “Não sou o Anjo”, afirmou à reportagem, referindo-se ao apelido dado a ele pela família do presidente. Essa foi a primeira manifestação de Wassef desde a prisão de Queiroz.

Defensor do presidente Bolsonaro (sem partido) e do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Wassef nega que tenha abrigado Queiroz e que tenha mantido contatos com sua família. “Nunca telefonei para Queiroz, nunca troquei mensagem com Queiroz nem com ninguém de sua família. Isso é uma armação para incriminar o presidente.”

Queiroz, policial militar aposentado, ex-assessor de Flávio e amigo do presidente Bolsonaro, foi preso em Atibaia, no interior de São Paulo. O mandado de prisão foi expedido pela Justiça do Rio de Janeiro -ele não era considerado foragido.
Queiroz estava em um imóvel de Wassef, figura constante no Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência, e em eventos no Palácio do Planalto.

Questionado sobre o motivo pelo qual Queiroz estava, então, em seu escritório, Wassef disse que, em breve, daria mais detalhes sobre o caso.

Segundo o advogado da família Bolsonaro, Queiroz, em tratamento contra um câncer, foi submetido a duas cirurgias na Santa Casa de Bragança Paulista (SP). “Não é verdade que tenha passado um ano no meu escritório.”
Procurada pela reportagem, a Santa Casa de Bragança não se manifestou sobre o caso.
Wassef diz ainda que seu escritório em Atibaia estava em obras e que plantaram um malote lá, em uma referência a policiais civis de São Paulo que coordenaram a prisão de Queiroz. “Meu escritório estava em obras. Os móveis estavam do lado de fora. Não tinha nada lá. Vi na TV que encontraram um malote. Isso foi plantado.”

“Não escondi ninguém”, acrescentou Wassef. “Estão me atribuindo coisas que não fiz. O escritório estava vazio. Os móveis estavam do lado de fora da casa. Tudo estava fora do lugar.”
Em nota, o Ministério Público de São Paulo, que prendeu Queiroz em operação conjunta com a Polícia Civil paulista, afirmou que a operação da última quinta-feira “transcorreu nos estritos limites da lei. Filmada, a ação dos promotores e dos policiais contou com o acompanhamento de três representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, observando-se, assim, todas as formalidades legais”.

Wassef tem pelo menos nove procurações para advogar em nome do clã Bolsonaro. São três de Bolsonaro, três de Flávio e outras três assinadas pelo vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Sua relação com os Bolsonaros extrapola, porém, o campo jurídico. Amigo do presidente há seis anos, Wassef deixa marca de sua influência até na estrutura do governo, já que foi ele quem apresentou o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Fábio Wajngarten, ao então deputado Jair Bolsonaro.

Wassef orgulha-se de ter sido, em sua versão, o primeiro a incentivar a candidatura de Bolsonaro à Presidência. O criminalista, que tomou a iniciativa de se aproximar de Bolsonaro em 2014, declara amor ao presidente -segundo ele, um homem puro, até ingênuo.
Internado para o tratamento de um câncer, o advogado assistiu a um vídeo de Bolsonaro em favor do controle da natalidade e decidiu telefonar para o gabinete do deputado. À secretária insistiu para que fosse atendido. Os dois marcaram um encontro que aconteceria meses depois.

O advogado é, por exemplo, apontado como o responsável pela opção de Bolsonaro pelo Hospital Albert Eistein quando o então candidato à Presidência foi esfaqueado em atividade de campanha em Juiz de Fora (MG), rejeitando oferta para que fosse transferido para o Hospital Sírio-Libanês.
Foi ele também quem ditou a estratégia jurídica de Flávio, vencendo uma queda de braço com o então presidente do PSL e também advogado Gustavo Bebianno, morto em março de 2020.

Queiroz é apontado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro como operador financeiro da suposta “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia, onde ele exerceu mandato de deputado estadual entre fevereiro de 2003 e janeiro de 2019.
A “rachadinha” é a prática de recolhimento de parte dos salários de assessores de um gabinete para fins diversos. No caso do filho do presidente, a suspeita é de que o senador era o beneficiário final da maior parte dos valores.
Tanto Wassef como a família Bolsonaro afirmavam que não tinham contato com Queiroz desde que o suposto esquema de “rachadinha” no gabinete do então deputado Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio veio à tona, no final de 2018.

Em recente entrevista à Folha de S. Paulo, no início de maio, questionado se havia se reunido com advogados de Queiroz ou com alguém ligado a ele, Wassef respondeu que não. Em seguida, indagado se Flávio havia rompido com Queiroz, advogado disse: “Nunca mais. Desde o fim de 2018, nunca mais ninguém da família Bolsonaro teve qualquer contato o senhor Queiroz.”

Flávio é investigado desde janeiro de 2018 sob a suspeita de recolher parte do salário de seus subordinados na Assembleia do Rio de 2007 a 2018. Os crimes em apuração são peculato, lavagem de dinheiro, ocultação de patrimônio e organização criminosa.

A apuração relacionada a Flávio começou após relatório do antigo Coaf, hoje ligado ao Banco Central, indicar movimentação financeira atípica de Fabrício Queiroz, seu ex-assessor e amigo do presidente Jair Bolsonaro.
Além do volume movimentado, de R$ 1,2 milhão em um ano, chamou a atenção a forma com que as operações se davam: depósitos e saques em dinheiro vivo em datas próximas do pagamento de servidores da Assembleia.

Queiroz afirmou que recebia parte dos valores dos salários dos colegas de gabinete. Ele diz que usava esse dinheiro para remunerar assessores informais de Flávio, sem conhecimento do então deputado estadual. A sua defesa, contudo, nunca apontou os beneficiários finais dos valores.

Jair Bolsonaro e Queiroz se conhecem desde 1984. Queiroz foi recruta do agora presidente na Brigada de Infantaria Paraquedista, do Exército. Depois, Bolsonaro seguiu a carreira política, e Queiroz entrou para a Polícia Militar do Rio de Janeiro, de onde já se aposentou.
Queiroz, que foi nomeado em 2007 e deixou o gabinete de Flávio no dia 15 de outubro de 2018, é amigo de longa data do atual presidente. Entre as movimentações milionárias que chamaram a atenção na conta de Queiroz está um cheque de R$ 24 mil repassado à primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Segundo o presidente, esse montante chegava a R$ 40 mil e o dinheiro se destinava a ele. Essa dívida não foi declarada no Imposto de Renda. Bolsonaro afirmou ainda que os recursos foram para a conta de Michelle porque ele não tem “tempo de sair”.
Em nota, Flávio Bolsonaro disse que é “vítima de um grupo político que tem patrocinado uma verdadeira campanha de difamação”. “Essas pessoas têm apenas um objetivo: recuperar o poder que perderam na última eleição”, diz. Flávio afirmou que acredita na Justiça, que é inocente das acusações e que “é totalmente compatível com os seus rendimentos”.

Folhapress

Caruaru registra mais três mortes por Covid-19

A Secretaria de Saúde de Caruaru informa, neste sábado (20), que até o momento foram realizados 4.904 testes, dos quais 1.699 foram através do teste molecular e 3.205 do teste rápido, com 1.521 confirmações para a Covid-19, incluindo mais três óbitos: Homem, 55 anos, com comorbidades; homem, 44 anos, com comorbidades e um homem, 37 anos, com comorbidades, falecidos em 18 de junho.

Em investigação estão 324 casos e já foram 3.059 descartados.

Também já foram registrados 9.046 casos de síndrome gripal, dos quais 1.465 foram orientados a ficar em isolamento domiciliar.

A secretaria informa ainda que 1.228 pacientes já foram recuperados do novo coronavírus.

Secretário de Saúde garante a Tony Gel resolver pendência com SOS rim de Caruaru

Preocupado com a possível suspensão dos procedimentos de hemodiálise realizados pela a SOS rim, no Hospital Regional do Agreste (HRA), em Caruaru, o Deputado Estadual Tony Gel (MDB) iniciou desde a manhã desta sexta-feira (19), contatos com a Secretaria Estadual de Saúde, visando uma solução para que os serviços não fossem suspensos.

Na manhã deste sábado (20), Tony Gel foi informado pelo Secretário André Longo, que o assunto seria resolvido, e que os pacientes não seriam prejudicados. Na conversa, via telefone, o Secretário garantiu ao deputado que até o fim da próxima semana a situação com a Clínica Nefrológica de Caruaru – SOS Rim, especializada na realização de hemodiálise e diálise peritoneal, será normalizada.

André Longo disse a Tony Gel que o problema não é financeiro. Os recursos para o pagamento estão disponíveis. Restando apenas questões de ordem burocráticas serem resolvidas.

“Este é um tratamento indispensável para aquelas pessoas que necessitam das sessões. Daí, nossa preocupação em buscar junto à Saúde Estadual uma solução para o problema” disse o parlamentar.

Sara Winter tem prisão prorrogada por mais cinco dias, em decisão do STF

Presa preventivamente desde a última quarta-feira (17), a líder extremista Sara Giromini teve a sua permanência na Penitenciária Feminina de Brasília, conhecida como Colméia, extendida para mais cinco dias. A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes, relator no Supremo Tribunal Federal (STF) do inquérito que apura atos antidemocráticos contra os Poderes da República.

Conhecida como Sara Winter, a extremista é líder de um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, conhecido como os 300 do Brasil. Ela é investigada por movimentar a captação de recursos para financiar manifestações antidemocráticas, que pedem o fechamento do Congresso Nacional e do STF, bem como a volta do Ato Institucional Nº 5 (AI-5).

Giromini também é alvo de outra investigação que tramita no Suprema Corte, o inquérito das fake news. Ela chegou a virar alvo de busca e apreensão em operação conduzida pela Polícia Federal e, na ocasião, fez ameaças ao ministro Alexandre Moraes, que também é relator deste processo no STF. “Nunca mais vai ter paz na sua vida”, disse a ativista em suas redes sociais.

Ao prorrogar a prisão, o Supremo determinou, a pedido da Procuradoria-Geral da República, que sejam adotadas medidas de segurança para que a extremista seja alvo de rejeição por outros presos.

Diario de Pernambuco

Bolsonaro nomeia ex-galã de ‘Malhação’ Mario Frias para comandar pasta da Cultura

Em sua quinta escolha para a Cultura, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou nesta sexta-feira (19) a escolha do ator Mário Frias, ex-galã de “Malhação”, numa nova tentativa de acertar o comando da Secretaria Especial da Cultura.

Desde que Bolsonaro chegou ao governo, em janeiro de 2019, a área cultural passa por uma sequência de turbulências e já teve demissões com acusação de censura, paródias ao nazismo e mais recentemente, um “chilique ao vivo” da atriz Regina Duarte durante entrevista a uma emissora de TV.

O ator chega ao cargo depois de o próprio presidente ter anunciado a saída de Regina, que quase passou mais tempo em “namoro e noivado” com Bolsonaro do que o intervalo que esteve no governo.

Frias já havia sido cotado para comandar a pasta em janeiro, logo após a saída de Roberto Alvim.

Na ocasião, marcada por demissão do secretário após uma paródia de um ministro da Alemanha nazista, Bolsonaro acabou apostando em Regina, demitida em menos de três meses.

De acordo com auxiliares do presidente, a chegada de Frias reflete uma nova tentativa do Palácio do Planalto de manter a ala ideológica no comando da área de Cultura, tentativa frustrada na gestão de Regina.

Bolsonaro vinha se queixando que a ex-atriz global não estava atendendo às suas expectativas de manter a militância aguerrida na “guerra cultural”.
Frias, escolhido com apoio dos filhos do presidente, deu sinais de que vai topar a missão de discurso ideológico.

Ele, porém, não deve ter muita liberdade para comandar a pasta, como sua antecessora. A novidade agora, dizem pessoas ligadas à pasta, é que Frias terá uma gestão tutelada pela deputada Carla Zambelli (PSL-SP).

Foi ela a responsável por levar o nome do ex-galã de Malhação para o Planalto.
Zambelli está atuando na Cultura desde semana passada e ajudou a construir uma “saída honrosa” para Regina, anunciada para um cargo na Cinemateca Brasileira após ser demitida.

A deputada bolsonarista é fã do escritor Olavo de Carvalho, principal ideólogo do governo e defensor de uma guerra cultural que tem como principal adversário “o comunismo”, num amplo conceito usado para identificar tudo que se opõe a Bolsonaro e seus apoiadores incontestes.

Bolsonaro e Frias tiveram conversas ao longo da semana sobre as expectativas do presidente para a nova gestão.

Segundo assessores presidenciais, ele espera que o ator aumente o rigor na concessão de benefícios ao setor do audiovisual e implemente mudanças na Lei Rouanet.

Frias, entusiasta do governo, atualmente é apresentador do game show “A Melhor Viagem”, exibido pela RedeTV!.

Mas seu rosto é bem mais conhecido pela época como protagonista da sexta temporada do seriado “Malhação”, a partir de 1999, quando fazia par romântico com Priscila Fantin.

No início do mês, em entrevista à CNN, o ex-global já havia dito que seria uma honra ocupar o posto.

No último fim de semana, o presidente já havia comentado com deputados bolsonaristas que Regina Duarte estava disposta a mudar de cargo.

Folhapress

Consulta sobre nova data do Enem começa neste sábado

A consulta sobre a nova data do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 poderá ser feita a partir deste sábado (20) na página do participante. Para participar, é preciso acessar a página, com CPF e senha utilizados no cadastro do portal único do Governo Federal, o gov.br, e indicar o período em que prefere fazer as provas.

São três opções disponíveis: Enem impresso: 6 e 13 de dezembro de 2020/Enem Digital: 10 e 17 de janeiro de 2021, Enem impresso: 10 e 17 de janeiro de 2021/Enem Digital: 24 e 31 de janeiro de 2021 e Enem impresso: 2 e 9 de maio de 2021/Enem Digital: 16 e 23 de maio de 2021.

A edição 2020 do Enem recebeu 6,1 milhões de inscrições e 5,7 milhões já estão confirmadas. As próximas etapas do Enem incluem a divulgação do resultado do recurso relacionado à solicitação de tratamento pelo nome social e a divulgação do resultado do recurso relacionado à solicitação de atendimento especializado do Enem impresso, ambas previstas para o dia 25.

Sisu, ProUni e Fies
Além do Enem, o Ministério da Educação (MEC) alterou a data das inscrições aos principais programas de acesso à universidade para atender a uma solicitação das instituições de ensino superior públicas e privadas.

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) do segundo semestre, que deveriam ter sido feitas entre os dias 16 e 19 deste mês, agora estão previstas para o período de 7 a 10 de julho. O prazo para inscrições no Programa Universidade Para Todos (Prouni), que seria de 23 a 26 de junho, agora será aberto no dia 14 de julho. E o Financiamento Estudantil (Fies), que teria inscrições efetuadas de 30 de junho a 3 de julho, passou para 21 a 24 de julho.

A mudança ocorre devido à suspensão de algumas atividades acadêmicas e administrativas nas universidades por causa da pandemia de covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus.